INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2018/04/27

Viana vai ter observatório do litoral na Praia Norte com mini-submarino e aquário de 14 metros quadrados



Um mini-submarino e um aquário com 14 metros quadrados são algumas das valências do Observatório do Litoral Norte que vai abrir porta, dentro de seis meses, na Praia Norte. O equipamento, orçado em 340 mil euros vai integrar ainda três unidades de microscopia avançada e um hidrofone a instalar ao largo de Viana do Castelo .
Para o vereador do Ambiente e Biodiversidade, Ciência, Inovação e Conhecimento, Ricardo Carvalhido,  laboratório do mar “será uma área fundamental de apoio ao desenvolvimento de atividades de investigação científica, transferência de conhecimento e interatividade”,
O Observatório do Litoral Norte é financiado pelo Programa Operacional Regional NORTE 2020 e vai ser  instalado num edifício já construído na Praia Norte no âmbito da empreitada de requalificação da Polis Litoral Norte.
Aquele laboratório “será equipado com três unidades de microscopia avançada, para a realização de estudos com epifluorescência e contraste de fase, microscopia estereoscópica e invertida e disporá de um mini-submarino para estudo dos ambientes marinhos até cerca de 100 metros de profundidade”.
O mini-submarino estará equipado “com uma câmara de vídeo, sensores multi-paramétricos e uma unidade de colheita de amostras”.
O observatório será ainda dotado de “um com aproximadamente 14 metros quadrados, onde estarão representados os ambientes marinhos locais”.
Já a sonorização do observatório “será garantida pelo sinal acústico enviado do ‘offshore’, em tempo real, através de um hidrofone a instalar ao largo da costa”.
Os dados que vier a recolher serão valorizados sob o ponto de vista científico para estudos de trânsito de espécies marinhas e para a reabilitação de ecossistemas”, especificou.
O novo laboratório vai ainda dispor de “uma exposição interativa, continuamente atualizada pelas equipas de investigação residentes que abordará os temas locais da evolução climática, dos ambientes e da biodiversidade”.
“Também será possível ver, através de imagem, em tempo real dos ambientes do estuário, de montanha e de mar de Viana do Castelo, as áreas classificadas como Sítios de Importância Comunitária da rede Natura 2000 e Monumentos Naturais”, destacou.
Ricardo Carvalhido destacou que o observatório “permitirá uma contínua atenção da comunidade científica sobre as áreas classificadas, condição essencial na garantia da proteção e conservação dos interesses naturais, mas também na produção de conhecimento que poderá sustentar novos produtos e projetos de base inovadora”, destacou o responsável pelas áreas do Ambiente e Biodiversidade, Ciência, Inovação e Conhecimento.
O equipamento disponibilizará também “três programas interativos gratuitos, com duração entre 30 minutos e cinco horas, destinados às escolas e ao público em geral, para contacto direto com os investigadores, permitindo uma abordagem centrada no laboratório e os seus equipamentos até uma abordagem da exploração remota das águas costeiras”.
O novo laboratório integra a Rede Municipal de Ciência, iniciada em janeiro com a inauguração de laboratórios na rede escolar do concelho, num investimento de 150 mil euros.
Promovida pelo Geoparque do Litoral de Viana do Castelo, “a primeira rede escolar de ciência e de apoio à investigação científica do país, instalada nas sedes de sete agrupamentos de Viana do Castelo, envolve cerca de três mil alunos e 30 investigadores”.
Além do novo observatório, a criar na Praia Norte, o projeto de criação de um ‘campus’ de ciência e de conhecimento em Viana do Castelo prevê ainda a criação de outras duas unidades de investigação, uma no rio, a instalar no estuário do Lima e, a outra, na montanha, na serra d’Arga.

