INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2015/09/15

Chuva e vento forte para hoje


O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou esta segunda-feira sob aviso vermelho, de situação meteorológica de risco elevado, os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Vila Real.


Proteção Civil alerta para ventos fortes, chuva e agitação marítimaProteção Civil alerta para ventos fortes, chuva e agitação marítimaOs distritos do litoral norte já estavam na manhã de hoje sob aviso laranja, o segundo mais grave numa escala de quatro, mas na última revisão o IPMA colocou-os sob aviso vermelho, o mais grave, devido a previsões de chuva e vento fortes para os próximos dias.
Os distritos de Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco estão sob aviso laranja (estavam sob aviso amarelo). O aviso amarelo é o terceiro mais grave e implica risco para determinadas atividades. Leiria aparece na página da internet do IPMA sob aviso amarelo.

De acordo com um comunicado do IPMA o agravamento das condições para os próximos dias, especialmente para terça-feira, deve-se à passagem de uma depressão com origem no ex-ciclone tropical Henri, centrada hoje a norte dos Açores.


Chuva até quarta-feira
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alerto, entretanto, esta segunda-feira, para "um agravamento excecional" das condições meteorológicas no norte e centro nos próximos três dias, com chuva forte, ondas até quatro metros e vento com rajadas até 130 quilómetros.Os efeitos da depressão irão prolongar-se até ao fim de quarta-feira e traduzem-se por precipitação forte e vento intenso nas regiões a norte do Mondego, diz-se no comunicado do IPMA.

As regiões do Minho, Douro e Beira Litoral, na tarde e na noite de terça-feira, vão ser as mais atingidas, com precipitação que pode ultrapassar os 100 mililitros em 24 horas.

O vento forte chegará ao litoral logo na manhã de terça-feira e deve prolongar-se até ao fim da manhã de quarta-feira. A região sul será menos afetada mas no norte as rajadas serão na ordem dos 90 quilómetros a norte do rio Mondego, com rajadas superiores a 110 quilómetros nas terras altas.


"Agravamento excecional"
Num aviso à população emitido ao início da tarde, e baseando-se nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a ANPC lembra que a partir da próxima madrugada e até à tarde de quarta-feira pode ocorrer precipitação forte e muito forte. O vento soprará forte de forma persistente, até 100 quilómetros por hora, podendo atingir os 130 nas terras altas.

"Não são de excluir eventuais fenómenos extremos de vento", alerta a ANPC, que chama a atenção para efeitos como formação de lençóis de água nas estradas, cheias rápidas em meio urbano, inundações, danos em estruturas montadas ou suspensas e "galgamento costeiro".

2015/09/09

A minha praia dos mudos


Passo estes últimos dias de agosto numa praia entre Apúlia e Ofir, situada num lugar chamado Cedovém, zona que, todavia, é popularmente conhecida por praia dos “Mudos”. 

Conhecem-na deste mo­do não porque aí houvesse alguma concentração, ocasional ou permanente, de surdo-mudos, mas a propósito de um casal constituído por um mudo e uma muda, a quem se deve o nascimento, ali, a meio caminho da estada marginal que liga as duas referidas localidades de veraneio, de uma ele­vada concentração de restaurantes em que há de tudo, mas onde o peixe e o marisco pontificam.
Como, desde miúdo, em agosto frequento a Apúlia, onde já então assentava arraiais mas com frequentíssimas deslocações pedestres a Fão, sei, porque vi, como tudo começou e chegou ao que agora é. 
A estrada era, e continua a ser, se que bem que um pouco menos, ladeada de pinhal em quase toda a sua extensão, ao qual muita gente afluía, como ainda agora acontece, para fazer piquenique, assim fugindo à canícula do interior, e, além disso, porque a zona é convidativa para tão aprazível atividade - a de comer um farnel e sucumbir depois, por bom tempo, a uma modorrenta. 
O casal de mudos, apercebendo-se da fre­quência com que os farnéis acabavam antes do tempo, fosse por serem exíguos, fosse porque a comezaina se prolongava para além do previsto, fosse porque a modorra, filha de fome saciada, se fizesse mãe de nova fome por saciar, tratou de, mesmo ali na borda da estrada, transformar dois bidões em grelhadores e neles assar frangos que vendiam aos piquenicantes carecentes de aprovisionamento. 
A coisa pegou de tal maneira, que os Mudos rapidamente melhoraram e ampliaram o negócio.
Poucos saberão o nome dele e o nome dela, porque toda a gente, incluindo os filhos, assim lhes    passaram a chamar - os Mudos, a Muda, o Mudo - sendo por Mudo que também a Muda se referia ao marido; é que ela, apesar de tão surda-muda como ele, conseguiu aprender a falar de modo absolutamente percetível. Já ele apenas emitia grunhidos, usando como complemento uma linguagem gestual engraçadíssima, que em outra crónica tentarei descrever.
Algum tempo depois, aos bidões acrescentaram uma simplicíssima mesa corrida com os respetivos bancos, a que se seguiu, em fase subsequente mas próxima, uma cobertura em chapa ondulada, suportada por quatro resistentes esteios de madeira, tendo adicionado sardinhas à ementa.
Porque frango era já o que os farneleiros costumavam trazer consigo, rapidamente as sardinhas suplantaram os galináceos como prato reclamado, até porque os Mudos demonstravam queda especial para a assadura do popularíssimo e tão querido animal marinho.
     Tempo passado, por causa do vento, os Mudos ergueram um tapume do lado norte da estrutura e depois, porque ventos há-os de todos os quadrantes, completaram o tapamento e, assim, pouco a pouco, construíram algo como que um restaurante, de tal modo que muitos veraneantes deixaram de trazer farnel, preferindo sobretudo sardinhas, mas igualmente o inicial frango, aquelas é este acabadinhos de assar na brasa, para comerem, na hora, entre os pináceo arvoredo. O casal batizou o estabelecimento de “Bar dos Mudos”, e só muito mais tarde o apodaram de restaurante, ainda que havia muito já o fosse. 
Houve quem se apercebesse de que os Mudos já não davam vazão à clientela e, por isso, lhes seguisse as pisadas, erguendo estruturas que, com o tempo, foram transformando em verdadeiros edifícios, todos, Mudos incluídos, tendo alargado o cardápio com o notoriamente fiel e amigo bacalhau, para além de terem introduzido logo a seguir as carnes, começando pelas fêveras e barrigas de porco.
Aliados aos pescadores artesanais do lugar, os restauradores fizeram aparecer as entradas e lanches de camarão, navalheiras, percebes, mexilhões, enfim, toda a sorte de frutos do mar ao pé da costa e à mão dos ditos mareadores. 
Assim foram, uns a seguir aos outros, ao longo dos anos, nascendo os restaurantes que, principalmente aos fins de semana todo o ano, e todos os dias da semana enquanto o verão dura, fazem afluir a Cedovém muitas e muitas centenas de pessoas. Verdadeira romaria de crentes nas virtudes da gastronomia popular. 
Porém, ainda que cada restaurante tenha o seu nome, diferente dos demais, a verdade é que ainda hoje, como há décadas acontece, oiço amigos e conhecidos dizerem que foram comer sardinhas aos Mudos, sendo que com a expressão não significam já aquele específico restaurante que, este ano, por razões conjunturais passou de “Os Mudos” para “O Mudo”, mas sim qualquer um daqueles que ali prestam o louvável serviço de satisfazer quantos, na busca da satisfação de legítimos desejos de comer bom peixe e bom marisco, se deslocam a Cedovém. 
Os Mudos já morreram, ele antes dela; ficaram-lhes, no negócio, primeiro um filho, que morreu novo, depois outro, que ia matando o restaurante com bons carros e casa rica, restaurante que,  já em estado de coma, acabou por arribar, e de que maneira, voltando a uma vida pujante, agora nas mãos da viúva do filho que morreu.
Confio, pois, que, quando me perguntarem qual é a minha praia, continuarei a poder responder, com a certeza de que me entendem e sabem de que sítio falo, que é  a “praia dos Mudos”. 
                                       
