É verdade que a atual lei do Domínio Público Marítimo ultrapassa toda a razoabilidade, a uma escala inimaginável e vai mais além da atual austeridade que cuja ordem é não só taxar mais, pedir sacrifícios, aumentar impostos, aumentar desemprego, empobrecer e escravizar a população com a redução dos ordenados para o mesmo trabalho, mas também à tomada de posse descarada e imediata dos bens patrimoniais.
Se visualizarmos a carta geográfica nacional, veremos que 50% da fronteira Portuguesa é pela linha de água do mar, se acrescentarmos mais a duplicar as margens dos percursos dos rios e os lagos, constataremos que os tribunais deste país ficarão atulhados com processos que se irão arrastar infinitamente no intuito do simples cidadão invocar a legitimidade do seu imóvel. A verdade é que irão ser criados processos judiciais que só terminarão como terminam muitos projetos deste País. Sem nenhum resultado, pois o Estado não tem envergadura para a sua concretização. O Estado Português não tem a capacidade de absorver tanto património privado e só conseguirá fazê-lo se canalizar imediatamente para venda a quem de fora vier, ou então cairá aos bocados como muito do actual Património do Estado.
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