INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2017/02/24

Esposende investe 5,6 milhões de euros em canal contra cheias e em ecovia

A Câmara de Esposende aprovou hoje a abertura dos procedimentos para a construção de um canal de proteção de cheias e de um troço da Ecovia do Litoral Norte, num investimento de 5,6 milhões de euros, informou o município.


O projeto "Proteção e gestão de riscos, cheias e inundações - Construção de sistema intercetor e de desvio da área urbana de Esposende" está orçado em 4,5 milhões de euros, incluindo o valor da aquisição e expropriação dos terrenos necessários à execução da obra.

Citado num comunicado do município, o presidente da Câmara, Benjamim Pereira, refere que se trata de "uma obra da maior relevância para Esposende, na medida em que permitirá resolver os problemas de cheias e inundações na zona urbana".

Esta obra é financiada por fundos comunitários, pelo que a câmara considera que esta é "uma oportunidade única" para pôr fim ao "grave problema" das cheias na cidade.

Quanto ao troço entre Fão e Apúlia da Ecovia do Litoral Norte, está em causa um investimento de 1,1 milhões de euros, tendo o município já garantido um financiamento de aproximadamente um milhão de euros de fundos comunitários.

"Não obstante a Ecovia do Litoral Norte ter sido projetada no âmbito do Programa Polis Litoral Norte, o troço Fão/Apúlia será executado pela câmara municipal, através de fundos comunitários, garantidos no âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) do Cávado", sublinha o comunicado.

Estão também já aprovados os troços entre Rio de Moinhos e Cepães, em Marinhas, e entre o açude de Santa Tecla e Foz do Rio Neiva, em Antas.

"No futuro, será possível percorrer toda a zona litoral do concelho de Esposende através desta Ecovia, que ligará Apúlia a Caminha", refere ainda o comunicado. 


Tensão e revolta dominam reta final de expropriações na ilha do Farol 23 DE FEVEREIRO DE 2017 14:12 DN/Lusa



A maior parte dos edifícios expropriados são construções precárias, algumas já em ruínas, mas há quem garanta precisar delas por não ter para onde ir

Gritos, buzinadelas, apupos e algum choro marcaram hoje a reta final do processo de expropriação de habitações na ilha do Farol, num ambiente dominado por sentimentos de revolta e injustiça.

Durante uma hora, dezenas de proprietários acompanharam o percurso dos técnicos da Polis pelos areais da ilha, cercados por um forte contingente policial, erguendo cruzes negras e protestando fortemente contra a comitiva que expropriou 18 construções.

Vítor é um pescador que construiu a sua casa em 1978 e hoje, mesmo tendo interposto uma providência cautelar, viu a Polis tomar posse da pequena habitação, mas com a promessa de que o caso vai ser reavaliado pelo ministério.

"Devia ser uma das situações de exceção e por isso vamos pedir a reavaliação do caso ao ministro do Ambiente", garantiu-lhe o presidente da Associação da Ilha do Farol de Santa Maria, Feliciano Júlio, tranquilizando o idoso.


"Não esperava por esta atitude, devíamos ser todos tratados por igual e isso não está a ser equacionado", reclama Vítor, lembrando que a zona onde hoje incidiram as expropriações é a mais antiga da ilha e local onde se fizeram as primeiras demolições, em 1986.

Mais à frente, passa-se à casa número 196 que, dizem os moradores, é a mais antiga da ilha, mas como o proprietário já morreu, a família não conseguiu recorrer com o argumento de se tratar de uma casa de pescadores.

"Foi a primeira casa a ser construída com a autorização da mesma Polícia Marítima que agora está a acompanhar as tomadas de posse", conta Vanessa Morgado, da associação SOS Ria Formosa, sublinhando que faz parte "do tal núcleo histórico reconhecido" no Parlamento.

Também José Lezinho, presidente da Associação de Moradores dos Hangares, noutro lado da ilha, onde as expropriações avançam na próxima semana, considera existir uma "desigualdade de direitos entre os pobres e as outras classes".

A maior parte dos edifícios hoje expropriados são construções precárias, algumas já em ruínas, mas mesmo assim há quem garanta precisar delas por não ter para onde ir.

Com 23 anos, Américo Pires diz que não vai voltar a dormir nas ruas de Olhão, como fez entre os 15 e os 17 anos, quando foi obrigado a sair de casa, pois é ali na ilha do Farol que tem o seu único teto.

