INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2014/03/25

Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha preocupado pela desvalorização do seu munícipio


Município de Caminha em diálogo com a Polis para intervenção da Duna dos Caldeirões


«"Todas as nossas energias estão canalizadas para morder os calcanhares à Polis Litoral Norte para que esta obra possa avançar", realçou Miguel Alves durante a reunião da Câmara na quarta-feira e garantiu que vai continuar a pressionar a Polis Litoral Norte para as obras se concretizem.

Recorda-se que a intervenção de recuperação na Duna dos Caldeirões e no Cordão de Moledo foram anunciadas a 25 de fevereiro, pelo ministro do ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, aquando de uma visita a vila Praia de Âncora.
No que se refere à recuperação da Duna dos Caldeirões, a intervenção inclui uma série de ações que se realizarão em dois momentos: antes e depois da época balnear. Assim, esta primeira fase inclui a consolidação das margens do rio âncora, a retirada do passadiço, a limpeza da vegetação e a reposição do leito do rio no seu curso normal com a necessidade de rasgar valas naturais. Uma que colocará o rio no seu curso normal e outra que terá como objetivo abrir o leito do estuário de modo a reconduzir as águas estagnadas do sapal do Âncora para a sua foz natural através da Praia das Crianças. Para Miguel Alves esta intervenção é fundamental: "para que possamos consolidar aquilo que é uma vertente económica fundamental da praia de Vila Praia de âncora" Depois da época balnear começarão os trabalhos de consolidação da duna.

No início desta semana iniciaram-se como previsto os primeiros trabalhos na Duna dos Caldeirões, isto é, já foi retirado o passadiço  de madeira. Não obstante ser um bom indicio, Miguel Alves garante que vai continuar a pressionar a Polis Litoral Norte porque o objetivo é a época balnear decorrer normalmente: "As nossas sinergias estão canalizadas para termos praia em Vila Praia de Âncora e em Âncora".

Quanto a Moledo, o presidente também informou que até ao início da época balnear serão feitas. Aqui os trabalhos consistem em levantar o paredão e corrigir as estruturas que ficaram danificadas com os sucessivos  "ataques" do mar e, ao mesmo tempo, proceder -se-á à intervenção no Cordão Dunar na Praia de Moledo.»

Blogue Pedrinhas & Cedovem com Correio do Minho

2014/03/22

Dia Mundial da Poesia

O MAR
Apenas fita, em mim, o seu olhar
esse grande titã fero e despótico,
meu corpinho frágil e neurótico
tem toda a vida que ele vive, o Mar.

Força, poder, e o dom de adivinhar
me dá aquele singular narcótico.
E que ventura a desse amante erótico
que enleia a Terra num continuo amar!

A que heróica façanha o Mar me impele!
Venturoso de mim quando sou ele,
quando o meu peito as ondas sintetiza.

Meu ser e minha carne dolorida,
minha alma goza plenamente a Vida,
Que força colossal me hipnotiza!
30 de Outubro de 1912


2014/03/19

TÉCNICOS DÃO O ALERTA - CAUSA DO ESPORÃO E À FALTA DE ENRONCAMENTO

Um grupo de técnicos dão o alerta da fenda provocada pelo esporão e à falta do enroncamento de proteção.
O cenário do mês de Fevereiro de 2014 foi deste calibre. 




2014/03/18

Aventura Creola [18] A LENDA DAS ALGAS


São usadas em antibióticos, antifúngicos e até na quimioteratia. A comida e os cremes de beleza não passam sem elas e, no mar a base de toda a alimentação.
Conheça as algas, em mais uma crónica e fotos do jornalista Paulo Maria
"O mar espreguiçando-se na areia, trouxe no seu espreguiçar, algas envoltas em espuma. E quando à noite veio a maré cheia, voltaram todas ao mar, mas na praia ficou uma..."


Talvez sejam já dias a mais no mar. Talvez seja a nostalgia de ver uma praia a bombordo, no horizonte, talvez seja apenas a melancolia que me traz à memória a voz de Celeste Rodrigues quando interpreta o fado da lenda das algas.

