INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2025/09/01

Chapéu romano de 2.000 anos é restaurado e exibido pela primeira vez - Igual ao traje dos Sargaceiros da Apúlia

 Peça raríssima, doada em 1911 pelo arqueólogo Flinders Petrie, é considerada o exemplar mais bem preservado do mundo

Chapéu de sol romano após a conservação - Bolton Museum

Um chapéu de sol romano de lã, datado aproximadamente de 200 d.C. e considerado uma das relíquias mais raras do mundo antigo, foi restaurado recentemente e está sendo exibido pela primeira vez ao público no Museu Bolton, no centro da cidade de Bolton, na Inglaterra. A peça, uma das apenas três conhecidas em todo o mundo, havia passado décadas esquecida em armazenamento, severamente danificada por traças, até ser recuperada pela conservadora têxtil Jacqui Hyman.
O chapéu foi originalmente doado no ano de 1911 pelo renomado arqueólogo Sir Flinders Petrie ao antigo Museu Chadwick, em Bolton, e desde então fazia parte da coleção local. Acredita-se que tenha sido confeccionado para um antigo soldado romano estacionado no Egito após a conquista do território por Roma, no século 1 a.C., adaptado para proteger o usuário do calor extremo e das tempestades de areia.

Restauração

“De repente, um item plano, frágil e encaixotado ganhou vida”, disse Hyman, que utilizou técnicas de tingimento à mão e suporte têxtil para devolver à peça sua forma original. “Este chapéu foi feito para ser usado, mas se ao menos pudesse falar e nos dizer quem o fez e quem o usou”.

Segundo a ‘Archaeology Magazine’, o financiamento da restauração veio da empresa local Ritherdon & Co. Ltd., que recebeu o Prêmio Cálice de Lótus da Sociedade de Arqueologia e Egiptologia de Bolton em reconhecimento à contribuição cultural. “Foi emocionante saber que tínhamos um objeto tão raro aqui na nossa porta”, afirmou Ben Ritherdon, diretor da companhia.

Considerado o exemplar mais bem preservado entre os três conhecidos — os outros estão na Whitworth Art Gallery, em Manchester, e em um museu em Florença — o chapéu romano agora ocupa lugar de destaque na entrada das galerias egípcias de Bolton. Ele ficará em exibição até setembro de 2025, quando será transferido para uma mostra permanente no museu.

Blogue Pedrinhas & Cedovém com AH (Aventuras na História)

2025/08/21

Drones Navais são o presente

Milhões ao mar: falhas técnicas travam plano de drones navais dos EUA

O plano da Marinha dos EUA para conter a China está a naufragar — e não é por falta de investimento. A ambiciosa aposta em desenvolver uma frota de embarcações navais não tripuladas enfrenta obstáculos técnicos e operacionais significativos, noticia a agência Reuters, que teve acesso exclusivo a detalhes do programa.

Segundo a agência noticiosa, recentes testes ao largo da Califórnia evidenciaram falhas preocupantes. Num dos incidentes, um barco drone imobilizou-se devido a um problema de software, acabando por ser abalroado por outra unidade autónoma, que passou por cima do convés antes de cair ao mar. Noutro episódio, uma embarcação de apoio virou-se quando o drone que rebocava acelerou de forma súbita, atirando o capitão borda fora.

As autoridades militares norte-americanas veem estas plataformas como peças-chave para futuras operações no Indo-Pacífico, inspiradas em parte no uso de drones navais pela Ucrânia. Só que ao contrário dos modelos ucranianos, controlados remotamente e de menor custo, os EUA pretendem desenvolver sistemas totalmente autónomos, cujo preço por unidade ascende a milhões de dólares.

O projeto, que já recebeu um investimento de quase cinco mil milhões de dólares (cerca de 4,29 mil milhões de euros) ao abrigo da atual administração, continua a ser encarado pelo Pentágono como uma prioridade estratégica. Mas os percalços acumulam-se — e os especialistas citados pela Reuters alertam que a integração segura e fiável destas tecnologias poderá levar mais tempo do que o inicialmente previsto.

Apesar das dificuldades, a Marinha dos EUA mantém o calendário de testes e planeia expandir as operações para outras zonas costeiras nos próximos meses. Fontes militares indicam que novas versões dos drones estão em desenvolvimento, com melhorias nos sistemas de navegação e protocolos de segurança, numa tentativa de recuperar a confiança no programa.

