INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2024/09/25

Dois canhões de bronze do século XVI resgatados do fundo do mar em Esposende

 Alertas do Serviço de Património Cultural da Câmara de Esposende levaram a trabalhos arqueológicos de urgência para resgatar canhões de bronze de embarcação na área do naufrágio de Belinho.


O município de Esposende recuperou do fundo do mar, ao largo da praia de Belinho, dois canhões de bronze do século XVI, supostamente pertencentes à embarcação quinhentista cujos destroços deram à costa em 2014, anunciou o município esta terça-feira.

Em comunicado, o município do distrito de Braga diz que a operação de resgaste decorreu na segunda-feira e foi realizada na presença de mergulhadores, na área do naufrágio de Belinho, “após diversos alertas ao Serviço de Património Cultural da autarquia".

“Os trabalhos arqueológicos foram realizados com caráter de emergência, atendendo aos recorrentes alertas e às excecionais condições do mar, nomeadamente a fraca ondulação. Efetivamente, durante os trabalhos de monitorização e de registo, verificou-se que as duas bocas de fogo tinham sido deslocadas, estando totalmente à mercê da natureza e/ou de interesses ilícitos”, acrescenta.

Os canhões foram levados para as instalações do município de Esposende, em tanques construídos para o efeito em 2017.

Agora, segue-se a fase de conservação e de investigação das duas peças, “raras no território português”. “A recuperação deste importante património cultural permitirá a sua investigação de forma mais detalhada e, eventualmente, trazer novas perspetivas sobre o navio de Belinho”, sublinha o comunicado.

Diz ainda que será “mais um elemento de valorização do acervo arqueológico do município de Esposende, com vista à posterior fruição por parte dos cidadãos, reforçando a partilha de informação e do conhecimento”.


A operação de resgaste foi realizada na presença de mergulhadores, na área do naufrágio de Belinho, após diversas alertas ao Serviço de Património Cultural da autarquia.

Prontamente foram alertadas as devidas autoridades e entidades, no caso a Capitania do Porto de Viana do Castelo e a Delegação Marítima de Esposende, para além do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, que tutela o Património Cultural Subaquático.


A autarquia sublinha que os trabalhos arqueológicos foram realizados com “caráter de emergência”, atendendo aos recorrentes alertas e às excecionais condições do mar, nomeadamente a fraca ondulação.


Resgatados à turbulência das profundezas do irado mar Atlântico e à cobiça humana repousam agora num merecido ambiente tranquilo, nas instalações do Município de Esposende, em tanques construídos para o efeito em 2017”, nota a Câmara.

Consciente do seu valor e relativo fácil acesso, a equipa de investigação procurou, desde a sua descoberta em abril de 2017, promover a sua salvaguarda, mas até agora “nunca se tinha conseguido reunir a conjugação de fatores naturais” – particularmente a fraca ondulação e boa visibilidade – bem como recursos e equipas.

Na passada segunda-feira, foi realizada uma ação de salvaguarda, dado o risco destas peças de artilharia virem a ser “pilhadas ou roubadas”.

De referir que a Convenção da UNESCO para a Proteção do Património Cultural Subaquático privilegia a preservação “in situ” quando estão reunidas as condições de proteção e de valorização das peças.

Agora, segue-se a fase de conservação e de investigação das duas colubrinas oitavadas de bronze, “raras no território português e que obedecem a um plano rigoroso”.

De realçar que no passado dia 20 de setembro, no âmbito da programação das Jornadas Europeias do Património do Município de Esposende, foi apresentada a publicação “Patrimónios Emersos e Submersos – Do Local ao Global”, dedicada ao naufrágio de
Belinho.

Foi a consciência das ameaças a que este património está sujeito, desde a natureza dos fundos subaquáticos, expostos a processos sedimentares extremos e a tempestades, ou a atividades que coloquem em causa a sua integridade física, que esteve sempre subjacente a toda a intervenção de resgate”, refere a Câmara, em comunicado enviado às redações.

A recuperação deste importante Património Cultural permitirá a sua “investigação de forma mais detalhada e, eventualmente, trazer novas perspetivas sobre o navio de Belinho”.

Paralelamente, será mais um “elemento de valorização” do acervo arqueológico do Município de Esposende, com vista à posterior fruição por parte dos cidadãos, reforçando a “partilha de informação e do conhecimento da e com a comunidade”. 

O MINHO

2024/09/09

Governo aprova nomeação do presidente da Câmara de Esposende para liderar IHRU

 O Governo aprovou hoje a dissolução do conselho diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e a nomeação do novo presidente, Benjamim Pereira, que suspendeu o mandato como presidente da Câmara de Esposende.


Em comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros, a tutela referiu que aprovou a dissolução do conselho diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.

António Leitão assumia a presidência do conselho diretivo do IHRU desde junho de 2023.

O Conselho de Ministros aprovou também a nomeação de António Benjamim Costa Pereira, Rui Manuel Lavadinho Estríbio, Sónia Maria da Silva Barbosa e Ana Elisa Dias Lourenço Barreiros Proença para os cargos de presidente, vice-presidente e vogais do IHRU, respetivamente.

Benjamim Pereira tinha adiantado na quarta-feira à Lusa que pediu a suspensão do mandato da autarquia do distrito de Braga por seis meses, para assumir a presidência do IHRU.

"Findos os seis meses, pedirei a renúncia ao mandato, naturalmente", acrescentou o autarca.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, tinha realçado no final de agosto, durante uma visita a Esposende, que Benjamim Pereira assume "um desafio gigante, que é o de coordenar com o Governo uma das principais políticas públicas que pode dar qualidade de vida, bem estar, futuro, sustentabilidade, competitividade, capacidade de reter o capital humano em Portugal".

Questionado na altura sobre o que iria trazer de novo para o IHRU, o autarca assegurou que "a pior coisa que podia fazer era achar que está tudo mal".

"Não há de ser assim com toda a certeza, mas uma coisa é certa, o IHRU está neste momento confrontado com dificuldades que nunca teve até à data", referiu, elencando o crescimento do Alojamento Local, o aumento da procura devido à imigração, mas também o custo da habitação.

"Há muitos problemas, mas isso não quer dizer que a estrutura não tenha capacidade para os resolver", referiu, dizendo que pretende, assim que assumir funções, fazer um diagnóstico da situação, notando que existem "duas realidades" no âmbito do instituto.

"Há a marcação do património, há muita coisa ligada ao IHRU que tem de funcionar, mas depois há uma nova dimensão que é a execução das estratégias locais de habitação, que os municípios têm do seu lado e que tem de ser feita, sendo fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], até junho de 2026", referiu.

Benjamim Pereira assegurou ainda que a sua prioridade à frente do IHRU será "dar resposta a quem precisa de habitação", desde os jovens à classe média.

A presidência da Câmara de Esposende passará a ser assumida por Guilherme Emílio, o número dois da lista do PSD nas últimas autárquicas.

Como vice-presidente, ficará Sérgio Mano.

A atual vice-presidente, Alexandra Roeger, também deverá abandonar o executivo em breve, para integrar os quadros da Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga (AGERE).

ECONOMIA AO MINUTO