INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2019/06/27

Advogado do Prédio Coutinho admite processar criminalmente autarcas de Viana

O corte de eletricidade “pode ser fatal para uma moradora”, que sofre de asma e apneia de sono. Onze pessoas estão há dois dias sem água.


O advogado Magalhães Sant’Ana, que está a representar os últimos moradores do Prédio Coutinho admite processar criminalmente os autarcas de Viana do Castelo e a VianaPolis, que é detida em 40 por cento pela autarquia presidida pelo socialista José Maria Costa, se acontecer algum problema irreversível de saúde entre os seus clientes, de avançada idade.

Segundo aquele mesmo causídico, que admite ir até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, caso seja desligada a eletricidade, já depois de ter sido cortada a água e o gás a todos os moradores, há habitantes com problemas asmáticos que têm de usar os aparelhos todos os dias, o que deixará de ser possível se ficarem sem corrente elétrica, conforme tem sido ventilado, ao longo das últimas horas, em redor do edifício, em Viana do Castelo.

Magalhães Sant’Ana afirmou aos jornalistas que “ninguém ignora estando uma casa às escuras, com pessoas de oitenta e muitos anos que têm dificuldades de locomoção, podem sofrer uma queda, e por isso eu nem quero acreditar que alguém decida cortar-lhes a luz”.

Um eventual corte de eletricidade seria uma situação muito gravosa, eu diria até dolosa, porque o risco que isso pressupõe para os moradores é tremendo, insisto que uma pessoa às escuras, com dificuldades de locomoção pode ter um acidente com muita facilidade, há pessoas a sofrer de problemas respiratórios que têm aparelhos de auxílio à respiração que são alimentados a eletricidade, se nós chegarmos a esse ponto há, sem dúvida, uma responsabilização criminal por qualquer coisa que possa ali acontecer”, disse o advogado.


Esta quarta-feira à tarde os moradores foram visitados pelo médico Costa e Silva, perito médico-legal, segundo o qual, o corte de eletricidade “pode ser fatal para uma moradora”, que sofre de asma e apneia de sono, alertando para um “a existência de problema de saúde pública”, uma vez que há onze pessoas há dois dias sem água, que não podem lavar-se e nem sequer têm como descarregar os dejetos das necessidades fisiológicas nas suas casas.

VianaPolis processa moradores Entretanto, a empresa VianaPolis fez saber ao final da tarde desta quarta-feira que vai já avançar com queixas crime por alegadas “desobediências a ordem legítima confirmada judicialmente” contra os últimos moradores do Prédio Coutinho, salientando a empresa de capitais públicos “não abdicar de dar continuidade ao procedimento de desocupação do Edifício Jardim”, pelo que “dará instruções ao seu advogado no sentido de preparar as competentes queixas crime por desobediência a ordem legítima confirmada judicialmente e para os elevadíssimos prejuízos que toda a ocupação ilegítima, que já dura há anos, tem estado a implicar, seja objeto de ação judicial com vista ao seu respetivo ressarcimento”.

