INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2021/11/18

E o mar tudo levou em Cedovém

 

Portugal enfrenta um problema de erosão costeira que as alterações climáticas deverão agravar nos próximos anos. Em Cedovém, município de Esposende, os moradores travam uma batalha pela preservação das suas casas e também da sua existência como comunidade. Os locais culpam os esporões, mas para o professor Veloso Gomes o problema é a “falta de areia”, cuja verdadeira causa é a subida do nível das águas do mar.

Este artigo foi originalmente publicado no site do REC-Repórteres em construçãoprojeto de que o JPN é parceiro. Foi produzido por estudantes da Universidade do Porto no âmbito do programa que o REC dedicou ao tema “Clima”.

Foi numa noite terrível, “com muita chuva e muito vento”, recorda Olívia, a matriarca da família Monteiro. O mar tantas vezes bateu na duna que a casa ao lado da sua acabou mesmo por cair. “Inteira”, mostra o filho António com as mãos: tombou como um torrão e foi engolida pelas águas.

Três meses depois, os restos que o mar enjeitou ainda lá estão, junto à base da duna, na praia de Cedovém, a sul de Esposende – pedaços de lajedo e de madeira, lixo do que foi em tempos uma casa segura. Alguns metros acima ainda se mantém de pé a pequena moradia que foi habitada pela família Monteiro. Está vazia depois do agregado familiar, que inclui duas crianças, ter sido realojado pela Câmara Municipal de Esposende num bairro de habitação social, em Fão. Uma faixa azul da polícia circunda agora o local para manter à distância os curiosos. Qualquer dia também a sua antiga casa há-de estar “a boiar no meio do mar”, vaticina António.

A comunidade

Cedovém é uma comunidade costeira do concelho de Esposende. Luís Peixoto, presidente da União de Freguesias de Fão e da Apúlia, avança que, entre habitantes, trabalhadores e veraneantes com segunda habitação, estão ligadas a este território cerca de quatrocentas pessoas.

Os restaurantes que ali funcionam (entre 10 e 12 ) “são um eixo muito forte da economia do concelho. São milhares de pessoas que frequentam aqueles restaurantes”, garante Luís Peixoto. Há também um número relevante de aprestos que servem de apoio para “as artes das pescas” e diversas casas, das quais apenas um número “residual” é de primeira habitação.

O autarca garante que a progressão da erosão é “cada vez mais galopante” e defende que no imediato a solução deve passar por “deslocar os restaurantes e primeiras habitações para o outro lado da estrada” garantido que existe um projeto da Polis de 11 milhões de euros à espera de aprovação.

O cantinho da resistência

Apesar de tudo, há quem acredite que vale a pena tentar conter o avanço do mar. Adriano Ribeiro é um pescador natural de Cedovém que se empenha na preservação das dunas que protegem as casas, plantando feno nos locais mais sensíveis. Uma planta que prefere aos chorões, porque estes são uma planta invasora.

Adriano criou um projeto chamado ‘Cantinho dos Pescadores’ que visa combater a degradação costeira e servir de ponto de encontro para a comunidade local. No entanto, esta é uma luta de David contra Golias, um jogo de paciência contra um inimigo bem mais poderoso, capaz de desfazer, num dia de maior agitação marítima, o trabalho realizado pelo homem ao longo de semanas. O pescador confessa que por vezes se sente sozinho e que lhe passa pela cabeça baixar os braços. No entanto, logo levanta a cabeça e retoma de novo uma luta que diz ter iniciado há 40 anos.

O trabalho de ‘formiguinha’ de Adriano Ribeiro não consegue, contudo, fazer face às situações mais dramáticas, como as que atingem as casas que ocupam a frente de mar em Cedovém e noutro lugar a norte, chamado as Pedrinhas. No início da primavera, as dunas foram reforçadas com fardos de areia através de uma retroescavadora, uma operação articulada com a junta de freguesia, mas paga pelos moradores, a quem cabe custear encargos de milhares de euros.

O líder do ‘Cantinho dos Pescadores’ garante tratar-se de um remendo, que apenas adia o inevitável recuo da costa por mais um ano, mas não resolve a situação: “É preciso terem a coragem de proteger a costa”, sugerindo o colocação de geo-cilindros: “Metiam por aqui fora até ao fundo e tinham o problema da praia resolvido”.