Ofir, dia de S. Bartolomeu, ano de 2015. 
António Mota-Prego
a.motaprego@gmail.com

2015/09/08

É um dever inventariar o Sargaceiro e registar tudo que envolva na lista do Patrimônio Cultural Imaterial



No dia 4 de Agosto saiu o Decreto-Lei 149/2015, onde finalmente o Governo Português vem reconhecer a importância do Patrimônio Cultural Imaterial com disposições nacionais e internacionais da cultura portuguesa e possibilitar o inventariar numa base de dados de acesso público.




A história do sargaceiro necessita de ser inventariada, defendida e guardada na lista do patrimônio cultural imaterial, designadamente o seu lugar de origem, (Lugar das Pedrinhas e Cedovém e não os moinhos de vento como em tantas imagens aparece, pois a sua função é moer o grão e em nada têm a haver com o sargaceiro).

As técnicas Mafalda Carneiro e Maria Athayde e Melo do Ministério da Cultura / Direção Regional de Cultura do Norte já afirmaram:





Hoje qualquer esposendense, fãozense, apuliense ou qualquer outro munícipe do concelho, como a autarquia, as juntas e associações tem o dever de levar a sua quota-parte de obrigação, para que seja inventariado este patrimônio cultural desta atividade agromaritima, da apanha do sargaço.

É urgente preservar a identidade do sargaceiro para as gerações vindouras e manter esta memória coletiva de homens e mulheres que durante centenas de anos estiveram ligadas ao mar e à sua querida terra.

«Só podemos pedir respeito se nós próprios nos respeitarmos»

"Eu sei donde vim
sei onde estou 
sei para onde quero ir"


ARQ.ACM

Protesto dos lesados do BES obriga a reforço de segurança de Portas


Paulo Portas teve de ser escoltado pela polícia, este domingo, à saída do hotel de Ofir, onde decorreu a Escola de Quadros do CDS. Os ânimos exaltaram-se durante a manifestação dos lesados do antigo BES.


2015/09/01

CDS-PP faz rentrée em Ofir com ministros da coligação

A segunda edição da Escola de Quadros decorre entre quinta-feira e domingo, com 120 alunos inscritos.

