INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2018/12/28

2018 - ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO EM PORTUGAL, TERMINA COMO FALHADO E VERGONHOSO EM ESPOSENDE




TERMINA O ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO CULTURAL 2018, COM A INTENÇÃO DO ESTADO PORTUGUÊS, ATRAVÉS DO SEU PLANO DE ORLA  COSTEIRA, DEMOLIR AS UNICAS CASAS DOS SARGACEIROS.
O ESTADO RECUSA PROTEGER E PRETENDE APAGAR O PASSADO PARA RUMAR UM FUTURO SEM PASSADO, UM FUTURO VAZIO!


Homens com a branqueta - Traje masculino de trabalho- Sargaceiro da Apúlia - Esposende - PORTUGAL




ESTADO PORTUGUÊS ESCONDE E OCULTA A ATRAVÉS DO SEU PLANO DE ORLA COSTEIRA, CHAMANDO-LHE RECUO, MAS O QUE PRETENDE É DEMOLIR E APAGAR OS OLHARES, DE MILENARES VALORES E EXPERIÊNCIAS ÀS FUTURAS GERAÇÕES - A PROPOSTA DO ESTADO PARA PEDRINHAS E CEDOVÉM É DEMOLIR!


Homens com a branqueta - Traje masculino de trabalho- Sargaceiro da Apúlia - Esposende - PORTUGAL




O ESTADO PORTUGUÊS EM NOME DO DOMINO PUBLICO MARÍTIMO , INTITULA-SE COMO DONO DE TUDO E SENHOR DE DIREITO PARA DESTRUIR E DEMOLIR. A VERDADE É QUE O PATRIMÓNIO É DE TODOS OS PORTUGUESES E EUROPEUS 


Homem com a branqueta - Traje masculino de trabalho- Sargaceiro da Apúlia - Esposende - PORTUGAL




2018/12/24

2018/12/19

Sargaceiros e os barcos-de-pedra de Pedrinhas

Foto de Adriano Nazareth
Homem com a branqueta - Traje masculino de trabalho- Sargaceiro da Apúlia - Esposende - PORTUGAL

2018/12/15

Sargaceiros de Apúlia no barco-de-pedra; casa-barco em Pedrinhas

FOTO - BELEZA

Rapaz com a branqueta - Traje masculino de trabalho- Sargaceiro da Apúlia - Esposende - PORTUGAL
Apúlia - Fão
ESPOSENDE

Estado abandona o papel de proteger o património, bens e pessoas para dedicar-se somente a um mero instrumento de angariar dinheiro

O Estado que tem a obrigação de zelar pelo património (publico e privado), bens e pessoas, hoje o Estado Português tem deixado cair essa responsabilidade e soberania. No anterior Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), onde havia a preocupação de zelar pela costa litoral (fronteira marítima), hoje abandona-o, para se dedicar ao mero negócio de angariar dinheiro, de fazer receita com a costa marítima, colocar e marcar espaços, para atribuir a concessionários e a futuros Planos de Intervenção de Praias (PIP). A proposta deste Programa de Orla Costeira (POC) deixa cair o plano de defesa para se  assumir como programa de receitas. Este POC Caminha-Espinho assume 76 PIP, onde recolherá receitas das praias, para negociação e desresponsabilização, podendo chegar muito mais de metade dos lucros para as autarquias.

O ESTADO ABANDONOU O ZELAR,  O DEFENDER E O PROTEGER.

OS FACTOS ESTÃO COMPROVADOS
VEMOS ISSO NO INTERIOR COM OS INCÊNDIOS, 
VEMOS ISSO NO ABANDONO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS NO INTERIOR
VEMOS ISSO NA QUEDA DE PONTE, ALUIMENTO DE ESTRADA
VEMOS ISSO NA VENDA DAS EMPRESAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
VEMOS ISSO, NESTE PROGRAMA DE COSTA EM PEDRINHAS E CEDOVÉM .