CÂMARA DO PORTO ACUSA APA DE “TRAVAR” NOVA TRAVESSIA NO DOURO


A Agência Portuguesa do Ambiente “mudou de ideias ou enganou-se” e está agora a travar dois projectos anunciados nos últimos dois anos: a nova Ponte D. António Francisco dos Santos sobre o Rio Douro e o projecto de requalificação de uma zona da Avenida da Boavista que visa desentubar um troço da Ribeira de Aldoar.
A justificação foi apresentada à Assembleia Municipal pelo presidente da Câmara, Rui Moreira, na reunião em que prestou aos deputados municipais a informação regular acerca da actividade do Município, bem como da situação financeira.
A propósito da intervenção do deputado socialista Alfredo Fontinha, que interrogou sobre “duas obras que estão no papel”, Rui Moreira explicou que ambas estão a ser atrasadas devido a entendimentos novos surgidos por parte dos técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Num dos casos, que levaria à requalificação de parte da faixa central da Avenida da Boavista, entre a Fonte da Moura e o Parque da Cidade, e permitiria não só desentubar a Ribeira de Aldoar – com efeitos positivos em termos ambientais e paisagísticos – mas também mitigar riscos de inundação, o presidente da Câmara recordou que o projecto da autoria de Rui Mealha foi alvo de candidatura ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) e mereceu elogios, tanto da APA como do ministro do Ambiente, Matos Fernandes. Porém, quando estava pronto, “a APA mudou de ideias ou enganou-se e disse que não pode ser”.
A autarquia tratou então de encontrar solução e retomou o antigo projecto que os arquitectos Souto de Moura e Siza Vieira riscaram em 2003, quando se apontava para a criação de uma linha do Metro pela Boavista. Deverá ser esse a avançar agora, sem necessidade de lançar um novo, conforme sublinhou Rui Moreira.
O autarca prosseguiu também em tom crítico face às mudanças de opinião dos técnicos daquela agência, frisando que a APA está a atrasar igualmente o projecto da nova ponte que ligará Porto e Gaia. De acordo com Rui Moreira, os estudos relativos ao projecto, que o próprio apresentou há cerca de um ano com o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, indicavam a quota correta da nova ponte, “mas agora os técnicos da APA entendem que ali a água pode chegar muito mais alto e querem obrigar a ponte a subir”.

2019/06/26

O Prédio Coutinho

É legítimo, ético e decente expropriar pessoas das suas casas por causa da estética do prédio onde vivem?

É o primeiro caso de uma demolição ocorrer por razões de estética.” É assim que o insuspeito Rethinking European Spatial Policy as a Hologram (Ashgate Publishing, Ltd. 2006) se refere ao Prédio Coutinho (PC), em Viana do Castelo, que está na calha para ser demolido por ser alto demais e grande demais [pp, 65-66]. A Declaração de Utilidade Pública (DUP) para a sua expropriação alega a necessidade daquela parcela para a construção de um mercado municipal e de um espaço público, o que não é verdade, como adiante veremos.

Este caso tem início em 2000, quando o então presidente da autarquia, ex-morador no PC e o grande impulsionador da sua demolição, obtém do Governo a garantia dos fundos necessários para o efeito, por o prédio ser alto demais e grande demais.

Quando foi construído, em 1973, se bem que na altura houvesse vozes críticas da sua volumetria, a vasta maioria da população acolheu-o positivamente, sendo o prédio então visto como um sinal de progresso e de que a cidade estava a crescer.

Garantidos os fundos, foi posto em marcha o plano com vista à sua demolição e, em 2002, é aprovado o Plano de Pormenor do Centro Histórico de Viana do Castelo (PPCHVC), o qual, tendo o PC como alvo mas sem nunca o mencionar pelo nome, propõe-se “eliminar as intrusões visuais e as discrepâncias volumétricas, por forma a repor, na sua heterogeneidade, o equilíbrio da morfologia do centro histórico, em ordem à criação de condições para a sua classificação como Património Mundial”.

Este enunciado a propósito de o centro histórico vir a ser classificado como Património Mundial não tinha qualquer fundamento. Foi um embuste que, na altura, teve o condão de silenciar muitas vozes que se opunham à sua demolição. Como “eliminar as intrusões visuais e as discrepâncias volumétricas” não fossem por si sós razões suficientes para se poder justificar uma expropriação, havia que fazer algo mais.

Assim, em 2003 e no âmbito do PPCHVC, a Vianapólis acaba com o mercado municipal que existia há mais de três décadas numa parcela de terreno essencialmente equivalente à do PC e a menos de cem metros deste, demolindo-o. E imediatamente constrói lá prédios, inviabilizando assim aquela parcela para receber um novo mercado. Ao acabar com o mercado que existia, a Vianapólis criou deliberadamente a necessidade de um novo mercado, e assim foi criada a necessidade necessária para se poder justificar uma expropriação.

Em 2005 é publicada a DUP para a expropriação do PC, alegando-se a necessidade daquela parcela para um mercado municipal e um espaço público. O esquema engendrado pela Vianapólis para conseguir a demolição do PC, tendo ido ao ponto de extinguir o bonito mercado que existia para assim criar e poder invocar a necessidade de um novo mercado, deixa muito a desejar do que se espera da Administração Pública.