Blogue [Pedrinhas Cedovem com DN

2025/08/18

Estado Português perde Milhões por dia e nada faz...

 Pela costa portuguesa passam milhares de navios, por dia, com cargas preciosíssimas. No entanto, por este corredor nada pagam pela sua passagem.

Portugal nada fez, não tem planos, nem nada faz para controlar, administrar e gerir as suas águas. Este país não tem soberania nas suas águas,


Neste Site, podemos visualizar em tempo real o trafego náutico e  verificamos que a sua circulação é bem mais intensa que o aéreo. Portugal ao longo dos anos tem tido a preocupação de taxar os veículos rodoviários, no entanto os veículos marítimos que passam por águas portuguesas estão isentos. 

A dimensão e o negócio da circulação marítima apresenta uma dimensão para que qualquer pessoa, que  tenha conhecimento, fique indiferente.

Portugal  preocupado com o gasto dos dinheiros do PPR, dá de borla o acesso e a passagem da entrada e saída dos bens da europa, pois a final a entrada marítima da europa é Portugal. 

CLICAR PARA VER A CIRCULAÇÃO

"Portugal fica a ver navios!

2025/04/30

Cápsulas submarinas de dessalinização podem ajudar a resolver as crises hídrica e energética

 A crescente procura por água potável e o consumo energético massivo dos centros de dados estão a colocar uma pressão gigante sobre as infraestruturas globais. Uma inovadora tecnologia de dessalinização submarina surge agora como uma potencial solução para enfrentar simultaneamente estas duas crises.

Uma solução que vem das profundezas do oceano

As centrais de dessalinização convencionais são conhecidas pelo seu elevado consumo de energia. A maior parte dessa energia é utilizada para alimentar os sistemas de osmose inversa, que forçam a água do mar a passar através de uma membrana para remover o sal. No entanto, uma startup californiana, a OceanWell, propõe uma abordagem radicalmente diferente que aproveita as forças da própria natureza.

A sua solução consiste em módulos de dessalinização submarinos, ou "pods", projetados para serem instalados a 400 metros de profundidade no oceano. A esta profundidade, a pressão natural da água é suficiente para impulsionar o processo de osmose inversa, eliminando a necessidade de bombas de alta pressão e reduzindo o consumo energético em cerca de 40%.

Apesar de existirem desafios logísticos, como a manutenção dos equipamentos em alto-mar e o custo de transportar a água potável para a costa, a OceanWell acredita que os benefícios económicos e ambientais superam largamente estas dificuldades.

Vantagens para além da eficiência energética

A inovação da OceanWell vai muito para além da poupança de energia. Ao colocar a principal infraestrutura no fundo do mar, liberta-se espaço valioso nas zonas costeiras, que são densamente povoadas. Esta abordagem evita longos e complexos processos de licenciamento e construção em terra, que podem atrasar projetos durante décadas.
Um exemplo paradigmático foi o projeto de uma central de dessalinização em Huntington Beach, na Califórnia, que foi chumbado pela Comissão Costeira da Califórnia em 2022, após mais de 20 anos de deliberações, em parte devido à vulnerabilidade do local à subida do nível do mar.
Outra vantagem significativa é a gestão da salmoura, o subproduto concentrado em sal do processo de dessalinização. Em vez de ser descarregada perto da costa, onde pode prejudicar os ecossistemas marinhos, a salmoura dos módulos da OceanWell é difundida de forma mais eficaz nas correntes de águas profundas.
O projeto da OceanWell já captou o interesse de várias entidades importantes. A Marinha dos EUA, sempre à procura de soluções eficientes para obter água potável em missões longas e em bases remotas, disponibilizou as suas instalações de simulação de águas profundas para testar as primeiras versões do sistema.
Após testes bem sucedidos num reservatório em terra para avaliar a eficiência do seu sistema de captação de água num ambiente com biodiversidade, a empresa está pronta para avançar. O projeto inicial, denominado "Water Farm 1", previa a produção de cerca de 37,8 milhões de litros de água por dia.
No entanto, com a adesão de mais seis distritos de água, o projeto foi ampliado para uma capacidade de 226,8 milhões de litros por dia. Para atingir esta meta, a Water Farm 1 será composta por dezenas de módulos localizados na Baía de Santa Mónica, a aproximadamente 7 quilómetros da costa de Malibu.
A principal prioridade da OceanWell é, naturalmente, o fornecimento de água potável para consumo humano, ajudando a aliviar a pressão sobre fontes sobre-exploradas como o rio Colorado. No entanto, o potencial desta tecnologia não acaba aqui.
A água dessalinizada poderia ser utilizada para arrefecer centros de dados, que consomem enormes quantidades de água doce, aliviando assim o stress hídrico em terra. Outra aplicação promissora seria a produção de hidrogénio verde através da eletrólise da água,  que abre portas para uma nova fonte de energia limpa.
Desta forma, os módulos submarinos poderiam não só saciar a nossa sede de água, mas também a crescente fome de energia sustentável.


