INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2017/04/29

Ofir terá este fim de semana os primeiros jogos sem fronteiras do turismo

De 28 a 30 de Abril, a competição é amigável e para todas as idades, em setembro ganha concorrentes internacionais.


 Esta é a edição zero dos "Jogos sem fronteiras do turismo", um conjunto de atividades turistico-culturais em que se dá uma competição amigável entre todos os participantes. 

Desde férias em família, a amigos que se juntam em diversas atividades ao ar livre dando-se ainda um especial ênfase à gastronomia local.
 
Circuito de automóveis antigos, regata de veleiro e passeio a cavalo na praia são apenas algumas das atividades que a Circo Cultural propõe unir com a intenção de "revolucionar o turismo em Portugal". De 28 a 30 de Abril, a competição é amigável e para todas as idades, em setembro ganha concorrentes internacionais.

Define-se como os “jogos sem fronteiras” em contexto real e ligados à natureza. A Circo Cultural apresenta no Axis Ofir Beach Resort Hotel algumas das atividades turístico-culturais que vão constar na edição europeia, em setembro. Isabel Figueira abre as hostes deste formato turístico sem precedentes, que culmina num fim de semana repleto de música, atividades ao ar livre e sessões de relaxamento.

Haverá grande variedade de atividades: desde sessões de yoga, massagens tailandesas e acupunctura, até passeios a cavalo na praia, veleiro e canoa na foz de Ofir, ou automóveis e motorizadas clássicos, sempre com música e boas opções gastronómicas à mistura.Existirão ainda 3 veleiros à disposição dos participantes que partem da Marina de Viana e vão passear pela costa de Viana a Ofir, Esposende. Por terra, o passeio dos clássicos até à pitoresca cidade de Vila do Conde, não deixando indiferente a Póvoa de Varzim.

No mercado desde 2013, a Circo Cultural reúne agora parceiros estratégicos para a internacionalização do projeto. A Câmara Municipal de Esposende, o Hotel Axis Ofir, a Tone Up Garage e a Associação Desportiva Automóvel de Vila do Conde são elos fundamentais e parece que captaram a atenção do Turismo de Portugal. O diretor Miguel Braga resume a missão da Circo Cultural numa frase, “levando aos outros o que é nosso, deixando em nós o que os outros trazem

As inscrições já podem ser feitas através das agências Abreu e diretamente pela Circo Cultural. É possível participar em cada uma das atividades de forma única e independente, a partir de 20€, ou aproveitar toda a experiência durante o fim de semana com tudo incluído até 170€ por pessoa.

2017/04/25

SOS Cabedelo contesta projecto de intervenção da APA na praia

Associação de defesa da praia diz que obras previstas reduzem o areal e põem em causa a qualidade das ondas


A praia do Cabedelo, na Figueira da Foz vai ser alvo de uma intervenção por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas uma associação de defesa da praia contesta o projecto.

 A SOS Cabedelo fala de “um ataque à praia” e questiona a técnica de ripagem, a constituição de o que diz ser uma nova duna e a construção de um muro de betão. “Este tipo de intervenção é completamente errado”, referem Miguel Figueira e Eurico Gonçalves, membros da associação, ao PÚBLICO. Os activistas da associação criada em 2009 consideram que as intervenções reduzem a dimensão da praia e põem em causa a qualidade das ondas com a construção de um muro “supostamente para proteger o estacionamento que vai desaparecer dali”.

A Câmara Municipal da Figueira da Foz tem uma intervenção planeada para requalificar aquela zona no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). A zona dunar do Cabedelo é artificial, tendo sido construída nos anos 1960 para proteger um bairro de pescadores que já não existe.


Miguel Figueira refere mesmo que “toda a economia que tem gerado e aparecido na zona está em causa” com a construção do muro na zona da praia mais próxima do parque de campismo, uma vez que este tem impacto nas ondas do Cabedelo, uma praia muito frequentada por quem pratica desportos do mar. “A onda do Cabedelo é um activo”, realça, notando que “tem havido um ressurgimento daquela zona com a economia do mar depois do declínio da indústria naval”. 

O projecto da APA custa 483 mil euros e tem o nome de Reconstituição do Cordão Dunar do Cabedelo, a Norte da Praia da Leirosa e a Norte da Praia da Vagueira, mas Eurico Gonçalves considera que, no que toca ao Cabedelo, o título “induz em erro”. “Não se trata de uma reconstituição dunar. Trata-se de uma nova duna que compromete a área útil da praia” e que é criada com a retirada de sedimentos ao mar, assevera. “Estamos a proteger a primeira duna com a duna hidráulica”, atira.

Os activistas lamentam que, nas três reuniões que tiveram com a APA, tenham sido ouvidos apenas por técnicos e que nunca lhes tenha sido cedida uma cópia do projecto. Eurico Gonçalves diz ainda que a cidadania foi “afastada constantemente deste projecto”, mas reconhece que os responsáveis manifestaram a “disponibilidade para corrigir” alguns aspectos da empreitada. 

Por seu lado, a APA, em resposta ao pedido de esclarecimento do PÚBLICO, refere que, na sequência das três reuniões mantidas com a SOS Cabedelo, foram feitas alterações ao projecto, nomeadamente no “que se refere à recarga da duna existente no sentido longitudinal bem como o recuo de um muro”. O cordão dunar será alimentado através do “transporte de areia localizada num depósito a uma distância média de transporte de 300m desde a praia do Cabedelinho”. A agência informa ainda que o projecto “está e sempre esteve ao dispor de qualquer entidade para consulta” na sua delegação da região Centro. 