A escola de quadros do CDS-PP, a rentrée do partido, levará a Ofir a partir de quinta-feira ministros centristas, o social-democrata Jorge Moreira da Silva, o economista João Duque, o actor Nicolau Breyner e o escritor João Pereira Coutinho.
A segunda edição da Escola de Quadros faz o regresso a um lugar significativo para os centristas, Ofir, célebre por ser o lugar de reunião do grupo liderado por Francisco Lucas Pires, conhecido como Grupo de Ofir, em que entre 1984 e 1985 debateram Paulo Portas, Bagão Félix, Rui Moura Ramos, José Luís Vilaça, Lobo Xavier, Fernando Adão da Fonseca e António Borges.
Lobo Xavier, apresentado por António Pires de Lima, fará precisamente este percurso "de Ofir a Ofir", num jantar-debate que discutirá as "constantes da relevância do CDS", no segundo dia de aulas, na sexta-feira.
De acordo com fonte do partido, a procura duplicou face ao ano passado, e irá contar com 120 estudantes.
O livro dos 40 anos do CDS, falado desde que as comemorações começaram há um ano, será lançado durante a escola de quadros, com textos dos ex-presidentes do partido e do actual líder e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
A segunda edição da Escola de Quadros começa na quinta-feira e encerra no domingo, com Paulo Portas. Na abertura, haverá um jantar-debate sobre o futuro da Europa, com o ministro do PSD Jorge Moreira da Silva, apresentado pelo eurodeputado centrista Nuno Melo, que este ano esteve na Universidade de Verão do PSD, com quem o CDS-PP está na coligação Portugal à Frente que concorre às eleições legislativas.
Na sexta-feira, a ministra e dirigente do CDS-PP Assunção Cristas presta contas sobre o que foi feito com o manifesto eleitoral do partido de 2011 e haverá uma aula para "saber falar de política em público", com o actor Nicolau Breyner, que no passado já foi candidato autárquico do CDS, e o líder do CDS-Madeira, José Manuel Rodrigues, antigo jornalista da RTP e responsável pela apresentação do noticiário no arquipélago.
O dia servirá também para debater as perseguições a cristãos e a liberdade religiosa, com Catarina Martins Bettencourt, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, apresentada por Teresa Anjinho, e o empreendedorismo, com responsáveis das empresas Meia.Dúzia, ColorADD e Celoplás, apresentados pelo secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias.
No sábado, o ministro e dirigente Luís Pedro Mota Soares, fará o "escrutínio e avaliação do programa do PS", apresentado pelo secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, e haverá uma sessão com o economista João Duque com o tema Tudo o que sempre quiseste saber sobre a dívida pública (e não tinhas a quem perguntar).
À noite, o jantar-debate andará "às voltas com uma palavra difícil: conservadorismo", com o escritor e cronista João Pereira Coutinho, autor do ensaio Conservadorismo, que no Brasil foi publicado com o título As Ideias Conservadoras - Explicadas a Revolucionários e Reacionários. Pereira Coutinho será apresentado por Telmo Correia, presidente do Conselho Nacional do CDS-PP.
No domingo, antes do encerramento, pelo presidente do partido, Paulo Portas, decorre ainda uma aula sobre como defender uma "boa ideia" em cinco minutos, com os deputados Teresa Caeiro, Hélder Amaral e Michael Seufert.

Erosão Costeira

O ministro do Ambiente revelou ontem em Viana do Castelo que o Governo se prepara para apresentar, em setembro, uma candidatura de 200 milhões de euros aos novos fundos europeus, montante a investir até 2020 na proteção costeira


"Temos já prevista para setembro a apresentação de uma candidatura dos novos fundos europeus para avançar com intervenções prioritárias no litoral. Ao mesmo tempo que estamos a investir com os fundos existentes do Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POVT), estamos já a abrir candidaturas aos novos fundos para que não haja nenhum hiato ao nível dos projetos do litoral", afirmou Moreira da Silva O governante, que falava em Castelo de Neiva, no concelho de Viana do Castelo, à margem da visita que realizou às três obras em fase de conclusão na frente marítima e núcleo urbano da Pedra Alta, orçadas em 2,3 milhões de euros, sublinhou que aquele montante terá como prioridade "a proteção de pessoas e bens, e não o embelezamento".
"Do lado do Estado os investimentos estratégicos são de resiliência, e proteção do território, para mitigar efeitos das alterações climáticas. Os 200 milhões de euros estão totalmente alocados à proteção costeira", frisou.
O governante adiantou que aquela candidatura resulta da "capacidade para antecipar as tendências futuras, e da investigação do grupo de trabalho do Litoral, liderado pelo professor Filipe Duarte Santos, que "antecipou os riscos que a costa portuguesa enfrenta, identificou a necessidade de alimentação artificial, e de reequilíbrio dos nossos sedimentos".
"A costa norte tem uma complexidade e vulnerabilidade conhecida, quer pela erosão costeira quer pelo forçamento oceânico e varrimento dos nossos sedimentos", explicou.
Além de Viana do Castelo, Moreia da Silva visitou em Caminha as obras da Polis Litoral Norte, de recuperação do sistema dunar da Duna dos Caldeirões e valorização ecológica do pinhal da Gelfa.
As intervenções na Duna dos Caldeirões representam um investimento de 426 mil euros e Pinhal de Gelfa, de 313 mil euros.


Além de Caminha e Viana do Castelo, também o concelho de Esposende integra a zona de intervenção da Polis Litoral Norte, onde, segundo o ministro do Ambiente, foram investidos nos últimos seis anos cerca de 30 milhões de euros em zonas costeiras de risco.

2015/08/05

Surfar uma onda em cima de uma moto é possível

O duplo de cinema Robbie Maddison voltou a dar nas vistas quando decidiu fazer surf em cima de uma motocross e com sucesso.


O motard australiano Robbie Maddison, 34 anos, volta a desafiar o impossível e conseguiu mais uma proeza em cima de duas rodas.

Depois de ter saltado da rampa de Ski olímpico em Salt Lake City, foi até ao Tahiti, colocou uma prancha por baixo das rodas de uma motocross, e aventurou-se nas ondas do mar.

O australiano foi duplo de cinema tendo participado em vários filmes da saga James Bond.
DC apresenta Robbie "Maddo" "Pipe Dream", de Maddison mostrando ao mundo uma oportunidade de testemunhar este história feita de como Maddo monta a sua bicicleta de todo o terreno sobre as ondas poderosas e icônicas do Tahiti. A partir de seu capacete de motocross botas, Maddo veste-se para FMX e mostra como ele toma a sua bicicleta de  todo o terreno numa área inexplorada de água salgada do Oceano Pacífico na Polinésia Francesa.

