"A decisão definitiva da continuação da Polis Litoral Norte está para muito breve mas o ministério do Ambiente vê com muito bons olhos formas de organização que promovam a integração das diversas entidades com poder, e competência no litoral. É muito positivo e importante", defendeu.
Segundo aquela sociedade, a intervenção no Cabedelo "contemplou ações de qualificação, defesa e delimitação da zona natural em risco, mediante o reperfilamento da frente pedonal de mar e de rio e a correção da erosão de superfície".
Incluiu ainda "a criação de novos acessos pedonais à praia fluvial, a melhoria das áreas para estacionamento automóvel e das zonas de lazer".
Orçada em 1,05 milhões de euros, a obra foi financiada em 85% pelo Programa Operacional Regional do Norte(ON2), e em 15% pela Câmara local.
A obra criou também, "novos espaços naturais, acessos ao mar e um equipamento (este com a construção fora do âmbito da Polis Litoral Norte), dedicados à prática e fomento das modalidades de windsurf e kitesurf, a criação de um troço da ecovia do Litoral Norte, e de um posto para alimentação elétrica, abastecimento de água e evacuação de resíduos, para autocaravanas".
O ministro do Ambiente deslocou-se ainda ao concelho vizinho de Caminha para visitar as obras na praia da Gelfa, orçada em 300 mil euros e o reforço e proteção dos sistemas dunares e renaturalização de áreas naturais degradadas na foz do rio Âncora, que custou 430 mil euros.
Ambos os investimentos contaram com 85% de comparticipação do ON2, tendo a câmara local participado com os restantes 15%.