A APA sublinha que “a não realização desta intervenção terá implicações graves de erosão no cordão dunar, com a fragilização ou mesmo destruição do sistema dunar”, mencionando que “muitas das dunas já apresentam sinais de degradação e instabilidade visíveis, com risco para pessoas e bens”.

Eurico Gonçalves diz que uma intervenção do género foi levada a cabo em 2015 a cerca de três quilómetros a Sul do Cabedelo, na Praia da Cova, e refere que entretanto “o mar invadiu a floresta a Sul e destruiu a raiz do molhe a norte”, pondo “em risco pessoas e bens”.

Esta não é a primeira vez que estas obras no cordão dunar do Cabedelo são notícia. No início de Abril Agência Lusa deu conta de que a APA lançou o concurso público para a empreitada, mas a zona onde vão decorrer as obras é maioritariamente da jurisdição do porto da Figueira da Foz.

Recentemente a câmara municipal anunciou a instalação de um sistema de iluminação que possibilitará a prática de desporto nocturno no mar. A proposta foi apresentada a concurso pela SOS Cabedelo ao orçamento participativo da Figueira, mas ficou acabou por não recolher votos suficientes. No entanto, autarquia acabaria por acolher o projecto e integrá-lo no plano de requalificação da zona.

O que há de novo em Esposende?

Em Esposende e na vizinha vila de Fão, a paisagem está a mudar. Na praia de Ofir a água vai ganhando terreno ao areal. Mesmo assim, o hotel mais antigo da zona apresentou-se renovado este verão. Em Esposende há um restaurante novo e em Fão continua a fazer-se as «clarinhas»


Quando o vento não sopra com a força necessária para a prática de kitesurf, Tiago Rocha e Pedro Bessa arranjam alternativas pa­ra os turistas que recebem todos os verões na sua escola e empre­sa de desportos náuticos Kook Proof.


Num dia sem nortada, no rio Cávado, zona prote­gida do Parque Natural do Litoral Norte, al­guns jovens equilibram-se em pranchas de paddle para uma sessão de ioga. «Nesta au­la piloto, está a testar-se pormenores», ex­plica Tiago Rocha, que abriu a escola de kitesurf há dez anos e montou kite camps quando estes rareavam no Norte do país. «Era uma coisa pequena», explica Pedro Bessa, que se juntou à equipa há três anos, pouco depois de a escola ter mudado para o seu nome atual.


Começou por instalar-se no bairro dos pes­cadores. A comunidade recebeu bem a esco­la, porque os surfistas tiveram o cuidado de se integrar no «espírito do local». Mais tarde, mudou-se para uma sa­la da lota que não es­tava a ser utiliza­da, ao lado na mari­na dos pescadores. «O único barco na ma­rina que não é de pes­ca é o nosso», diz Tiago.

Esposende cres­ceu acompanhando o desenvolvimento dos desportos náuticos. «Em agosto só havia turismo de emigrantes. Não ha­via turismo desportivo. Este tem tido um im­pacte grande nos últimos anos, inclusive im­pacte visual», considera Pedro.

Onde se testemunha o tal «impacte visual» de que falam é na esplanada do Sky Valley, pri­meiro restaurante na cidade totalmente dedi­cado ao sushi e aos cocktails. Nesta «varanda privilegiada sobre a foz do Cávado», assiste-se aos voos rasantes e outras manobras aéreas do kite e também à velocidade das mo­tos de água. Jorge Rodrigues, que já organizava festas em Ofir, decidiu agora apostar num pro­jeto «mais sólido e duradouro» e o «sushi faz to­do o sentido aqui», em frente ao rio e ao oceano.



Aqui, a beleza da orla marítima deu origem a uma das mais cobiçadas zonas balneares do país. Em fren­te, há vários hotéis, incluindo o primeiro que aqui se instalou nos anos 1940. Atual­mente no grupo Axis e recentemente renovado, a unidade de quatro estrelas começou por ser conhecida por «ho­tel dos americanos», por alturas do fim da Segunda Guerra Mundial e passou já por várias fases, das quais dão testemunho alguns obje­tos, como o piano de Segundo Galarza, que nos anos 60 animava os serões dos hóspedes, ou as pistas de bowling, na época únicas, que serviam para os norte-americanos passarem o tempo.

Nessa época, explica José Araújo, di­retor da unidade, o hotel era bem mais peque­no do que é hoje. Atualmente, o hotel, direcio­nado para famílias, tem capacidade para rece­ber 460 hóspedes.


A banhos em Ofir

O Parque Natural do Litoral Norte não é só para ver de longe. Com as suas dunas, o mar, pi­nhais e lagoas, esta zona protegida estende-se ao longo de 16 quilómetros entre o rio Neiva, a norte, e a freguesia da Apúlia, a sul, passando pelo estuário do Cávado.



Existem percur­sos sinalizados para fazer a pé ou de bicicleta. Um deles é o trilho «Entre o Cávado e o Atlân­tico» que tem o seu início no Clube Náutico de Fão. Relativamente curto, o percurso permite caminhar sobre passadiços que cruzam o ca­bedelo. De resto, Fão pode conhecer-se toda andando a pé, desde a ponte oitocentista que cruza o Cávado, passando pelo centro até Ofir.



Contemporânea do hotel, como marca registada, é a Pastelaria Clarinhas, onde nasceram as famosas «clarinhas de Fão». Estes pastéis de massa tenra recheados com doce de chila foram patenteados em 1947. Mas começaram a ser produzidos muito antes. «Uns dizem que a receita nasceu num convento, outros, numa casa senhorial», conta Pedro Alves, que está à frente da pastelaria, admitindo que pouco se sabe sobre a origem do doce. Sabe, sim, que a sua família o faz há mais de cem anos. Continua a ser o único sítio que vende as originais, feitas artesanalmente.



