INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2014/11/06

Ofir


O presidente da Câmara de Esposende afirmou hoje que as torres de Ofir foram construídas num quadro de "total legalidade", para sublinhar que a sua eventual demolição teria sempre de passar pelo pagamento de indemnizações aos proprietários.
"Isto foi construído no início da década de 70 e nenhuma destas construções é ilegal", referiu Benjamim Pereira, durante um seminário sobre Gestão da Orla Costeira, que decorre entre hoje e sexta-feira, em Esposende.
As três torres de Ofir têm, no total, cerca de 200 apartamentos, dos quais apenas uma dúzia serve de habitação permanente.
No último inverno, estiveram ameaçadas pelas marés vivas, que provocaram vários estragos em passadiços muros e passeios nas imediações e levaram até à interditação de um dos parques de estacionamento que servem as torres.
A demolição daquelas torres já chegou a ser anunciada em 2002, na altura em que o ministro do Ambiente era José Sócrates, mas o projeto foi abandonado pelo Governo seguinte, face ao seu elevado custo - cerca de 31,5 milhões de euros, dos quais 25 milhões para indemnizações aos proprietários.
Segundo o autarca, o problema é que, na altura, "não havia planeamento tal qual o conhecemos hoje" e "as coisas foram feitas num contexto completamente diferente, numa lógica de desenvolvimento económico".
"Na altura, o mar estava a 100, 150, 200 metros e agora praticamente não há praia", acrescentou.
"As pessoas têm os seus direitos e têm de ver os seus direitos defendidos, porque estão numa situação de total legalidade e, por isso, não podem ficar sem os seus bens sem que haja qualquer mecanismo de compensação", referiu hoje o presidente da Câmara de Esposende.
Para o autarca, uma eventual decisão de demolição teria sempre de ter em conta um quadro de financiamento "que o país pudesse suportar" ou então a disponibilização de fundos comunitários.
Em junho, o ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território afirmou que a demolição daquelas três torres só acontecerá "em último recurso".
Para já, está previsto para o local uma intervenção orçada em 1,3 milhões de euros, com a consolidação do cordão dunar com a colocação de geocilindros cheios de areia, que servirão para atenuar o impacto e os efeitos das investidas do mar.

2014/11/05

Câmara de Faro contesta, mas demolições na Ria Formosa são mesmo para avançar

Governo diz que «terreno é de todos nós» e ocupações são «ilegais». Medida está integrada no programa Pólis

Embora a Câmara de Faro conteste o calendário do programa Pólis, as demolições previstas de habitações do Domínio Público Marítimo, no âmbito do Pólis da Ria Formosa, são mesmo para avançar. O secretário de Estado do Ambiente reiterou esta terça-feira essa necessidade. 

A autarquia algarvia contestou o calendário do programa Pólis e a prioridade dada à demolição de casas nas ilhas barreira da Ria Formosa em detrimento dos acessos à praia de Faro e às dragagens na Ria Formosa, mas Paulo Lemos disse à Lusa não concordar, porque a ponte para a ilha de Faro «só pode ser feita com financiamento comunitário» e no atual Quadro Comunitário isso já não é possível.

Paulo Lemos recordou que as demolições «estão previstas há já algum tempo no programa Pólis e no próprio Plano de ordenamento da Orla Costeira», instrumentos que obrigam a administração a «cumprir a legalidade». 
(Ricardo Garcia/Lusa)

«São segundas habitações, casas de férias, em Domínio Público Marítimo (DPM), ou seja num terreno que é de todos nós, e são ocupações ilegais. Compreendemos a posição da Câmara, mas não concordamos com ela, porque achamos que se impõe repor a legalidade nesta área. Não podemos deixar que o domínio público seja ocupado por quem, por sua própria iniciativa, lhe apetece», argumentou. 

Paulo Lemos disse que a ponte não se faz «não é porque a administração não quer», mas porque «nesta fase já não é possível temporalmente concretizar a obra». «A ponte só se pode fazer com financiamento comunitário e o disponível neste momento, e estamos a falar do anterior Quadro Comunitário, obriga a que as obras estejam concluídas até dezembro de 2015. Não é possível lançar concurso, adjudicar obra, obter visto do Tribunal de Contas e fazer a obra até dezembro de 2015», sustentou. 

