INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2021/11/15

Canhão atira às praias sedimentos do Porto de Leixões

 APDL garante que não há razão para alarme ecológico e que "o material é bom" até para combater a erosão da costa.

Sugadas pelas dragagens do Porto de Leixões, as toneladas de sedimentos depositados junto às praias, designadamente na que confronta com a do Castelo do Queijo, suscitaram alarme junto da população, o que levou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) a esclarecer que os inertes não causam danos ambientais e que, pelo contrário, "o material é de boa qualidade" e bom para "melhorar o comportamento das praias, combatendo a erosão".


"A cor escura, o mau cheiro e as espumas" denunciadas à APDL por pescadores desportivos e banhistas deste outono clemente têm origem nos sedimentos lançados ao mar, perto da costa, por um canhão instalado no barco que transporta os inertes desde porto e os deposita a cerca de uma centena de metros da praia. Segundo a Administração do Porto de Leixões, o restante material é lançado mais ao largo, a 2,2 milhas da costa.


Hugo Lopes, engenheiro da APDL, explica que a tonalidade dos inertes é como a de todos os leitos dos rios, "onde há lodos" e material "um bocadinho mais turvo, mais escuro, que dá alguma cor". Acrescenta, ainda, que a fraca ondulação dos últimas dias não tem permitido a mistura das partículas no mar. E garantiu que não há "qualquer tipo de preocupação do ponto de vista ambiental".


A APDL assegura que "a granulometria é compatível com as areias das praias" e que os sedimentos são "o melhor material possível para alimentar a praia".


As dragagens estão a ser feitas no canal de acesso e no anteporto do porto de Leixões. A APDL garante que só as areias dragadas no canal de acesso são descarregadas na envolvente do Castelo do Queijo.


A operação em curso, para imersão dos dragados da bacia de rotação, decorrerá até esta quarta-feira, em três locais próximos das praias de Matosinhos e do Porto. A APDL garante que os sedimentos são sujeitos a análises prévias rigorosas.

A empreitada de melhoria das acessibilidades marítimas ao Porto de Leixões, que inclui o prolongamento do quebra-mar em 300 metros, tem um custo previsto de 147 milhões de euros. O prazo de execução da obra é de 30 meses.

JN

QUEREMOS LEMBRAR QUE O DINHEIRO INJETADO NO PROLONGAMENTO DO QUEBRAMAR É DINHEIRO QUE ESTARIA DISPONIBILIZADO PARA DEFESA DA ORLA COSTEIRA, COMO ESTIPULA O POC-CE

2021/10/15

O AUMENTO DE QUEBRA-MAR DO PORTO DE LEIXÕES COMEÇA OBRAS "PELA CALADA DA NOITE"

 O POC-CE propõem demolir construções que tenham caráter permanente, inclusive o Ministério do Ambiente com a APA emite ordem para demolir a estrutura pré-fabricada da praia do Ourigo, no Porto.

No entanto, inicia-se o aumento dos quebra-mar, sendo um para avançar 300 metros, onde há o receio de originar a alteração da circulação da água, pondo em risco as escolas e a prática de surfe a sul de Matosinhos.

2021/09/27

Edifícios militares do Porto vão ser desafetados do Domínio Público Marítimo para habitação acessível

 O Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que desafeta do domínio público hídrico e do domínio público militar dois imóveis do Estado afetos à Defesa Nacional, situados no Porto, com vista à sua utilização para habitação acessível, a desenvolver pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).


Foi aprovado, na reunião do Conselho de Ministros de 16 de setembro, o decreto-lei que desafeta do domínio público hídrico e do domínio público militar dois imóveis do Estado afetos à Defesa Nacional, integrando-os no domínio privado do Estado.

Em causa estão os imóveis designados por PM 11/Porto – "Trem do Ouro" e PM 17/Porto – "Casa do Lordelo do Ouro", ambos disponíveis para rentabilização no âmbito da Lei das Infraestruturas Militares.