Uma confeitaria histórica e um «bar pirata»
Ir embora de Fão sem comer clarinhas e sem se ir conhecer o Bar do Fojo é perder parte da história da vila. Aberto em 1974, este «bar pirata» do pescador, poeta, filósofo e artista Sérgio Cardoso é contemporâneo da Revolução de Abril.

Ele próprio revolucionou a vila com o seu espaço aberto a todos, de pescadores a marinheiros, de turistas a boémios e agora muitos entusiastas de kitesurf, que Sérgio já homenageou numa das paredes do bar.

Onde antigamente havia um estaleiro, este bar-barco foi sendo construído aos poucos e ficará «por acabar», admite Sérgio, que gere o espaço com a ajuda do filho, também Sérgio e também pescador. Antes da partida, brinde-se com uma tigela de «botas de água», bebida ligeiramente doce que Sérgio gosta de aromatizar com uma folha de eucalipto.


2017/04/19

A ria Formosa (mas não só)


O noticiado processo de demolições ao longo da ria Formosa tem sido motivo de indignação por parte dos particulares afetados e de embaraço para as diversas entidades públicas com responsabilidades na matéria.

Do lado dos particulares, há uma indignação que decorre do facto de ocuparem há décadas as habitações em causa, de forma pública e pacífica, pagando os competentes impostos sobre imóveis e obtendo até licenças camarárias para os mais diversos fins.

Do lado das entidades públicas, são distintas as posições dos vários municípios que a ria Formosa atravessa e do Estado, na figura do Ministério do Ambiente.

Os primeiros veem as demolições como uma desautorização ou diminuição dos seus poderes, uma vez que as ordens são emanadas por outro "poder" alheio às dinâmicas e idiossincrasias locais. O Estado, por seu turno, alicerçado na titularidade que a Lei 54/2005 lhe confere sobre os terrenos do domínio público marítimo, procura concretizar os desígnios dos planos de proteção e valorização da orla costeira aprovados, ao mesmo passo que tenta não deixar desamparados os particulares em situação de maior debilidade.

Por conseguinte, os planos anunciados e entregues às entidades competentes para os executar (no caso, a Polis Litoral Ria Formosa) são revistos e alterados em função das reivindicações e interesses que se sublevam. Isto acontece tanto na ria Formosa como em todos os outros locais onde estejam para ser implementados os planos de ordenamento da orla costeira.

É comum os particulares confiarem que o seu direito de propriedade está acautelado por força do licenciamento camarário, do registo predial, do pagamento de IMI, etc. Todas estas "interações", por assim dizer, geram confiança e expectativas junto dos particulares no sentido do reconhecimento da sua propriedade.

Todavia, no caso de imóveis localizados no domínio público hídrico, a Lei 54/2005 é inequívoca ao afirmar que a titularidade do domínio público marítimo, fluvial e lacustre (onde as águas sejam navegáveis ou flutuáveis) pertence ao Estado ou, nas regiões autónomas, à respetiva região - e nunca às autarquias.

Para mais, sendo os bens do domínio público inalienáveis, é ilegítima qualquer forma de aquisição por parte dos particulares, até mesmo por usucapião. Apenas lhes cabe pedir o reconhecimento judicial da propriedade privada (caso reúnam as condições), ou obter uma licença de utilização (por definição, precária) do domínio público, pagando a competente taxa.

Dois cidadãos ingleses, cuja edificação na ilha da Armona se encontra perante uma ordem de demolição, apesar de estar devidamente licenciada pela câmara municipal, dizem-se "vítimas" do sistema legal e administrativo português. Bem vistas as coisas, todos nós somos vítimas da entropia e da desordem que versa sobre os nossos recursos hídricos.

Presidente de Câmara multada em 10 mil euros por não responder a cidadão

(Anabela Freitas, Presidente da Câmara de Tomar)

A presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, foi condenada a duas multas no valor total de quase 10 mil euros porque a autarquia não respondeu atempadamente a pedidos de informação de um munícipe.

O caso é relatado pelo Diário de Notícias (DN) que salienta que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria (TAFL) condenou a autarca de Tomar ao pagamento de multas de quase 2500 euros e de 7817 euros no âmbito de dois requerimentos apresentados por um munícipe e que não receberam resposta atempada dos serviços camarários.
O DN conta que um cidadão de Tomar enviou dois requerimentos à autarquia, em 2015, dirigidos à presidente de Câmara. Num pedia a demolição da construção de um vizinho, alegando que seria ilegal, e no outro solicitava à autarquia a construção de acessos à marina de Castelo de Bode.
Como não obteve resposta ao cabo de três meses, voltou a escrever à autarquia a pedir a “certidão da decisão proferida pelos serviços camarários sobre o requerimento inicial”, frisa o DN.
Passado mais um mês sem resposta, o munícipe enviou uma intimação para o TAFL, em Dezembro de 2015, e o Tribunal acabou por condenar a autarca por litigância de má-fé com base na Lei de Acesso aos Documentos Administrativos e no Código do Procedimento Administrativo.
A autarquia “podia até não ter ainda proferido qualquer decisão”, mas que “o que não podia fazer era, pura e simplesmente, não responder ao solicitado no prazo estabelecido legalmente (dez dias)”, aponta o TAFL, conforme cita o DN.
Anabela Freitas assume no jornal que, como presidente de Câmara, “a competência” tem que ser sempre sua, mas garante que não teve “qualquer intervenção em nenhum dos dois processos”.
O meu ordenado líquido são 2600 euros. São três meses do meu ordenado. Eu tenho família. Isto é surreal”, queixa-se ainda, a autarca que terá que pagar a multa do seu próprio bolso.
Anabela Freitas refere que vai apresentar a situação à Associação Nacional de Municípios Portugueses e pedir que esta “tome uma posição”.

