Hoje, Portugal não dá o devido valor à nacionalidade, no entanto os Catalãos, Bascos e Galegos, pedem tanto por um referendo, para serem autónomos e independentes.
Portugal é dos poucos países que não comemora a sua independência.
"De acordo com Trindade Coelho (Manual Politico do Cidadão Portuguez. Porto, 1908. 2ª edição, actualizada e muito aumentada), entre o escudo do Conde Dom Henrique e o de Dom Sancho I (comprovado pelos seus selos reais, entre outras fontes), deu-se «uma evolução natural que pode ser attribuida à alteração feita por Dom Afonso Henriques, no seu escudo, quando foi aclamado rei.»
Segundo esta tradição, deu-se então em 1143 «a entrada de um elemento novo na composição do brasão» ... «os besantes ou dinheiros», cujo significado heráldico é o de resgate (pago pela libertação do cavaleiro que os ostentar no seu escudo, certamente não o caso de Ibn Anrik, que nunca caiu nas mão dos mouros...) ou o direito de cunhar moeda (o que se aplica certamente a um recém aclamado rei).
Ainda de acordo com Trindade Coelho, «é de boa regra» heráldica «carregarem-se as cruzes com cinco peças ou cinco grupos de peças iguais,» ... «pregando prégos de prata sobre» as tiras de couro tingido de azul que adornava o escudo real. «Poderemos concluir sem esforço, que, ao termo da carreira militar de Dom Affonso deveria estar muito damnificado o seu escudo. O couro teria naturalmente desaparecido nos logares em que não estava protegido pelo prégos, e o aspecto geral do escudo seria igual ao sello de Dom Sancho I.» «O facto de não repararem os cavaleiros da Edade Média os damnos soffridos em suas armas» ... «está perfeitamente averiguado; como também se prova haverem os sucessores continuado a usar as armas paternas sem as restaurarem d'aquellas ruinas.»"
"Segundo alguns autores, o primeiro documento emitido por Afonso Henriques, onde se intitula "Rei de Portugal", foi precisamente a carta de Couto concedida à "vila de Mende", a 7 de Julho de 1140. Couto que se situaria numa área geográfica, como se pode aferir pelas confrontações descritas no documento, entre Apúlia, parte da freguesia de Necessidades e parte da freguesia de Estela.
D. Afonso Henriques concede a Carta de Couto de Santa Maria de Estela e da Vila de Mendo, aos 7 de Julho de 1140 (era de 1178) aos frades beneditinos de Tibães: «… Eu, Afonso, Rei de Portugal, filho do conde Henrique e da raínha Teresa e neto do rei Afonso, o grande, faço carta do couto da Vila de Mendo e de Santa Maria de Estela, em honra de Deus e de Santa Maria e de São Martinho, e de todos os santos, a vós, abade D. Ordonho e a vossos monges que no convento de Tibães perseveram numa vida santa, e a vossos sucessores que aí residem em virtude da promessa que fizestes de orar a Deus dia e noite pela salvação da minha alma e de meus pais e também pelos duzentos meios que me destes… Carta de couto feita a 7 de Julho da era de 1178. Eu, Afonso Rei de Portugal, esta carta de firmíssimo couto e grafide segurança rubrico pela minha própria mão, para vós, D. Ordonho, abade de Tibães, e para vossos monges, tanto presentes como futuros…». "
Blogue de História por um canudo de José Carlos Gonçalves Peixoto
Mais tarde o Lugar-das-Pedrinhas teria o nome de GRAMADOIRO, pois era onde se varejavam os barcos e se realizava a pesagem e pagamento da extração do mar ao Convento de Tibães,
que era o dono do Couto da Apúlia.
Dava-se inicio do oficializar da apanha do sargaço e uma nova era na agricultura, começara com esta nova capacidade de fertilizar e adubar, que não só dava uma maior produtividade agrícola, mas também aumentava a resistência das plantações..
ARQ.ACM
Sem comentários:
Enviar um comentário