INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2020/11/11

Socialistas dizem que «geocilindros são caso de polícia» - Foz do Cávado.


O Partido Socialista (PS) de Esposende veio hoje a público afirmar que os “sacos de areia” colocados na Restinga, e que acabaram por não resultar, «lesa escandalosamente o interesse público e é um caso de polícia, que, como tal, deverá ser tratado».


Em nota de imprensa enviada a este jornal, os socialistas do concelho esposendense, liderados por Tito Evangelista, repudiam o «acordo assinado pelo presidente da Câmara de Esposende, como anunciado pelo próprio, para voltar a colocar alguns “sacos de areia” na Barra do Cávado», pois defendem que «tal solução já demonstrou não resultar e ser contrária a uma obra digna desse nome na Barra».

«O contrato que o presidente da Câmara é contrário aos interesses de Esposende e na nossa opinião só beneficia o empreiteiro que foi acionado judicialmente por incumprimento», lê-se.

O PS lança mesmo duras críticas ao edil e falam uma eventual relação próximo de Benjamim Pereira e do «muito amigo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente», Pimenta Machado.

«Há muito que deu mostras de que não merece minimamente respeito nem a nossa confiança. Para nós, o acordo que o presidente e o “seu amigo” fizeram sobre os “sacos de areia” lesa escandalosamente o interesse público e é um caso de polícia, que, como tal, deverá ser tratado», vaticina o comunicado.

Recorde-se que a implementação dos geocilindros., conhecidos como sacos de areia gigantes, foi uma solução experimental que acabou por terminar numa indemnização da empresa face a erros na escolha dos inertes para serem colocados nos geocilindros.

A empresa acabou indemnizar em mais de um milhão de euros a Polis Litoral, responsável da obra, e que vai resultar em nova colocação de geocilindros.

DIÁRIO DO MINHO

2020/11/07



A câmara de Esposende garantiu hoje 1,5 milhões de euros de indemnização da fornecedora dos sacos de areia usados em 2015 na obra para estabilizar a Restinga do Cávado, que “em pouco mais de um ano ficou destruída”.

Na sua página da rede social Facebook, o presidente daquela autarquia do distrito de Braga, Benjamim Pereira (PSD/CDS-PP), anunciou ter assinado um “acordo relativo à resolução do litígio que impendia sobre a empreitada da Restinga do Cávado” com a fornecedora dos Geobags, os sacos de areia.

A empreitada de 2015 foi lançada pela Polis Litoral Norte, “sem qualquer comparticipação do município”, pelo valor de cerca de 1,6 milhões de euros, provenientes de fundos comunitários e do Estado através do Programa Operacional da Valorização do Território (POVT).

Assinei hoje, em representação do município, um importante acordo relativo à resolução do litígio que impendia sobre a empreitada da Restinga do Cávado, executada em 2015, intervenção esta de estabilização da restinga, construída com Geobags (sacos cheios de areia) e que ao fim de pouco mais de um ano estava completamente destruída”, anuncia o autarca.

Segundo explica no seu texto, em 2015, o “município viu ser implementada uma solução que resultou de um grupo de trabalho com diversas entidades locais e nacionais, mas, como é do conhecimento geral, não era a solução que satisfazia”.

Defendemos sempre uma solução mais robusta que resolvesse de uma vez por todas o problema da barra e do assoreamento do rio, criando assim condições para a navegabilidade e melhor aproveitamento das infraestruturas existentes, nomeadamente as docas de Recreio e de Pesca”, refere.

Benjamim Pereira aponta que “a este propósito o município tem, neste momento, em elaboração um projeto para a Restinga/Barra que em tempo próprio apresentará ao Governo para que possa ser apreciado”.

O acordo hoje firmado, explana, “garante as verbas indemnizatórias por parte do fornecedor dos Geobags num valor de 1 milhão e 50 mil euros, sendo o restante valor correspondente aos trabalhos, garantidos também neste acordo pela empresa que executou a obra”.

O autarca afirma que “cabe agora à Polis Litoral Norte a preparação de uma nova intervenção, que deverá ser articulada com outras, nomeadamente de desassoreamento”.

Tudo faremos para convencer o Governo que esta venha a ser uma primeira fase da solução definitiva deste problema da Barra de Esposende. O município teve intervenção neste processo num contexto da responsabilidade que detém no território e fica como fiel depositário do valor da indemnização até que seja possível arrancar com a empreitada”, esclarece.

O MINHO

2020/11/03

Quarenta novos armazéns entregues a pescadores de Viana do Castelo

Quarenta novos armazéns de aprestos construídos em Castelo de Neiva ao abrigo de uma intervenção de mais de 2,1 milhões de euros da Polis Litoral Norte foram entregues aos pescadores da freguesia, informou hoje a Câmara local.

Em comunicado, aquela autarquia informou que as chaves dos novos espaços foram entregues pelo presidente José Maria Costa à comunidade piscatória de Castelo do Neiva – Pedra Alta.

Segundo dados da Associação de Armadores de Pesca de Castelo de Neiva, a pesca artesanal movimenta naquela freguesia da margem esquerda do rio Lima cerca de uma centena de famílias.

Operam naquele portinho mais de 30 pequenas embarcações e mais de 70 pescadores.

Em 2019, aquela autarquia assinou com a Docapesca um protoloco para garantir a gestão e manutenção dos 40 novos armazéns de aprestos de pesca.