Como bem observou Bernardo Barbosa, o director do A Aurora do Lima, em “Da inevitabilidade do facto consumado” (PÚBLICO, 09.10.2005): “Brinque-se com os nossos dinheiros, minta-se descaradamente, criem-se factos consumados de forma premeditada e perversa, no estilo popular do carro à frente dos bois, mas haja alguma decência cívica sem necessidade de se criar este clima de terrorismo psicológico.” E mais adiante: “Mas tudo foi congeminado contando derrubar o Coutinho! No mínimo esta situação sugere um maquiavelismo que julgávamos longe dos nossos tempos...

A razão para a expropriação do PC não é a construção de uma estrada, de um hospital, de uma escola nem de um mercado, como é alegado na DUP. A razão para a expropriação do PC é a sua própria obliteração.

Se bem que a necessidade de um mercado municipal não seja a mesma de há 15 anos devido à proliferação de supermercados que entretanto surgiram, qualquer cidade que se preze deve ter o seu mercado e Viana do Castelo não é excepção. No entanto, a cidade dispõe de locais muito mais apropriados para o efeito. Por exemplo:

(i) Mesmo em frente do PC, à beira do rio e com a marina ao lado, existe um prédio da autarquia grande parte do qual se encontra desocupado e sem uso a maior parte do ano, dispondo de belos espaços envolventes e amplo parqueamento. Um mercado neste local seria com certeza um dos mais belos do mundo.


Prédio da autarquia - Viana do Castelo
Veja-se o mercado municipal de Vancouver, no Canadá (Granville Island Market). Também situado à borda-d'água e com marina ao lado, ele é hoje uma das principais atracções turísticas da cidade. A similitude das situações (localização, enquadramento, distanciamento da zona residencial) é por demais evidente.


Gravilhe Island Market
Eleger entre este local e o do PC para um mercado municipal, para utilizar uma expressão na língua inglesa que de um modo sucinto traduz na perfeição a facilidade da escolha, it’s not a brainer! Vale mesmo a pena uma visita a Vancouver.

(ii) O Centro Comercial 1.º de Maio. Com uma localização muito central e em tempos cheio de actividade, ele é hoje um local quase deserto e vítima de contínuos actos de vandalismo. É um espaço a necessitar de uma urgente intervenção.

É obvio que a parcela do PC não era de todo necessária para um mercado. Como é que em boa verdade se pode aceitar a alegada necessidade da parcela do PC para um mercado, como é invocado na DUP, quando Viana do Castelo tinha um mercado que funcionava lindamente e o qual foi deliberadamente extinto pela Vianapólis?

O que não é verdade plena é plena falsidade. Não há meia verdade. A alegada necessidade da parcela do PC para a construção de um mercado invocada na DUP foi a razão espúria fabricada pela Vianapólis para habilmente camuflar o seu verdadeiro objectivo, i.e., a demolição do prédio.

O PC é um prédio com mais de cem apartamentos e espaços comerciais no r/c, de muito boa construção (caixilharias, carpintarias, mármores, etc.), em bom estado de conservação e o qual ainda hoje é por muitos considerado o melhor prédio do Alto Minho. A sua destruição seria um verdadeiro crime económico.


Prédio do Coutinho - PC
Além disso 2017 não é 2002, época em que parecia que havia dinheiro a rodos. Com a União Europeia (UE) a atravessar um sério desafio existencial e um risco de desagregação a pairar no horizonte, são infelizmente projectos improvidentes como este que dão asas aos oponentes da UE. Na verdade, porque hão-de os contribuintes da Alemanha, da França, da Holanda ou de Portugal ter de pagar desvarios como este?

Sabemos que existem planos avançados para a demolição do PC e para a construção do novo mercado municipal. No entanto, este é um assunto demasiado importante para cegamente seguirmos e continuarmos reféns de um guião mal nascido há mais de 15 anos sem o questionar. O que aqui se pede e se espera dos decisores políticos é uma mente aberta, ponderação e bom senso.

