O Partido Socialista (PS) de Esposende veio hoje a público afirmar que os “sacos de areia” colocados na Restinga, e que acabaram por não resultar, «lesa escandalosamente o interesse público e é um caso de polícia, que, como tal, deverá ser tratado».
Em nota de imprensa enviada a este jornal, os socialistas do concelho esposendense, liderados por Tito Evangelista, repudiam o «acordo assinado pelo presidente da Câmara de Esposende, como anunciado pelo próprio, para voltar a colocar alguns “sacos de areia” na Barra do Cávado», pois defendem que «tal solução já demonstrou não resultar e ser contrária a uma obra digna desse nome na Barra».
«O contrato que o presidente da Câmara é contrário aos interesses de Esposende e na nossa opinião só beneficia o empreiteiro que foi acionado judicialmente por incumprimento», lê-se.
O PS lança mesmo duras críticas ao edil e falam uma eventual relação próximo de Benjamim Pereira e do «muito amigo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente», Pimenta Machado.
«Há muito que deu mostras de que não merece minimamente respeito nem a nossa confiança. Para nós, o acordo que o presidente e o “seu amigo” fizeram sobre os “sacos de areia” lesa escandalosamente o interesse público e é um caso de polícia, que, como tal, deverá ser tratado», vaticina o comunicado.
Recorde-se que a implementação dos geocilindros., conhecidos como sacos de areia gigantes, foi uma solução experimental que acabou por terminar numa indemnização da empresa face a erros na escolha dos inertes para serem colocados nos geocilindros.
A empresa acabou indemnizar em mais de um milhão de euros a Polis Litoral, responsável da obra, e que vai resultar em nova colocação de geocilindros.
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