A concretização daquele ‘campus’ de ciência e conhecimento prevê a constituição de um “consórcio científico que envolverá partilha de meios físicos e humanos, entre a Câmara de Viana do Castelo, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), o Instituto para a Bios-sustentabilidade da Universidade do Minho e o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto”.
de Andrea Cruz (RAM)

CONCURSO DE RECOLHA DE IMAGENS DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL GALEGO-PORTUGUÊS

Certame de recolla das imaxes do Patrimonio Cultural Inmaterial galego-portugués


O Patrimonio Cultural Inmaterial está constituído, segundo a UNESCO, "polas tradicións orais, as artes do espectáculo, os usos sociais, rituais, actos festivos, coñecementos e prácticas relativas á natureza e ao universo e os saberes e técnicas vinculados á artesanía tradicional”. Dende principios do século XX, este conxunto de expresións, herdadas do pasado e transmitidas de forma oral, atoparon na fotografía un valioso rexistro documental e moitas foron as imaxes que se tomaron das expresións culturais espalladas ao longo da Eurorrexión Galicia e Norte de Portugal.

Asociación Cultural e Pedagóxica Ponte…nas ondas! leva moitos anos defendendo a recuperación e transmisión do Patrimonio Cultural Inmaterial común en Galicia e no Norte de Portugal. Unha forma de divulgalo é incorporalo ás programacións educativas e presentarllo ás escolas como material que poida ser utilizado na súa dinámica de traballo.

É por este motivo polo que, CONVOCA o CERTAME DE RECOLLA DAS IMAXES DO PATRIMONIO CULTURAL INMATERIAL GALEGO-PORTUGUÉS


Para calquera aclaración respecto a este certame poden dirixirse a: ondas@pontenasondas.org

Com o apoio do Blogue Pedrinhas & Cedovém

2018/04/20

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS 2018

No dia 18-4-18 houve uma visita guiada ao Lugar de Pedrinhas e Cedovem, no intuito de contar a sua fantástica História e ao mesmo tempo alertar para a necessidade da sua conservação e proteção.


O tema do ano passado foi "Património Cultural e Turismo sustentável" este ano é "Património Cultural: de geração em geração".



2018/04/18

Sarrabulhada à vianense (ou uma anedota à moda do Minho)


A 22 de julho de 1972, a Câmara de Viana do Castelo vendeu o terreno onde existia o antigo mercado municipal a um tal Fernando Coutinho, destinado à construção de um prédio de seis andares.
Em janeiro de 1973, o novo proprietário do terreno apresenta à autarquia um projeto para a construção de um prédio que afinal tinha 13 andares (foto). Mais do dobro.
Um mês depois, apesar de toda a contestação, a Comissão Municipal de Arte e Arqueologia considerou não existir nenhum inconveniente quanto à altura e volumetria do edifício, dando parecer favorável ao projeto.
Em janeiro de 1975, já depois da revolução e com o prédio construído, a comissão administrativa que assegurou a condução da Câmara após o 25 de abril afirmou que tinha sido cometido "o maior atentado à harmonia" da cidade.
E, pela primeira, vez pedia-se a demolição do edifício.
Há 46 anos que se arrasta esta novela minhota e tão portuguesa, que há dias teve mais um episódio: "Providencia cautelar trava despejo do moradores do Edificio Coutinho" (Ler JN de 26 de março último).
É uma ópera bufa que, no fim de contas, revela incompetência a dois níveis: do sistema de justiça e do poder autárquico, ambos anedoticamente incapazes de lidar com problema.

Blogue Pedrinhas & Cedovém com Paulo Penedono no JN de 17/04/2017

Descoberto tesouro oculto do famoso rei viking Harald Bluetooth


Junto a um professor, um menino de 13 anos encontrou uma moeda de prata viking, o que levou a uma descoberta posterior de colares, pérolas, broches, braceletes e anéis ligados à dinastia do rei Bluetooth que governou a Dinamarca há mais de mil anos.
Quem não gostava de brincar de caça ao tesouro em criança? O passatempo exige dedicação, raciocínio rápido e rende ainda algumas doses de adrenalina. Na maior parte das vezes, o objeto a ser coletado no final é um objeto banal, que só servia para dar graça à brincadeira. Em ocasiões festivas, poderia ser um presente ou ovos de chocolate para a Páscoa, por exemplo. 

Mas nenhuma caça ao tesouro se compara a esta, empreendida por um garoto de 13 anos de idade e o seu professor, na ilha alemã de Rüngen, localizada no mar Báltico. A dupla encontrou uma moeda de prata viking, o que levou a uma descoberta posterior de colares, pérolas, broches, braceletes e anéis ligados à dinastia do rei Bluetooth que governou a Dinamarca há mais de mil anos. 