«Estes imóveis destinam-se à promoção de soluções habitacionais no âmbito do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis», refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Em declarações à agência Lusa, a Câmara Municipal do Porto (CMP) explicou que na cidade estavam identificados quatro prédios militares para construção de habitação acessível, «dois no Ouro [Trem do Ouro e Casa de Lordelo do Ouro], um na Avenida da França e outro na Rua da Boavista [Instalações utilizadas pela Manutenção Militar e Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE)». 

Os primeiros três edifícios serão desenvolvidos pelo IHRU, ao passo que o último será rentabilizado no âmbito de uma parceria entre o IHRU e a CMP.

«A CMP aguarda a assinatura de um protocolo com o IHRU, para o desenvolvimento de um projeto de habitação acessível nas antigas oficinas de fardamento e equipamento do exército e o edifício de Manutenção Militar, sito na Rua da Boavista», revela a mesma fonte, citando a autarquia.

Aguarda, igualmente, formalização um protocolo entre a CMP e o IHRU para o desenvolvimento de operações urbanísticas em terrenos que serão transferidos do Estado para o Município do Porto nas ruas de Faria Guimarães e Santos Pousada, com vista à construção de fogos ao abrigo do programa municipal de habitação acessível (“Porto com Sentido”).

VI IMOJURIS

2021/09/15

Aveiro: Caracterização do risco de cheias e inundações da Cidade de Aveiro

 A Câmara Municipal de Aveiro (CMA), através de despacho do seu Presidente, Ribau Esteves, deliberou adjudicar a elaboração de um importante estudo denominado “Sistema de Gestão de Níveis nos Canais Urbanos da Cidade de Aveiro”, à empresa Sisidro – Gabinete de Estudos de Sistemas Ambientais, Lda. pelo valor de 30.750€, cumprindo o que está definido no artigo 8º do Regulamento do PDM em vigor desde dezembro de 2019.

Conforme acordado entre a CMA e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), os termos de referência deste estudo foram elaborados pela equipa técnica da APA, que acompanhará a execução do estudo com a CMA, tendo sido entregues pela APA à CMA em agosto de 2021.

A empresa agora contratada para a realização do referido parecer tem a coordenação técnica do Prof. Carmona Rodrigues e teve por base um trabalho exaustivo, por parte desta entidade, para conhecimento da realidade dos Canais Urbanos da Ria de Aveiro, realizado no âmbito da Revisão do PDM de Aveiro.

O estudo em causa, que tem um prazo de execução de 7 meses, vai contemplar a recolha de elementos e a caracterização do risco de cheias e inundações da Cidade de Aveiro, e das características geográficas dos espaços mais suscetíveis a este fenómeno natural.

O estudo vai permitir à CMA aprofundar o seu conhecimento dos canais urbanos existentes, em termos de dimensionamento e estado de conservação, ter a caracterização das cheias e inundações ocorridas na cidade de Aveiro, bem como perspetivar os níveis máximos previsíveis de água na Ria de Aveiro (aferição de caudais máximos de cheia fluvial para tempos de retorno de 100 anos) e a sua incidência nas zonas próximas da Cidade onde se localizam os canais urbanos.

A CMA ficará ainda com instrumentos muito importantes para a gestão dos caudais e do comportamento das águas da Ria de Aveiro, assim como para a implementação de um sistema de aviso e alerta com o objetivo de evitar e minimizar os efeitos expectáveis nas margens dos canais e noutros locais que possam ser afetados e o desenvolvimento de um modelo de previsão de níveis em tempo real, a integrar no referido sistema de aviso e alerta que inclui a devida e permanente monitorização.

Um objetivo complementar e muito importante deste estudo, é a redefinição da “linha de máxima preia-mar de águas vivas equinociais” (LMPAVE), conhecida por linha do domínio público hídrico / marítimo, retirando-a das áreas urbanas da Cidade de Aveiro e colocando-a na linha exterior do sistema de eclusa e comportas, e estrada-dique, acabando-se então com o pagamento da Taxa de Recursos Hídricos (TRH) pelos proprietários das áreas urbanas da Cidade de Aveiro.