“Mexeram com a Natureza”

Clemente Palmeira é um dos mais antigos habitantes deste lugar. Os seus olhos já viram ao vivo o que muitos mal conseguem imaginar: terras geladas do Mar do Norte para onde partiu à pesca do bacalhau; matas cerradas na Guiné onde esteve na Guerra Colonial a combater.

Este pescador reformado não tem dúvidas: a construção de esporões feita nas últimas décadas é a principal causa do problema da erosão da orla costeira daquela zona: “Ao pôr isto mexeram com a Natureza. É por isso que escava. O mar faz corropio, vai comendo pela terra dentro”.


Os pescadores queixam-se também de não ser ouvidos. Enquanto Clemente fala, desenha no chão com os dedos a cartografia de uma costa que conhece tão bem como a palma da sua mão e, sobressaindo como ferrões, lá estão eles: os traços que representam os diques de pedra que o homem ali decidiu construir e que as autoridades prometem há anos retirar completamente: “Fizemos protestos porque o esporão tinha mais de oitenta metros. Eles tiraram uma parte e deixaram ficar aquele. Há dez ou 11 anos que há ordem para tirar o resto e ainda não o fizeram. Dizem que não têm dinheiro. Mas tiveram dinheiro para fazer as asneiras.

Uma questão de tempo

A verdade é que reduzir o problema da erosão costeira em Esposende à presença de esporões e a solução à sua retirada é um erro. Quem o diz é Fernando Veloso Gomes, professor Catedrático da área de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

Com a retirada dos esporões, é facto que as areias retidas a norte iriam ser transportadas para sul. Contudo, segundo esclarece o especialista, esta solução seria apenas temporária – eventualmente, também esses metros de costa que beneficiariam
 a zona sul iriam desaparecer. “Podem retirar os esporões à vontade que a situação até pode melhorar durante um ou dois anos, mas infelizmente, é muito mais grave do que isso. O problema passa pela falta de areia: não há areia, os rios não trazem areia para o mar”, afirma.

A verdadeira causa, assegura, é a subida do nível das águas do mar, que acelera de ano para ano e promete que aquela região fique, um dia, submersa – e com ela, a areia em que Clemente Palmeira desenha. “A única questão é quando. Não é daqui a dez anos, nem a 20, nem possivelmente será 100. Agora, se são 500, já não sei”, atira Veloso Gomes.

É o “grande drama científico” – como o apelida o docente da FEUP – do “quando” que se torna na verdadeira preocupação, “porque as coisas estão a mudar de uma tal maneira que o histórico já não se aplica e já não estamos com escalas de milhares ou milhões de anos”.

Com escalas de centenas de anos na mesa, entram também em jogo os fenómenos hídricos, como tempestades intensas e marés meteorológicas (as provocadas pelo estado do tempo). Estas situações que “já não conseguimos prever” estão a ficar cada vez mais frequentes devido às alterações climáticas e, de acordo com o investigador, é essa frequência que vai potenciar cada vez mais a erosão costeira.

A solução passa por tentar controlar o incontrolável, algo que exige uma grande quantidade de recursos financeiros que, para muitos, não valem o gasto. “O grande problema não é a falta de soluções de engenharia. Mas a defesa é cara, e vai ser paga pelos contribuintes para defender umas dez construções de segunda habitação”, considera Veloso Gomes, acrescentando que a forma mais eficiente de desacelerar a erosão da costa seria criar um programa nacional de alimentação de praias.

A erosão da comunidade

Adriano Ribeiro é tão omnipresente neste lugar como o som das ondas do mar. Ir a Cedovém é garantia de o encontrar. Para além do feno, assenta na areia placas de madeira onde pinta versinhos alusivos ao mar e à conservação ambiental: são o seu grito de alerta para a consciencialização da comunidade e dos visitantes para o problema da erosão marítima. “O mar galgou a terra. Aqui-d’el-rei quem me acode”, lê o pescador a partir de uma das plaquinhas, “mas fiquem todos sabendo que o erro fora da mão do homem.

Quando o mar concede algumas tréguas parece que o mundo pode voltar a ser o que sempre foi para esta comunidade, reunida quando pode sob o guarda sol de palha do ‘Cantinho dos Pescadores’: “Neste canto aqui estamos bem, sabe?”, diz Adriano, que garante que o que o move é ver as gentes da sua terra felizes.

No entanto, todos sabem que a ameaça que pende sobre Cedovém não tardará muito a manifestar-se de novo e será uma questão de tempo até o mar levar não só as casas, mas com elas as memórias que estão guardadas na areia. “Infelizmente, isto vai tudo desaparecer”, vaticina Maria Torcato, uma professora reformada que passa férias em Cedovém há 55 anos. “Não demora muito que o mar esteja na estrada. É a lei da vida”, conclui.