Portugal tem metade da sua fronteira interligada com o mar e nada fez, ainda!

2025/01/09

Uma baleia deu à costa no concelho de Esposende

 A forte agitação marítima arrastou este cetáceo, sem vida, para o areal da praia.


Tudo aponta para que seja uma baleia de bossa, uns dos cetáceos tipo na costa portuguesa.

O sucedido foi já comunicado ao Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM), estando a decorrer diligências para a sua recolha em articulação com a Proteção Civil.


E24

2025/01/03

Esporões em Ofir e Paramos vão ser reabilitados

 Assegurado financiamento de 20 milhões de euros para estas e outras intervenções de defesa do litoral.

Vai avançar a reabilitação dos esporões costeiros em Ofir e Paramos e a recuperação do muro da Praia de Lavadores, em Vila Nova de Gaia. Estas são algumas das intervenções previstas pelo Governo para defender o litoral português, que já têm financiamento assegurado.

Vai avançar a reabilitação dos esporões costeiros em Ofir e Paramos e a recuperação do muro da Praia de Lavadores, em Vila Nova de Gaia. Estas são algumas das intervenções previstas pelo Governo para defender o litoral português, que já têm financiamento assegurado.

Os investimentos ascendem a 20,2 milhões de euros e serão suportados pelo Fundo de Coesão/Sustentável 2030 (13,9 milhões) e pelo Orçamento de Estado (6,3 milhões de euros).


Estão previstos vários estudos e intervenções concretas. A norte, será feita a reabilitação de esporões costeiros em Ofir ...

Estudos a realizar

Está previsto o estudo de custo-benefício da proteção do cordão dunar da Estela (Povoa de Varzim)...






2024/12/07

Sessão Extraordinária Assembleia Freguesia UFAF 07/12/2024

 
Assembleia da União de Freguesias de Freguesia de Apúlia e Fão

EDITAL

MANUEL ALBERTO MOREIRA DE MELO, Presidente da Assembleia da União de Freguesias de Apúlia e Fão;  

TORNA PÚBLICO que, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 14.º Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, se realiza uma Sessão Extraordinária da Assembleia da União de Freguesias de Apúlia e Fão, no próximo dia 7 de Dezembro de 2024 (Sábado), pelas 21h00m, no edifício da Junta de Freguesia de Apúlia, sito na Rua da Casa do Povo, nº 18, em Apúlia, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS

PONTO UNICO – Apreciação, discussão e votação das propostas apresentadas pelo grupo de moradores de Cedovém e Pedrinhas:

  • Reprovação do Plano da Câmara e APA;
  • Manutenção dos aglomerados de Pedrinhas e Cedovém;
  • Proposta de reconhecimento da propriedade colectiva do Baldio dos Sargaceiros / Aforamento;
  • Intentar uma providência cautelar para obrigar o Estado / APA a proteger a Duna entre Pedrinhas e Cedovém.

União de Freguesias de Apúlia e Fão, 02 de Dezembro de 2024

O Presidente da Assembleia da União de Freguesias de Apúlia e Fão

 (Manuel Alberto Moreira de Melo)

2024/12/04

Esposende aprova orçamento de 68 milhões para 2025

 Com abstenção do único vereador da oposição


A Câmara de Esposende aprovou dia 28 de novembro, com os votos favoráveis da maioria PSD e a abstenção do único vereador da oposição, o orçamento para 2025, no valor de 68 milhões de euros.~

Em comunicado, o município refere “mantém o foco na prossecução do desenvolvimento do território concelhio e da melhoria da qualidade de vida das pessoas”, tendo sempre como premissa a sustentabilidade financeira.

Com especial enfoque nas freguesias, o plano plurianual de investimentos tem inscritas as principais obras para o concelho, que contribuirão para uma ainda maior afirmação e consolidação do território concelhio como um dos mais atrativos para viver, investir ou visitar”, acrescenta.