E as pessoas? “A pessoa é a medida e o fim de toda a actividade humana” (Francisco Sá Carneiro). É legítimo, ético e decente expropriar pessoas das suas casas por causa da estética do prédio onde vivem? Pode ser que seja legal. Ético e decente é que certamente não é. “Mais importante do que o cumprimento dos deveres legais é o cumprimento dos deveres éticos” (Freitas do Amaral).

É chocante vermos pessoas, a maioria delas idosas, algumas com mais de 80 anos, serem expropriadas das suas casas por causa da estética do prédio onde vivem. É também chocante contemplarmos a destruição de um valioso património como é o PC pela mesma razão. E não deixa de ser inquietante termos uma entidade pública capaz de engendrar um esquema verdadeiramente maquiavélico em ordem a conseguir o seu objectivo.

A meu ver, a Vianapólis devia desistir da expropriação do PC, vender as fracções que detém e aplicar esse dinheiro onde ele é verdadeiramente necessário. E construir o novo mercado naquele fabuloso local à beira do rio e da marina. De certeza que a cidade agradeceria.

P.S: O signatário é proprietário de um apartamento no Prédio Coutinho


Prédio Coutinho ainda habitado mas sob vigilância permanente da PSP

 PSP manteve, durante a noite de segunda-feira, a vigilância nas entradas do Edifício Jardim (prédio Coutinho) em Viana do Castelo.
Os últimos moradores continuam a ocupar as suas casas e ainda resistem a abandonar o imóvel, apesar de lhes ter sido cortada a água ao fim do dia de segunda-feira. Aguardam nesta altura notícias do advogado sobre a decisão de uma providência cautelar interposta, após entrada da VianaPolis no edifício para fazer o despejo à força.

Em declarações à imprensa ontem à tarde, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, desvalorizou a ação cautelar. "Estivemos a analisar e é exatamente igual à Providência Cautelar que já foi decidida e considerada sem provimento pelo tribunal", considerou o autarca, anunciando que face à "desobediência" dos moradores, notificados para sair até às 9 horas de segunda-feira, serão "utilizados todos os meios dentro da lei" para desocupar as 11 frações que faltam e que "pertencem à VianaPolis, à luz da lei". "A posse efetiva" será concretizada, garantiu. O corte dos serviços de água, já efetuado, da eletricidade e do gás, foi anunciado aos moradores.
"A Polícia esteve toda a noite e continua nas entradas do prédio. A VianaPolis anda aí desde cedo, Continuamos sem água e esperamos que o advogado no comunique ainda esta manhã se a providência cautelar suspende o despejo", declarou Maria José da Ponte, uma das moradoras que permanece em casa sem intenção de sair. "Tenho preparada uma mala de emergência, caso seja obrigada. E sei que outros moradores também o fizeram. Temos comunicado uns com os outros e estamos juntos", acrescentou.
Representantes da VianaPolis avançaram ontem à tarde com a execução do despejo. A operação foi acompanhada pela PSP, que montou guarda ao imóvel desde o amanhecer, e também por serralheiros para trocar fechaduras de apartamentos. Os últimos habitantes do prédio foram avisados por um técnico da VianaPolis: "A partir de hoje (ontem) quem sair [de casa] já não pode voltar a entrar".
Maria José da Ponte referiu, contudo, que "ontem à noite ainda deixaram sair". "Tenho um cãozinho e deixaram-me sair com ele para o jardim", disse.
O processo da demolição do prédio Coutinho arrasta-se desde o ano 2000. A expropriação do imóvel nunca foi pacífica e os moradores sempre lutaram nos tribunais para a travar. O último prazo para saída voluntária, que terminou ontem, foi fixado pela sociedade gestora do programa Polis em Viana do Castelo, após indeferimento por parte do Tribunal Administrativos e Fiscal de Braga (TAFB), de novas providências cautelares apresentadas pelos ainda resistentes.

2019/06/25

A VianaPolis dá-nos menos de metade do que as casas valem


Agostinho Correia, um dos moradores que recusa entregar as chaves do seu apartamento no edifício Jardim, mais conhecido por prédio Coutinho, em Viana do Castelo, diz que sem eletricidade e água não vai ser mais possível viver na sua casa. Outro proprietário, que já tinha saído, mas que também recusa entregar as chaves, compara o cenário atual a um campo de concentração. 

