Peça raríssima, doada em 1911 pelo arqueólogo Flinders Petrie, é considerada o exemplar mais bem preservado do mundo
Restauração
“De repente, um item plano, frágil e encaixotado ganhou vida”, disse Hyman, que utilizou técnicas de tingimento à mão e suporte têxtil para devolver à peça sua forma original. “Este chapéu foi feito para ser usado, mas se ao menos pudesse falar e nos dizer quem o fez e quem o usou”.
Segundo a ‘Archaeology Magazine’, o financiamento da restauração veio da empresa local Ritherdon & Co. Ltd., que recebeu o Prêmio Cálice de Lótus da Sociedade de Arqueologia e Egiptologia de Bolton em reconhecimento à contribuição cultural. “Foi emocionante saber que tínhamos um objeto tão raro aqui na nossa porta”, afirmou Ben Ritherdon, diretor da companhia.
Considerado o exemplar mais bem preservado entre os três conhecidos — os outros estão na Whitworth Art Gallery, em Manchester, e em um museu em Florença — o chapéu romano agora ocupa lugar de destaque na entrada das galerias egípcias de Bolton. Ele ficará em exibição até setembro de 2025, quando será transferido para uma mostra permanente no museu.