Entre intervenções no terreno ou em vias de execução, estão as obras de conclusão do Parque da Cidade e de requalificação da EM546 entre Antas e Forjães, o Centro de Recolha Oficial, a conclusão das ecovias do Cávado e do Litoral Norte, a instalação do polo da Universidade do Minho (Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha) e o Parque Desportivo Municipal.

A segunda fase da requalificação da Escola Secundária Henrique Medina, o Mercado de Apúlia, a barra de Esposende, a rede de miradouros, o projeto de requalificação ambiental de valorização das Atividades Tradicionais em Pedrinhas e Cedovém, a ponte pedonal e ciclável sobre o Cávado, a residência de estudantes em Fão, o novo Centro de Saúde de Esposende e a conclusão das obras de requalificação do centro de saúde de Apúlia são outras obras na agenda.

O município reforça o apoio financeiro às juntas de freguesia, através da transferência de competências, “numa ótica de satisfação dos anseios das populações e da melhoria das condições de vida dos habitantes”.

Através das empresas municipais Esposende Ambiente e Esposende 2000, será dada continuidade à concretização de projetos como a requalificação de infraestruturas ou o alargamento da rede pública de saneamento básico e abastecimento de água.

Para o presidente da Câmara, Guilherme Emílio, o plano e orçamento “são o reflexo de uma aposta consciente e fortemente alicerçada no investimento, nas pessoas, nas instituições do concelho e nas juntas de freguesias, numa contínua valorização do concelho”.

Em 2025, o município de Esposende vai continuar a manter o valor mínimo da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que se cifra em 0,30%, concedendo, ainda, descontos aos agregados familiares em função do número de dependentes a cargo.4

Além de manter, há vários anos, a mais baixa taxa permitida no quadro legal em vigor, o município, numa estratégia de apoio às famílias, oferece também reduções de 30, 70 ou 140 euros, consoante tenham, respetivamente, um, dois e três ou mais dependentes a cargo”, lê-se no comunicado.

Acrescenta que a Câmara continua a garantir incentivos à reabilitação urbana.

Guilherme Emílio lembra que a aplicação da taxa mínima do IMI resulta numa perda de receita para o Município, considerando que a taxa máxima é de 0,45%.

Contudo, tem sido opção manter o valor mínimo, atendendo às dificuldades que as famílias continuam a enfrentar, procurando, assim, suavizar os encargos fiscais dos agregados familiares”, sustenta.

O único vereador da oposição, Luís Peixoto, absteve-se, mantendo o sentido de voto que adotou desde o início do mandato.

2024/09/25

Dois canhões de bronze do século XVI resgatados do fundo do mar em Esposende

 Alertas do Serviço de Património Cultural da Câmara de Esposende levaram a trabalhos arqueológicos de urgência para resgatar canhões de bronze de embarcação na área do naufrágio de Belinho.


O município de Esposende recuperou do fundo do mar, ao largo da praia de Belinho, dois canhões de bronze do século XVI, supostamente pertencentes à embarcação quinhentista cujos destroços deram à costa em 2014, anunciou o município esta terça-feira.

Em comunicado, o município do distrito de Braga diz que a operação de resgaste decorreu na segunda-feira e foi realizada na presença de mergulhadores, na área do naufrágio de Belinho, “após diversos alertas ao Serviço de Património Cultural da autarquia".

“Os trabalhos arqueológicos foram realizados com caráter de emergência, atendendo aos recorrentes alertas e às excecionais condições do mar, nomeadamente a fraca ondulação. Efetivamente, durante os trabalhos de monitorização e de registo, verificou-se que as duas bocas de fogo tinham sido deslocadas, estando totalmente à mercê da natureza e/ou de interesses ilícitos”, acrescenta.

Os canhões foram levados para as instalações do município de Esposende, em tanques construídos para o efeito em 2017.

Agora, segue-se a fase de conservação e de investigação das duas peças, “raras no território português”. “A recuperação deste importante património cultural permitirá a sua investigação de forma mais detalhada e, eventualmente, trazer novas perspetivas sobre o navio de Belinho”, sublinha o comunicado.

Diz ainda que será “mais um elemento de valorização do acervo arqueológico do município de Esposende, com vista à posterior fruição por parte dos cidadãos, reforçando a partilha de informação e do conhecimento”.