Questionado sobre a perda da oportunidade de obter financiamento comunitário por parte da Pólis, que termina em dezembro de 2015, Paulo Lemos respondeu que «no próximo Quadro Comunitário poderá ser equacionada a obra e quando abrirem as candidaturas a câmara poderá concorrer». «Pode não existir a Pólis, que de facto irá acabar em dezembro de 2015, mas a câmara poderá depois candidatar-se diretamente a essa obra». 

Sobre a necessidade de ser a Câmara de Faro, que está sobre-endividada, a entrar com a comparticipação nacional em vez da Pólis, Paulo Lemos respondeu que os programas do futuro Quadro Comunitário de Apoio (20014-2020) podem até ser mais vantajosos em termos de verbas a fundo perdido. 

«Depende muito, porque ainda não está definida qual será a comparticipação nacional. Agora, numa candidatura Pólis o financiamento seria de 70% a fundo perdido. No próximo Quadro de Apoio há algumas situações que são 85%», considerou, acrescentando que «até lá há tempo para pensar numa solução e a câmara resolver o seu problema de endividamento». 

2014/11/03

Depois do Ciclo de conferencias "A Engenharia Costeira Portuguesa e a Defesa do Litoral", agora "Seminário Internacional da Gestão da Orla Costeira"

Terminou agora o ciclo de conferencias "A Engenharia Costeira Portuguesa e a Defesa do Litoral", organizado pela Ordem dos Engenheiros, onde houve uma análise de vários casos internacionais na proteção do litoral e o intuito de retirar conclusões para dar respostas ao atuais problemas do nosso litoral.

Neste ciclo houve a participação de Jorge Moreira da Silva, Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, houve também as perspetivas dos autarcas das zonas da Costa da Caparica e de Aveiro, duas áreas nacionais que sofreram muito nas últimas grandes tempestades, mas não tanto como Pedrinhas e Cedovém.

Agora no próximo dia 6 e 7 vai-se realizar o Seminário Internacional da Gestão da Orla Costeira, esperemos que, com o anterior ciclo de conferencias já se tenha tirado alguma conclusão, para que seja aplicada e reforçada mais rapidamente possível a proteção da orla costeira, no intuito de resolver o problema da costa litoral Sul da foz do Rio Cávado, Concelho de Esposende. 

2014/10/15

Nível do mar registou nos últimos 100 anos aumento sem precedentes em milénios - só 20 cm

O nível do mar aumentou 20 centímetros nos últimos 100 anos, um fenómeno sem precedentes em milénios, revela um estudo divulgado, esta segunda-feira, na Austrália


«A investigação, publicada no "Proceedings of the National Academy of Sciences", analisa as flutuações do nível do mar nos últimos 35 mil anos com base nas mudanças no volume de gelo na terra.
"Nos últimos seis mil anos, antes de começar a aumentar o nível da água na modernidade, o nível do mar foi bastante estável", disse um dos coautores do estudo, Kurt Lambeck, investigador da Universidade Nacional Australiana, citado pela cadeia de televisão ABC.
Lambeck explicou que, durante esses milénios, não se encontraram provas de oscilações de 25 a 30 centímetros em períodos de cem anos, mas que essa tendência mudou a partir do processo de industrialização com um aumento que classificou como "inusitado".
"Nos últimos 150 anos assistimos a um aumento do nível da água à velocidade de vários milímetros por ano e nos nossos registos mais antigos não registamos um comportamento similar", indicou o cientista, vinculando este fenómeno ao aumento da temperatura do planeta.
A investigação concluiu ainda que, mesmo assim, as flutuações naturais nos níveis do mar nos últimos seis mil anos foram menores do que sugeriam estudos anteriores.

"Este ponto foi bastante polémico porque muita gente assegurava que o nível do mar tinha oscilado em grandes quantidades, vários metros em centenas de anos, e não encontramos provas que o demonstrem", acrescentou Lambeck.