PATRIMÓNIO DANIFICADO
HOJE A FUNÇÃO PRIMORDIAL DO ESTADO É ANGARIAR DINHEIRO E SER UM CAMPEÃO DE SUGADOURO DE DINHEIROS DE TAXAS, LICENÇAS, COIMAS E IMPOSTOS.

A Intenção de absorver a tutela de toda a orla costeira através da designação de Domínio Publico Marítimo é um dos objectivos deste plano, onde atropelada a direito a propriedade privada. A intenção de eliminar o privado é tão grande que,chega ao ponto de:

Mesmo depois de ser reconhecido (quer em estudos científicos, quer em tribunal)  que a erosão costeira, é causada pelo Estado, através dos seus esporões, este em vez de os retirar, atribui o abuso de poder, proibindo e afirmando através deste POC um recuo de costa planeado de grau elevado, dizendo que não há salvaguarda, e o que basta é simplesmente retirar a obra de engenharia, construída por ele.


Esporões - O cancro da costa portuguesa

Ontem terminou a participação pública do POC, com o seguinte panorama:
Estatística:
Seguido por consulta = entre 160 e 165
Partilhado = entre 110 e 115
Participações = entre 110 e 120



2018/12/13

Habitantes culpam Estado por avanço do mar em Esposende

Os habitantes de Cedovém responsabilizam o Estado pelo avanço do mar e a erosão da costa que servem agora de argumento para a prevista demolição de 34 edifícios naquela zona.

Os habitantes de Cedovém, Esposende, responsabilizam o Estado pelo avanço do mar e a erosão da costa que servem agora de argumento para a prevista demolição, no novo plano da Orla Costeira Caminha–Espinho, de 34 edifícios naquela zona.
Nas vésperas do fim do prazo para o debate público sobre o plano, previsto para sexta-feira, Carlos Moreira, 71 anos, diz não temer o avanço do mar, apenas o dos homens que decidiram a demolição de quatro núcleos habitacionais no concelho, em nome de um plano que tem como bússola a erosão costeira.
O novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha–Espinho (POOC), diz o pescador, é o resultado de várias decisões que, ao longo do tempo, não conseguiram mais do que agravar o problema.

"Antes dos esporões não havia isto. Eles fizeram tudo ao contrário do que os pescadores diziam e o resultado está à vista. O melhor que eles tinham a fazer era tirar os esporões", disse.
A convicção de Carlos Moreira foi reconhecida, em Fevereiro de 2009, pelos tribunais Administrativo e da Relação, que deram provimento a uma queixa de um morador na Apúlia, concelho de Esposende, considerando que o Estado é culpado da erosão da costa por ter construído um esporão de pedra com 300 metros.
Na decisão, inédita em Portugal, o Estado acabou condenado a pagar 60 mil euros por danos patrimoniais e morais ao queixoso depois de o Tribunal Administrativo do Porto concluir que a construção do esporão pela Direção-Geral de Portos em 1987 originou o desassoreamento da praia e a progressão do mar.
Hoje, a distância entre o mar e a casa de Carlos é de cerca de cem metros, cinquenta se se considerar apenas o percurso até às dunas. Mas o risco de o mar engolir as casas naquele local, acredita, é o mesmo do que o de engolir as Torres de Ofir. Então, pergunta, porque que é a demolição das Torres não está prevista?.
"Chega-se aqui e diz-se: deita-se Cedovém e Pedrinhas abaixo porque está na Orla Costeira e as Torres de Ofir, que foram feitas muito depois disto, já se diz que não se pode deitar abaixo porque se tem que indemnizar. Isto não pode ser. Nós temos que ir para tribunal defender os nossos direitos", disse.
O presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, diz que não se pode comparar o incomparável.
"Se me perguntar se aquilo [as torres] está bem, eu digo que não, não deveriam ter sido construídas, mas é preciso saber diferenciar aquilo que é Cedovém e Pedrinhas do que é Ofir.(…) Demolimo-las, gastamos 40 ou 50 milhões e depois ficamos na mesma, o mar continuava a avançar. Eu pergunto se não é melhor pegar nesse dinheiro e gerir o litoral durante 10, 20 ou 30 anos", argumentou.
À Lusa, o autarca considera que é preciso bom senso e esclarece que o município deu parecer desfavorável a este POOC, apesar de no relatório da Comissão Consultiva disponibilizado na página da Internet da consulta pública surgir como um dos sete municípios que emitiram um parecer favorável condicionado.
"O município deixou desde cedo a sua posição no sentido de assegurar que há património importante, que consta do levantamento da arquitectura popular da década de 50, para além de um núcleo piscatório nessa zona, que também gostaríamos de manter e cujos moradores temos que pensar em realojar", explicou.
Benjamim Pereira lembrou ainda a necessidade de proteção, no lugar das Pedrinhas, de algumas das casas-barco mais antigas do mundo ocidental.