Por quase dois anos Robbie tem sido focado em fazer surfe na sua moto, hoje uma realidade possível . Os seus esforços foram recompensados no Taiti, onde este montou as ondas famosas do mundo em Teahupoo e Papara.

2015/08/04

Quatro jovens salvos de afogamento em Esposende

Quatro jovens foram esta terça-feira resgatados do mar na praia do Farol, em Esposende, quando se encontravam em situação de pré-afogamento.


Os jovens foram salvos pelos bombeiros, que foram chamados ao local pelas 10:55 por veraneantes que se encontravam na praia (não vigiada, mas muito frequentada) e que alertaram para quatro pessoas em dificuldades no mar.

Os jovens, cujas idades não foi ainda possível apurar, foram retirados da água conscientes, tendo dois deles sido transportados para o Hospital de Viana do Castelo e os outros para o Hospital de Barcelos.

Blogue Pedrinhas & Cedovém com Lusa

Mar de hoje, consequência da "Lua Azul" de Sexta



Na sexta-feira, no último dia de julho, houve uma "lua azul", um fenómeno que ocorre de três em três anos e que só vai voltar a acontecer em janeiro de 2018.

Segundo o Observatório Naval dos Estados Unidos, chama-se "lua azul" à segunda lua cheia dentro de um mesmo mês do calendário, julho neste caso.
Cada ciclo lunar dura aproximadamente 28 dias e quando ocorre uma lua cheia no início do mês é provável que haja uma segunda no final.
É isso que ocorreu esta sexta-feira. No mês passado, a primeira lua cheia aconteceu no dia 02.
Apesar de ser denominada "lua azul", o planeta apareceu com as cores do costume - cinzentos, brancos e prateados.
Segundo peritos, a lua ficou azul em poucas ocasiões devido a poeira, cinza e fumo na atmosfera provocada por grandes erupções vulcânicas ou incêndios florestais.

A última "lua azul" ocorreu a 31 de agosto de 2012.


A "lua Azul", hoje é a grande causadora do mar revolto no principio do mês de agosto.

Se no mês de agosto o mar passa o enrocamento do quebramar, vamos ver como é que vai ser o mês de setembro e este inverno.

2015/08/03

Os três avisos do mar


Um velho pescador fizera fortuna a retirar do mar todo o peixe e todo o marisco que ele tinha para lhe dar. Com o dinheiro ganho, construiu casas e comprou terras. Quanto mais ganhava, mais queria ganhar, quanto mais tinha, mais queria ter.
Num ano em que o peixe começou a escassear, o velho pescador ficou preocupado e tomou uma decisão: levou comida suficiente para vários dias e subiu a uma rocha junto do mar para pedir ao Grande Deus das Águas que voltasse a dar-lhe a abundância perdida. Só dali sairia quando a divindade das águas atendesse o seu pedido.
O velho pescador era um homem experiente e obstinado e sabia que o Grande Deus das Águas acabaria por atender os seus pedidos. Ele sempre fora devoto e dedicado, e quando se fazia ao mar, prometia à divindade oferendas várias, e cumpria o que prometia. 
 Dá-me uma faina farta – disse, erguendo as mãos para o céu, e eu acenderei velas e farei muitos sacrifícios em teu nome.
Enquanto o velho pescador se desfazia em promessas, o mar ia subindo e cercando o rochedo onde ele se encontrava. 
Primeiro passou por ele um pequeno barco de pesca e aquele que o conduzia gritou-lhe no meio do fragor das ondas: 
Tem cuidado, que a maré está a subir. Se não saíres agora, terás dificuldade em fazê-lo. 
O velho pescador não lhe deu ouvidos e continuou, de olhos postos no céu de chumbo, a fazer as suas promessas e as suas rezas.
Depois voou-lhe em círculos, rente à cabeça, uma gaivota, que lhe murmurou: 
O rochedo em que estás ficou cercado pelas águas. É melhor que partas enquanto é tempo. 
Mas também à gaivota o velho pescador não quis dar ouvidos, continuando a falar para o alto, para o Grande Deus das Águas, pedindo-lhe a abundância de peixe e a riqueza que ela traz consigo.
Por fim, saltou das águas um grande peixe-voador, com escamas prateadas, e disse-lhe: 
As águas do mar cercaram-te. Se não saíres agora, estás perdido. Ainda posso ajudar-te, se tu quiseres. Podes montar-te no meu dorso, e deixar-te-ei em terra, são e salvo. 
Mas também desta vez o velho pescador não deu ouvidos a quem, esforçando-se, tentava avisá-lo e pô-lo a salvo. 
Quando caiu a noite, o velho pescador, já cansado de tanta reza, tentou partir. Tinha os braços e as pernas entorpecidos pela humidade e os lábios ressequidos pelo sal. Olhou à volta e viu que estava condenado. O nível das águas subira muito, e ele não tinha forma de voltar à terra. Aí, levou as mãos à cabeça e dirigiu-se de novo ao Grande Deus das Águas, desta vez em tom de protesto:
Senhor, não só não atendeste os meus pedidos como me deixaste aqui cercado sem nada fazeres para eu ser salvo. 

Isso é falso – disse uma voz grave e sincopada lá no alto, no meio das nuvens de tempestade – , mandei um pescador, uma gaivota e um peixe-voador avisarem-te, mas 3 a nenhum quiseste dar ouvidos. E assim tem sido toda a tua vida. Só deste ouvidos ao tilintar das moedas que a abundância de peixe te punha nos cofres. Mas quem dá o peixe, também o tira.