A operação de resgaste foi realizada na presença de mergulhadores, na área do naufrágio de Belinho, após diversas alertas ao Serviço de Património Cultural da autarquia.

Prontamente foram alertadas as devidas autoridades e entidades, no caso a Capitania do Porto de Viana do Castelo e a Delegação Marítima de Esposende, para além do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, que tutela o Património Cultural Subaquático.


A autarquia sublinha que os trabalhos arqueológicos foram realizados com “caráter de emergência”, atendendo aos recorrentes alertas e às excecionais condições do mar, nomeadamente a fraca ondulação.


Resgatados à turbulência das profundezas do irado mar Atlântico e à cobiça humana repousam agora num merecido ambiente tranquilo, nas instalações do Município de Esposende, em tanques construídos para o efeito em 2017”, nota a Câmara.

Consciente do seu valor e relativo fácil acesso, a equipa de investigação procurou, desde a sua descoberta em abril de 2017, promover a sua salvaguarda, mas até agora “nunca se tinha conseguido reunir a conjugação de fatores naturais” – particularmente a fraca ondulação e boa visibilidade – bem como recursos e equipas.

Na passada segunda-feira, foi realizada uma ação de salvaguarda, dado o risco destas peças de artilharia virem a ser “pilhadas ou roubadas”.

De referir que a Convenção da UNESCO para a Proteção do Património Cultural Subaquático privilegia a preservação “in situ” quando estão reunidas as condições de proteção e de valorização das peças.

Agora, segue-se a fase de conservação e de investigação das duas colubrinas oitavadas de bronze, “raras no território português e que obedecem a um plano rigoroso”.

De realçar que no passado dia 20 de setembro, no âmbito da programação das Jornadas Europeias do Património do Município de Esposende, foi apresentada a publicação “Patrimónios Emersos e Submersos – Do Local ao Global”, dedicada ao naufrágio de
Belinho.

Foi a consciência das ameaças a que este património está sujeito, desde a natureza dos fundos subaquáticos, expostos a processos sedimentares extremos e a tempestades, ou a atividades que coloquem em causa a sua integridade física, que esteve sempre subjacente a toda a intervenção de resgate”, refere a Câmara, em comunicado enviado às redações.

A recuperação deste importante Património Cultural permitirá a sua “investigação de forma mais detalhada e, eventualmente, trazer novas perspetivas sobre o navio de Belinho”.

Paralelamente, será mais um “elemento de valorização” do acervo arqueológico do Município de Esposende, com vista à posterior fruição por parte dos cidadãos, reforçando a “partilha de informação e do conhecimento da e com a comunidade”. 

O MINHO

2024/09/09

Governo aprova nomeação do presidente da Câmara de Esposende para liderar IHRU

 O Governo aprovou hoje a dissolução do conselho diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e a nomeação do novo presidente, Benjamim Pereira, que suspendeu o mandato como presidente da Câmara de Esposende.


Em comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros, a tutela referiu que aprovou a dissolução do conselho diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.

António Leitão assumia a presidência do conselho diretivo do IHRU desde junho de 2023.

O Conselho de Ministros aprovou também a nomeação de António Benjamim Costa Pereira, Rui Manuel Lavadinho Estríbio, Sónia Maria da Silva Barbosa e Ana Elisa Dias Lourenço Barreiros Proença para os cargos de presidente, vice-presidente e vogais do IHRU, respetivamente.

Benjamim Pereira tinha adiantado na quarta-feira à Lusa que pediu a suspensão do mandato da autarquia do distrito de Braga por seis meses, para assumir a presidência do IHRU.

"Findos os seis meses, pedirei a renúncia ao mandato, naturalmente", acrescentou o autarca.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, tinha realçado no final de agosto, durante uma visita a Esposende, que Benjamim Pereira assume "um desafio gigante, que é o de coordenar com o Governo uma das principais políticas públicas que pode dar qualidade de vida, bem estar, futuro, sustentabilidade, competitividade, capacidade de reter o capital humano em Portugal".

Questionado na altura sobre o que iria trazer de novo para o IHRU, o autarca assegurou que "a pior coisa que podia fazer era achar que está tudo mal".

"Não há de ser assim com toda a certeza, mas uma coisa é certa, o IHRU está neste momento confrontado com dificuldades que nunca teve até à data", referiu, elencando o crescimento do Alojamento Local, o aumento da procura devido à imigração, mas também o custo da habitação.