Mergulhar no mundo das algas, significa viajar no tempo, um percurso que nos remonta à antiguidade quando as ricas velhas e sábias "senhoras" reinavam no planeta. As algas foram dos primeiros seres vivos a habitar a Terra. O mais antigo fóssil, datado com 3800 milhões de anos é pertencente ao período Pré-Câmbrico. Inquestionável, é o facto de terem desempenhado um papel preponderante na formação de oxigénio na atmosfera.

Atualmente, as algas são responsáveis pela maior parte da produção de oxigénio, nos ecossistemas aquáticos. Assumindo o papel de produtores primários, formam a base da cadeia alimentar e de toda a cadeia trófica.
Diferentes espécies de algas têm sido utilizadas para alimentação, fertilizante dos solos e para fins medicinais, há centenas ou mesmo milhares de anos. Os chineses usam-nas há cerca de 3000 anos na sua medicina tradicional.

Em Portugal, a apanha de algas remonta ao século XIII, essencialmente utilizada na agricultura como fertilizante, como é o caso do moliço e do sargaço na costa norte, cuja apanha entretanto decaiu em termos comerciais.

Dora Jesus, formada em Biologia Marinha e Pescas, conhece bem este tema, fruto de vários estudos e especializações. Ainda a bordo do Creoula, durante a campanha M@rBis, dá-me a perceber um pouco sobre o peso e importância adormecida deste universo. Oiçamo-la:

"Apenas durante a II Grande Guerra, Portugal descobriu outro do seu potencial, as algas vermelhas agarófitas, a partir das quais se extraem compostos gelatinosos, o agár-agár, extraído do Gelidium corneum e a carragena ou carragenana, extraída do Chondrus crispus.
O agár-agár é um dos hidrocolóides cujo uso conhece maiores aplicações. Desde a microbiologia como meio sólido de cultura, à indústria alimentar como emulsificante e conservante, como pectina em gelatinas, compotas e marmeladas e como agente clarificador na produção de cervejas, vinhos e café. De uma outra espécie de alga extrai-se sacarina usada como adoçante. A partir de hoje, ffique ainda mais atento aos rótulos dos produtos que consumir e verifique o código E406 - significa que é Ágar Ágar, extraído da espécie Gelidium. Também a indústria têxtil as usa como cola para tecidos ou impermeabilização de peças de roupa ou mesmo como lubrificante na fabricação de lâmpadas ou na indústria fotográfica na produção de películas.
A carragena é um polissacarídeo, o qual pode ser hidratado formando uma solução viscosa ou uma dispersão, atua como estabilizante, espessante, emulsificante, adesivo, floculante, lubrificante e outros, tanto em sistemas aquosos como em sistemas lácteos, no caso das sobremesas lácteas e pudins é utilizado como espessante.
Citando apenas alguns exemplos de como os nossos investigadores e cientistas se encontram na vanguarda da investigação sobre o potencial que as algas representam, várias equipas universitárias encontram-se já a testar moléculas de algas, para algumas terapêuticas específicas de doenças neuro-degenerativas. De igual modo, como têm capacidade anti-tumoral, assumem o potencial para serem usadas em quimioterapia. Vários compostos de algas têm uma capacidade antibacteriana, mostrando-se vitais para o desenvolvimento de novos antibióticos, e de antifúngicos. Os cientistas também já constataram que certas bactérias existentes em algas, quando sujeitas a um processo de crescimento em laboratório, produzem grandes quantidades da enzima Q10, muito usada no fabrico de cremes de beleza. Trata-se de um trabalho árduo, por vezes inglório, o de cimentar o conhecimento científico e sobretudo fazer despertar uma indústria nacional que teima em importar tudo o que temos armazenado à espera de ser projetado no plano comercial.
A zona sul de Portugal já foi uma das mais importantes zonas de extração de uma das principais espécies, Gelidium corneum, com duas importantes áreas de apanha, em Lagos e na Azenha do Mar, em Odemira. A apanha de Gelidium parou em Lagos, nos fins da década de 80 do século passado, após a construção da marina e apenas em 2004, na Azenha do Mar.
Das espécies de algas que podem ser encontradas na costa algarvia, outras utilizações são conhecidas, seja na alimentação (por exemplo a Nori atlântico - Porphyra spp.) ou nas indústrias farmacêutica e de cosmética como é o caso das algas do género Fucus ou da alga Asparagopsis armata, uma espécie invasora, entretanto disseminada por todo o mundo, de onde são extraídos compostos para o fabrico de antibióticos, ou para a produção de cosméticos devido às suas propriedades antibacterianas e antioxidantes."