2019/06/24

Moradores do prédio Coutinho estão reféns nas próprias casas


Os 12 moradores que recusam abandonar o edifício Jardim, em Viana do Castelo, mais conhecido como prédio Coutinho, estão reféns nas próprias casas, depois de terem recusado entregar as chaves à VianaPolis nesta segunda-feira, prazo fixado para evitarem o despejo.

A filha de um casal proprietário de um dos apartamentos disse aos jornalistas que ali se encontram que, perante a recusa em abandonarem o edifício, foram avisados de que se saíssem das suas casas já não poderiam regressar.

Isto depois de a VianaPolis ter informado que já hoje ficariam sem água e sem eletricidade a qualquer momento.

Magalhães Sant’Ana garantiu que, apesar da presença da PSP desde as 07:30, nenhum morador vai abandonar o prédio hoje e que neste dia deu já entrada no Tribunal de Braga uma providência cautelar para a suspensão do despejo, "providência que vem na sequência da intimação pela defesa dos direitos, das liberdades e garantias [apresentada na última quarta-feira]" da qual os moradores "não obtiveram resposta". E a notificação da entrada da providência cautelar "deve parar qualquer ato".

O advogado disse que partilhou esta mesma informação com a PSP, que "não se mostra disponível para colaborar".

Até agora, sublinhou Magalhães Sant'Ana, não houve qualquer confronto entre polícia e moradores, ainda que os ânimos estejam "exaltados".

Relativamente à informação de que estariam a ser mudadas as fechaduras, o advogado garantiu que isso não aconteceu em nenhuma das frações habitadas e que, até ao momento, só "estão a forçar a entrada nas frações desabitadas".
Um mercado no lugar do prédio.

Situado em pleno centro da cidade, o edifício Jardim, localmente conhecido como prédio Coutinho, de 13 andares, tem demolição prevista desde 2000 no âmbito do programa Polis.

Esta ação de despejo estava prevista cumprir-se às 09:00 desta segunda-feira na sequência de uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga de abril, que declara improcedente a providência cautelar movida pelos moradores em março de 2018.


No dia 30 de maio, o presidente da Câmara de Viana do Castelo informou que os últimos 12 moradores tinham de abandonar o edifício até 24 de junho, garantindo que as notificações começaram nessa semana a ser enviadas.

O edifício de 13 andares, que já chegou a ser habitado por 300 pessoas, está situado em pleno centro histórico da cidade e tem demolição prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis, para ali ser construído o novo mercado municipal.


Segundo José Maria Costa, "o projeto do novo mercado está em apreciação na Direção Regional de Cultura do Norte e estão a ser desenvolvidos os estudos de especialidade".

Desde 2005 que a expropriação do edifício estava suspensa pelo tribunal, devido às ações interpostas pelos moradores a exigir a nulidade do despacho que declarou a urgência daquela expropriação.

A empreitada de demolição do prédio Coutinho foi lançada a concurso público no dia 24 de agosto de 2017, por 1,7 milhões de euros, através de anúncio publicado em Diário da República.

Em outubro, a VianaPolis anunciou que a proposta da empresa DST - Domingos da Silva Teixeira venceu o concurso por apresentar a proposta mais favorável, orçada em 1,2 milhões de euros.


De acordo com José Maria Costa, "o projeto de desconstrução está à espera de visto do Tribunal de Contas".

VianaPolis diz que moradores do prédio Coutinho “ocupam ilegalmente” propriedade do Estado.


O presidente da Câmara de Viana do Castelo acusou, esta segunda-feira, os últimos 11 moradores do prédio Coutinho de "ocupação ilegal" de "propriedade do Estado", garantindo que a VianaPolis "recorrerá a todos meios legais para tomar posse das habitações".

A VianaPolis é detida em 60% pelo Estado e em 40% pela Câmara de Viana do Castelo.