O estudo aborda também a complexa relação entre o degelo e o aumento do nível dos oceanos, no qual intervêm fatores como a atracão gravitacional entre o gelo e a água, e que provoca aumento no nível do mar numas zonas e descida noutras.»


Em Esposende, em Apúlia,  no Lugar das Pedrinhas subiu mais devido aos Esporões


ESPORÃO RIMA COM EROSÃO


2014/10/13

MITOLOGIA ESCANDINAVO - GERMÂNICA


«Os povos que conhecemos como viquingues viviam no norte da Europa, na Escandinávia, numa área descontínua formada hoje pela Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Islândia e ilhas Féroes. Entre os séculos VIII e XI percorreram a costa ocidental da Europa, tendo chegado ao Canadá e à Groenlândia. Na designação de antigas línguas nórdicas eram os "homens que iam de vicus em vicus", isto é, nômades que viviam em acampamentos, levando as suas feiras de comércio de um lado para outro. Eram também os viquingues ao mesmo tempo guerreiros, piratas, agricultores, pescadores, navegadores e colononizadores. Todos tinham o direito de usar armas. Combatiam a pé, a cavalo e no mar.
Outra etimologia admitida nos indica que “vik” é enseada, baía, lugar onde piratas se ocultam. Nesta condição, eram navegadores-comerciantes que se organizavam em grupos, principalmente a partir do séc. VI, para vender âmbar, peles de animais, escravos e produtos manufaturados. Com a desagregação do império carolíngeo e com a interrupção do fluxo de comércio através do eixo mediterrâneo leste-oeste pelos árabes, transformaram-se os viquingues em grupos predadores quando a ocasião era propícia, atuando então mais na direção oeste (ocidente). Serão também conhecidos mais tarde como "homens do Norte", normandos.
Inspiraram grande terror ao ocidente europeu devido principalmente ao fato de preferirem como vítimas de seus ataques os religiosos e suas propriedades, mosteiros, abadias, igrejas etc. A maravilhosa técnica de suas embarcações permitiu-lhes colonizar a Islândia e a Groenlândia, com inúmeras incursões à Europa ocidental, Países-Baixos, França, Rússia, Constantinopla e Bagdá. No período carolíngeo (742-814), piratas viquingues já haviam atacado muitas localidades europeias; em 845, Paris foi atacada.
Entram pelo Sena em 896. Por um tratado de 911, uma região do nordeste da França foi cedida a eles, a Normandia. Chegaram à Sicília e a Nápoles, fundam Novgorod e Kiev na Rússia. Em 874, descobrem a Islândia; chegam à América no ano 1000 e em 1096 conquistam a Inglaterra. A história desse povo começou por volta de 800 quando ocorre o primeiro ataque deles que se conhece, o de uma frota escandinava a uma ilha inglesa. Esse período de comercialização e também de saques e pilhagens só terminou por volta do século XI com a conversão ao Cristianismo de todos os países escandinavos.
Em épocas anteriores ao Neolítico (4000 aC), tinham uma vida totalmente nômade, caçando, pescando e colhendo vegetais silvestres. Seus acampamentos eram temporários, de preferência nas costas marítimas ou ao longo dos rios e lagos. No Neolítico fixam-se mais ao solo, ganhando importância uma incipiente vida pastoril. É nesse período que surgem pequenas comunidades agrícolas, desenvolvendo-se também a produção de instrumentos e utensílios de silex.
O Neolítico termina para eles por volta de 2000 aC, começando então a chamada Idade do Bronze (cobre + estanho), metal talvez proveniente da Europa central e ocidental. Em torno do ano 1000, o ferro começa a ser muito usado, fato que provocou uma verdadeira revolução tecnológica. Descobrem-se minas de ferro, metal muito abundante na Escandinávia, chamado então de "minério do pântano" ou "do lago".