Não é à toa que os japoneses mantêm algas marinhas na sua dieta alimentar. As algas podem reduzir a 50 a 60% a quantidade de estrôncio radioativo, substância responsável pela reprodução de células cancerígenas. De forma direta a sua utilização está intimamente ligada à prevenção da leucemia e hipertensão, auxiliando o sistema digestivo. As algas marinhas são também, uma ótima fonte de iodo, mineral essencial ao correto funcionamento da tiroide.
Se o assunto é tratar e prevenir o envelhecimento cutâneo, as algas também podem ser usadas. O seu resultado é bastante satisfatório: A ação dos ingredientes ativos presentes nas algas acarreta um aumento da síntese proteica e são ótimas na aceleração da regeneração celular a nível cutâneo. Para os vegetarianos e para quem consome pouca ou nenhuma carne ou peixe, as algas marinhas podem ajudar a reabastecer e a manter as reservas de ferro. A su ingestão regular ajuda também a combater anemias.
Além de aumentar o volume das refeições através da sua composição gelatinosa e um elevado teor de fibras, as algas não contém gordura ou calorias, ajudando inclusive, no emagrecimento.

Estibaliz Berecibar nasceu no país basco, formada em Ciências do Mar e doutorada em Algas marinhas de Portugal. Cedo se apaixonou pelo estudo do "ouro do mar". É um nome incontornável no que toca ao conhecimento de algas e, conhece como ninguém os fundos marinhos portugueses. Mergulhou entre 2003 e 2009 na costa portuguesa, a fim de recolher o maior número possível de dados e inventariar as espécies de algas que povoam a nossa costa. Identificou 545 espécies, acrescentando 180 espécies ao registo anterior para a costa portuguesa e melhorando substancialmente o conhecimento científico sobre algas existente em Portugal, o último estudo havia sido efetuado na década de sessenta. Integrou em 2009 a Estrutura de missão para a expansão da plataforma continental e surge atualmente na cabeça do pelotão da equipa que comanda as campanhas M@rBis, trabalhando também na criação de uma base de dados das algas portuguesas, da sua biodiversidade e de um herbário que as classifique e as descreva cientificamente.
O seu nome ficou ainda mais conhecido por ter sido citado e abusado no texto dos exames nacionais na disciplina de Português do 4º ano, onde os alunos interpretaram uma notícia do jornal público sobre as descobertas efetuadas por Estibaliz Berecibar, durante a campanha M@rBis nas Berlengas em 2012.