2021/11/15

Vikings invadiram castros de Esposende

 Os vikings regressaram a território português e aportaram em Esposende, dirigindo-se aos castros de S. Lourenço para aventuras épicas que ficaram registadas em fotografia.

Um mesclar dos tempos antigos e modernos proporcionado pela maquiadora Anabela Vieira, de Leiria, fundadora dos “Mysterious Events”, sessões fotográficas com caraterização e modelos abertas a todo o tipo de fotógrafos

No penúltimo sábado, seis modelos, dois deles espanhóis, e cerca de 15 fotógrafos, dois também provenientes do lado de lá da fronteira, demonstraram toda a essência dos conquistadores nórdicos que espalhavam o terror pelas vilas portuárias da Europa.

Em declarações a O MINHO, Anabela Vieira explica que sempre gostou de caracterização de modelos, mas nunca encontrou muitos locais para trabalhar nisso. Então decidiu arregaçar as mangas e criar ela própria esse conceito, que tem tido sucesso.

Surgiu a ideia de fazer e começar a receber fotógrafos de todo o país. Primeiro começou por Leiria, de onde eu sou, mas como tínhamos participantes vindos de todo o país, e até de Espanha, comecei a alargar para outros pontos”, explica, revelando que organiza sempre um evento mensal no Norte do país.

Um outro local no Minho onde a “Mysterious Events” já esteve foi na Quinta da Aveleda, em Ponte de Lima. Em breve, deverá andar por Braga.

Sobre os temas, apesar de parecerem ser de orientação alternativa, Anabela assegura que “nem todos”. “Fazemos moda e nus, por exemplo, mas a tendência sim, são temas alternativos”, revelou.

Explica ainda que, em breve, será feito um evento no Convento de Cristo, em Tomar, depois de já terem feito no Mosteiro da Batalha.

É bom porque esses locais mais emblemáticos têm gostado do nosso projeto e aceitam que lá se faça um evento”, sustenta.

O MINHO

Canhão atira às praias sedimentos do Porto de Leixões

 APDL garante que não há razão para alarme ecológico e que "o material é bom" até para combater a erosão da costa.

Sugadas pelas dragagens do Porto de Leixões, as toneladas de sedimentos depositados junto às praias, designadamente na que confronta com a do Castelo do Queijo, suscitaram alarme junto da população, o que levou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) a esclarecer que os inertes não causam danos ambientais e que, pelo contrário, "o material é de boa qualidade" e bom para "melhorar o comportamento das praias, combatendo a erosão".


"A cor escura, o mau cheiro e as espumas" denunciadas à APDL por pescadores desportivos e banhistas deste outono clemente têm origem nos sedimentos lançados ao mar, perto da costa, por um canhão instalado no barco que transporta os inertes desde porto e os deposita a cerca de uma centena de metros da praia. Segundo a Administração do Porto de Leixões, o restante material é lançado mais ao largo, a 2,2 milhas da costa.


Hugo Lopes, engenheiro da APDL, explica que a tonalidade dos inertes é como a de todos os leitos dos rios, "onde há lodos" e material "um bocadinho mais turvo, mais escuro, que dá alguma cor". Acrescenta, ainda, que a fraca ondulação dos últimas dias não tem permitido a mistura das partículas no mar. E garantiu que não há "qualquer tipo de preocupação do ponto de vista ambiental".


A APDL assegura que "a granulometria é compatível com as areias das praias" e que os sedimentos são "o melhor material possível para alimentar a praia".


As dragagens estão a ser feitas no canal de acesso e no anteporto do porto de Leixões. A APDL garante que só as areias dragadas no canal de acesso são descarregadas na envolvente do Castelo do Queijo.


A operação em curso, para imersão dos dragados da bacia de rotação, decorrerá até esta quarta-feira, em três locais próximos das praias de Matosinhos e do Porto. A APDL garante que os sedimentos são sujeitos a análises prévias rigorosas.

A empreitada de melhoria das acessibilidades marítimas ao Porto de Leixões, que inclui o prolongamento do quebra-mar em 300 metros, tem um custo previsto de 147 milhões de euros. O prazo de execução da obra é de 30 meses.

