INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2019/12/14

Câmara de Esposende já começou a planear requalificação da orla costeira

Em Cedovém/Pedrinhas, de onde têm de ser retiradas “mais de 200 edificações



A Câmara de Esposende já começou o projeto para requalificar Cedovém/Pedrinhas, de onde têm de ser retiradas “mais de 200 edificações”, entre restaurantes, casas e barracas, no âmbito do novo Plano de Ordenamento Costeiro, revelou hoje o autarca.

Em declarações à Lusa, o presidente do município, Benjamim Pereira, esclareceu que o projeto, “muito complexo”, está a ser financiado com base numa candidatura aprovada de 100 mil euros a fundos comunitários ambientais, ainda que se aguarde pela versão final do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha–Espinho (POOC–CE), cuja discussão pública terminou há um ano.

É um dos projetos mais complexos do país. Têm-se falado das demolições [na costa], mas nós estamos a dar o passo que nunca se deu, que é avançar com o projeto de requalificação. E não são só as demolições que estão em causa. Temos prevista a criação de estacionamento, zonas infantis, a renaturalização da área onde existiam construções e o melhoramento do portinho de pesca”, descreveu.

A isto soma-se a “relocalização de sete restaurantes” instalados em zonas consideradas perigosas tendo em conta o avanço do mar e a erosão da costa” e “a avaliação de aglomerados de valor arquitetónico”.

Quanto a edificações que precisam de ser demolidas, o autarca refere serem “mais de 200”, notando apenas estarem em causa habitações de “meia dúzia de famílias”.

Só barracas são 138. Aquela zona tem várias construções abarracadas onde pescadores e agricultores guardam os seus instrumentos. Algumas delas foram sofrendo melhoramentos e transformadas em casas”, descreveu o presidente da Câmara.



Benjamim Pereira revelou que já foram realizadas várias “reuniões preparatórias”, esperando-se ter “uma proposta de estudo prévio” concluída “até ao fim de janeiro”.

De acordo com a proposta que a APA teve em consulta pública até 14 de dezembro de 2018, entre Cedovém, Pedrinhas e Ofir Sul, o POOC previa gastar 2,36 milhões de euros entre demolições e “recuos planeados”, com execução prevista para 2019-2021.

Ainda segundo o documento, nesta área considerada crítica estão em causa 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes.

No caso de Ofir Sul, referiam-se “cerca de 10 edifícios de função residencial” implantados junto à linha de costa, sobre o cordão dunar e, parcialmente, sobre a margem do rio.

Em outubro, a Agência Portuguesa do Ambiente disse à Lusa que a versão final do plano estava “em conclusão”.

O presidente da Câmara de Esposende diz que gostava “de ver o documento publicado rapidamente, para depois um conjunto de ações serem iniciadas”.

Em 26 de abril, o Ministério do Ambiente estimava que a proposta final pudesse ser apresentada para aprovação até à primeira semana de junho.

De acordo com os dados revelados pela tutela, a proposta de plano recebeu 1.152 contributos no âmbito da consulta pública, 75,9% das quais de entidades privadas.

Questionada pela Lusa, a APA não respondeu até ao momento.

A proposta de POOC da APA prevê ordenar 122 quilómetros de costa, apontando a demolição de 34 edifícios, incluindo o Edifício Transparente, no Porto, centenas de casas de 14 núcleos habitacionais e vários restaurantes.

O Plano limita, e em muitas zonas até proíbe, a construção de habitações frente ao mar e preconiza o recuo planeado de 14 aglomerados, dos quais 12 em “áreas críticas” expostas a fenómenos extremos e ao risco de erosão e de inundações.

Em causa está a retirada progressiva de edifícios em risco ou ilegais em cima das dunas nas praias da Amorosa, Pedra Alta (Viana do Castelo), Pedrinhas, Cedovém, Suave Mar, Ofir Sul (Esposende), Aver-o-Mar (Póvoa de Varzim) Congreira, Mindelo, Pucinho (Vila do Conde), Marreco (Matosinhos), Madalena, Valadares (Vila Nova de Gaia) e Paramos (Espinho).

O MINHO

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