"Considero que as algas são o ouro do mar. As ilhas Canárias, onde iniciei os meus estudos e trabalho de campo, são um bom exemplo da exploração desta preciosidade, que é utilizada na restauração, cosmética e indústria farmacêutica. As algas têm muito potencial. Em Portugal, no centro e norte do país ainda se passam licenças para a vida a apanha de algas - uma vida dura, para os apanhadores. Sobretudo são vítimas de frequentes acidentes de descompressão, só recuperáveis em câmaras hiperbáricas. O Algarve não possui esta tradição, pois em termos de condições naturais existe menos densidade de tapetes de algas. Apenas na Ria Formosa existe uma empresa de cultivo de algas.
A aquacultura de algas não é um negócio que prolifere em Portugal, necessita de especialização bastante apurada e muita formação e conhecimento das espécies e suas potencialidades. O nosso mercado é pequeno e pesa bastante contra, o facto de 98% do produto ser composto por água. No norte, cultivam-se algas essencialmente para a indústria da cozinha japonesa: aquela folha preta que envolve os temakis por exemplo, é uma alga.
A importância das micro e macroalgas, prende-se com a função vital da fotossíntese. Elas são a estrutura base da cadeia trófica. Como vegetais que são, desempenham um papel fundamental na filtração de matéria inorgânica.
São excelentes indicadores do estado de saúde da água, absorvem metais pesados e transmitem em tempo real o estado de conservação dos meios marinhos. São bioindicadores e bons gestores da zona. Se fossem colocadas perto de efluentes, de estações de tratamento de águas residuais e de zonas de descarga seria fácil perceber a composição do ecossistema e monitorizar a sua saúde.
A alga Asparagospsis armata tem compostos químicos usados na indústria farmacêutica, é usada para o cultivo de toxinas.
Depois do desastre nuclear de Fukushima e com toda a contaminação subsequente os mercados perderam confiança na qualidade das algas que o Japão exporta. Deveríamos aproveitar essa oportunidade para colocar, revitalizar o mercado português e potenciar a criação de mais aquacultura de algas. Até ao momento não se criaram condições adequadas ao cultivo, as autoridades competentes deveriam proteger zonas como as rias de aveiro e a ria Formosa e possibilitar a implantação de cultivo de algas. A ria Formosa seria para mim, o local de eleição pois tem salinas e culturas protegidas, e já lá existe aquacultura", defende Esti, como é conhecida no meio científico.


Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura os dados mais recentes deste próspero negócio apontam para números astronómicos, na ordem das 90000 toneladas anuais de algas recolhidas, em peso seco, correspondendo a 1100 milhões de euros.
Estibaliz Berecibar cuida e fala de algas da mesma forma que o seu marido Christian cuida da horta lá de casa, e sobretudo do seu filho recém-nascido Leo, com amor e muita paixão. O marido de Esti é de origem sueca e também ele vive ligado ao mar, é piloto de ROV (robôs submarinos comandados remotamente que são os olhos e as mãos da ciência a grandes profundidades), aliás, o casal conheceu-se no meio do atlântico durante uma dessas campanhas e dada a sua paixão por algas parece mesmo que o elegeu pelo seu apelido, Landgreen.
Durante as campanhas M@rBis as algas são recolhidas em mergulho, de salientar que foram encontradas no Algarve espécies próprias, mediterrânicas, normalmente encontradas em regiões subtropicais. Depois de serem triadas, são identificadas, liofilizadas com recurso a sílica para retirar a água, pois são preservadas secas para a sua análise genética. criando-se assim um algário completo sobre as espécies de algas existentes em Portugal.
Se conhecer as algas significa entrar num universo em expansão, consumi-las parece cada vez mais pertinente e um lugar-comum. Se cuidam dos oceanos e da sua biodiversidade como sendo as avós da vida na terra, com os seus ensinamentos naturais conduzir-nos-ão a uma vida mais saudável.


2014/03/17

A origem dos alimentos em deliciosos mapas

Caitin Levin e Henri Hargreaves criaram o projeto MAPAS DA COMIDA.
Mapas da comida são países ou continentes onde identificamos de imediato os seus alimentos.
 
 
 



Caminha: A reconstrução do paredão de Moledo já começou

No dia 12 do corrente mês o presidente da Câmara Municipal de Caminha disse:

“Nós queremos resolver os problemas das pessoas e as pessoas querem ter o paredão de volta”,

“Mais uma vez, a boa notícia é a celeridade que estamos a dar a todo este processo e o modo como estamos a consensualizar soluções. Esta é uma situação urgente porque em causa está a qualidade da praia na zona da Duna dos Caldeirões mas sobretudo, a existência de uma verdadeira época balnear em Vila Praia de Âncora. Se não atuarmos, como estamos a fazer, a praia corre um risco enorme e, com ela, parte substancial da economia da Vila. Estamos, por isso, a cumprir o nosso dever”, rematou Miguel Alves.