JN

QUEREMOS LEMBRAR QUE O DINHEIRO INJETADO NO PROLONGAMENTO DO QUEBRAMAR É DINHEIRO QUE ESTARIA DISPONIBILIZADO PARA DEFESA DA ORLA COSTEIRA, COMO ESTIPULA O POC-CE

2021/10/15

O AUMENTO DE QUEBRA-MAR DO PORTO DE LEIXÕES COMEÇA OBRAS "PELA CALADA DA NOITE"

 O POC-CE propõem demolir construções que tenham caráter permanente, inclusive o Ministério do Ambiente com a APA emite ordem para demolir a estrutura pré-fabricada da praia do Ourigo, no Porto.

No entanto, inicia-se o aumento dos quebra-mar, sendo um para avançar 300 metros, onde há o receio de originar a alteração da circulação da água, pondo em risco as escolas e a prática de surfe a sul de Matosinhos.

2021/09/27

Edifícios militares do Porto vão ser desafetados do Domínio Público Marítimo para habitação acessível

 O Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que desafeta do domínio público hídrico e do domínio público militar dois imóveis do Estado afetos à Defesa Nacional, situados no Porto, com vista à sua utilização para habitação acessível, a desenvolver pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).


Foi aprovado, na reunião do Conselho de Ministros de 16 de setembro, o decreto-lei que desafeta do domínio público hídrico e do domínio público militar dois imóveis do Estado afetos à Defesa Nacional, integrando-os no domínio privado do Estado.

Em causa estão os imóveis designados por PM 11/Porto – "Trem do Ouro" e PM 17/Porto – "Casa do Lordelo do Ouro", ambos disponíveis para rentabilização no âmbito da Lei das Infraestruturas Militares.

«Estes imóveis destinam-se à promoção de soluções habitacionais no âmbito do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis», refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Em declarações à agência Lusa, a Câmara Municipal do Porto (CMP) explicou que na cidade estavam identificados quatro prédios militares para construção de habitação acessível, «dois no Ouro [Trem do Ouro e Casa de Lordelo do Ouro], um na Avenida da França e outro na Rua da Boavista [Instalações utilizadas pela Manutenção Militar e Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE)». 

Os primeiros três edifícios serão desenvolvidos pelo IHRU, ao passo que o último será rentabilizado no âmbito de uma parceria entre o IHRU e a CMP.

«A CMP aguarda a assinatura de um protocolo com o IHRU, para o desenvolvimento de um projeto de habitação acessível nas antigas oficinas de fardamento e equipamento do exército e o edifício de Manutenção Militar, sito na Rua da Boavista», revela a mesma fonte, citando a autarquia.

Aguarda, igualmente, formalização um protocolo entre a CMP e o IHRU para o desenvolvimento de operações urbanísticas em terrenos que serão transferidos do Estado para o Município do Porto nas ruas de Faria Guimarães e Santos Pousada, com vista à construção de fogos ao abrigo do programa municipal de habitação acessível (“Porto com Sentido”).

VI IMOJURIS

2021/09/15

Aveiro: Caracterização do risco de cheias e inundações da Cidade de Aveiro

 A Câmara Municipal de Aveiro (CMA), através de despacho do seu Presidente, Ribau Esteves, deliberou adjudicar a elaboração de um importante estudo denominado “Sistema de Gestão de Níveis nos Canais Urbanos da Cidade de Aveiro”, à empresa Sisidro – Gabinete de Estudos de Sistemas Ambientais, Lda. pelo valor de 30.750€, cumprindo o que está definido no artigo 8º do Regulamento do PDM em vigor desde dezembro de 2019.

Conforme acordado entre a CMA e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), os termos de referência deste estudo foram elaborados pela equipa técnica da APA, que acompanhará a execução do estudo com a CMA, tendo sido entregues pela APA à CMA em agosto de 2021.

A empresa agora contratada para a realização do referido parecer tem a coordenação técnica do Prof. Carmona Rodrigues e teve por base um trabalho exaustivo, por parte desta entidade, para conhecimento da realidade dos Canais Urbanos da Ria de Aveiro, realizado no âmbito da Revisão do PDM de Aveiro.

O estudo em causa, que tem um prazo de execução de 7 meses, vai contemplar a recolha de elementos e a caracterização do risco de cheias e inundações da Cidade de Aveiro, e das características geográficas dos espaços mais suscetíveis a este fenómeno natural.