O autarca socialista disse ainda que a VianaPolis “tomou hoje posse administrativa de 22 frações, com entrega voluntárias das chaves”, e que “há 11 proprietários que não estão a cumprir a lei e que é preciso de cumpram a lei”, afirmando que a “VianaPolis recorrerá a todos os meios dentro da lei para tomar posse de algo que é do Estado”..

Últimos 12 moradores do prédio Coutinho em Viana do Castelo recusam entregar chaves

Termina nesta segunda-feira o prazo para os moradores deixarem as casas, mas eles não saem. Polícia está no local. Situação arrasta-se desde 2000. Naquele lugar nascerá o novo mercado municipal.

Os últimos 12 moradores do prédio Coutinho em Viana Castelo recusaram esta segunda-feira entregar a chave das habitações à VianaPolis no prazo fixado para aquela sociedade tomar posse administrativa das últimas frações do edifício.
Situada em pleno centro da cidade, o edifício Jardim, localmente conhecido como prédio Coutinho, de 13 andares, tem demolição prevista desde 2000 no âmbito do programa Polis.
Em declarações aos jornalistas, os vários moradores afirmaram que o seu representante legal terá interposto uma ação de intimação pela defesa dos direitos, liberdades e garantias, um procedimento que segundo os mesmos não terá efeitos suspensivos.
No local estão mais de uma dezena de agentes da PSP para garantir a ordem pública num jardim marginal fronteiro ao prédio Coutinho, onde se juntaram vários populares.
Esta ação de despejo estava prevista cumprir-se às 9h00 desta segunda-feira na sequência de uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga de abril, que declara improcedente a providência cautelar movida pelos moradores em março de 2018.
No dia 30 de maio, o presidente da Câmara de Viana do Castelo informou que os últimos 12 moradores no prédio Coutinho tinham de abandonar o edifício até 24 de junho, garantindo que as notificações começaram nessa semana a ser enviadas.
José Maria Costa, explicou que, em abril, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga “declarou improcedente” a providência cautelar movida pelos moradores, em março de 2018.
No edifício de 13 andares, que já chegou a ser habitado por 300 pessoas, tem demolição prevista para ali ser construído o novo mercado municipal.
Segundo José Maria Costa, “o projeto do novo mercado está em apreciação na Direção Regional de Cultura do Norte e estão a ser desenvolvidos os estudos de especialidade”.
Desde 2005 que a expropriação do edifício estava suspensa pelo tribunal, devido às ações interpostas pelos moradores a exigir a nulidade do despacho que declarou a urgência daquela expropriação.
A empreitada de demolição do prédio Coutinho foi lançada a concurso público no dia 24 de agosto de 2017, por 1,7 milhões de euros, através de anúncio publicado em Diário da República. Em outubro, a VianaPolis anunciou que a proposta da empresa DST – Domingos da Silva Teixeira venceu o concurso por apresentar a proposta mais favorável, orçada em 1,2 milhões de euros.
De acordo com José Maria Costa, “o projeto de desconstrução está à espera de visto do Tribunal de Contas”.

2019/06/20

GOVERNO VAI INVESTIR 38M€ NO PORTO DA FIGUEIRA DA FOZ


O Governo vai investir 38 milhões de euros na melhoria das acessibilidades marítimas, infraestruturas e na segurança e operacionalidade na entrada do Porto da Figueira da Foz.


O anúncio foi feito pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que revelou que o investimento, com recurso a fundos comunitários e feito em parceria entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Administração do Porto da Figueira da Foz e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, vai permitir a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia a norte da barra (que de momento dificulta a entrada no porto), que serão depois depositados nas praias a sul, procurando mitigar o efeito de erosão costeira sentido naquela zona.

A iniciativa, frisou, permite “aumentar a segurança do transporte marítimo e das embarcações” e, também, “aumentar a competitividade económica do porto” da Figueira da Foz.

Com este investimento, pretende-se que o Porto da Figueira da Foz consiga ter a capacidade “que tem hoje o Porto de Setúbal”, podendo, no futuro, receber navios de carga geral com maior capacidade. “Vai permitir que a Figueira da Foz possa receber navios maiores, potenciando o crescimento económico” do concelho, disse.