Blogue Pedrinhas & Cedovém com Correio do Minho

2014/03/16

O desenvolvimento das lagunas de água salgada entre o mês 8 fevereiro e 8 de março nas Pedrinhas



As lagunas  nas cotas mais altas do terraço marinho reduziram ligeiramente as suas dimensões em relação ao mês de fevereiro.
(Março de 2014)

As lagunas nas cotas médias e cotas baixas, por detrás do terraço arenoso das dunas eólicas

(Fevereiro 2014)
 dentro do pinhal hoje apresentam dimensões de lagos com características a potenciais  pântanos.
(Março 2014)

2014/03/15

ANNO 2014 - Tempo de austeridade para demolir !


Em tempo de austeridade, constantes sacrifícios e em nome da "defesa de bens e pessoas", destrói-se e enxotam-se as pessoas com dinheiro dos contribuintes e da CE.

Blogue Pedrinhas & Cedovém com RTP

2014/03/13

Demolição de casas não trava erosão costeira, diz Comunidade Intermunicipal


O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, Ribau Esteves, disse que a demolição de casas na costa, anunciada pelo ministro do Ambiente, "não vai resolver o problema da erosão costeira".

"É bom ter a consciência de que a erosão costeira vem do mar e não da terra que não são as casas que a provocam"

Esposende saúda demolição de 27 construções mas lembra que há mais 200 à espera


..."O autarca de Esposende acrescentou que, para já, vão ficar de pé, em Cedovém e Pedrinhas, mais cerca de 200 construções, à espera de financiamento para a sua demolição.
A operação já esteve avaliada em mais de 10 milhões de euros.
Em estudo está um programa de intervenção progressivo e faseado, sendo intenção do município que sejam poupados os restaurantes ali existentes, o núcleo de pesca de Cedovém e uma ou duas construções, para musealização.
"O resto é para demolir, talvez ao longo de 8 ou 10 anos", afirmou."...

O que é Renaturalização para o Governo

Para o Ministro, Jorge Moreira da Silva o trabalho de casa está feito:
No seu dicionário Renaturalização é sinônimo de demolições e retiro das populações



ALERTA VERMELHO - Costa Portuguesa

)

Os Esporões e Barragens são grandes causadores da erosão da orla costeira Portuguesa

Os grandes causadores pela falta de depósito de inertes nas praias e pela erosão da orla costeira de Esposende,  para além mau planeamento da costa, são as grande obras de engenharia (esporões e as barragens).

O Rio Cávado tem um percurso de 135 km/s e nesse percurso existem 8 barragens.

  1. Barragem da Paradela
  2. Barragem de Salamonde
  3. Barragem da Caniçada
  4. Barragem do Álto Cávado
  5. Barragem do Álto Rabagão
  6. Barragem da Venda Nova
  7. Barragem Vilarinho das Furnas
  8. Barragem de Penide

A média da distância entre barragens, sem contar com as curvas do leito do rio que reduz a velocidade da água é de 16,875 Km/s.

Governo promete demolir 835 construções ilegais na costa este ano

Primeiras demolições vão ocorrer em S. Bartolomeu do Mar, em Esposende

O ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, Jorge Moreira da Silva, prometeu nesta quarta-feira que vão ser demolidas este ano 835 construções ilegalmente na orla costeira, a começar já em Maio ou Junho. Para esta operação está prevista uma verba de 16,6 milhões de euros.
....

Blogue Pedrinhas & Cedovém com PUBLICO

2014/03/05

Câmara de Viana pede intervenção urgente nas dunas de Castelo de Neiva

Autarquia diz que estão em risco habitações e cordão dunar a norte do estuário do rio Neiva, que está a romper e que irá destruir toda a zona da veiga agrícola com vários hectares de extensão


No Lugar das Pedrinhas e Cedovém há também habitações em risco ...