"Há muitos problemas, mas isso não quer dizer que a estrutura não tenha capacidade para os resolver", referiu, dizendo que pretende, assim que assumir funções, fazer um diagnóstico da situação, notando que existem "duas realidades" no âmbito do instituto.

"Há a marcação do património, há muita coisa ligada ao IHRU que tem de funcionar, mas depois há uma nova dimensão que é a execução das estratégias locais de habitação, que os municípios têm do seu lado e que tem de ser feita, sendo fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], até junho de 2026", referiu.

Benjamim Pereira assegurou ainda que a sua prioridade à frente do IHRU será "dar resposta a quem precisa de habitação", desde os jovens à classe média.

A presidência da Câmara de Esposende passará a ser assumida por Guilherme Emílio, o número dois da lista do PSD nas últimas autárquicas.

Como vice-presidente, ficará Sérgio Mano.

A atual vice-presidente, Alexandra Roeger, também deverá abandonar o executivo em breve, para integrar os quadros da Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga (AGERE).

ECONOMIA AO MINUTO

2024/06/12

Demolições em Esposende só com o envolvimento da população

 O secretário de Estado do Ambiente e da Energia garantiu, esta quarta-feira, que as demolições previstas para a zona de Pedrinhas e Cedovém, em Apúlia, Esposende, terão de ser executadas com o envolvimento da população.

Querem que eu diga que vou demolir tudo? Não vamos fazer isso. Vamos fazer isso com ponderação, com envolvimento das populações. Temos de fazer com que as pessoas percebam o que se está a passar e que compreendam as necessidades. Não vamos entrar pela casa de ninguém e demolir. Vamos fazê-lo sempre em entendimento com as pessoas”, afirmou Emídio Sousa, durante uma visita à orla costeira de Esposende.

  

Ao lado do presidente da Câmara, Benjamim Pereira, o governante acompanhou os trabalhos de demolição de um bar de praia, em Apúlia, e visitou alguns locais de risco devido à erosão costeira. Já na barra de Esposende, Emídio Sousa disse que é necessário “ouvir as partes, ver quais são as situações de conflito e dificuldades para nos próximos meses tentar encontrar uma solução consensual”. 

Defender a costa

Perante as dinâmicas da costa, temos duas soluções: ou recuamos ou temos de nos defender. A estratégia do Governo será defender a costa. Vamos ver quais são as soluções para Esposende. "Fiquei preocupado com o que vi e não precisamos de ser especialistas para perceber que temos aqui um problema grave”, salientou.
Em vigor desde 2021, o Programa da Orla Costeira (POC) identifica 46 áreas críticas, determinando o recuo planeado de dezenas de núcleos habitacionais. Na zona de Cedovém/Pedrinhas, em Apúlia, está prevista a demolição de 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes, plano contestado pelos moradores. Ao todo, o POC prevê a demolição de 180 construções em Esposende.

Realojar todas as famílias

Benjamim Pereira referiu que a autarquia está pronta para dar “suporte às populações para que estas medidas sejam menos impactantes”. “Ninguém vai para a rua. Estamos a adquirir um terreno e a construir um edifício para realojar todas as famílias e só será demolido depois de termos onde colocar as pessoas, ninguém vai para a rua. Agora, se se tem de demolir, vai-se demolir, dentro de critérios e sempre em colaboração com a população”, concluiu.


JN e TV Esposende

Presença do Secretário de Estado do Ambiente e da Energia, a Esposende, altamente escoltado pela força de intervenção da GNR

 A ida do Secretário de do Ambiente e da Energia, Dr. Emídio Sousa, acompanhado com o presidente da Camara de Esposende, Benjamim Pereira, ver a demolição das instalações do antigo "BARI e BAR", na Apúlia 


E visitar a Praia de Pedrinhas Cedovém, Apúlia.


O Secretário do Ambiente e da Energia, Dr. Emídio Sousa foi escoltado de forma altamente protegido por 3 carrinhas da força de intervenção e operações da GNR.


2024/03/20

Casebre de madeira surpreende com decoração digna de hotel.

 A residência conta com amplas janelas, cômodos aconchegantes e muita madeira texturizada


Casa com design inusitado esconde interiores surpreendentes

Rodeada pela vegetação densa de Gleneden Beach, em Oregon, esta casa de madeira parece simples por fora, mas possui interiores dignos de um hotel de luxo.





