INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2022/01/19

1º JORNAL - SIC - ORLA COSTEIRA - ESPOSENDE

1º JORNAL - SIC 


ESPORÕES E POLITICAS PÚBLICAS QUEREM DEMOLIR RESTAURANTES E HABITAÇÕES PRIVADAS, NA COSTA LITORAL SUL DE ESPOSENDE
(HOTEL FICA FORA)

André Coelho Lima assume combate à erosão costeira como compromisso de Governo PSD



 

Por FERNANDO GUALTIERI (CP 7889-A)

"O combate à erosão costeira no conselho de Esposende é uma prioridade para o plano de governação do PSD". O compromisso foi assumido na quinta-feira passada, pelo cabeça-de-lista dos candidatos do PSD, André Coelho Lima, no âmbito de uma "politica séria e responsável" de defesa e valorização do território e da economia do mar.

"O Concelho de Esposende é uma das zonas do país mais afetadas pelo avanço do mar. Não se pode adiar mais uma intervenção forte, organizada e devidamente programada para superar este problema, que representa já graves riscos para a população" afirmou André Coelho Lima, numa visita ao concelho, em que esteve acompanhado pelo presidente da Câmara, Benjamin Pereira.

O impacto na economia, ao nível do turismo e da actividade piscatória, apresenta-se como outras das consequências mais negativas do fenómeno, que na ultima década acelerou para o dobro do que vinha acontecendo, como salientou o deputado Bruno Coimbra, que se tem dedicado de forma especial às questões do ambiente e que participou nesta iniciativa, juntamente com o candidato esposendense a deputado, João Figueiredo.

André Coelho Lima lamentou "a falta de estratégia do atual governo do PS para a economia do mar e para a defesa do litoral", num país que "tem no mar uma mais valia diferenciadora no contexto da europa e até na afirmação da posição atlântica no contexto global"

PROGAMA 'FOZ'

O programa `FOZ` é uma proposta avançada pelo PSD, com o objetivo de promover e financiar o "restauro e revitalização de zonas estuarinas", como acontece nesta zona da foz do cávado, tendo em vista "intervenções integradas de adaptação às alterações climáticas, regeneração urbana, mobilidade sustentável e valorização territorial"

O PSD apresenta, afirma Coelho Lima, um programa de governo que coloca claramente "o mar" como "uma das fontes de riqueza com maior potencial de crescimento económico e de sustentabilidade ambiental"

Preservar a qualidade ambiental, garantir a biodiversidade e acumular capacidade de resposta a fenómenos climatéricos extremos, são três objetivos que , na perspetiva social-democrata, têm de orientar qualquer estratégia para o aproveitamento do mar.

Simultaneamente, "é decisivo fazer um investimento acrescido na investigação sobre o mar e as zonas costeiras de forma a identificarem com rigor esse potencial"  

A soberania sobre a zona económica exclusiva pressupõem um stock de conhecimento alargado sobre os recursos e a sua sustentabilidade, bem como a mobilização de recursos para a sua preservação e aproveitamento", sublinha o candidato social-democrata.   

OMARARENSE    

2022/01/15

Areia de Carvalho (CDS) considera "urgente" salvar a orla costeira de Esposende

 


O problema da erosão costeira que avança no conselho de Esposende levou José Paulo Areia de Carvalho, cabeça-de-lista do CDS-PP pelo círculo de Braga, a visitar a zona envolvente das casas de Cedovém e Pedrinha, na Apúlia, e manifestar a sua "enorme preocupação" com o avanço do mar e "a necessidade urgente de serem tomadas medidas consensuais entre o poder local e a administração central" para salvar o que resta da orla costeira.

Segundo o candidato centrista, em Esposende, "ocorre uma das situações mais graves do país no que toca à exposição da costa à força devoradora do mar, com as ondas cada vez mais perto de casas, quase todas de segunda habitação", nomeadamente em Cedovém e Pedrinhas, onde situações de perigo já estão sinalizadas.

Só quem não conhece o conselho de Esposende é que não sabe que muitas casas de Esposende são casas de férias, com fim balnear. 

Quanto a casas de 1ª habitação, 2ª habitação ou 3ª habitação ou casas para arrendar, não se entende o que é que o José Paulo Areia de Carvalho quis dizer com 2ª habitação?  

A casa até pode pertencer a uma empresa e ser a 9ª.

"É preciso criar um consenso entre o poder central e a autarquia, mas quem prometer soluções fáceis e imediatas estará a ser populista porque a verdade é que a natureza tem a sua forma de agir e a única coisa que podemos é minimizar os seus efeitos" considera Areia de Carvalho.

Para proteger as torres e o hotel de Ofir, o poder central e a autarquia criou uma enorme erosão em Pedrinhas e Cedovém

Para candidato do CDS-PP à Assembleia da República, "o problema da erosão na costa de Esposende não está na natureza, mas sim nas intervenções humanas que ao longo do tempo foram permitidas e que desequilibraram o território".

A erosão é provocada pelos esporões que desvalorizaram as propriedades. Aqui o poder central e o local querem desvalorizar a propriedade para depois adquirir a preços baixos ou de graça, para futuros negócios que todos já conhecem.