Em Cedovém, ainda são poucos os querem falar sobre as demolições. A falta de informação é, para Pedro Vieira, que gere o restaurante da família instalado no local desde 1954, o que mais preocupa a quem ali trabalha.
"Estamos preocupados com a falta de palavra que existe para as pessoas que aqui vivem, para não acontecer simplesmente aquilo que aconteceu no sul, em que uns foram protegidos e outros não".
Pedro Vieira lembra que a restauração naquela zona emprega centenas de pessoas, representado um contributo importante não só para a economia local como para o património cultural do concelho, algo que, defende, tem que ser respeitado.
Entre Cedovém, Pedrinhas e Ofir Sul, o POOC, em consulta pública até sexta-feira, 14 de dezembro, prevê gastar 2,36 milhões de euros entre demolições e "recuos planeados", estando a sua execução prevista para o período de 2019-2021.
Nesta área, considerada crítica, estão em causa 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes.

No caso de Ofir Sul, em causa estão "cerca de 10 edifícios de função residencial" implantados junto à linha de costa, sobre o cordão dunar e, parcialmente, sobre a margem do rio.
A 07 de novembro, depois da reunião com sete dos nove autarcas abrangidos pelo novo programa da Orla Costeira, o ministro do Ambiente disse à Lusa que não havia forma de proteger os núcleos habitacionais de Pedrinhas, Cedovém e Ofir Sul, em Esposende.
Admitiu pagar indemnizações em alguns casos e garantiu realojamento para todos os casos, legais ou ilegais, quando em causa estivessem primeiras habitações.
No caso dos restaurantes ou apoios de praia, Matos Fernandes disse que só depois do término das concessões é que serão relocalizados.
O novo Plano da Orla Costeira entre Caminha e Espinho determina a demolição de 34 edifícios, incluindo o Edifício Transparente, no Porto, que custou 7,5 milhões de euros, bem como centenas de casas de 14 núcleos habitacionais e vários restaurantes.

O Plano limita, e em muitas zonas até proíbe, a construção de habitações frente ao mar e preconiza o recuo planeado de 14 aglomerados, dos quais 12 em "áreas críticas" expostas a fenómenos extremos e ao risco de erosão e de inundações.
Em causa está a retirada progressiva de edifícios em risco ou ilegais em cima das dunas nas praias da Amorosa, Pedra Alta (Viana do Castelo), Pedrinhas, Cedovém, Suave Mar, Ofir Sul (Esposende), Aver-o-Mar (Póvoa de Varzim) Congreira, Mindelo, Pucinho (Vila do Conde), Marreco (Matosinhos), Madalena, Valadares (Gaia) e Paramos (Espinho).

2018/12/08

Pedrinhas e Cedovém estão com a PALP - Plataforma livre de Petróleo


A Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) foi criada em março de 2015 por cidadãos e entidades variadas, com o objetivo de incentivar o debate público sobre a prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em Portugal.


Esta plataforma vê com muita apreensão o futuro tendo em conta os impactos desta actividade numa região com tamanha dependência do turismo e do mar e com uma elevada biodiversidade e beleza natural única. Estes impactos terão consequências na saúde, nas alterações climáticas, na degradação da qualidade de vida das populações, na fauna e flora e também no turismo.