Esta residência está à venda por 3,7 milhões


2024/03/07

Projeto de conclusão da Ecovia Litoral Norte vai avançar com financiamento comunitário

 


O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) garantiu dia 21 de fevereiro, durante uma visita a Viana do Castelo, que será encontrada uma solução para terminar a Ecovia do Litoral Norte, que vai unir os concelhos de Viana do Castelo, Esposende e Caminha, disse a Câmara de Viana em comunicado.

O anúncio foi feito durante uma visita à intervenção em S. Simão (Mazarefes), realizada no âmbito do REACT – EU – Reabilitação da Rede Hidrográfica de Viana do Castelo, onde estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal e a vereadora do Ambiente, autarcas e técnicos municipais.

José Carlos Pimenta Machado, vice-presidente da APA, afirmou que, no âmbito da Polis Litoral Norte, foram efetuadas mais de 30 intervenções e investidos mais de cinco milhões de euros.

Há um antes e um depois da Polis Litoral Norte”, sublinhou, assumindo o compromisso de que a Ecovia Litoral Norte, um dos projetos âncora da PLN, seja finalmente concluída, ligando os três concelhos.

ALT TV MINHO


2024/01/11

Antiga estação radionaval de Apúlia vai ser instituto para estudar e preservar e aproveitar o mar

 

A antiga estação radionaval de Apúlia, em Esposende, vai ser transformada em Instituto Multidisciplinar de Ciencia e Tecnologia Marinha, num investimento que deverá rondar os 12 milhões de euros.

Trata-se do MarUMinho, um instituto que pretende ajudar a compreender e a preservar o oceano e a aproveitar a biodiversidade marinha, e que nascerá ao abrigo de um protocolo de cooperação em 2015, entre a Universidade do Minho e a Câmara de Esposende.

A ideia é aquela insfraestutura permita a consolidação de iniciativa de investigação na área de valorização dos recursos marinhos da região Litoral Norte, destinadas a avaliar, de forma integrada, o potencial da aplicação desses recursos em diversos setores.

O MarUMinho permitirá ainda a criação de um serviço de observação do Litoral do Noroeste Português, focado na avaliação dos impactos das alterações climáticas sobre a hidrodinâmica e morfodinâmica  costeiras.

Presente na sessão de apresentação do projeto, que teve lugar em Esposende, o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva prometeu "todo o apoio" para a implementação do MarUMinho, sublinhando a importância fulcral de Portugal ser um país "de referência" na área das tecnologias marinhas.

"Sempre que o país se virou para o mar prosperou, e sempre que virou as consta ao mar definhou" referiu Costa Silva.

O autarca acrescentou que o projeto vai também ajudar a recuperar a antiga estação radionaval da Apúlia, que era património do Estado mas que em 2018 foi adquirida pelo município, por 936 mil euros.

"Estava tudo abandonado, completamente vandalizado, tinham roubado tudo o que lá havia" sublinhou Benjamim Pereira.

O reitor da Universidade (UMinho), Rui Vieira de Castro, destacou o carácter multidisciplinar do equipamento a construir, que vai envolver 30 centros de investigação da UMinho.

"O cerne da atividade vai ser a investigação, mas haverá também oferta de natureza pedagógica, com cursos conferentes e não conferentes de grau, e ainda uma componente para promover uma interação com a comunidade e novos negócios", acrescentou.

O projeto visa a reabilitação dos antigos edifícios da estação, como a cantina, que terá espaço para 200 pessoas, e as habitações, que poderão alojar cerca de três dezenas de estudantes e investigadores.

Será também reabilitada uma piscina, que pode ser utilizada para testes de equipamentos.

No local, vão ainda nascer dois edifícios, um deles equipado com novos laboratórios e o outro destinado a empresas, "spinoffs" e "startups" ligadas à economia azul, industria alimentar, energias renováveis, cosmética e farmacêutica, mas também aos têxteis ou design de produtos.

O MarUMinho irá acolher o Centro de Ciências da Terra (CCT), o Grupo de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Bio miméticos (3Bs), o Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânicos (CMEMS), o Centro Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e o Centro de Engenharia Biológica (CEB).

O Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE), o Instituto de Plímeros e Compósitos (IPC), o Centro de Território, Ambiente e Construção (C-TAC) e ainda Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (NIPE) também passarão a sua casa naquele novo equipamento.

OAMARENSE