A idade do ferro se divide em quatro períodos: 

1) Primitivo (celta e pré-romano), com a duração aproximada de dois séculos. Algumas formas de organização aparecem, centros comunitários (casa grande, estábulos, celeiros, oficinas) se desenvolvem em torno da chamada "praça do povo", valas protetoras à volta. Faziam-se alguns sacrifícios às divindades. Os mortos eram levados para os pântanos e lagos, mais para aqueles, o que permitiu que os corpos encontrados posteriormente nesses lugares apresentassem um excelente estado de conservação (gente do pântano): 
2) Romano - o domínio de Roma estendendo-se (sécs. I-IV dC) ao continente europeu vai trazer muitas mudanças à vida escandinava. Nota-se um grande desenvolvimento da agricultura. Definem-se traços sociais e políticos que servirão de base para os reinos escandinavos. Os escritores romanos nos dão notícias desse período: Estrabão, Plínio, Tácito, César e outros. A crise se instala no séc.III com a progressiva decadência do império romano.
3) Período das migrações - intensa movimentação bárbara no sentido leste-oeste europeu, do séc. V ao VI. Surgem alguns impérios, como o Franco e o reino visigótico na Ibéria. Grande desenvolvimento comercial. 
4) período de Vendel (sécs. VII e VIII). O nome se deve a uma povoação da Suécia central onde foram encontrados túmulos riquíssimos, sinais de dinastias reais. Formam-se alguns centros de poder regionais (Dinamarca). Este período é a base do mundo viquingue.»


Um dos lugares que estavam interrelacionados com os Vikings era o Gramadoiro, em Lugar das Pedrinhas, Apúlia, Esposende, Portugal


Aqui houve muita troca de sal por nacos de bacalhau seco. E como o escritor Miguel Real diz:
«Na Idade Média, a costa portuguesa era invadida por vikings, que traziam o bacalhau para comer. Mas, tal como todos os outros peixes, este apodrecia. Nisto, os vikings "constataram que na costa portuguesa havia grandes marinhas de sal que podiam conservar o peixe". A realeza portuguesa chegou, então, a um acordo para evitar tantos ataques por parte dos nórdicos: sal em troca de bacalhau e vice-versa. "Nós tínhamos o sal, os vikings tinham o bacalhau, que assim se introduziu na comida portuguesa

2014/10/11

Maioria rejeita iniciativa de cidadãos para manter água no Domínio Público


A maioria PSD/CDS-PP chumbou, esta sexta-feira, uma iniciativa legislativa de cidadãos para a "proteção dos direitos individuais e comuns à água", enquanto toda a oposição votou favoravelmente ao texto, em sessão plenária da Assembleia da República.

O projeto de lei estabelecia "o direito fundamental à água e ao saneamento", bem como "disposições de proteção desse direito".

Segundo o texto a água deve ser "propriedade pública" e a sua gestão tem de visar "o interesse coletivo, hierarquizando as utilizações e impedindo a privatização e a mercantilização dos serviços de águas, das infraestruturas públicas e do domínio público hídrico".

Blogue Pedrinhas & Cedovem com JN

2014/10/08

Câmara Municipal de Esposende propõe e põe à discussão pública este PDM para Pedrinhas & Cedovém

PEÇAS DESENHADAS
A- PLANTAS DE ORDENAMENTO
Qualificação Funcional do Solo
Legendas


Valores Patrimoniais e Salvaguarda
Legenda


Qualificação Operativa do Solo
Legendas


B - PLANTAS DE CONDICIONANTES
Generalidade das Condicionantes
Legendas


Situação Existente
Legenda


C - INFRAESTRUTURAS
Infraestruturas
Legenda


D - ESTRUTURA ECOLÓGICA
Estrutura Ecológica
Legenda

Valores Naturais
Legenda


E - CARTA DE COMPROMISSOS COM A CME
Compromissos
Legenda


F - PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO EDIFICADO
Património Arquitetónico Edificado
Legenda

Património Arqueológico
Legenda

As plantas não dispensam a consulta no site oficial www.cm-esposende.pt

Nomeada comissão liquidatária para extinguir Parque Expo dentro de dois anos

Também foram aprovadas as contas da empresa em 2013.
A extinção da Parque Expo foi anunciada em 2011 pela então ministra do Ambiente Assunção Cristas (Pedro Cunha/Arquivo)