Por isso mesmo, temos trabalhado no sentido de cancelar todos os contratos vigentes de exploração de petróleo. Foram já cancelados 2 em terra e rescindidos outros 8, no mar.

Para contestar o início de prospecção ao largo do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina – o “furo de Aljezur” – , a 27 de Abril de 2017 interpusemos uma providência cautelar contra o Ministério do Mar e a Direcção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) de forma a impugnar o acto administrativo que permite ao consórcio ENI/Galp avançar com a perfuração. 

A providência cautelar foi, entretanto, resolvida a nosso favor. O ministério do mar recorreu da sentença, mas a licença que permite o furo encontra-se suspensa e as concessionárias não podem avançar com quaisquer trabalhos até haver uma nova sentença relativa a esse recurso. No entanto, a decisão definitiva acontecerá numa acção principal, cujo julgamento decidirá se aquela licença deve ser terminantemente anulada e, por consequência, impedida esta tentativa de furar a nossa costa.

Além disso, também impugnámos o parecer que a Agência Portuguesa do Ambiente emitiu contra uma Avaliação de Impacto Ambiental deste furo.


Tudo continuaremos a fazer para impedir este atentado, mas voltamos a precisar da sua ajuda. Os custos dos tribunais e advogados já ascenderam a vários milhares de euros, sendo muito difíceis de suportar pelas entidades sem fins lucrativos que compõem a PALP, e, por esse motivo, lançamos esta campanha de angariação de fundos. Toda e qualquer contribuição é útil e valiosa!

Blogue Pedrinhas & Cedovém estão c/ PALP - Plataforma livre de Petróleo

2018/12/07

Software da Universidade de Aveiro prevê avanço do mar e dá soluções para o deter

Chama-se COAST, foi desenvolvido na Universidade de Aveiro (UA) e usa um software visionário que simula a evolução da linha de costa para as próximas décadas.
Perante o nefasto avanço do mar, o COAST indica ainda que obras de defesa costeira melhor se adequam a cada praia tendo em conta custos e benefícios.
(COAST)
Composto por três ferramentas - projeção da evolução da linha de costa para diferentes cenários de intervenção; dimensionamento da intervenção quando o cenário contempla obras de defesa costeira; avaliação de custos e benefícios da intervenção – o COAST pretende ajudar não só os cientistas a estudarem a erosão costeira como também auxiliar os responsáveis pela proteção da costa na escolha da melhor estratégia para prevenir cenários catastróficos.
Face à importância económica e social das zonas costeiras e aos problemas de erosão que enfrentam, é de antecipar um aumento dos investimentos necessários à realização e manutenção de intervenções de defesa costeira a curto e médio prazo”, aponta Márcia Lima, a investigadora do Departamento de Engenharia Civil (DECivil) da UA que desenvolveu o COAST.
(Márcia Lima e Carlos Coelho)
No entanto, alerta a cientista, “é grande a complexidade associada à escolha da melhor intervenção, uma vez que as soluções economicamente mais atrativas conduzem a maiores perdas de território”. Por outro lado, “as soluções que melhor ajudam a manter ou a ampliar o território são pouco atrativas do ponto de vista económico”. A solução passa por um compromisso entre custos e benefícios.
A grande mais-valia do COAST em relação às ferramentas já existentes é a integração de três valências importantes na avaliação de intervenções de defesa costeira e o facto de permitir análises custo-benefício das intervenções”, esclarece.
As simulações com o COAST, explica Márcia Lima, “exigem um registo passado e outro atual de batimetria [profundidade do mar] e topografia do local de estudo, e o conhecimento do clima de agitação [estudo das ondas]". É ainda necessário “conhecer o valor atribuído ao território, custos unitários dos materiais e estimativa de custos de manutenção das intervenções, ajustados à realidade do local de estudo”.
São várias as zonas críticas na costa portuguesa, nomeadamente, a zona do Furadouro, o troço entre a paria da Barra e Mira e a zona a sul da Figueira da Foz”, alerta Márcia Lima cujo trabalho, desenvolvido durante o Doutoramento em Engenharia Civil foi orientado por Carlos Coelho, também investigador do DECivil. Nestas, como noutras zonas suscetíveis de grande erosão “as perdas económicas que podem advir no caso de não serem implementadas medidas de intervenção de defesa costeira são extremamente elevadas”.
A aplicação da ferramenta deve ser ponderada e realizada com precaução, uma vez que os resultados dependem dos pressupostos admitidos quer na projeção de cenários quer na avaliação de custos e benefícios”, sublinha Márcia Lima. Como tal, “a ferramenta deve ser aplicada por especialistas possibilitando o apoio às entidades decisoras através de serviços de consultadoria”.