No decurso e no final do estudo, a CMA e a empresa SISIDRO irão organizar sessões públicas de apresentação dos resultados, procurando desde logo a CMA criar as sinergias necessárias para a implementação de um novo o plano de gestão dos Canais Urbanos e podendo assim planear a sua estratégia urbana, ambiental e de desenvolvimento económico da Cidade e do Município, protegendo as áreas urbanas, as pessoas e os bens, numa boa e equilibrada relação com o ambiente e a Ria de Aveiro.

Camara de Aveiro

Noticias de Aveiro

2021/09/14

Construção de barreira para conter Mar do Norte transformou a Holanda

Há 80 anos os holandeses construíram barreira de 32 quilômetros contra enchentes e inundações. A obra deu origem à rodovia e novas regiões.

Há séculos, que a Holanda enfrenta um duelo. De um lado, um país abaixo do nível do mar. Do outro, a força das águas que invadem este país. E essa batalha começou com a construção dos diques, uma questão de sobrevivência.


Os holandeses aprenderam a erguer o solo. Para aumentar a quantidade de terra firme. De onde vem tanta força?

O Globo Repórter atravessou pelo grande divisor de águas. Em holandês: Afsluitdijk.



Antes da construção do dique, o litoral da região muitas vezes foi devastado pelas enchentes e inundações. Para conter a fúria do Mar do Norte, os holandeses construíram uma barreira. São 32 quilômetros que cortam as águas. Uma obra arriscada e grandiosa que mostra a força e a coragem de um povo que avança sobre o mar.

Pedra sobre pedra. A barreira vai até o fundo do mar. Em 1932, o último trecho do dique foi fechado. E até hoje, os trabalhadores são lembrados como heróis.

Mura

lha erguida no mar virou rodovia e formou lago

A obra durou cinco anos”, diz Joost Van Der Beek, gerente de projetos de Afsluitdijk.

A barreira foi construída durante o inverno há mais de 80 anos. O Afsluitdijk é mais que uma proteção contra enchentes. É também uma rodovia. A muralha erguida no meio do mar, formou o lago "Ijsselmeer".


Do lado de fora, água salgada. Do lado de dentro, água doce. As famílias que viviam da pesca no mar ficaram preocupadas. A paisagem mudou.


Urk costumava ser uma ilha, no período antes da construção do dique. E hoje ela é continente. Ela faz parte da terra. Depois que o Afsluitdijk conteve as águas, a barreira transformou o país. Além da região de Urk, em seguida, Flevoland veio à tona. A nova província foi consolidada em 1986. E o solo holandês ficou maior. Há mais espaço para fontes de energia eólica. E um sopro de grandes oportunidades varreu o pequeno país.


EM PORTUGAL É O OPOSTO
As palavras de ordem é:
ABRIR PASSAGEM AO MAR
RETIRAR BARRREIRAS E ALAGAR TERRITÓRIO.
PROIBIR BARREIRAS AO MAR
PROPORCIONAR MENOS ÁREA TERRITORIAL E MAIS ÁREA MARITIMA.

VER
NOTICIA NO PÚBLICO



2021/09/01

PROGRAMA DA ORLA COSTEIRA - CAMINHA-ESPINHO


RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA - JUNHO DE 2020

https://apambiente.pt/sites/default/files/_SNIAMB_Agua/DLPC/POC/POC_C-E/POCCE_Relatorio_Ponderacao_DiscussaoPublica_20200730.pdf

Queremos aqui registar o relatório de ponderação da discussão pública, em que prova que houve uma vasta chamada de atenções referentes ao Lugar das Pedrinhas e Cedovém, em que foram NÃO ATENDIDAS, tendo sido constantemente ignoradas e desvalorizadas pelos analistas e pelos técnicos que concluíram o atual POC CE.

2021/07/19

Mergulho corre mal em praia de Esposende

 Praia das Pedrinhas


Um jovem de 25 anos sofreu este domingo um traumatismo num ombro na sequência de um salto para a água na praia das Pedrinhas, uma praia não vigiada, no concelho de Esposende, cerca das 12:00 horas deste domingo.