O velho pescador cobriu o rosto com as mãos e ficou à espera, desolado, que o mar o levasse, e estava tão cansado que adormeceu. Quando acordou, descobriu, com surpresa e alívio, que afinal estava vivo. Levantou os braços para o céu, agradecendo ao Grande Deus das Águas e, desse dia em diante, passou a contentar-se com o peixe que o mar tinha para lhe dar. Diz-se mesmo que repartiu a sua frota de pesca pelos pescadores mais pobres e que nunca mais voltou àquele rochedo, nem mesmo para agradecer ao Grande Deus das Águas os anos que ainda lhe deu de vida. Sempre que um peixe-voador lhe vinha parar às redes, apressava-se a libertá-lo, murmurando:

 Não sei se foste tu que me avisaste do perigo que eu corria, mas se não foste tu, és pelo menos muito parecido

Esposende: Jornada gastronómica da Apúlia ajuda associações

Está a decorrer na Apúlia, em Esposende, até quarta-feira (dia 5) a 11.ª Jornada Gastronómica. 
O evento junta seis associações e tem como finalidade promover a gastronomia local e ajudar as colectividades do concelho de Esposende.


As receitas ajudam as associações presentes, e as associações, ao adquirirem os produtos aqui na zona, dinamizam a actividade local” disse Luís Peixoto, presidente da Junta da União de Freguesias de Fão e Apúlia, entidade que organiza o evento.

Este ano, a iniciativa decorre nos terrenos da Colónia de Férias da Apúlia, o que permitiu criar melhores condições para a realização da jornada gastronómica e aumentar no número de participantes. “Temos adesões de 30, 40 e 50 por cento superiores ao normal. As pessoas aceitaram e gostaram do novo espaço, que acabou por permitir que viesse mais gente”, acrescentou Luís Peixoto. Diariamente são esperadas no recinto cerca de mil pessoas.

Os pratos apresentados são à base de peixe fresco, lulas, o camarão, o arroz de marisco e pratos de carne

Além dos comes e bebes, o evento conta com animação musical, através da actuação de vários artistas (Aires, Nuno Casais, Hugo Castro, Tiago Cortez, Kajó e Ângela). Ontem à tarde actuou o Grupo de Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia. O espaço abre a partir das 20 horas.

2015/07/23

Esposende mantém-se como destino balnear de excelência


As praias de Apúlia, Ofir, Suave Mar e Cepães foram galardoadas com a Bandeira Azul da Europa para a época balnear 2015, reunindo, assim, todos os requisitos que lhes permitem uma oferta turística e ambiental de qualidade. Em virtude da atribuição deste galardão, decorrem nestas praias várias atividades de educação ambiental, sensibilizando os veraneantes para a adoção das melhores práticas e de uma atitude adequada perante estes locais de excelência e seus ecossistemas. 

Já Apúlia e Cepães viram ser atribuído também o galardão de Praia Acessível, relevante na medida em que estas praias se encontram dotadas das infraestruturas requeridas para pessoas com mobilidade condicionada, existindo nas mesmas também disponíveis equipamentos (cadeiras anfíbias) que lhes permite usufruir de banhos de mar em condições adequadas.


Este ano, há também cinco praias, nomeadamente Apúlia, Ofir, Cepães, Ramalha e Rio de Moinhos, classificadas com águas balneares com Qualidade de Ouro, uma distinção da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, derivada do facto de ao longo dos últimos cinco anos apresentarem sistematicamente boa qualidade ou qualidade excelente. Mais uma vez se demonstra que o concelho continua a ser um excelente destino balnear. 



Mas, e para além destes aspetos, importa ainda salientar que, numa perspetiva de melhoria da segurança dos utilizadores das praias do concelho, a Câmara Municipal promove a vigilância e o salvamento marítimo em zonas que apresentam um uso intensivo, apesar de não estarem associadas a nenhuma concessão de praia. Não obstante não constituir sua responsabilidade, o Município disponibiliza nadadores-salvadores nas praias de Cepães-Marinhas, Pedrinhas/Cedovém, em Apúlia, e Suave Mar-Foz, em Esposende. 

Os resultados das análises à qualidade das águas balneares poderão ser consultados através dos sítios da internet da Esposende Ambiente, na área Praias 2015, e da Agência Portuguesa do Ambiente

Blogue Pedrinhas & Cedovém com Correio do Minho

2015/07/20

Problemas de Oregon projecto eólico offshore deixa o DOE 0 para 3 So Far

A primeira implantação da tecnologia WindFloat, a 2 MW de turbinas Vestas off Portugal. Foto da Principle Power

Agora já se pode adicionar WindFloat Pacífico, em Oregon, a uma lista inovadora, Departamento de Energia apoiados projectos eólicos offshore luta para poder construir nos EUA.

Um ano atrás, os federais talharam o seu caminho a partir de sete projectos propostos, cada um dos quais havia recebido US $ 4 milhões em projeto e suporte ao planejamento, a um trio que iria ficar, tanto quanto 47000000 $ cada para ajudar a construção fundo. O objetivo era ter os projetos em funcionamento em 2017, mas todos os três - Energia dos Pescadores, em New Jersey, VOWTAP do Dominion Virginia Power and agora WindFloat - todos eles estão a enfrentar desafios relacionados com os custos potencialmente fatais.

O projeto Oregon 30 megawatts foi desarmado por uma incapacidade de encontrar um comprador para o poder relativamente caro que fluiria a partir de uma matriz de cinco turbinas , à cerca de 20 milhas ao largo Coos Bay.