2018/12/05

Uma Cabana junto ao mar entre Ofir e a Apúlia - CEDOVÉM

Na orla marítima nortenha, junto às dunas que ladeiam a avenida marginal entre Ofir e a Apúlia, um velho armazém construído em madeira foi transformado, há mais de três décadas e meia, em espaço de restauração. Peixe e marisco sempre frescos são o cartão de apresentação.





A avenida marginal de Cedovém, que faz a ligação, junto ao oceano, entre Apúlia e Ofir, na costa nortenha, é particularmente concorrida ao longo de todo o ano e não apenas no verão, quando as praias regurgitam de banhistas.
Por ali, a apanha do sargaço marcou gerações, cuja labuta diária era, muitas vezes, dividida entre a faina piscatória e as tarefas no campo, utilizando aquele fertilizante natural.
Os armazéns, toscas construções em madeira, são ainda hoje parte da memória desses tempos, embora alguns tivessem sido reconvertidos em espaços de restauração que tiveram o condão de transformar aquela zona, vizinha das dunas, em destino gastronómico. Para saborear peixe e marisco.
Desde 1982 que o restaurante A Cabana, ainda hoje nas mãos da mesma família, ganhou estatuto peculiar: manteve a estrutura de madeira que lhe confere um ambiente rústico; adotou uma decoração que reforçou tal caráter, uma vez que não faltam objetos e utensílios ligados à pesca e aos trabalhos agrícolas. Um pouco por todo o lado, há garrafas de vinho, unidades dispersas de um conjunto muito típico.
À entrada, a grelha e o espaço onde jazem alguns belos exemplares subtraídos ao oceano definem, em grande parte, a ementa da casa.
Regra geral cheia, logo, com um ambiente algo ruidoso, agravado pelo diminuto espaço entre as mesas.
A parte marisqueira é apelativa e pode configurar a petiscaria de entrada: sapateira recheada, camarão, navalheiras, gambas, perceves ou amêijoas.
O peixe na brasa é de algum modo uma especialidade da casa: rodovalho, linguado, robalo são algumas propostas marcadas pela frescura.
Alternativas, a espetada de lulas com gambas; raia grelhada ou o saboroso polvo na brasa, apresentado com bom gosto e a fazer crescer água na boca.
A comida de tacho, sempre reconfortante, tem como expoente o arroz de marisco, bem incorporado de bivalves e de crustáceos. A outra opção é o arroz de gambas com tamboril.
Menos extenso e variado é o capítulo de pratos de carne. A grelha tem, igualmente, papel fundamental e por ela passam a costeleta de vitela; lombo de boi e bife.
Para concluir, impõe-se a doçaria regional: as tradicionais clarinhas e os folhadinhos.
Garrafeira adequada e um vinho da casa muito apreciado. Serviço diligente neste restaurante com sabor oceânico. A CABANA, na Apúlia.
Onde fica:
Localização: Av. Marginal Cedovém, 4740-031 Esposende
Telef.: 253 982 065

2018/12/01

QUAL A DIFERENÇA DA ALDEIA DO ASTÉRIX E ALDEIA DO SARGACEIRO?


A ALDEIA DO ASTÉRIX E DO OBÉLIX É ATACADA PELO IMPÉRIO ROMANO!