Este é o maior tesouro encontrado na região do sudeste do Báltico”, afirmou um arqueólogo sobre o achado. 


Para realizar esta descoberta, o arqueólogo amador René Schön e o seu aluno Luca Malaschnitschenko – ambos voluntários de um escritório de arqueologia do estado da Alemanha – saíram com detectores de metais à procura do que quer que aparecesse. 


Em janeiro de 2018, na ilha de Rüngen, onde a dupla achou o que parecia ser uma peça de alumínio comum. Porém, ao levar o artefato até a Secretaria do Estado, o objeto foi estudado e identificado como uma moeda de prata pertencente ao assentamento comercial Hedeby, da Era Viking. 




Foi então que o órgão estadual pediu para que Schön e Malaschnitschenko, de apenas 13 anos, não contasse nada sobre seu achado. 


Três meses após um longo trabalho de investigação, os arqueólogos do Departamento do Estado estudaram uma área de 400 metros quadrados e desenterraram muitos mais tesouros vikings, principalmente jóias ligadas à dinastia do rei Bluetooth.


Segundo a informação desta segunda-feira, o Escritório Regional de Arqueologia e Conservação de Monumentos do estado-federado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, na Alemanha, através de um comunicado, neste fim-de-semana, afirmou que foram recuperadas mais de 600 peças de prata do século X, entre as quais mais de 100 moedas cunhadas pelo rei Harald “Blaatand” Gormsson.

Além das moedas, que incluem gravuras de cruzes cristãs e pesam cerca de 0,3 gramas, foram encontradas pérolas, gargantilhas, fíbulas (alfinetes de peito) e um martelo.

Algumas das peças estão cortadas aos pedaços, porque eram usadas como pesos, segundo os arqueólogos, que consideram que se trata da maior descoberta de moedas realizada até o momento no sul do Mar Báltico.
Harald Blaatand, ou “Bluetooth”, filho do rei Gorm e da rainha Thyre, foi conhecido na sua época pela unificação das tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas e pela conversão ao cristianismo. O sobrenome do famoso rei dinamarquês, que significa dente azul, acabou por dar nome ao sistema de ligações sem fio bluetooth, em homenagem às habilidades de comunicação que foram atribuídas ao monarca. 


Depois de perder uma batalha contra o filho Svend Tveskaeg (barba bifurcada), Harald Blaatand fugiu ferido para a ilha de Wolin, onde morreu. Segundo os arqueólogos alemães, a descoberta em Rügen pode estar relacionada com essa fuga, com a qual também foram vinculadas duas descobertas de jóias realizadas no final do século XIX na ilha próxima de Hidensee.
As primeiras pistas sobre o tesouro foram sem duvida trazidas por dois arqueólogos amadores, Rene Schön e o jovem Luca Malaschnitschenko, de 13 anos, que se dedicavam a rastrear, perto da cidade de Schaprode, em Rürgen, objetos arqueológicos com dispositivos GPS e detetores de metais.
Após localizarem várias peças, no inicio confundiram com fragmentos de alumínio e ferro, os dois decidiram entrar em contato com as autoridades competentes. neste último fim de semana, arqueólogos e voluntários, inclusive o menino de 13 anos, fizeram escavações na região e encontrarem todo o tesouro.
O rei Bluetooth, também conhecido por rei Haroldo I da Dinamarca, ganhou esse nome devido a uma descoloração em seu dente, que fazia ele parecer azul (blue tooth, em inglês, quer dizer dente azul). Ele ficou conhecido por implantar o cristianismo em seu país. 

Ao final de sua vida, o filho do rei Bluetooth, Sweyn Forkbeard, se rebelou contra ele e tomou o trono para si. O antigo rei foi-se refugiar em Pomerânia, ao norte da Alemanha e Polónia, e morreu de seguida. 


As moedas de metal encontradas pelos arqueólogos datam, inclusive, ao período em que o rei Bluetooth esteve por ali. A mais antiga delas data ao ano 714 d.C. e a mais recente ao ano de 983 d.C. 


Nós temos aqui um caso raro de descoberta que parece corroborar fontes históricas”, afirmou um arqueólogo ao jornal inglês The Guardian.