2014/02/21

Ministro do Ambiente admite pressões para ser mais flexível no litoral


Numa entrevista ao PÚBLICO, Jorge Moreira da Silva diz que todas as semanas recebe promotores imobiliários, autarcas e bancos a pedirem excepções para construção junto à costa.


2014/02/18

Deputados do PSD defendem intervenção urgente em Esposende







Os deputados do PSD eleitos por Braga estiveram de visita, ontem, às torres de Ofir, em Esposende, onde se inteiraram sobre os graves problemas de erosão costeira que assolam aquela área e toda a zona Sul do concelho, em consequência da forte agitação marítima que se tem feito sentir neste Inverno. Os deputados dizem que uma intervenção no litoral esposendense “deve ser uma prioridade política”, garantindo que é essa a exigência que vão fazer junto do governo.

Os deputados Nuno Reis, Isidro Araújo e Jorge Paulo Oliveira prometeram levar hoje mesmo esta questão à reunião que está agendada para esta tarde com o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva. Benjamim Pereira, o presidente do município de Esposende, pede ao governo um Plano de Intervenção Urgente.

É muito preocupante o que está a acontecer aqui em Esposende e o avanço que o mar está a ter”, sublinhou o deputado Nuno Reis, que ontem foi o porta-voz do grupo de parlamentares, garantindo que estas mesmas preocupações vão ser levadas à reunião agendada com o ministro do Ambiente para esta tarde.

Nuno Reis recordou o facto que este ano estar previsto um fundo para este género de intervenções, ao abrigo do Plano de Apoio e Valorização do Litoral, e que, nessa lógica, uma parte desse fundo deva ser canalizado para intervir no Litoral de Esposende. “O que estamos aqui a assistir exige uma intervenção profunda, por isso, esperamos que haja possibilidade de parte desses recursos virem a ser aplicados na costa de Esposende”, e neste caso, implicando também a construção de um muro de contenção junto às torres ou outro tipo de suporte que impeça o avanço do mar.

Ao ministro, os deputados dizem que vão perguntar diretamente se haverá mesmo este fundo e quando é que ele será disponibilizado. Refira-se que já foi anunciado que esse fundo deverá ter um orçamento na ordem dos 300 milhões de euros e, por isso mesmo, os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Braga querem perceber qual será a parte dessa verba que será disponibilizada para uma intervenção na costa esposendense.

No entanto, e até ao momento, ainda não existe qualquer estudo oficial sobre as possibilidades de engenharia que poderão ser levadas a cabo, nem qual o nível de investimento que implicará uma intervenção de fundo no Litoral de Esposende, mas esta é uma situação que está a ser acompanhada pela ARH-Norte e pela Agência Portuguesa do Ambiente.

O presidente da Câmara Municipal de Esposende acompanhou a comitiva de deputados do PSD, juntamente com Rui Pereira, vereador do Desporto e do Turismo, Maranhão Peixoto, vice-presidente da autarquia e vereador da Proteção Civil e Agostinho Silva, presidente da Assembleia Municipal.

O autarca indicou que também ontem, o diretor da ARH-Norte, Pimenta Machado, e o professor Veloso Gomes, especialista na área, estiveram no local a estudar o assunto, no sentido de ajudarem a encontrar uma solução.

Qualquer tipo de intervenção a realizar terá que passar sempre pela defesa do edificado e das populações que estão próximas do mar e que já se encontram em risco permanente no sentido de evitar que o mar continue a avançar desta forma tão erosiva”, referiu Benjamim Pereira.
O autarca confessou-se esperançado na sensibilidade do governo de Passos Coelho e diz ter expectativas de que “venha, de alguma forma, a alocar verbas para uma intervenção no Litoral de Esposende, nomeadamente nas zonas mais afetadas - junto às torres de Ofir e a zona Sul - em concreto em Apúlia, Cedovém e na Praia da Couve”.

O responsável adverte, ainda, para os problemas económicos que a erosão do mar também tem causado no concelho. “Todas estas zonas junto às praias, com vários estabelecimentos de restauração têm sido muito prejudicadas e até os pescadores estão impedidos de ir ao mar ganhar a vida”.