Os bombeiros informaram que um homem se tinha magoado depois de um mergulho, tendo solicitado o apoio aos elementos do projeto “SeaWatch” que prestam serviço naquela área.

A vítima foi assistida pelos Bombeiros Voluntários de Fão, com a autoridade marítima a auxiliar na estabilização e no transporte da mesma para fora da praia, com recurso à viatura Amarok.

A vítima foi posteriormente transportada pelos Bombeiros Voluntários de Fão para uma unidade hospitalar.

O MINHO

2021/07/18

Esposende: Já é possível ver imagens das Praias de Ofir e de Suave Mar em tempo real

 Já é possível ver em tempo real, a partir de qualquer parte do mundo, as praias de Ofir e de Suave Mar, no concelho de Esposende.

Através do portal de turismo ou do site do MEO Beachcam, qualquer cidadão poderá aceder ao livestreaming captado através de duas webcams instaladas nestas praias. Este novo equipamento, instalado pelo Município e criado no âmbito do projeto “Esposende – Estação Náutica”, permite visualizar estas praias 24 horas por dia, sete dias por semana e em tempo real. Deste modo, é possível confirmar as condições meteorológicas, o estado do mar e perceber a ocupação da praia, sendo que está prevista a instalação de mais duas webcams, nomeadamente na Praia de Apúlia e no Estuário do Cávado, em Esposende.

Numa altura em que o regresso faseado à normalidade requer cuidados adicionais, os interessados poderão recorrer a estas imagens para aferir o estado destes destinos balneares. Esta ferramenta é também de extrema utilidade para os praticantes de desportos náuticos, como surf, bodyboard, kitesurf, entre outros, na medida em que poderão verificar o estado do mar e demais condições das praias”, afirma a Autarquia de Esposende.


Com a disponibilização desta ferramenta, que se enquadra na estratégia turística do Município, Esposende está a contribuir para a divulgação e promoção do seu território enquanto Estação Náutica, neste particular na valorização das suas praias, reconhecidamente eleitas como destinos balneares de qualidade, como, de resto, é comprovado pelo elevado número de pessoas que elegem Esposende para destino de férias ou simplesmente para uma visita, ao longo de todo o ano”, acrescenta.

São objetivos estratégicos da Estação Náutica de Esposende a oferta turística integrada, com base nas potencialidades da economia azul, sendo as atividades náuticas consideradas um produto turístico âncora. A Autarquia pretende, ainda, potenciar uma oferta turística multipolar entre os distintos produtos: turismo náutico, turismo de sol e praia, turismo cultural e criativo, turismo de natureza, turismo de recreio e lazer, festas e romarias, turismo acessível e gastronomia e vinhos. Neste contexto Esposende integra, ainda, a plataforma online para promoção da oferta da Rede das Estações Náuticas de Portugal. Com conteúdos em Português, Inglês, Francês e Espanhol, disponibiliza, de forma intuitiva e acessível, informação sobre as 23 Estações Náuticas certificadas e a oferta turística assegurada pelos respetivos parceiros, constituindo-se como uma “Rota do Náutico”, que percorre todo o território continental.

BRAGA TV

Achado arqueológico prova presença humana em Matosinhos há quatro mil anos

A abertura de uma vala para a colocação de um muro na Rua da Antela resultou na descoberta de “vestígios arqueológicos de rituais funerários inéditos” no concelho.

Foto Rute Fonseca/TSF

Um povoado pré-histórico, em fossas, datado da Idade do Bronze (cerca de dois mil anos antes de Cristo) e um cemitério romano foram descobertos no início de Julho, em Lavra, Matosinhos, anunciou nesta quinta-feira em comunicado a autarquia.

Os achados ocorreram na zona próxima da Rua de Antela, que está identificada no Plano Director Municipal (PDM) de Matosinhos como zona de salvaguarda patrimonial integrada na área da “villa romana” do Fontão de Antela, no âmbito de medidas preventivas de salvaguarda do património arqueológico decorrentes de uma operação urbanística em curso, acrescenta a nota de imprensa.