O estudo vai permitir à CMA aprofundar o seu conhecimento dos canais urbanos existentes, em termos de dimensionamento e estado de conservação, ter a caracterização das cheias e inundações ocorridas na cidade de Aveiro, bem como perspetivar os níveis máximos previsíveis de água na Ria de Aveiro (aferição de caudais máximos de cheia fluvial para tempos de retorno de 100 anos) e a sua incidência nas zonas próximas da Cidade onde se localizam os canais urbanos.

A CMA ficará ainda com instrumentos muito importantes para a gestão dos caudais e do comportamento das águas da Ria de Aveiro, assim como para a implementação de um sistema de aviso e alerta com o objetivo de evitar e minimizar os efeitos expectáveis nas margens dos canais e noutros locais que possam ser afetados e o desenvolvimento de um modelo de previsão de níveis em tempo real, a integrar no referido sistema de aviso e alerta que inclui a devida e permanente monitorização.

Um objetivo complementar e muito importante deste estudo, é a redefinição da “linha de máxima preia-mar de águas vivas equinociais” (LMPAVE), conhecida por linha do domínio público hídrico / marítimo, retirando-a das áreas urbanas da Cidade de Aveiro e colocando-a na linha exterior do sistema de eclusa e comportas, e estrada-dique, acabando-se então com o pagamento da Taxa de Recursos Hídricos (TRH) pelos proprietários das áreas urbanas da Cidade de Aveiro.

No decurso e no final do estudo, a CMA e a empresa SISIDRO irão organizar sessões públicas de apresentação dos resultados, procurando desde logo a CMA criar as sinergias necessárias para a implementação de um novo o plano de gestão dos Canais Urbanos e podendo assim planear a sua estratégia urbana, ambiental e de desenvolvimento económico da Cidade e do Município, protegendo as áreas urbanas, as pessoas e os bens, numa boa e equilibrada relação com o ambiente e a Ria de Aveiro.

Camara de Aveiro

Noticias de Aveiro

2021/09/14

Construção de barreira para conter Mar do Norte transformou a Holanda

Há 80 anos os holandeses construíram barreira de 32 quilômetros contra enchentes e inundações. A obra deu origem à rodovia e novas regiões.

Há séculos, que a Holanda enfrenta um duelo. De um lado, um país abaixo do nível do mar. Do outro, a força das águas que invadem este país. E essa batalha começou com a construção dos diques, uma questão de sobrevivência.


Os holandeses aprenderam a erguer o solo. Para aumentar a quantidade de terra firme. De onde vem tanta força?

O Globo Repórter atravessou pelo grande divisor de águas. Em holandês: Afsluitdijk.



Antes da construção do dique, o litoral da região muitas vezes foi devastado pelas enchentes e inundações. Para conter a fúria do Mar do Norte, os holandeses construíram uma barreira. São 32 quilômetros que cortam as águas. Uma obra arriscada e grandiosa que mostra a força e a coragem de um povo que avança sobre o mar.

Pedra sobre pedra. A barreira vai até o fundo do mar. Em 1932, o último trecho do dique foi fechado. E até hoje, os trabalhadores são lembrados como heróis.

Mura

lha erguida no mar virou rodovia e formou lago

A obra durou cinco anos”, diz Joost Van Der Beek, gerente de projetos de Afsluitdijk.

A barreira foi construída durante o inverno há mais de 80 anos. O Afsluitdijk é mais que uma proteção contra enchentes. É também uma rodovia. A muralha erguida no meio do mar, formou o lago "Ijsselmeer".


Do lado de fora, água salgada. Do lado de dentro, água doce. As famílias que viviam da pesca no mar ficaram preocupadas. A paisagem mudou.


Urk costumava ser uma ilha, no período antes da construção do dique. E hoje ela é continente. Ela faz parte da terra. Depois que o Afsluitdijk conteve as águas, a barreira transformou o país. Além da região de Urk, em seguida, Flevoland veio à tona. A nova província foi consolidada em 1986. E o solo holandês ficou maior. Há mais espaço para fontes de energia eólica. E um sopro de grandes oportunidades varreu o pequeno país.


EM PORTUGAL É O OPOSTO
As palavras de ordem é:
ABRIR PASSAGEM AO MAR
RETIRAR BARRREIRAS E ALAGAR TERRITÓRIO.
PROIBIR BARREIRAS AO MAR
PROPORCIONAR MENOS ÁREA TERRITORIAL E MAIS ÁREA MARITIMA.