2019/06/19

Prossegue alimentação artificial de areias nas praias de Suave Mar e Cepães em Esposende


A Câmara de Esposende anunciou, esta terça-feira, que «os trabalhos de alimentação artificial de areias nas praias de Suave Mar e de Cepães vão prolongar-se durante a presente semana», podendo causar alguns constrangimentos ao nível da utilização da praia de Suave Mar.
A empreitada, a cargo da Sociedade Polis Litoral Norte, no concelho de Esposende, ainda não conseguiu atingir os volumes de dragados/areias previstos para reposição nas praias.
Em articulação com o Município de Esposende, diz a autarquia, «a Agência Portuguesa do Ambiente e a Autoridade Marítima, e tendo em consideração as previsões climatéricas para os próximos dias, entenderam permitir a continuação dos trabalhos, possibilitando, desta forma, melhorar as condições de utilização das praias».
Apesar dos condicionalismos verificados, «a vigilância das praias será assegurada pelos nadadores salvadores, agradecendo-se a compreensão dos concessionários de praia que vêem assim atrasado o pleno funcionamento das suas concessões balneares e solicitando-se a todos os que utilizam as praias o cumprimento das normas de segurança e a maior precaução na utilização dos locais em que decorram trabalhos e/ou circulação de máquinas e viaturas».
Esta postura – sublinha a Câmara – «enquadra-se nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas, nomeadamente os referentes a Ação Climática (ODS 13), Proteger a Vida Marinha (ODS 14), Proteger a Vida Terrestre (ODS 15) e Parcerias para a Implementação dos Objetivos de Sustentabilidade (ODS 17)».

2019/05/30

E depois de demolir o prédio do Coutinho, terá de vir também abaixo o hospital?


O presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou esta quinta-feira que os últimos 12 moradores no prédio Coutinho terão de abandonar o edifício até 24 de junho, garantindo que as notificações começaram esta semana a ser enviadas.


José Maria Costa, que respondia a uma questão colocada pelos vereadores do PSD, Hermenegildo Costa e Paula Veiga, durante o período antes da ordem do dia da reunião camarária do executivo, explicou que, em abril, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) "declarou improcedente" a providencia cautelar movida pelos moradores, em março de 2018.


"Com esta decisão, a VianaPolis retomou o processo de desconstrução do prédio Coutinho. Esta semana os últimos 12 moradores começaram a receber as notificações e terão de abandonar o prédio até dia 24 de junho", disse.

O despejo dos últimos moradores do prédio Coutinho estava suspenso desde março de 2018, na sequência da providência cautelar movida por aqueles habitantes.

O edifício de 13 andares, que já chegou a ser habitado por 300 pessoas, está situado em pleno centro histórico da cidade e tem demolição prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis, para ali ser construído o novo mercado municipal.

Esta quinta-feira, José Maria Costa informou o executivo municipal que "o projeto do novo mercado está em apreciação na Direção Regional de Cultura do Norte e que estão a ser desenvolvidos os estudos de especialidade".



Desde 2005 que a expropriação do edifício estava suspensa pelo tribunal, devido às ações interpostas pelos moradores a exigir a nulidade do despacho que declarou a urgência daquela expropriação.

A empreitada de demolição do prédio Coutinho foi lançada a concurso público no dia 24 de agosto de 2017, por 1,7 milhões de euros, através de anúncio publicado em Diário da República. Em outubro, a VianaPolis anunciou que a proposta da empresa DST - Domingos da Silva Teixeira venceu o concurso por apresentar a proposta mais favorável, orçada em 1,2 milhões de euros.

"O projeto de desconstrução está à espera de visto do Tribunal de Contas", disse José Maria Costa no salão nobre da Junta de Freguesia de Alvarães onde decorre esta quinta-feira a primeira reunião descentralizada do executivo municipal de Viana do Castelo, em 25 anos de governação socialista.

"É uma forma de garantir maior proximidade entre os eleitos e os eleitores", sublinhou o autarca, na abertura da sessão.
CM

A questão agora levantada é a seguinte: 
E depois o que será do hospital que foi construído com a forma volumétrica a dar o equilíbrio à paisagem com o prédio do Coutinho, não se tornará o próprio hospital um elemento dissonante, na paisagem e não deverá ser também ele demolido?