Foto Rute Fonseca/TSF

Esta classificação baseou-se num conjunto de referências antigas relativas ao aparecimento de materiais arqueológicos nesta zona desde 1900, incluindo mosaicos romanos e colunas, tendo a sua área sido delimitada em 2016 na Carta Arqueológica do concelho de Matosinhos”, assinalou a autarquia.

A abertura de uma vala para a colocação de um muro na Rua da Antela, continua o comunicado, resultou na descoberta de “vestígios arqueológicos de rituais funerários inéditos” no concelho e numa área próxima foram identificadas “várias sepulturas de época romana, estando presentes quer o ritual funerário de incineração, quer ainda o ritual de inumação do corpo, assim como vários objectos arqueológicos associados às sepulturas

Foto Rute Fonseca/TSF

As deposições mais antigas, do século I-II d.C., são pequenos covachos onde foram realizadas deposições com restos de ossos incinerados. Sobre a caixa foram colocados potinhos em cerâmica e outros objectos. Para além de ser a primeira vez que se encontra em Matosinhos este tipo de ritual funerário, isto também faz recuar a ocupação romana desta zona para uma época mais antiga do que conhecíamos até agora”, assinala a nota de imprensa.

Recorda o município que “as três sepulturas encontradas anteriormente na zona são do século III -- IV, uma vez que no século III d.C. o ritual de inumação foi substituindo a incineração dos corpos. Nestas sepulturas, o defunto era acompanhado com diversos pratos e jarros com oferendas de alimentos” sendo que estas foram precedidas de “uma outra sepultura cuja descoberta, em 1986, na Casa Raeiro, a pouca distância deste núcleo, foi reportada pelo padre Silva Lopes”.

Foto Rute Fonseca/TSF

Continuando a descrição dos achados mais recentes, a câmara relata serem de “um tempo ainda mais antigo” o conjunto de “fossas escavadas no solo, datáveis do 2º milénio antes de Cristo e que vêm confirmar outros achados similares na zona, da mesma época, em sondagens realizadas em 2004 pelo Gabinete Municipal de Arqueologia e História de Matosinhos”.

Estes novos achados vêm assim “confirmar a zona de Lavra como um importante núcleo do povoamento da região durante a pré-história e principalmente entre o período romano e a Idade Média”, assinala o comunicado

Foto Rute Fonseca/TSF

A descoberta, só agoracomunicada porque, entretanto, os achados estiveram a ser identificados e classificados, explicou fonte da autarquia

Considerando a dispersão de vestígios arqueológicos nesta zona a “Câmara Municipal de Matosinhos procederá à adopção das medidas de salvaguarda do património arqueológico, previstas no PDM, que se mostrem necessárias”, frisa o comunicado.

2021/07/10

Aprovado plano para demolir habitações em risco, junto ao mar, em Viana e Esposende

O Plano da Orla Costeira de Caminha-Espinho, cuja versão inicial previa a destruição de 34 edifícios, e centenas de habitações, já foi aprovado em Conselho de Ministros, aguardando apenas publicação em Diário da República para entrar em vigor.

O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira a resolução que estabelece o Programa da Orla Costeira de Caminha-Espinho (POC-CE), instrumento que visa assegurar, entre outros objetivos, uma costa preparada para as alterações climáticas e para a sua fruição em segurança

Aquele instrumento, que abrange 122 km da orla costeira de nove concelhos e de 36 freguesias, só entra, contudo, em vigor após publicação em Diário da República.

A Lusa questionou o Ministério do Ambiente sobre a versão final do documento, mas até ao momento sem sucesso.

A primeira versão do POC-CE esteve em discussão pública entre 05 de novembro e 14 de dezembro de 2018, tendo resultado deste processo a receção de 308 participações efetivas, num total de 1.155 contributos de entidades públicas e privadas (associações, empresas e particulares).

No relatório de ponderação do período de discussão pública, de junho de 2020, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere que no que respeita ao documento Diretivas resultaram algumas alterações relevantes, nomeadamente ao nível das normas específicas que estabelecem os regimes de salvaguarda das Faixas de Salvaguarda e da Margem.