Um projeto de lei na sessão atual do Oregon Legislativo teria exigido dois grandes utilitários de propriedade de investidores do estado, Pacific Power e Portland General Electric, para comprar ouput do WindFloat, com os custos de mercado acima fluindo através de contribuintes. Mas os utilitários não queriam fazer parte dele e o resultado não deu em nada. O DOE afirmou dos desenvolvedores não poderem continuar na pista sem um acordo de financiamento de energia off-take, e todos os três projetos estão a enfrentar um prazo final de julho para apresentar um relatório sobre seu progresso.

Apoiantes do WindFloat em Oregon estão à espera que o governo Obama vá cortar WindFloat um pouco na margem.

"Com o tempo adicional, eu acho que há uma vai abrir oportunidade alguma coisa", Rep. Caddy McKeown (D-Coos Bay), um copatrocinador do projeto de que a lei falhou, disse em uma entrevista.

McKeown, um ex-Coos Bay Porto Comissário, disse que apóia o projeto como uma fonte de energia limpa para o Estado e para o seu potencial de desenvolvimento económico. "Nós poderíamos ser um líder, um hub, em trazer energia eólica offshore para a Costa Oeste", disse ela.

O salto para a tecnologias mais avançadas

A esperança do DOE foi que WindFloat, e os outros projectos seleccionados que, ajudaria os EUA no mar saltar praticamente inexistente sector vento de tecnologias de geração cedo para aqueles que poderia finalmente revelar-se mais viável economicamente e geograficamente.

Os EUA são o principal produtor mundial de electricidade a partir de energia eólica em terra , mas primeira matriz offshore do país só agora está sendo construída - de Deepwater Vento 30 MW Block Island Wind Farm off Rhode Island, que é suposto estar a funcionar antes de seguir ao final do no próximo ano. Isso apesar do fato de que a maioria dos cenários de profunda adoção de contagem de carbono livre de energia eólica offshore no eventualmente ser um contribuinte, em Oregon , e mais ainda ao largo da costa oriental .

O desafio tem sido custos bem acima de outras tecnologias de energia renovável, combustíveis fósseis deixam sozinho. Os defensores invocam a experiência solar, com a sua grande mergulho etiqueta de preço na última década como adoção disparou. Na Europa, onde mais de 7 gigawatts de energia eólica offshore foi implantado, os custos caíram, embora não tão abruptamente como com vento solar ou terrestre . Um fevereiro relatório (PDF) para o governo do Reino Unido mostraram o custo nivelado de energia eólica offshore de queda de 11 por cento entre 2010 e 2014. Em março, a Ernst & Young, em um papel (PDF) preparado para a Associação Europeia da Energia Eólica, disse " eólica offshore ainda é muito cara sob métricas comumente usadas ​​", mas passou a dizer que as turbinas de maior capacidade, melhores reservas de projectos e aumento da concorrência da cadeia de fornecimento poderia fazer eólica offshore mais barato do que o carvão, gás ou nuclear em 2025, quando todos os custos e benefícios estão incluídos na avaliação.

Turbinas flutuantes poderiam ser um avanço  num par de formas.

As turbinas Rhode Island vai em águas com menos de 30 metros de profundidade, assim como a maioria das turbinas marítimas europeias, e seus fundamentos serão conduzidos para a direita no fundo do mar, também a prática padrão. Isso não vai funcionar na Costa Oeste, porque o Oceano Pacífico cai tão rapidamente. Tecnologia semi-submersível de WindFloat, demonstrado com sucesso em Portugal [ Pedrinhas & Cedovém - Esposende ], com uma única turbina, menor desde 2012, é visto como a avenida para aceder a um recurso de vento formidável em águas profundas longe da costa.

Foto  de ARQ.ACM - windFloat off Portugal

Estas grandes, com ventos constantes poderiam ser tido sem aumento de custos do que as turbinas marítimas padrão de hoje, de acordo com um novo estudo da Carbon Trust, uma organização sem fins lucrativos Reino Unido que tenta ajudar a comercializar tecnologias de baixo carbono.

"Vento flutuante tem o potencial de alcançar a paridade de custos com energia eólica offshore fixa de fundo, com a maior CAPEX da plataforma, amarras, âncoras e negadas por menores custos de instalação e menor OPEX impulsionado por custos de reparação mais baratos para os principais componentes", disse o relatório.

"Demonstrar e validar o potencial de redução de custos é um próximo passo crítico para a indústria."

Mas em uma situação galinha ou o ovo, o pessoal de turbinas flutuantes precisa fazer projetos de alto preço de demonstração para se mover ao longo do caminho validação. E mesmo com o apoio do DOE, WindFloat é até agora a revelar-se demasiado caro para o gosto oregonians ', reputação ultra-verde do estado, não obstante.

"Se ele conseguir que o custo baixo, que ajudaria muito", disse McKeown.

"Ele" é Kevin Banister, o homem de ponta baseada em Portland sobre o projeto para Principle Power, empresa que desenvolveu a tecnologia WindFloat. Banister não divulgar o preço WindFloat Pacífico estava pedindo o seu poder, mas disse que seria "competitivo com outros projectos de demonstração que têm sido feitos no estado."

Solar caro

Alguns desses programas têm sido muito caros - por exemplo, um 27,5 MW incentivo solar, chamado de Incentivo volumétrica Rate (VIR) Programa Piloto começou em 2010 por pagar a produtores solares tanto quanto 65 centavos de dólar por quilowatt-hora, uma soma incrível em um estado onde o preço médio de varejo de eletricidade é de 10,5 cêntimos / kWh. Mesmo na mais recente solicitação VIR, no início deste ano, as taxas variaram de 16 a 35 cêntimos, dependendo do tamanho e localização do sistema.