2017/04/06

Aljezur e Polis Litoral Sudoeste querem museu vivo no Pontal da Carrapateira


Foi apresentado ontem, 3 de abril, no Museu do Mar e da Terra, na Carrapateira, o Projeto de Interpretação do Pontal da Carrapateira – Museu Vivo.

O Pontal da Carrapateira é um ponto de referência na Costa Vicentina, cujo património cultural e natural, importa conhecer e divulgar, contribuindo para a sua preservação.

O Museu Vivo consubstancia-se num percurso interpretativo circular que pretende criar sinergias entre o território e o Museu do Mar e da Terra, permitindo aos visitantes vivenciar em contacto direto, os valores naturais, culturais e geológicos deste território ímpar, incentivando os visitantes a sair do Museu e a visitar o Pontal da Carrapateira ou, após a visita ao Pontal, visitarem o Museu.

Este percurso – Museu Vivo, materializa-se com a integração de 2 painéis de boas vindas junto à Praia do Amado e junto à Praia da Bordeira, bem como com painéis informativos em forma de letras do abecedário a instalar junto de pontos de interesse na Aldeia e no Pontal, através dos quais o visitante poderá obter informação interpretativa da paisagem e do local a dois níveis de leitura. Ou seja, através de informação sucinta inscrita nas letras/totens de leitura rápida e esclarecedora, e também de informação mais aprofundada alojada no sitio da internet do município com acesso através de QR CODE incrustado na letra/totem – imagens, vídeos, localizações georreferenciadas, contactos, entre outros dados úteis.

Trata-se de um investimento de 157 768,00 euros assegurado na totalidade em 70 por cento através do Algarve 2020 e 30 por cento pela Sociedade Polis Litoral Sudoeste.

O projeto agora apresentado publicamente, recolheu os pareceres favoráveis de todas as entidades, vai para para concurso público e atendendo à proximidade do Verão, foi opinião unanime que será executado apenas a partir de 15 de setembro.

«Estamos convictos de que passaremos a dispor de mais uma ferramenta valiosa na estratégia de desenvolvimento sustentável que perseguimos, reforçando a nossa identidade e valorizando o território», considera o município de Aljezur em nota de imprensa.


Esta noticia invoca a lembrança de:

Proprietários, Amigos e Simpatizantes de Lugar das Pedrinhas e Cedovém apresentaram um Plano em 2010 na junta de freguesia, na Polis litoral Norte e à Câmara Municipal onde está previsto um Projeto de Interpretação de museus, sendo deles um Museu Vivo e o resultado foi:

 - Hoje, ainda não houve nehum reforço pela nossa identidade nem valorização da nossa existência e território.

2017/03/29

Proprietários estão a combater taxa sobre casas junto à água. E a ganhar

Em Aveiro, houve já mais de 10 de processos nos quais foi reconhecida a propriedade privada de terrenos situados até 50 metros da linha de água.


Mais de uma dezena de proprietários de casas ou terrenos localizados até 50 metros da linha de água da Ria de Aveiro já conseguiram que lhes fosse reconhecida, por via judicial, a propriedade privada dos seus bens — autonomizando-os do domínio público hídrico. Para Pedro Teixeira, advogado aveirense que patrocinou um total de 13 processos que obtiveram um desfecho favorável aos particulares, considera que estas sentenças devem servir como “um exemplo” a seguir por outros cidadãos que estejam na mesma situação — evitando, desta forma, a cobrança da taxa de ocupação de espaço público. Ainda que, reconhece o causídico, estejam em causa acções judiciais “muito complexas”.

Em causa está a polémica Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (Lei 54/2005), que causou especiais impactos na região de Aveiro, dada a grande extensão da Ria (45 quilómetros) — há ruas inteiras em pleno Domínio Público Hídrico. A contestação subiu de tom na altura em que começaram a ser conhecidos os valores das notas de cobrança da taxa de recursos hídricos (TRH) — que, nalguns casos, são proporcionais ao IMI — enviadas a centenas de particulares. Não obstante as tomadas de posição dos autarcas locais e associação de municípios, aos proprietários restou a batalha judicial contra o Estado português, no sentido de ser reconhecida a propriedade privada, fazendo prova documental que tais terrenos eram propriedade particular ou comum antes de 31 de Dezembro de 1864. Ou seja, há mais de 150 anos, um lapso de tempo que leva a que a obtenção de prova se revele difícil.

No caso dos processos que patrocinou, Pedro Teixeira confessa que tiveram de ser feitas “várias e difíceis buscas de documentos em cartórios notariais, conservatórias e até a museus”. “Foi preciso fazer uma reconstituição do passado, passado esse muito longínquo”, reforçou o advogado aveirense. E ainda que resultem de uma batalha difícil, estas sentenças — que já transitaram em julgado —, devem ser encaradas como “um exemplo” para os proprietários, uma vez que vêm demonstrar que “os tribunais estão atentos”.

Estas 13 acções patrocinadas por Pedro Teixeira dizem respeito a moradias situadas na praia da Barra, em Ílhavo, na frente virada para a Ria, e foram todas julgadas no Tribunal de Aveiro. Mas também no Tribunal de Ílhavo, segundo avançou ao PÚBLICO o advogado Artur Aguiar, já foram proferidas duas sentenças a reconhecer a propriedade privada. Contudo, e de acordo com este causídico, numa outra acção, igualmente patrocinada pelo seu escritório de advogados mas que teve de dar entrada no Tribunal de Aveiro — por o valor da mesmo ser superior a 50 mil euros — e com o mesmo tipo de provas (documentos), já não teve o mesmo desfecho. “O juiz entendeu que os documentos não faziam prova”, refere o advogado. “Como é que o mesmo tipo de documentos faz prova num processo e noutro já não?”, questiona Artur Aguiar.