A ALDEIA DAS PEDRINHAS É ATACADA PELO P.O.C. (PROGRAMA DA ORLA COSTEIRA)!

PARTICIPA - NÃO DEIXES QUE OS GOVERNANTES TRACEM O NOSSO DESTINO - PARTICIPA



SE ÉS PESCADOR;
SE ÉS AGRICULTOR;
SE ÉS PROPRIETÁRIO;
SE ÉS DONO DE UM RESTAURANTE;
SE ÉS LOJISTA;
SE ÉS COMERCIANTE;
SE ÉS SIMPATIZANTE DA NOSSA CAUSA;
SE ÉS ESTRANGEIRO E ESTÁS CONNOSCO.

SE GOSTAS DO LUGAR DAS PEDRINHAS;
SE GOSTAS DE CEDOVÉM;
SE GOSTAS DE PASSAR FÉRIAS, FINS-DE-SEMANAS E FINAIS DO DIA À BEIRA MAR;
SE GOSTAS DE PRAIA;
SE GOSTAS DE PINHAL;
SE GOSTAS DE COMER OS SABOROSOS PRATOS DOS RESTAURANTES DE CEDOVÉM;
SE GOSTAS DA NOSSA HISTÓRIA E PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO DE PEDRINHAS;
SE GOSTAS DO NOSSO PEIXE, MARISCO E MOLUSCOS FRESCOS E SABOROSOS DESTES DOIS LUGARES FANTÁSTICOS;
SE GOSTAS DAS NOSSAS CENOURAS, BATATAS, CEBOLAS, ALFACES E DELICIOSOS VEGETAIS.

DIZ NÃO

A

PORQUE:

O POC RETIRA OS NÚCLEOS PISCATÓRIOS PEDRINHAS CEDOVÉM E FÃO OFIR;
O POC RETIRA A RAMPA DE ACESSO DAS EMBARCAÇÕES DOS PESCADORES DE CEDOVÉM;
O POC RETIRA AS CONSTRUÇÕES MILENARES COMPARADAS AOS TRULI DE ITÁLIA
O POC RETIRA A RESTAURAÇÃO.

O POC DIFICULTA O ACESSO DAS EMBARCAÇÕES DOS PESCADORES AO MAR.

POC APROPRIA-SE DAS PROPRIEDADES PRIVADAS E PASSA-AS PARA DOMÍNIO PÚBLICO HÍDRICO.

O POC APAGA A HISTÓRIA DO LUGAR (COM PATRIMÓNIO MATERIAL E IMATERIAL, RECONHECIDO PELO IGESPAR).

O POC MATA A AUTO-SUSTENTABILIDADE DESTES DOIS LUGARES;
O POC MATA O TURISMO;
O POC MATA O ALOJAMENTO LOCAL;
O POC MATA A RESTAURAÇÃO;
O POC MATA O ARTESANATO;
O POC MATA A PESCA;
O POC MATA A AGRICULTURA;
O POC MATA O PATRIMÓNIO NATURAL E EDIFICADO;
O POC MATA A NOSSA HISTORIA;
O POC MATA O NOSSO PASSADO;
O POC MATA O NOSSO FUTURO.

O POC IMPLEMENTA O ABANDONO;
O POC IMPLEMENTA A DESERTIFICAÇÃO;
O POC IMPLEMENTA A EROSÃO;
O POC IMPLEMENTA A POBREZA;
O POC IMPLEMENTA A DESGRAÇA;
O POC IMPLEMENTA A EMIGRAÇÃO;
O POC IMPLEMENTA PERDA DE TERRITÓRIO.

O POC PROPICIA O DESASTRE ECOLÓGICO E O AVANÇO DO MAR

SE ESTÁS CONNOSCO
PROVA-O


(A PARTICIPAÇÃO TERMINA DIA 14 DE DEZEMBRO 2018)

REUNIÃO DE DISCUSSÃO E PARTICIPAÇÃO NA ESTRATÉGIA DE "COMBATER" O POC

Convocam-se todos os interessados pelos assuntos do Lugar das Pedrinhas e Cedovém, para estarem presentes na próxima reunião extraordinária, dia terça-feira, 4 de dezembro de 2018, pelas 21 horas, na Junta de Freguesia da APÚLIA.