Já as alterações no Modelo Territorial são muito pontuais, não envolvendo nenhuma alteração estrutural da proposta.

Também as Faixas de Salvaguarda, ainda que tenham sido alvo de um elevado número de contributos, não sofreram qualquer alteração. Contudo, a delimitação da Margem foi alvo de correções muito localizadas, nos concelhos do Porto e de Viana do Castelo.

O mesmo sucedeu com a Faixa de Proteção Costeira e com a Faixa de Proteção Complementar, que foram alvo de correções, nomeadamente no concelho de Matosinhos e de Vila do Conde.

Ao nível das Áreas Críticas, a ponderação dos contributos redundou num conjunto muito reduzido de alterações de limites, princípios de ordenamento e prioridades, havendo, ainda, a referir a inclusão de duas novas áreas nesta componente do Modelo Territorial.

As alterações mais relevantes relativas ao Pedido de Informação Prévia (PIP) prendem-se, sobretudo, com a possibilidade de manutenção de algumas edificações localizadas em domínio hídrico desde que seja salvaguardada a sua reconversão/requalificação para equipamento ou apoio de praia, passando a integrar os serviços de utilidade pública necessários e a apresentar as características construtivas e de dimensionamento previstos.

A iminência da aprovação do novo POC-CE chegou mesmo a ser utilizada pela APA como argumento para travar a construção de estrutura em betão na Praia do Ourigo, no Porto, que segundo aquela entidade não seria aceitável quando o futuro plano de ordenamento estiver em vigor. Uma das exigências é a de que “no areal só serão permitidas construções amovíveis”.

Por se tratar de uma estrutura em betão, o apoio de praia em causa gerou uma onda de contestação tendo levado várias forças políticas a pedir o embargo da obra e a APA, em 07 de junho, a mandar suspender e ordenar a demolição do equipamento.

A primeira versão do POC-CE, conhecida em 2018, determinava a destruição de 34 edifícios, entre eles o Edifício Transparente, construído no Porto durante a Capital Europeia da Cultura em 2001 e que custou 7,5 milhões de euros.

A destruição do imóvel, projetado pelo arquiteto catalão Solà-Morales, é “o peso pesado” de uma lista onde figuram vários edifícios, sobretudo de restauração, e centenas de casas de 14 núcleos habitacionais (sete são de origem piscatória) que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pretende retirar da costa entre Caminha e Espinho.

Aquela versão limitava, e em muitas zonas até proibia, a construção de habitações em frente ao mar e preconizava o recuo planeado de 14 aglomerados, dos quais 12 estão em “áreas críticas” mais expostas a fenómenos extremos e ao risco de erosão e de inundações.

Em causa estava a retirada progressiva de edifícios em risco ou construídos ilegalmente em cima das dunas nas praias da Amorosa, Pedra Alta (Viana do Castelo), Pedrinhas, Cedovém, Suave Mar, Ofir Sul (Esposende), Aver-o-Mar (Póvoa de Varzim) Congreira, Mindelo, Pucinho (Vila do Conde), Marreco (Matosinhos), Madalena, Valadares (Gaia) e Paramos (Espinho).

O MINHO

2021/07/04

Problemas da barra de Esposende ainda não têm fim à vista


 

O assoreamento na foz do rio Cávado e a destruição da restinga preocupam a cidade. O rio perdeu força, principalmente pela construção de várias barragens, que retêm a água, e já não consegue depositar areias no mar. O Atlântico é uma ameaça e os riscos ambientais são tema central do debate eleitoral com vista às autárquicas de 26 de setembro.

Centenas de pescadores sentem os perigos de sair e entrar no mar na barra de Esposende. "O problema maior é o assoreamento, as areias que não saem da foz. É perigosíssimo. Quase diariamente, alguma embarcação fica encalhada", afirma Hugo Eiras, da Associação de Pescadores de Esposende, que conta com mais 200 associados. "Por sorte nunca aconteceu uma tragédia", acrescentou.

Por isso, a saída para o mar é sempre feita de forma limitada. "Os pescadores só podem sair três horas antes e três horas após a preia-mar", refere o capitão do porto de Esposende, Luís Matias, lembrando que, por ser uma barra natural, está sujeita às alterações climáticas.