No seio da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) sempre se ouviram críticas a esta lei. Acima de tudo, porque ela veio trazer uma “dupla tributação”. “Tem de se acabar com isso. Quem paga IMI não tem de pagar uma taxa de domínio público marítimo”, alerta Ribau Esteves, presidente da associação que congrega 11 municípios da região. “Se o IMI já paga a urbanidade não faz sentido que o Estado tribute outra vez o mesmo imóvel. Tanto mais porque o facto de ele existir junto à água não cria ao Estado nenhum custo adicional”, reforça o também presidente da câmara de Aveiro.

Ribau Esteves garante que a CIRA irá continuar a lutar junto do Governo no sentido de colocar um ponto final nesta “dupla tributação”, que só na região aveirense afecta “várias centenas de pessoas”. Enquanto essa alteração não surge, a aposta vai passando, também, por apelar aos proprietários para que coloquem acções em tribunal. “Mesmo aqueles que têm dificuldade em fazer a prova documental, vale a pena juntarem-se e colocarem uma acção em tribunal e, assim suspendem a cobrança da taxa”, nota Ribau Esteves.

Município de Esposende garante mais dois troços da Ecovia do Litoral Norte


O Município de Esposende acaba de ver aprovados mais dois troços da Ecovia do Litoral Norte, a executar no âmbito do Programa Polis Litoral Norte, designadamente a Ponte Pedonal e Ciclável sobre o Rio Neiva, em Antas, e o percurso compreendido entre Cepães - Rio de Moinhos, em Marinhas, que totalizam um investimento de aproximadamente 800 mil euros.

Visando a valorização e visitação do estuário do rio Neiva, a Ponte Pedonal e Ciclável sobre o Rio Neiva permitirá a ligação ininterrupta desde a margem esquerda da foz do Rio Neiva ao centro da freguesia de Castelo do Neiva, já no concelho de Viana do Castelo. A infraestrutura terá um custo na ordem dos 466 500 euros.

O troço entre as praias de Cepães e de Rio de Moinhos enquadra-se no plano da valorização e visitação do Parque Natural do Litoral Norte e possibilitará a ligação ininterrupta da Praia de Rio Moinhos à Marginal de Esposende, numa extensão total de 4,8 Km. A intervenção compreende a execução de sinalização regulamentar e informativa, bem como de mobiliário urbano, e está estimada em aproximadamente 313 500 euros.

Estas intervenções encontram-se já em fase de concurso público, pelo que deverão arrancar a curto prazo, dando corpo à Ecovia do Litoral que já começou a ganhar forma no concelho. Com efeito, estão já concluídos os troços da Avenida Marginal de Esposende,



executada no âmbito da 3.ª fase da requalificação da Zona Ribeirinha (706 mil euros), e da Marginal de Fão (565 mil euros), estando prestes a iniciar a execução dos troços Marginal de Esposende - Cepães (350 mil euros) e Foz do Neiva - Santa Tecla, em Antas (350 mil euros). Em fase de concurso público encontra-se, também, o troço Fão - Apúlia, num investimento de cerca de 1,1 milhões de euros.

Considerando também o investimento de aproximadamente 350 mil euros do troço Fão - Fonte Boa da Ecovia do Cávado Homem, numa extensão de 7 Km, um projeto intermunicipal da CIM Cávado, contas feitas, em termos globais, o investimento eleva-se a 4,2 milhões de euros, suportado pela Sociedade Polis Litoral Norte, Município de Esposende e por fundos comunitários do programa “Norte 2020”. 

O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, sublinha que Esposende está a beneficiar de um investimento significativo com vista à valorização do território concelhio. “Tanto a Ecovia do Litoral Norte como a Ecovia do Cávado Homem constituem ativos turísticos da maior relevância e uma mais-valia para o Município”, afirma, lembrando que, no que se refere ao litoral do concelho, foi já executado um vasto conjunto de intervenções e outras se perspetivam ao nível da requalificação e valorização da orla costeira, que totalizam vários milhões de euros de investimento.




2017/03/02

Polis Ria Formosa concluiu com sucesso sinalização das últimas casas a demolir

A Polis Litoral da Ria Formosa concluiu com sucesso a posse administrativa das últimas construções sinalizadas para demolição nas ilhas-barreira no concelho de Faro.


A Polis Litoral da Ria Formosa concluiu esta quinta-feira com sucesso a posse administrativa das últimas construções sinalizadas para demolição nas ilhas-barreira no concelho de Faro, localizadas no núcleo dos Hangares, apesar dos protestos dos moradores.

A operação começou com os cerca de 200 manifestantes presentes no núcleo dos Hangares a receberem o cordão policial de 40 elementos da Polícia Marítima, que protegeu durante duas horas os cinco técnicos da Sociedade Polis da Ria Formosa que colocaram os editais nas paredes das habitações referenciadas, conseguindo evitar confrontos físicos.

No final, os técnicos conseguiram colocar editais em 19 das 24 construções com demolição prevista, por haver cinco delas ainda sujeitas a providências cautelares, segundo os dados recolhidos pela Lusa junto de técnicos da Polis.

Inicialmente, a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa tinha adiantado à Lusa que ia sinalizar 23 construções para a tomada de posse administrativa desta quinta-feira, mas a apresentação de seis providências cautelares só permitia a tomada de posse de 17.