Relembramos que a reunião será reservada a proprietários da zona de Pedrinhas e Cedovém e terá o propósito de discutir a participação em sede de consulta pública para serem expostas e clarificadas quais as consequências  que o novo POC (PROGRAMA DE ORLA COSTEIRA) irá causar no mínimo nos próximos 10 anos. 


CONTAMOS CONTIGO 

2018/11/29

Costa de Caparica recebe um milhão de metros cúbicos de areia em 2019


(foto de Miguel Manso)

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, revelou esta terça-feira que as praias da Costa de Caparica, em Almada, no distrito de Setúbal, vão receber um milhão de metros cúbicos de areia no próximo ano.

"Responsabilizei-me [terça-feira] por em Maio começar o enchimento com areia das praias da Costa de Caparica. Vai ser um milhão de metros cúbicos [de areia], uma empreitada que vai custar aproximadamente cinco milhões de euros, financiada por fundos comunitários", avançou o ministro em declarações aos jornalistas na praia de São João da Caparica.

João Pedro Matos Fernandes explicou que este é um método de "engenharia natural", que está a ser implementado em praias "por todo o país".

"Estamos a falar de cerca de 130 milhões de euros que estão a ser investidos, sobretudo com o objectivo de segurar, isto é, enchendo as praias, reconfigurando as dunas, plantando vegetação autóctone, que serve para segurar a areia e proteger do vento ou do avanço do mar. É isso que estamos a fazer pelo país fora e em muitos dos casos em conjunto com as autarquias", disse.

É o caso da Câmara de Almada que assinou esta terça-feira um acordo de cooperação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), para restaurar o ecossistema dunar da praia de São João da Caparica, a estância balnear do concelho que mais erosão sofreu após as tempestades do último Inverno e Primavera de 2018.

Para o ministro do Ambiente, o acordo com o município é a "forma certa" do ponto de vista administrativo.

"É evidente que a Câmara Municipal de Almada tem muito mais capacidade pela proximidade que tem, para poder fazer estas intervenções. Não temos a mais pequena dúvida de que a câmara o fará de forma mais diligente, próxima e interessada, do que a APA, que tem quase 900 quilómetros da costa portuguesa para gerir. O Estado central, através da APA, financia esta intervenção e fica encantado e agradecido por a câmara fazer a intervenção", frisou.

Segundo o governante, a recuperação das dunas da praia de São João da Caparica envolve um investimento de "cerca de 60 mil euros".

Esta praia de Almada tem um paredão de pedra, o que, segundo João Pedro Matos Fernandes, foi um modelo seguido durante muitos anos, mas que "não vai mais ser utilizado".


Quando questionado sobre a possibilidade de ser retirado, o ministro ressalvou que "é preciso muita cautela".

"Se há quem nos prega partidas é mesmo o mar. Estou a olhar exactamente para um peso de esporões e eu direi que não o devemos fazer para já e não sei se algum dia o poderemos fazer, porque atrás destes espaços artificializados estão implementados um conjunto denso de habitações. Fora destas zonas vamos sempre apostar em engenharia natural, dentro destas zonas vamos enchê-las com areias, tentando que esses mesmos esporões nos ajudem a segurá-las", explicou.

Já a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros (PS), referiu que é "com grande agrado" que estabelece este contrato com a APA, considerando que poderá ser "o primeiro de muitos", no sentido de preservar a costa do concelho.

2018/11/25

À 20 DIAS a trás o PSD pediu audição parlamentar urgente sobre demolições no Plano da Orla Costeira

Hoje a audição ainda não foi realizada  ....


No dia 5 o PSD solicitou uma audição com caráter de urgência do ministro do Ambiente, da Agência Portuguesa do Ambiente, das comissões de coordenação e de autarcas no âmbito do programa da Orla Costeira que prevê dezenas de demolições.