«Os accionistas da sociedade Parque Expo nomearam, em assembleia geral, na tarde de segunda-feira, uma comissão liquidatária e decidiram que o processo de dissolução da empresa deve ocorrer, no máximo, em dois anos.
Num comunicado enviado à agência Lusa, lê-se que foi "deliberada a dissolução da sociedade e a sua entrada em liquidação, devendo a mesma encontrar-se concluída no prazo máximo de dois anos".
Os accionistas designaram ainda a comissão liquidatária, que lhes deverá submeter "uma proposta de plano de liquidação no prazo de um mês". John Michael Crachá do Souto Antunes (presidente) e João Manuel Pereira Afonso (vogal) são os membros desta comissão.
Na assembleia geral, os accionistas aprovaram também, por unanimidade, o relatório de gestão e as contas individuais e consolidadas relativas a 2013.
Foi ainda aprovada a "proposta de aplicação de resultados, prevendo que o resultado líquido do exercício de 2013 apurado nas contas individuais, no montante de -13.799.260,80 euros, seja transferido para a conta de resultados transitados".
A extinção da Parque Expo foi anunciada em 2011 pela então ministra do Ambiente Assunção Cristas, tendo a governante afirmado que aquela sociedade "cumpriu a sua função e agora resta a extinção", já que a gestão urbana passou para a Câmara de Lisboa e o Pavilhão Atlântico foi vendido a privados.
Em Dezembro de 2013, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, fez saber que a extinção da empresa pública, prevista acontecer até ao final desse ano, só iria ocorrer durante 2014.
"A liquidação de uma empresa é sempre muito difícil. O conselho de administração da Parque Expo conseguiu passar de 200 para 98 pessoas [funcionários] e isso foi realizado num contexto de uma grande paz social e com opções eficientes do ponto de vista económico, mas não é uma opção simples liquidar uma empresa de um momento para o outro. Não foi possível liquidar ainda este ano, será liquidada durante o próximo ano", justificou Jorge Moreira da Silva, sem no entanto avançar uma data concreta para a sua extinção.
O governante acrescentou que, até à sua liquidação, as equipas técnicas da Parque Expo vão continuar a apoiar as Sociedades Polis (Polis Litoral, que incide sobre a Ria Formosa, no Algarve, Litoral Norte, Ria de Aveiro e Litoral Sudoeste), uma vez que a "reabilitação e regeneração do Litoral é a grande prioridade orçamental do Ministério do Ambiente para 2014".
O investimento previsto é de 300 milhões de euros, sendo que 80% desse valor advém de fundos comunitários.»
Blogue das Pedrinhas & Cedovém com Publico

2014/10/06

Duas barras fechadas devido à agitação marítima

Outras duas estão condicionadas
«As barras marítimas de São Martinho do Porto e Esposende estão esta segunda-feira encerradas à navegação e outras duas estão condicionadas devido ao estado do mar, segundo informação disponível na página da Marinha na Internet.

De acordo com a Marinha, as barras marítimas de São Martinho do Porto e Esposende estão fechadas a toda a navegação devido à agitação marítima, enquanto a da Póvoa do Varzim está condicionada a embarcações com calado superior a dois metros, duas horas antes e duas horas depois da baixa-mar devido à previsão de agitação marítima.

A barra de Vila do Conde também está condicionada e a Marinha aconselha as embarcações até 12 metros de comprimento e/ou calado inferior a dois metros a praticar a barra no período compreendido entre as três horas antes e três horas após da preia-mar.

Para as embarcações com comprimento superior a 12 metros e/ou calado superior a dois metros apenas podem praticar a barra no período da preia-mar.»