Apesar de alguns empurrões entre elementos policiais e populares, a operação foi considerada um sucesso pelo responsável das Relações Públicas da operação policial, o comandante Pedro da Palma, que no final disse ter havido quatro pessoas assistidas, mas por problemas ligeiros.

“[Quinta-feira] Havia mais emoção no ar, tivemos quatro pessoas que foram assistidas, por tensão alta, ansiedade, e notava-se que havia mais emoção”, reconheceu o comandante Pedro da Palma após a operação, comparativamente com as que foram realizadas na semana passada, no núcleo do Farol.

A mesma fonte frisou, no entanto, que “nunca chegou à violência física” e que se tratou de “uma operação muito específica, cujo principal objetivo foi sempre promover a segurança quer das pessoas quer dos funcionários da Polis”.

E essas situações foram com pessoas que se punham em risco, em cima de muros e foi necessário tirá-las de lá, mas as pessoas foram sempre coerentes e acataram as orientações da Polícia Marítima”, afirmou o comandante, frisando que “as ordens foram acatadas e a Polis fez o seu trabalho”.

Mas a demolição das habitações sinalizadas continua a merecer a contestação da população local e dos moradores das construções afetadas, que reconhecem não ser primeiras habitações mas lembram que as suas famílias estão presentes nesses locais há décadas.
Eu tenho para onde ir, tenho casa em terra também, porque com moços pequeninos não podemos estar aqui morando o ano inteiro. Mas a maior parte do tempo estamos aqui”, afirmou uma moradora à Lusa, considerando que a casa hoje sinalizada “é tudo” para a família.

Esta casa, a que chamam barraca e casa velha, para nós é tudo, é tudo o que temos, para além dos nossos filhos, isto é o nosso mundo. Estamos desejando ter umas férias e um fim de semana para vir, porque isto é a nossa vida, este é o nosso paraíso”, disse.

Vera Pereira é outra das moradoras que falou com a Lusa e disse ter um sentimento “de angústia, desespero”, por não conseguir “fazer mais nada”, mas disse manter a esperança, apesar de reconhecer que a sua “não é primeira habitação, mas é uma casa de família”, por onde “já passaram três gerações”.

Vanessa Morgado, da Associação de Moradores do Núcleo dos Hangares, na Ilha do Faro, concelho de Faro, lamentou ter assistido a “mais um dia de injustiça”, com “muita emoção” e “emoções recalcadas”, que levam as pessoas “a explodir” no momento em que os técnicos fazem a colocação dos editais.

2017/02/24

Esposende investe 5,6 milhões de euros em canal contra cheias e em ecovia

A Câmara de Esposende aprovou hoje a abertura dos procedimentos para a construção de um canal de proteção de cheias e de um troço da Ecovia do Litoral Norte, num investimento de 5,6 milhões de euros, informou o município.


O projeto "Proteção e gestão de riscos, cheias e inundações - Construção de sistema intercetor e de desvio da área urbana de Esposende" está orçado em 4,5 milhões de euros, incluindo o valor da aquisição e expropriação dos terrenos necessários à execução da obra.

Citado num comunicado do município, o presidente da Câmara, Benjamim Pereira, refere que se trata de "uma obra da maior relevância para Esposende, na medida em que permitirá resolver os problemas de cheias e inundações na zona urbana".

Esta obra é financiada por fundos comunitários, pelo que a câmara considera que esta é "uma oportunidade única" para pôr fim ao "grave problema" das cheias na cidade.

Quanto ao troço entre Fão e Apúlia da Ecovia do Litoral Norte, está em causa um investimento de 1,1 milhões de euros, tendo o município já garantido um financiamento de aproximadamente um milhão de euros de fundos comunitários.

"Não obstante a Ecovia do Litoral Norte ter sido projetada no âmbito do Programa Polis Litoral Norte, o troço Fão/Apúlia será executado pela câmara municipal, através de fundos comunitários, garantidos no âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) do Cávado", sublinha o comunicado.

Estão também já aprovados os troços entre Rio de Moinhos e Cepães, em Marinhas, e entre o açude de Santa Tecla e Foz do Rio Neiva, em Antas.

"No futuro, será possível percorrer toda a zona litoral do concelho de Esposende através desta Ecovia, que ligará Apúlia a Caminha", refere ainda o comunicado. 


Tensão e revolta dominam reta final de expropriações na ilha do Farol 23 DE FEVEREIRO DE 2017 14:12 DN/Lusa



A maior parte dos edifícios expropriados são construções precárias, algumas já em ruínas, mas há quem garanta precisar delas por não ter para onde ir

Gritos, buzinadelas, apupos e algum choro marcaram hoje a reta final do processo de expropriação de habitações na ilha do Farol, num ambiente dominado por sentimentos de revolta e injustiça.

Durante uma hora, dezenas de proprietários acompanharam o percurso dos técnicos da Polis pelos areais da ilha, cercados por um forte contingente policial, erguendo cruzes negras e protestando fortemente contra a comitiva que expropriou 18 construções.

Vítor é um pescador que construiu a sua casa em 1978 e hoje, mesmo tendo interposto uma providência cautelar, viu a Polis tomar posse da pequena habitação, mas com a promessa de que o caso vai ser reavaliado pelo ministério.

"Devia ser uma das situações de exceção e por isso vamos pedir a reavaliação do caso ao ministro do Ambiente", garantiu-lhe o presidente da Associação da Ilha do Farol de Santa Maria, Feliciano Júlio, tranquilizando o idoso.