"Eu sou sozinho, a minha família não se interessa por mim, vou à maré e vivo da ajuda das pessoas", conta, acrescentando que o dono da casa lhe deu autorização para ali habitar há cinco anos.

A última casa a ser expropriada é a que melhor se avista a partir do mar, para quem chega ao Farol, por ter pintadas nas paredes exteriores as cores da bandeira portuguesa. Em torno há vários cartazes, um deles visando António Costa: "Somos portugueses, senhor primeiro-ministro, palavra dada não está a ser honrada".

No pátio da casa, à espera da Polis, estão várias pessoas, que se vão avolumando para formar um cordão, dificultando a colocação do edital pelos técnicos, que depois acabam por arrancar.
"Há mais de 40 anos que a casa está na família, o meu avô era pescador, mas morreu afogado no mar", conta a neta do proprietário, uma jovem mãe com um bebé ao colo, lamentando não ter conseguido recorrer para que a casa integrasse o regime de exceção.
É que para além das casas de primeira habitação, também as casas de pescadores no ativo, ou reformados, podem ser salvas.


Os núcleos do Farol e dos Hangares fazem parte da ilha da Culatra, pertencente ao concelho de Faro

2017/02/02

Lugar de Pedrinhas e Cedovém, Esposende preocupados com o aviso de alerta máxima para o litoral

Oito barras do continente estão esta quinta-feira fechadas a toda a navegação por causa da forte agitação marítima, que obrigou a emitir aviso vermelho (o máximo) para o litoral de sete distritos de Portugal continental.

De acordo com a informação disponibilizada pela Marinha, estão encerradas a toda a navegação as barras de Caminha, Vila Praia de Âncora, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Douro e São Martinho do Porto.

Os dados da Marinha indicam ainda que quatro barras estão condicionadas, duas no continente (fechada a embarcações de comprimento inferior a 35 metros) e outras duas no arquipélago dos Açores - Madalena do Pico e Lajes do Pico, ambas encerradas a embarcações inferiores a nove metros.

A forte agitação marítima levou o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir aviso vermelho a partir das 15h00 de hoje para o litoral dos distritos de Viana do Castelo, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa.

Este aviso vigora entre as 15h00 e as 23h59 de hoje.

De acordo com a Marinha portuguesa, as condições adversas no mar são comparáveis à tempestade "Hércules", que em 2014 provocou ondas de grande dimensão que atingiram primeiro os Açores e, posteriormente, Portugal continental.
Blogue Pedrinhas & Cedovem com o Correio da Manhã


Moradores e Proprietários de Lugar de Pedrinhas e Cedovém, Esposende estão extremamente preocupados, com este aviso vermelho. A Polis Litoral Norte nada fez para salvaguardar e proteger as pessoas e os seus bens, destes dois Lugares. Hoje, já há habitações em derrocada e os Presidentes e as Direções das Entidades Oficias que gerem e administram esta orla costeira são as totais responsáveis pelos danos irreversíveis, que estão a decorrer pela sua inoperâcia.


2017/02/01

Mau tempo no mar a partir de quinta-feira

Mau tempo no mar a partir de quinta-feira
A tempestade no mar chega à costa portuguesa na próxima quinta-feira. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) já emitiu aviso laranja devido à forte agitação marítima. O IPMA prevê que as ondas possam atingir os 14 metros de altura. 
O aviso começa por ser amarelo a partir das 08h00 de quinta-feira e passa a laranja pelas 12h00. O alerta prolonga-se até às 06h00 de sexta-feira.

Face às previsões meteorológicas, a Marinha Portuguesa decidiu reforçar o dispositivo.

Em conferência de imprensa, o vice almirante Gouveia e Melo adianta que a marinha "vai reforçar o dispositivo com uma corveta a Norte, em Leixões, uma corveta a Sul, em Sines, e uma corveta na Madeira". 


A Marinha Portuguesa pede à população que evite os passeios junto ao mar.


A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional alertam para o agravamento severo do estado do mar a partir do dia 1 de fevereiro.

A partir do dia 1 de fevereiro, quarta-feira, é esperada forte agitação marítima no arquipélago dos Açores, do quadrante de oeste-noroeste passando a noroeste com altura significativa que pode chegar aos 8 metros no final da manhã, nas ilhas do grupo ocidental.
No final do dia de quarta-feira a altura significativa das ondas poderá atingir os 10 a 12 m