A construção do Hospital que se localiza na retaguarda do prédio do Coutinho serve atualmente de equilíbrio à paisagem e ao desaparecer a torre do Coutinho, o hospital entrará em choque com a paisagem.

2019/05/24

Jovens mobilizam planeta e saem à rua pelo combate às alterações climáticas

Este é o segundo protesto dos jovens este ano em prol do Planeta. Milhares de mais de uma centena de países saem esta sexta-feira à rua. Em Portugal, quem faltar às aulas pode ter faltas justificadas.


Milhares de jovens de mais de uma centena de países, incluindo de meia centena de localidades de Portugal, fazem esta sexta-feira greve às aulas para protestar contra a inação dos governos em relação às alterações climáticas.
O protesto, o segundo deste ano, serve para alertar os governos para a necessidade de tomarem medidas concretas para se limitarem a emissão de gases com efeito de estufa, que, segundo os cientistas de todo o mundo, estão a provocar alterações drásticas, graves e rápidas no clima da Terra.
Depois de uma greve idêntica a 15 de março passado, a de esta sexta-feira tem o apoio dos adultos, seja professores sejam organizações (ambientalistas por exemplo), sejam cidadãos anónimos.
Estão previstas ações dos jovens em mais de 1.600 cidades de 119 países e em Portugal devem realizar-se manifestações em pelo menos 48 locais, por todo o país.
Nesta sexta-feira, como ela diz na sua página na rede social Facebook, já não vai estar sozinha na greve e fala que em mais de cem países os jovens vão exigir ação dos governos.
Em Portugal, a maioria dos protestos tem como destino as autarquias locais, com algumas exceções, como a marcha em Lisboa, que começa no Marquês de Pombal e termina na Assembleia da República. 
E os jovens que faltarem às aulas poderão ter as faltas justificadas, dizem os diretores das escolas, segundo o Público.
A greve climática estudantil, um movimento político-apartidário, descentralizado e pacífico, é “a voz de uma juventude farta da negligência das classes políticas face ao futuro”, segundo o manifesto publicado na página da iniciativa na mesma rede social.
Os jovens querem nomeadamente a proibição da exploração de combustíveis fósseis em Portugal, o enceramento das centrais elétricas a carvão de Sines e do Pego, o uso de 100% de energias renováveis até 2030 e neutralidade carbónica nessa altura (o Governo tem 2050 como meta), melhores transportes públicos e menos agricultura intensiva.
Na quinta-feira a Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) alertou para tentativas de aproveitamento político da greve climática estudantil, referindo-se a “tentativas de infiltração”, no movimento estudantil, “de organizações ligadas a interesses ideológicos e políticos de vários carizes” em vésperas das eleições europeias.

2019/05/23

1179-2019 - - Portugal faz hoje 840 anos - -

Portugal

Portugal faz hoje 840 anos de existência! Aos olhos da Igreja, pois não nos referimos ao Tratado de Zamora – existe outro documento que foi igualmente importante para a História do nosso país.
O manifestis probatum foi uma bula emitida pelo Papa Alexandre III a 23 de maio de 1179. Esta declarava o Condado Portucalense independente do Reino de Leão e D. Afonso Henriques o seu soberano.
D. Henriques
Este documento veio assim reconhecer a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de outubro de 1143, através do qual o rei de Leão reconheceu a independência do Condado, que passou a denominar-se Portugal.
No entanto, só 35 anos depois é que a Igreja Católica, através do Papa Alexandre III, reconheceu o reino de Portugal como território independente e D. Afonso Henriques como monarca.  


Túmulo de D. Afonso Henriques
Portugal é um dos 10 países que conquistaram a independência mais cedo. 
Japão - Unificação dá-se em 660 a.C.
China - Unificação dá-se em 221 a.C.
França - Independente desde 843
Inglaterra - Independente desde 927
Dinamarca - Independente desde 958
Áustria - Independente desde 976
Hungria - Independente desde 1000
Portugal - Independente desde 1139
Mongólia - Independente desde 1206
Tailândia - Independente desde 1238

Jornal SOL