No entanto, numa carta aos legisladores que discutiam contra o projeto WindFloat, Pacific Power e Portland General Electric disse que a energia WindFloat iria custar-lhes "3-4 vezes o que nós pagamos para a energia eólica onshore" e equivaleria a "uma maneira extremamente ineficiente e caro para utilitários para a compra de energia renovável. " vento onshore pode ser obtido em geral, para menos de 5 centavos de dólar / kWh nos dias de hoje.

Deepwater Vento, que tem contratada para desenvolver o projeto WindFloat Pacífico , vai vender energia a partir do Block Island Wind Farm para o utilitário National Grid, a um preço inicial de 24,4 cêntimos / kWh, o que pode não parecer tão alto num estado onde o médio de varejo do preço da electricidade é de 20 centavos.

Banister disse um preço acima do mercado era de se esperar para um primeiro de seu tipo de projeto de demonstração e que qualquer custo para os contribuintes "seria muito modesto", embora nem ele nem McKeown poderiam colocar numa figura difícil em que isso pode custar ser.

"Como membros e da região começam a abraçar políticas de energia renovável mais agressivas, ser um líder em energia eólica offshore tem o potencial para ter um benefício enorme", disse ele. "O Estado tem muito a ganhar com isto, no desenvolvimento económico e na diversificação da sua fonte de energia, estou otimista de que vamos chegar lá."

Uma estratégia para fazer o projecto mais palatável poderia ser a de reduzir o tamanho de dois ou três turbinas, reduzir assim o impacto sobre os contribuintes. Tem sido amplamente divulgado que WindFloat vai custar US $ 200 milhões. Banister não quis comentar sobre essa figura de uma forma ou de outra, mas as indicações são de que poderia ser um pouco maior. O projeto da Deepwater vento Block Island deverá custar bem mais de $ 300 milhões quando se incluir que a guia para um cabo de transmissão submarina de 20 milhas e vários upgrades de subestação em terra.

Em qualquer caso, a primeira tarefa de WindFloat será convencer o DOE que precisa ter mais tempo para trabalhar na questão de comprar de energia (próxima oportunidade do projeto com o Legislativo Oregon não virá até o início do próximo ano). Via e-mail, o DOE evitou responder perguntas específicas sobre WindFloat ou os outros projetos. Ele disse que os projetos não para cumprir parâmetros de referência, poderão ver o seu financiamento transferido para suplentes, mas não tem muito disse que a revisão de fim de julho é um prazo inflexível.

O departamento pode ter pouca escolha a não ser paciente, uma vez que todos os três inovadores projectos eólicos offshore estão tropeçando: Energia dos Pescadores foi incapaz de convencer reguladores estaduais para aprovar um acordo de compra de energia que iria começar a cerca de 20 cêntimos / kWh, e Dominion Virginia poder em abril disse que seu projeto será adiada pelo menos um ano porque o lance solitário para construí-lo veio em cerca de duas vezes maior que era esperado.

Por Pete Danko
Blogue Pedrinhas & Cedovém com Breaking ENERGY

A recolha de lixo não está ativo? É assim que querem fomentar o turismo?

Está aberta a época balnear.
É este o serviço da recolha do lixo (resíduos sólidos) nas Pedrinhas e Cedovém - Esposende?



2015/07/07

Revisão do Plano Diretor Municipal de Esposende praticamente concluída




Doze anos após o início do processo, está praticamente concluída a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Esposende. Por unanimidade, o executivo municipal aprovou, ontem, o relatório de ponderação da discussão pública e proposta final de revisão, procedimento que marca o encerramento do processo por parte do Município. 

O documento foi hoje enviado à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR–N), que, no prazo de dez dias, deverá emitir o parecer final, não vinculativo, à Autarquia e à Assembleia Municipal, órgão que deverá proceder à aprovação do novo PDM, na sessão do próximo dia 26 de junho, período a partir do qual entrará em vigor este instrumento de planeamento e gestão urbanística. 

O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, manifesta "enorme satisfação" pela conclusão de um moroso e difícil processo de discussão e negociação com as várias entidades com jurisdição no plano da gestão do território. "Foi uma tarefa difícil e desgastante, por isso é com grande alegria que damos por concluído um processo que se arrastou ao longo de mais de uma década", refere o Autarca, acrescentando que "a entrada em vigor do novo PDM vai permitir atender a um conjunto de situações que se encontravam pendentes e colocar o concelho numa nova fase de progresso e desenvolvimento". Benjamim Pereira sublinha a unanimidade registada na votação, em reunião do executivo, do relatório de ponderação da discussão pública e proposta final de revisão. 

Durante o período de discussão pública, que decorreu entre 16 de outubro e 26 de novembro de 2014, registou–se a participação e contributo de 316 munícipes, sendo que 30% das pretensões apresentadas foram atendidas, o que revela que foi positiva a sua participação. Benjamim Pereira refere que "num universo de quase 35 mil habitantes, este número evidencia que a maioria da população conhece o documento e concorda com as alterações propostas".  


RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS NA DISCUSSÃO PÚBLICA



PDM - ESPOSENDE


REGULAMENTO
PDM - ESPOSENDE
maio 2015

2015/07/06

Tartaruga marinha gigante encontrada na Praia de Ofir


Uma tartaruga marinha gigante, com mais de metro e meio de comprimento, deu à costa portuguesa, ao início desta manhã de domingo, na Praia de Ofir, na Vila de Fão, concelho de Esposende. O alerta foi dado por veraneantes que se preparavam para mais um dia de praia. Os serviços de proteção civil da Câmara de Esposende estiveram no local, inserido na Parque Natural do Litoral Norte (PNLN), e confirmaram à Blasting News que o animal já estaria morto.