Blogue das Pedrinhas & Cedovém com Correio da Manhã

2014/10/05

5 de outubro de 1143 - PORTUGAL INDEPENDENTE

Hoje, Portugal não dá o devido valor à nacionalidade, no entanto os Catalãos, Bascos e Galegos, pedem tanto por um referendo, para serem autónomos e independentes.
Portugal é dos poucos países que não comemora a sua independência.
Não nos podemos esquecer que à 871 anos atrás, com o Tratado de Zamora, na presença do legado Pontifício, Cardeal Guido de Vico e o Rei de Castela e Leão - D. Afonso VII reconheceu seu primo D. Afonso Henriques, Rei de um estado independente, chamado Por_t_u_g_al.



"De acordo com Trindade Coelho (Manual Politico do Cidadão Portuguez. Porto, 1908. 2ª edição, actualizada e muito aumentada), entre o escudo do Conde Dom Henrique e o de Dom Sancho I (comprovado pelos seus selos reais, entre outras fontes), deu-se «uma evolução natural que pode ser attribuida à alteração feita por Dom Afonso Henriques, no seu escudo, quando foi aclamado rei.»



Segundo esta tradição, deu-se então em 1143 «a entrada de um elemento novo na composição do brasão» ... «os besantes ou dinheiros», cujo significado heráldico é o de resgate (pago pela libertação do cavaleiro que os ostentar no seu escudo, certamente não o caso de Ibn Anrik, que nunca caiu nas mão dos mouros...) ou o direito de cunhar moeda (o que se aplica certamente a um recém aclamado rei).



Ainda de acordo com Trindade Coelho, «é de boa regra» heráldica «carregarem-se as cruzes com cinco peças ou cinco grupos de peças iguais,» ... «pregando prégos de prata sobre» as tiras de couro tingido de azul que adornava o escudo real. «Poderemos concluir sem esforço, que, ao termo da carreira militar de Dom Affonso deveria estar muito damnificado o seu escudo. O couro teria naturalmente desaparecido nos logares em que não estava protegido pelo prégos, e o aspecto geral do escudo seria igual ao sello de Dom Sancho I.» «O facto de não repararem os cavaleiros da Edade Média os damnos soffridos em suas armas» ... «está perfeitamente averiguado; como também se prova haverem os sucessores continuado a usar as armas paternas sem as restaurarem d'aquellas ruinas.»"



"Segundo alguns autores, o primeiro documento emitido por Afonso Henriques, onde se intitula "Rei de Portugal", foi precisamente a carta de Couto concedida à "vila de Mende", a 7 de Julho de 1140. Couto que se situaria numa área geográfica, como se pode aferir pelas confrontações descritas no documento, entre Apúlia, parte da freguesia de Necessidades e parte da freguesia de Estela. 

D. Afonso Henriques concede a Carta de Couto de Santa Maria de Estela e da Vila de Mendo, aos 7 de Julho de 1140 (era de 1178) aos frades beneditinos de Tibães: «… Eu, Afonso, Rei de Portugal, filho do conde Henrique e da raínha Teresa e neto do rei Afonso, o grande, faço carta do couto da Vila de Mendo e de Santa Maria de Estela, em honra de Deus e de Santa Maria e de São Martinho, e de todos os santos, a vós, abade D. Ordonho e a vossos monges que no convento de Tibães perseveram numa vida santa, e a vossos sucessores que aí residem em virtude da promessa que fizestes de orar a Deus dia e noite pela salvação da minha alma e de meus pais e também pelos duzentos meios que me destes… Carta de couto feita a 7 de Julho da era de 1178. Eu, Afonso Rei de Portugal, esta carta de firmíssimo couto e grafide segurança rubrico pela minha própria mão, para vós, D. Ordonho, abade de Tibães, e para vossos monges, tanto presentes como futuros…».  "
Blogue de História por um canudo de José Carlos Gonçalves Peixoto

Mais tarde o Lugar-das-Pedrinhas teria o nome de GRAMADOIRO, pois era onde se varejavam os barcos e se realizava a pesagem e pagamento da extração do mar ao Convento de Tibães, que era o dono  do Couto da Apúlia.

Dava-se inicio do oficializar da apanha do sargaço e uma nova era na agricultura, começara com esta nova capacidade de fertilizar e adubar, que não só dava uma maior produtividade agrícola, mas também aumentava a resistência das plantações..
ARQ.ACM