Há vários fatores que aumentam a perigosidade da barra. Desde a movimentação de areias, passando pela redução do caudal dos rios, pela ondulação do mar, pelas marés vivas, pelos invernos rigorosos, tudo contribui para tornar aquele local peculiar.

"Tem uma dinâmica brutal", salienta o capitão Matias, a quem compete manter a segurança da navegação. "Se cumprirem as instruções de entrada e saída, que é quando temos um nível de água satisfatório, não há grandes problemas e, felizmente, não temos tido incidentes", conclui.


No passado mês de maio, durante a inauguração da doca de pesca de Esposende, o ministro do Mar, Ricardo Serrão, anunciou o desassoreamento da foz do Cávado ainda este ano. A última dragagem foi realizada em 2018. Três anos depois, é já necessária nova intervenção.

EROSÃO

A destruição da restinga é outra das principais preocupações. É um perigo, não só para a comunidade piscatória, mas também para a zona urbana. Sem o obstáculo natural, o mar ameaça chegar à marginal de Esposende.


"Em dois anos, a restinga ficou quase sem areia, sofreu uma erosão enorme", afirma Hugo Eiras, antes de deixar um alerta: "Não vai demorar muito até o mar chegar às casas, porque a restinga é que protege a investida do mar e está a desaparecer".

Aquela zona sofreu uma intervenção em 2015, com a colocação de geocilindros, promovendo a estabilização da restinga, uma solução que foi encontrada por um grupo de trabalho com diversas entidades locais e nacionais.


Contudo, ao fim de pouco mais de um ano, estava completamente destruída, havendo direito a verbas indemnizatórias por parte do fornecedor dos geocilindros, no valor de um milhão e 50 mil euros.

Desde aí, a erosão daquela zona é cada vez mais visível , aumentando a necessidade de acelerar o processo para uma nova intervenção.


O NEGÓCIO DE COLOCAÇÃO E REMOÇÃO DE AREIA É E SEMPRE FOI UM GRANDE NEGÓCIO.

TÊM DE TIRAR OS ESPORÕES E DEIXAR SAIR A AREIA DO RIO CÁVADO PARA QUE SEJA POSSIVEL ESTA FIXAR-SE NA ORLA LITORAL DO PARQUE DE ESPOSENDE.



2021/06/20

REPORTAGEM SIC - "CASTELOS DE AREIA"

 


VER REPORTAGEM


ATENÇÃO

O ESTADO DEVERÁ RETIRAR OS ESPORÕES, O MAIS DEPRESSA POSSIVEL.


O ESTADO CONSTRUIU ESPORÕES, DESVALORIZOU, CONDENOU HABITAÇÕES E A PROPRIEDADE PRIVADA E AGORA AFIRMA QUE OS PRÉDIOS ESTÃO EM PERIGO E DENTRO DO DOMINIO PÚBLICO MARÍTIMO.

HOJE ESTÁ PROVADO QUE SÃO OS ESPORÕES OS GRANDES CAUSADORES DA EROSÃO NA COSTA LITORAL ATLÂNTICA.

 NUM PEQUENO BENEFICIO LOCAL, DESENCADIOU UM ENORME PREJUIZO A SUL DESTAS CONSTRUÇÕES DE ENGENHARIA, QUE MUDARAM A CONFIGURAÇÃO  DA COSTA LITORAL, A BIODIVERSIDADE AQUATICA, TANTO BOTÂNICA COMO ANIMAL, DESCONFIGURAM A PAISAGEM, DESVIAM CORRENTES MARÍTIMAS, MUDAM OS VENTOS DA COSTA, CAUSAM UM DEVASTADOR DANO NO ECOSSISTEMA.

O ESTADO DEVERÁ PROIBIR A ALTERAÇÃO DO ECOSSITEMA LOCAL. DEVERÁ DEFENDER O SEU PATRIMÓNIO, AINDA NUM LUGAR QUE ESTÁ CLASSIFICADO COMO PARQUE LITORAL DE ESPOSENDE. 