Em comunicado do dia 5 deste mês, o grupo parlamentar do PSD justifica o pedido com as críticas que a proposta de revisão do Programa para a Orla Costeira Caminha-Espinho tem merecido "quer da população em geral quer de autarcas quer, inclusivamente, os votos contra das CCDR's do Norte, Centro e Algarve, e, ainda, da Associação Nacional de Municípios Portugueses".

Em causa o novo Plano da Orla Costeira (POC) entre Caminha e Espinho, no qual é proposta a destruição de edifícios, entre eles o Edifício Transparente no Porto, espaços de restauração e habitação.

De acordo com os sociais-democratas os críticos afirmam que o novo plano "corta a direito", e que é incoerente com as políticas de incentivo à reabilitação urbana.

"Não faz sentido que, em frentes urbanas consolidadas há décadas, se impeça a reabilitação e a ampliação de edifícios. Temos de deixar a cidade cair de velha, o que é incoerente com as políticas públicas de incentivo à reabilitação urbana", lê-se no comunicado.

Não obstante, compreenderem que haja regras mais apertadas para zonas com maior erosão, estes críticos, afirmam os deputados, consideram "é legítimo que o Estado impeça a edificação, mas deve indemnizar os proprietários".

O programa em discussão pública, abrange a área territorial de nove municípios: Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Porto, Vila Nova de Gaia e Espinho, ao longo de 122 quilómetros.

Para os sociais-democratas, os programas para as orlas costeiras são um importante instrumento de gestão territorial de que país, tendo em conta as vertentes que os mesmos contemplam (territorial, climática e outras), não pode prescindir.

Neste sentido, os deputados do Grupo Parlamentar do PSD, "no exercício do papel fiscalizador do Parlamento", solicitam a audição na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, com caráter de urgência, do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes e da secretária de estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos.

Os sociais-democratas querem ainda ouvir o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta e as Comissões de Coordenação Regional do Norte, do Centro e do Algarve, bem como os presidentes da Câmara de Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Porto, Vila Nova de Gaia e Espinho.

Segundo o Jornal de Notícias, ao abrigo deste plano, está prevista a destruição de 34 edifícios, incluindo o Edifício Transparente, projetado pelo arquiteto catalão Solà-Morales, espaços de restauração, e centenas de casas de 14 núcleos habitacionais (sete são de origem piscatória) que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pretende retirar da costa entre Caminha e Espinho".

O novo plano limita, e em muitas zonas até proíbe, a construção de habitações em frente ao mar e preconiza o recuo planeado de 14 aglomerados, dos quais 12 estão em "áreas críticas" mais expostas a fenómenos extremos e ao risco de erosão e de inundações.

Porto Canal

HOJE 

PROPRIETÁRIOS, PESCADORES E EMPRESÁRIOS DA RESTAURAÇÃO DESAFIAM OS SENHORES DEPUTADOS DE QUALQUER PARTIDO A IREM A PEDRINHAS E CEDOVÉM VEREM COM OS SEUS PRÓPRIOS OLHOS A ABERRAÇÃO QUE O PROGRAMA DE ORNAMENTO COSTEIRO (POC) PREVÊ PARA ESPOSENDE.


FICAMOS A AGUARDAR QUEM É QUE REALMENTE
SE IMPORTA COM O PAÍS

 O FACILITISMO DO CORTAR A DIREITO HOJE DO NOVO POC 

AUMENTA AMANHÃ OS PROBLEMAS, COMO O:

ECONÓMICO
SOCIAL
SUSTENTABILIDADE
TERRITORIAL
EMPRESARIAL
TURÍSTICO
AGRÍCOLA
PISCATÓRIO
PATRIMÓNIO NATURAL
PATRIMÓNIO EDIFICADO


O FUTURO FAZ-SE E EVITAM-SE OS PROBLEMAS HOJE, 
NÃO 
CORRIGINDO-OS AMANHÃ, POR OUTROS!