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"Ao longe parecia uma das rochas do paredão, mas depois, e à medida que me ia aproximando, vi que era uma tartaruga gigante", conta à Blasting News José Pedro Castro, de férias em Ofir, e que ainda teve a esperança que o animal estivesse vivo. "Mas não. Quando vi do outro lado ela estava com algum sangue e tinha a zona da cabeça com ferimentos. Deve ter andando à deriva na água", atira o veraneante de Chaves.

A tartaruga gigante estava em plena Praia de Ofir, mas encostada a sul, junto ao paredão. Situação que levou centenas de pessoas a dirigirem-se para junto do "achado" para "a habitual foto de telemóvel para as redes sociais". O primeiro alerta caiu nos Bombeiros Voluntários de Fão (BVF). "Telefonaram para aqui a dizer que estava uma tartaruga gigante na Praia de Ofir. Alertámos as autoridades responsáveis da área, pois não é essa a nossa missão. Informámos a Proteção Civil da autarquia", explica fonte dos BVF.
A Proteção Civil da Câmara de Esposende deslocou-se ao local para iniciar os procedimentos previstos neste tipo de situações. Segundo foi possível apurar, e depois de informada a Polícia Marítima e o PNLN, a tartaruga foi removida do local. "Fica a aguardar por uma análise da Rede Nacional de Arrojamentos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas para fazer o registo", indicou fonte da autarquia de Esposende.

Segundo informações obtidas junto do PNLN, este tipo de situações não são muito comuns na costa de Esposende. O último achado semelhante foi encontrado numa praia da freguesia de São Bartolomeu do Mar durante o mês de agosto de 2013. "Geralmente na zona de Esposende são encontrados muitos golfinhos", disse no local um nadador salvador. Aliás, e segundo foi possível apurar, num só mês, em fevereiro de 2014, foram encontrados seis golfinhos mortos nas praias de Esposende.

Nos últimos quatro anos foram também retiradas da costa de Esposende três baleias.



2015/06/17

NAVIOS MEDIEVAIS ENCONTRADOS NUM ESTALEIRO DE OBRAS EM TALIN, NA ESTÓNIA


Operários de construção de um novo complexo de apartamentos em Tallinn, capital da Estónia, pôs a descoberto os restos de dois navios medievais. Os trabalhadores estavam a escavae as fundações em 22 de maio, quando a pá da escavadora encontrou pedaços grandes de madeira muito velha. A empresa construtora parou a obra e alertou o patrimônio nacional Conselho (NHB) que enviou especialistas para examinar o achado. Em 26 de maio a tripulação descobriu outro naufrágio no outro extremo do local da construção. A área foi então digitalizada com radar de penetração no solo, e um terceiro provável naufrágio foi localizado.
Construção foi suspensa e esta semana NHB arqueólogos começaram a escavar o primeiro naufrágio. Os ossos do navio agora são claramente visíveis e podem ser vistos por membros do público, que com cuidado olha para baixo. Têm 15 medidores (50 pés) de comprimento, quatro medidores (13 pés) de largura e 1.5 medidores (5 pés) de profundidade no ponto mais profundo. Os arqueólogos proveem a data entre o século XIV ao XVII.
Foi encontrado perto de quatro metros abaixo do nível solo atual, em sedimentos do que foi outrora o fundo do mar. Embora o lugar seja 200 medidores (ca. 220 jardas) da água hoje, durante séculos foi um porto. No final de 1930, a área foi infiltrada com restos e lixo doméstico. Não está claro se os navios afundaram lá , foram enterrados gradualmente ao longo do tempo por si, ou se eles foram deliberadamente afundados depois de se atingir o fim das suas vidas. Eles certamente foram despojados de todas as partes utilizáveis — acessórios, aparelhamento e mastros de metal — antes de serem abandonados.
O arqueólogo do Museu marítimo de estoniano Vello Mässi acredita que era uma nave de transporte de curta distância, usada para mover a carga da costa para os grandes navios nas águas mais profundas da baía. Os arqueólogos estão excitados para ter a oportunidade de estudar tais navios velhos, em detalhe. Esta é a primeira vez que vários naufrágios históricos foram encontrados tão próximos. A última vez que os restos de um naufrágio foram encontrados em Tallinn foi em 2009, quando a construção de estradas desenterrou uma nave do século XIII. Eles estão ansiosos para examinar estes achados, para aprender sobre como elas foram construídas e quando e que a madeira foi usada.
Arqueólogo Priit Lahi admite que o achado foi uma importante descoberta para lançar luz sobre os métodos de construção naval possível dos séculos antes.
"Na época, construtores navais usado seus próprios métodos — não era muito científico. Não havia desenhos de projeto que temos hoje,"ele disse à Associated Press.
As escavações estão programadas para continuar pelo menos através de 8 de julho. Enquanto os desenvolvedores a construir o complexo de apartamentos manifestaram interesse em exibir o achado de alguma forma, construção não vai ser adiada por muito mais tempo ou interrompida. Seria demasiado caro e demorado para manter os destroços no local, então serão levantadas, documentados e estudados antes de sua disposição final é decidida. Eles podem ser enterrados na areia em outro local para sua própria preservação, que permitiria o futuro exame dos destroços por estudiosos e torná-los fáceis de recuperar para a conservação futura e exibir.

Para mais fotos do navio e site, Confira as galerias de fotos aqui e aqui.