"Não esperava por esta atitude, devíamos ser todos tratados por igual e isso não está a ser equacionado", reclama Vítor, lembrando que a zona onde hoje incidiram as expropriações é a mais antiga da ilha e local onde se fizeram as primeiras demolições, em 1986.

Mais à frente, passa-se à casa número 196 que, dizem os moradores, é a mais antiga da ilha, mas como o proprietário já morreu, a família não conseguiu recorrer com o argumento de se tratar de uma casa de pescadores.

"Foi a primeira casa a ser construída com a autorização da mesma Polícia Marítima que agora está a acompanhar as tomadas de posse", conta Vanessa Morgado, da associação SOS Ria Formosa, sublinhando que faz parte "do tal núcleo histórico reconhecido" no Parlamento.

Também José Lezinho, presidente da Associação de Moradores dos Hangares, noutro lado da ilha, onde as expropriações avançam na próxima semana, considera existir uma "desigualdade de direitos entre os pobres e as outras classes".

A maior parte dos edifícios hoje expropriados são construções precárias, algumas já em ruínas, mas mesmo assim há quem garanta precisar delas por não ter para onde ir.

Com 23 anos, Américo Pires diz que não vai voltar a dormir nas ruas de Olhão, como fez entre os 15 e os 17 anos, quando foi obrigado a sair de casa, pois é ali na ilha do Farol que tem o seu único teto.

"Eu sou sozinho, a minha família não se interessa por mim, vou à maré e vivo da ajuda das pessoas", conta, acrescentando que o dono da casa lhe deu autorização para ali habitar há cinco anos.

A última casa a ser expropriada é a que melhor se avista a partir do mar, para quem chega ao Farol, por ter pintadas nas paredes exteriores as cores da bandeira portuguesa. Em torno há vários cartazes, um deles visando António Costa: "Somos portugueses, senhor primeiro-ministro, palavra dada não está a ser honrada".

No pátio da casa, à espera da Polis, estão várias pessoas, que se vão avolumando para formar um cordão, dificultando a colocação do edital pelos técnicos, que depois acabam por arrancar.
"Há mais de 40 anos que a casa está na família, o meu avô era pescador, mas morreu afogado no mar", conta a neta do proprietário, uma jovem mãe com um bebé ao colo, lamentando não ter conseguido recorrer para que a casa integrasse o regime de exceção.
É que para além das casas de primeira habitação, também as casas de pescadores no ativo, ou reformados, podem ser salvas.


Os núcleos do Farol e dos Hangares fazem parte da ilha da Culatra, pertencente ao concelho de Faro

2017/02/02

Lugar de Pedrinhas e Cedovém, Esposende preocupados com o aviso de alerta máxima para o litoral

Oito barras do continente estão esta quinta-feira fechadas a toda a navegação por causa da forte agitação marítima, que obrigou a emitir aviso vermelho (o máximo) para o litoral de sete distritos de Portugal continental.

De acordo com a informação disponibilizada pela Marinha, estão encerradas a toda a navegação as barras de Caminha, Vila Praia de Âncora, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Douro e São Martinho do Porto.

Os dados da Marinha indicam ainda que quatro barras estão condicionadas, duas no continente (fechada a embarcações de comprimento inferior a 35 metros) e outras duas no arquipélago dos Açores - Madalena do Pico e Lajes do Pico, ambas encerradas a embarcações inferiores a nove metros.

A forte agitação marítima levou o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir aviso vermelho a partir das 15h00 de hoje para o litoral dos distritos de Viana do Castelo, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa.

Este aviso vigora entre as 15h00 e as 23h59 de hoje.

De acordo com a Marinha portuguesa, as condições adversas no mar são comparáveis à tempestade "Hércules", que em 2014 provocou ondas de grande dimensão que atingiram primeiro os Açores e, posteriormente, Portugal continental.
Blogue Pedrinhas & Cedovem com o Correio da Manhã


Moradores e Proprietários de Lugar de Pedrinhas e Cedovém, Esposende estão extremamente preocupados, com este aviso vermelho. A Polis Litoral Norte nada fez para salvaguardar e proteger as pessoas e os seus bens, destes dois Lugares. Hoje, já há habitações em derrocada e os Presidentes e as Direções das Entidades Oficias que gerem e administram esta orla costeira são as totais responsáveis pelos danos irreversíveis, que estão a decorrer pela sua inoperâcia.


2017/02/01

Mau tempo no mar a partir de quinta-feira

Mau tempo no mar a partir de quinta-feira
A tempestade no mar chega à costa portuguesa na próxima quinta-feira. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) já emitiu aviso laranja devido à forte agitação marítima. O IPMA prevê que as ondas possam atingir os 14 metros de altura. 
O aviso começa por ser amarelo a partir das 08h00 de quinta-feira e passa a laranja pelas 12h00. O alerta prolonga-se até às 06h00 de sexta-feira.

Face às previsões meteorológicas, a Marinha Portuguesa decidiu reforçar o dispositivo.

Em conferência de imprensa, o vice almirante Gouveia e Melo adianta que a marinha "vai reforçar o dispositivo com uma corveta a Norte, em Leixões, uma corveta a Sul, em Sines, e uma corveta na Madeira". 


A Marinha Portuguesa pede à população que evite os passeios junto ao mar.


A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional alertam para o agravamento severo do estado do mar a partir do dia 1 de fevereiro.

