INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2014/04/01

Livro de Alice Vieira, 1997. "Praias de Portugal" pg 39

PEDRINHAS, ESPOSENDE, PORTUGAL, EUROPA
Strass-Steine, Esposende, Portugal, Europa
Rhinestones, Esposende, PORTUGAL, EUROPE
Strass, Esposende, Portugal, Europe
水鑽,埃斯波森德,葡萄牙,歐洲
Стразы, Эшпозенде, Португалия, Европа




«Pedrinhas, com as suas casas de construção circular, já centenárias mas algumas bem recuperadas, em tempos lugar de recolha de instrumentos de pesca e hoje moradia de habitação, com as pedras do lugar incrustadas na parede exterior, às vezes uma ou outra embarcação encostada à porta.
Toda a zona de Esposende se integra numa área de paisagem protegida. Mas o mar não sabe destas coisas e, quando o homem não cuida como deve do que tem à sua guarda, ele avança sem remédio. Os temporais dos últimos Invernos deixaram marcas profundas: as ondas chegaram a atingir as casa de algumas praias, deitaram abaixo barracas onde os pescadores guardavam os utensílios da pesca, houve dunas completamente destruídas, deixando caminho livre ao avanço da água salgada que, em 1996, destruiu todas sementeiras. O areal está hoje bem mais reduzido.
Mas quem vai em busca do sol e da maresia de Verão, pouco se importa com estas coisas. Dirá, talvez "a praia parece-me este ano mais estreita", ou então "não me recordo destas rochas aqui a descoberto" -e nada mais. O verão não é tempo de se pensar em desgraças, bem basta quando Setembro chegar e o regresso ao trabalho for inevitável.»


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