NÃO MEXAM NO FUNDO DO MAR, NÃO ANIQUILEM O HABITAT DE ESPECIES AQUATICAS E COSTEIRAS.

2021/06/19

História deste Lugar privado que querem torná-lo Público, à força!

Domínio Público Hídrico iniciou-se em ... 

1864

Publicado Decreto Real que torna públicas as águas do mar e respetivos leitos e margens, sendo criados os conceitos de “domínio público”, “domínio público marítimo” e “margem das águas do mar”. 

Em 31 de dezembro de 1864 surgiu um Decreto Real cujo principal propósito consistia em salvaguardar os bens de interesse público da venda arbitrária a que tinham vindo a ser sujeitos por decisão sustentada pelo poder absoluto do rei, por vezes, não coincidente com o interesse do próprio Estado. Concomitantemente, o Decreto veio tornar públicas (do Estado) as águas do mar e respetivos leitos e margens, devido ao seu reconhecido interesse público para o país, na perspetiva da relevância estratégica da costa, quer no âmbito da defesa nacional, quer no âmbito económico da proteção da atividade pesqueira (destacando-se a atividade pesqueira do atum), e na perspetiva da relevância estratégica das águas interiores navegáveis, como vias de comunicação de transporte de pessoas e bens.

A figura de “domínio público” teve, assim, origem na redação do Decreto Real que, em 1864, criou o conceito de “domínio público marítimo”, instituindo, igualmente, o conceito de “margem das águas do mar”, que corresponderia a uma faixa com condicionantes especiais, de proteção de acessos. A “dominialização” de outros bens foi, também, expressamente assumida por este diploma que estabeleceu como do domínio público, “imprescritível, para além das estradas e das ruas, os portos de mar e praias, os rios navegáveis e flutuáveis com as suas margens, os canais e valas, portos artificiais e docas existentes ou que de futuro se construam”. Aquele diploma teve em atenção os direitos dos particulares, visto ressalvar que as disposições legais se aplicavam às parcelas das margens das águas do mar integradas no domínio público mas sem prejuízo das identificadas como parcelas privadas da margem. Estas não estariam, portanto, integradas no domínio público, sendo as ações de reconhecimento dessa natureza jurídica da responsabilidade das entidades competentes.

O quadro normativo atinente aos recursos hídricos foi formalizado pelo Decreto Régio e replicado nos sucessivos diplomas posteriormente publicados, embora procurando atualizar tais disposições legais no sentido de as adequar às novas utilizações em domínio público hídrico.

apa - Agencia Portuguesa do ambiente

(Passados 13 anos)
1877
Aforamento e Remissão
dado/Escritura pela
Sereníssima Casa de Bragança
(Casa do Rei)


Em 20 de Outubro de 1877, foi passada a escritura de Aforamento e Remissão que possibilitou aos "homens bons", agricultores da aldeia de Fonte Boa e arredores, poderem, ficar a fim de direito à sua respectiva parte e a gozarem conforme o costume no predito areal.
Que todos eles gozem por si e seus sucessores ou representantes o dito areal livre e alodial do Foro.

Aforamento de Pedrinhas

HOJE, SE A ESTE LUGAR NÃO TIVESSE SIDO PASSADO A ESCRITURA DE AFORAMENTO E REMISSÃO, SERIA INQUESTINONÁVELMENTE PROPRIEDADE DA FUNDAÇÃO DA CASA DE BRAGANÇA

2021/06/15

Fotógrafo capta o mar e as torres de Ofir desde o Santuário do Sameiro em Braga

 

Joaquim Rios


Um fotógrafo bracarense captou imagens do mar e das três torres de Ofir desde o Santuário do Sameiro, em Braga, na tarde deste sábado.

Joaquim Rios

As imagens foram partilhadas na sua página oficial, tendo apelado às pessoas que visitam o santuário mariano para “olharem atentamente ao horizonte quando o sol começa a descer em direção ao mar”.

Joaquim Rios

Sameiro-Braga. Quando fores ao Sameiro, olha com atenção!”, apelou Joaquim Rios.