A partir do dia 1 de fevereiro, quarta-feira, é esperada forte agitação marítima no arquipélago dos Açores, do quadrante de oeste-noroeste passando a noroeste com altura significativa que pode chegar aos 8 metros no final da manhã, nas ilhas do grupo ocidental.
No final do dia de quarta-feira a altura significativa das ondas poderá atingir os 10 a 12 m

2017/01/25

Polis Litoral Norte investe 18 Milhões de Euros nos 60 km da costa minhota



A Sociedade Polis Litoral Norte tem calendarizado para o corrente ano 18 milhões de euros de investimento em 25 intervenções de proteção e reabilitação da orla costeira de Caminha, Viana do Castelo e Esposende. O plano foi anunciado ontem pelo presidente daquela sociedade, Pimenta Machado, em Viana do Castelo, no âmbito da visita que o ministro do Ambiente realizou a obras na linha de costa daqueles três concelhos.

 

Desde a sua criação, em 2008, a Polis Litoral Norte, atualmente em fase de liquidação, realizou investimentos na ordem dos 24,6 milhões de euros em 47 ações, pelo que encerrará com um total de 42,6 milhões de euros e 72 empreitadas de reabilitação e defesa costeira.

Do conjunto de empreitadas que visam o reforço do sistema naturais e artificiais de defesa da costa, bem como a renaturalização e requalificação de troços de costa, 2,15 milhões de euros estão a ser investidos na construção de um novo muro de defesa costeira na Praia Norte de Viana do Castelo, obra visitada pelo ministro do Ambiente, com conclusão prevista para Julho deste ano.

O concelho de Viana do Castelo é o que concentra maior volume de investimento da Sociedade Polis Litoral Norte, exactamente 10 milhões de euros em onze empreitadas.
Esposende beneficia de nove empreitadas orçadas em 5,8 milhões de investimento, estando previstas para Caminha seis intervenções, estimadas em 2,5 milhões de euros.
O investimento realizado pela Polis Litoral nos últimos oito anos foi financiado por fundos do Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT) em 15,3 milhões de euros, e do ON 2-Programa Operacional Regional do Norte com 9,3 milhões de euros.


Àqueles que acusam este Governo de revanchismo, não vou devolver a palavra porque é demasiado feia, mas direi que, foi de facto, por uma desconfiança absurda e, absolutamente, injustificada que projetos como o Polis a dada altura pararam e pararam mesmo”, declarou o ministro do Ambiente na sessão de divulgação do Programa de Ação da Sociedade Polis Litoral Norte.

Entre as 11 obras a realizar este ano em Viana do Castelo encontram-se as de protecção e reabilitação do sistema costeiro na praia da Ínsua, da Arda/Bico, Amorosa, Pedra Alta, Praia Norte, já em curso e com conclusão prevista para junho, a criação de um corredor ecológico em Carreço e Afife e de um troço da futura ecovia do Litoral Norte.

Em Caminha está em curso o projeto de proteção e reforço do cordão dunar entre Camarido e Moledo, estando ainda previstas a proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a foz do rio Âncora e o Forte do Cão, infraestruturas para valorização e visitação de áreas classificadas naquele concelho que implica a construção de dois troços da futura Ecovia do Litoral Norte.

Em Esposende as nove intervenções previstas contemplam a alimentação artificial das praias adjacentes à foz do Cávado, reabilitação do molhe norte da embocadura do Rio Cávado e proteção do sistema costeiro da Praia da Bonança.

Caminha garante quatro milhões para investimento na orla costeira

Acabou o tempo do ‘powerpoint’ e dos bonequinhos. Agora é o tempo das obras, das obras no terreno”, afirmou ontem o presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, na cerimónia de arranque da empreitada do troço da Ecovia do Litoral Norte entre a capela de S. Isidoro, em Moledo, e Vila Praia de Âncora, investimento de 282 mil euros que junta mais alguns centenas de metros à via pedonal e ciclável projetada para a zona costeira dos concelhos de Caminha, Viana do Castelo e Esposende.

Na presença do ministro do Ambiente, o edil de Caminha destacou “uma iniciativa muito simbólica, mas que representa algo de muito forte para a nossa comunidade”, porque assinala “uma nova fase do concelho de Caminha, uma fase que se iniciou em 2013 e que deixou para trás um momento de inoperância no âmbito da Polis Litoral Norte”.

Numa crítica aos executivos autárquicos do PSD que o antecederam, o autarca socialista lamentou que “de 2008 a 2013 não se fez um único investimento no âmbito da Polis Litoral Norte, não se fez uma única obra no concelho de Caminha”, adiantando que “desde 2013 até agora foram já feitas cinco obras e investidos 1,1 milhões de euros”, sendo que “até final de 2017 prevemos ter mais cinco obras concluídas e investidos 2,5 milhões de euros”.

Passámos de um tempo em que tínhamos zeros obras, zero cêntimos investidos no concelho e Caminha, para termos dez obras e quatro milhões de euros investidos”, insistiu Miguel Alves, antes de um passeio de bicicleta pela Ecovia entre Moledo e a Capela de S. Isidoro que assinalou o início da empreitada ‘Infraestruturas para valorização e visitação de áreas classificadas no concelho de Caminha’, no realizada pela Sociedade Polis Litoral Norte, financiada em 85% pelo Programa Operacional Regional do Norte.


Analisando o trabalho conjunto que se tem verificado entre os três municípios associados na Polis Litoral Norte e o Governo, Miguel Alves elogiou que “as boas energias de municípios que se juntaram para poder fazer obra no seu litoral, a boa energia da Polis Litoral Norte que nos deu meios para fazer os projectos e concretizar as obras e as boas energias do Governo”.

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes destacou também a parceira entre as três autarquias, entendendo que, face à contiguidade geográfica é uma tolice quando estes projectos não são conjuntos.”

Segundo o governante, “não faz sentido fazer ciclovias administrativas.” 

Com a empreitada que ontem arrancou no concelho de Caminha, fica concluída cerca de 60% desta ecovia com mais de 70 km de extensão