Agência de informação do norte

De acordo com aquele documento, “que vigorará por um prazo de 20 anos, renovável por períodos de cinco anos”, cabe ao município a “responsabilidade das atividades desenvolvidas naqueles espaços, que terão de ser sempre relacionadas com a pesca”.

Ficam também a cargo da autarquia “as obras de conservação e beneficiação dos armazéns de aprestos, o pagamento das despesas referentes aos consumos de água e energia elétrica e o pagamento das respetivas taxas”.

O investimento total na modernização do portinho de pesca da freguesia ronda os 2,15 milhões de euros, com taxa de cofinanciamento comunitário de 75% do programa MAR 2020.

A empreitada implicou “a beneficiação das redes de infraestruturas, requalificação dos pavimentos, reordenamento das áreas exteriores de circulação e estacionamento de embarcações, e de manuseamento das redes e aprestos de pesca, e a instalação de um novo guincho na rampa-varadouro”.

A operação incluiu ainda “a requalificação e expansão dos armazéns de aprestos de pesca, reordenamento e beneficiação do sistema de depósito e recolha diferenciada de resíduos, requalificação/beneficiação da oficina de reparação de embarcações, do posto de abastecimento de combustíveis às embarcações e requalificação e ampliação do edifício-lota”.

O MINHO

2020/11/01

APA e o Programa COSMO anunciou que vai intervir na faixa costeira para atenuar erosão

 

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) anunciou que vai assegurar a curto/médio prazo intervenções em troços com valores críticos de erosão da orla costeira, para atenuar o processo que, em determinadas zonas, acontece de forma severa.

Os resultados preliminares obtidos no âmbito do Programa COSMO confirmam, em linha com o conhecimento e literatura técnico-científica nacional e internacional, que, em determinados locais ou áreas mais extensas, é possível atenuar a tendência erosiva de longo prazo através da realização de intervenções de alimentação artificial de praias, numa lógica de reposição ou manutenção do balanço sedimentar”, informa a APA em comunicado a que a agência Lusa teve hoje acesso.

Neste contexto, “a APA irá assegurar a prossecução no curto médio/prazo de mais intervenções desta natureza, em particular nos troços com valores críticos de erosão, atuando de forma programada e faseada."

Esta atuação, continua, será “em função dos resultados da monitorização em curso, dos recursos financeiros disponíveis e em linha com o estipulado no Plano de Ação Litoral XXI e Programas da Orla Costeira (POC) já aprovados ou em fase final de aprovação”.

A nota de imprensa apresenta uma atualização que a APA fez nos indicadores de diagnóstico do estado da faixa costeira portuguesa, em particular no que se refere à sua tendência evolutiva entre 2018 e 2020.

O trabalho foi realizado com base na análise dos dados obtidos no âmbito do Programa de Monitorização da Faixa Costeira de Portugal Continental (COSMO), iniciado em julho de 2018 e cofinanciado pelo POSEUR durante três anos, com custo aproximado de 2.900.000 euros”, esclarece.

Da análise efetuada, destacam-se os troços costeiros de Bonança – Pedrinhas-Cedovém, Cortegaça – Torrão do Lameiro, São Jacinto – Mira (norte), Cova-Gala – Lavos e Costa de Caparica.

Entre Bonança – Pedrinhas/Cedovém, com uma extensão de 2,9 km, 95% do troço encontra-se em erosão, grande parte categorizado como em situação de ‘Erosão Intensa’”, anuncia, adiantando que “entre Cortegaça – Torrão do Lameiro, com uma extensão de 13,6 km, 94% do troço encontra-se em erosão, sendo metade categorizado como em situação de ‘Erosão Severa’ ou ‘Erosão Extrema’”.

Entre a Cova-Gala – Lavos, “com uma extensão de 4 km, 82% do troço encontra-se em erosão, sendo que destes 66% são categorizados como em situação de ‘Erosão Severa’ ou ‘Erosão Extrema’”, enquanto “entre São Jacinto – Mira (norte), com uma extensão de 21 km, 75% do troço encontra-se classificado como ‘Estável’ ou em ‘Acreção’, estando os restantes 25 % em erosão”, assim como na Costa da Caparica, “com uma extensão de 4 km, em que 93% do troço se encontra classificado como ‘Estável’ ou em ‘Acreção’”.

Os resultam obtidos com o Programa COSMO confirmam, como esperado, a manutenção da tendência erosiva exibida entre Bonança – Pedrinhas/Cedovém, Cortegaça – Torrão do Lameiro e Cova-Gala – Lavos”, conclui a APA no documento.

Em oposição, “os troços costeiros de São Jacinto – Mira (norte) e Costa da Caparica mostram uma tendência clara no sentido da estabilização da linha de costa e atenuação do processo erosivo”.

Em ambos os troços foram realizadas (…) intervenções de alimentação artificial de praia nos últimos anos, as quais estão efetivamente a contribuir para a reposição local do balanço sedimentar e reequilíbrio destes sistemas costeiros, contrariando assim a tendência erosiva instalada de longo prazo ou mitigando os efeitos negativos causados pelos temporais”, esclarece o documento que anuncia a continuidade destas ações por parte da APA.


GREENSAVERS SAPO



TIREM OS ESPORÕES E A "EROSÃO EXTREMA" DESAPARECE