"Os ministros socialistas já vieram a Esposende anunciar que a solução iria ser encontrada, mas a verdade é que continua tudo na mesma", frisa Areia de Carvalho, assumindo o compromisso de levar o assunto à Assembleia da Republica logo após a sua eleição como deputado.

CASO "INCONCEBIVEL" DA BARRA

José Paulo Areia de Carvalho, acompanhado pela candidatura de Esposende, Tânia Lima da Mota, visitou ainda Apúlia, onde reuniu com a Associação dos Pescadores Profissionais do conselho de Esposende e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende, tendo ainda visitado a zona da barra e, por fim, a Fonte Boa, onde visitou uma exploração agrícola local.

Segundo Areia de Carvalho, estas visitas traduzem "áreas estratégias para o conselho de Esposende e para o próprio distrito de Braga, às quais tem faltado vontade politica ao Governo para investir"

"Esposende é o único conselho litoral do distrito de Braga e setor da pesca depara-se com extremas dificuldades causadas pela degradação costeira" lembra Areia de Carvalho, que em 2021 foi candidato à presidência do município.

Referindo-se em particular à barra de Esposende, afirmou que "para o PS, Esposende é o parente pobre das dragagens. É inconcebível que o problema continue sem solução à vista. É certo que a solução técnica tem de ser deixada para os técnico, mas o Governo tem de decidir e não optar por remendos que nada resolvem"

No Âmbito da visita à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende, Areia de Carvalho mostrou-se "Preocupado com o facto de os apoios do Estado ficarem aquém dos custos reais das associações"

"Conforme o CDS tem reiterado, o Governo não pode limitar-se a aplaudir os bombeiros devendo apoiar efectivamente as corporações que se debatem com falta de meios", afirmou Areia de Carvalho

Jornal VILAVERDENSE

Polis Litoral Norte extingue-se. “Há um antes e um depois da zona costeira entre Caminha e Esposende”

Entre 2009 e 2021, a Sociedade Polis Litoral Norte foi responsável pela requalificação de mais de 70 infra-estruturas na zona costeira de Viana do Castelo, Caminha e Esposende. “O território está hoje muito mais bem adaptado ao avanço do mar e às alterações climáticas”, diz o presidente do conselho de administração. Em Caminha sugere-se a criação de uma associação para dar seguimento ao trabalho desenvolvido.

Nasceu em 2009 com o desígnio de conservar e requalificar o património da zona costeira dos municípios de Viana do Castelo, Caminha e Esposende e, em 12 anos, executou 77 projectos dos 81 previstos em 70 locais distintos dos três concelhos. A sociedade Polis Litoral Norte, constituída no âmbito do programa Polis Cidades, chegou ao fim no dia 31 de Dezembro por determinação do Governo, que extinguiu todas as entidades associadas ao programa.

PUBLICO

2022/01/01

Câmara de Vila do Conde paga sete milhões ou permite hotel em cima da praia

SUPREMO DEU RAZÃO A PROMOTORA E DIZ QUE AUTARQUIA DE VILA DO CONDE, QUE LICENCIOU A OBRA, TEM DE AUTORIZAR CONSTRUÇÃO.





Foi apresentado com pompa e circunstância no inicio de 2014. O Talasso Labruge seria um Hotel especializado em terapias com água do mar e ficaria em cima da praia de Labreuge em Vila do Conde.

No final de setembro de 2013 foi apresentado o projeto para o Labruge Talasso Hotel. 
Um hotel especializado em talassoterapia, tratamento com água do mar e elementos 
marinhos, na primeira linha do mar, na freguesia de Labruge, em Vila do Conde. 
O projeto foi licenciado em novembro de 2013 e custaria oito milhões de euros, 
sendo que o investidor, Alberto Gomes, ainda procurava financiamento. O empresário
 do ramo da imobiliária adiantou, na altura, que ia embarcar na “aventura” 
de “construir num terreno em cima do mar um hotel que apenas terá pela frente
 a linha do horizonte”. O objetivo era criar “um produto diferenciador a nível da 
talassoterapia e garantir 50% da ocupação com nórdicos”.

O Labruge Talasso Hotel, como estava definido chamar-se a unidade de quatro
 estrelas superior, teria 114 quartos, SPA, restaurante, duas piscinas e um auditório
 e empregaria cerca de 40 pessoas. O projeto, ainda disponível, é da
 NN – Arquitetura e Planeamento, que também projetou o Hotel Teatro, no Porto.

A Câmara de Vila do Conde esclareceu que para o local chegou a estar, há cerca
 de uma década, “aprovada a construção de um hotel, a qual, então, mereceu 
parecer favorável de todas as entidades que, em razão da localização, se
 deviam pronunciar sobre essa pretensão”.

A autarquia de Vila do Conde acrescentou que o processo, entretanto, caducou 
e não foi renovado.
Na falta de impulso do requerente em obter a correspondente licença,
 foi declarada a caducidade expressa desse procedimento, pelo que, à data,
 não existe qualquer operação urbanística aprovada para o terreno”, esclareceu
 a Câmara de Vila do Conde.