VER
NOTICIA NO PÚBLICO



2021/09/01

PROGRAMA DA ORLA COSTEIRA - CAMINHA-ESPINHO


RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA - JUNHO DE 2020

https://apambiente.pt/sites/default/files/_SNIAMB_Agua/DLPC/POC/POC_C-E/POCCE_Relatorio_Ponderacao_DiscussaoPublica_20200730.pdf

Queremos aqui registar o relatório de ponderação da discussão pública, em que prova que houve uma vasta chamada de atenções referentes ao Lugar das Pedrinhas e Cedovém, em que foram NÃO ATENDIDAS, tendo sido constantemente ignoradas e desvalorizadas pelos analistas e pelos técnicos que concluíram o atual POC CE.

2021/07/19

Mergulho corre mal em praia de Esposende

 Praia das Pedrinhas


Um jovem de 25 anos sofreu este domingo um traumatismo num ombro na sequência de um salto para a água na praia das Pedrinhas, uma praia não vigiada, no concelho de Esposende, cerca das 12:00 horas deste domingo.

Os bombeiros informaram que um homem se tinha magoado depois de um mergulho, tendo solicitado o apoio aos elementos do projeto “SeaWatch” que prestam serviço naquela área.

A vítima foi assistida pelos Bombeiros Voluntários de Fão, com a autoridade marítima a auxiliar na estabilização e no transporte da mesma para fora da praia, com recurso à viatura Amarok.

A vítima foi posteriormente transportada pelos Bombeiros Voluntários de Fão para uma unidade hospitalar.

O MINHO

2021/07/18

Esposende: Já é possível ver imagens das Praias de Ofir e de Suave Mar em tempo real

 Já é possível ver em tempo real, a partir de qualquer parte do mundo, as praias de Ofir e de Suave Mar, no concelho de Esposende.

Através do portal de turismo ou do site do MEO Beachcam, qualquer cidadão poderá aceder ao livestreaming captado através de duas webcams instaladas nestas praias. Este novo equipamento, instalado pelo Município e criado no âmbito do projeto “Esposende – Estação Náutica”, permite visualizar estas praias 24 horas por dia, sete dias por semana e em tempo real. Deste modo, é possível confirmar as condições meteorológicas, o estado do mar e perceber a ocupação da praia, sendo que está prevista a instalação de mais duas webcams, nomeadamente na Praia de Apúlia e no Estuário do Cávado, em Esposende.

Numa altura em que o regresso faseado à normalidade requer cuidados adicionais, os interessados poderão recorrer a estas imagens para aferir o estado destes destinos balneares. Esta ferramenta é também de extrema utilidade para os praticantes de desportos náuticos, como surf, bodyboard, kitesurf, entre outros, na medida em que poderão verificar o estado do mar e demais condições das praias”, afirma a Autarquia de Esposende.


Com a disponibilização desta ferramenta, que se enquadra na estratégia turística do Município, Esposende está a contribuir para a divulgação e promoção do seu território enquanto Estação Náutica, neste particular na valorização das suas praias, reconhecidamente eleitas como destinos balneares de qualidade, como, de resto, é comprovado pelo elevado número de pessoas que elegem Esposende para destino de férias ou simplesmente para uma visita, ao longo de todo o ano”, acrescenta.

São objetivos estratégicos da Estação Náutica de Esposende a oferta turística integrada, com base nas potencialidades da economia azul, sendo as atividades náuticas consideradas um produto turístico âncora. A Autarquia pretende, ainda, potenciar uma oferta turística multipolar entre os distintos produtos: turismo náutico, turismo de sol e praia, turismo cultural e criativo, turismo de natureza, turismo de recreio e lazer, festas e romarias, turismo acessível e gastronomia e vinhos. Neste contexto Esposende integra, ainda, a plataforma online para promoção da oferta da Rede das Estações Náuticas de Portugal. Com conteúdos em Português, Inglês, Francês e Espanhol, disponibiliza, de forma intuitiva e acessível, informação sobre as 23 Estações Náuticas certificadas e a oferta turística assegurada pelos respetivos parceiros, constituindo-se como uma “Rota do Náutico”, que percorre todo o território continental.

BRAGA TV

Achado arqueológico prova presença humana em Matosinhos há quatro mil anos

A abertura de uma vala para a colocação de um muro na Rua da Antela resultou na descoberta de “vestígios arqueológicos de rituais funerários inéditos” no concelho.

Foto Rute Fonseca/TSF

Um povoado pré-histórico, em fossas, datado da Idade do Bronze (cerca de dois mil anos antes de Cristo) e um cemitério romano foram descobertos no início de Julho, em Lavra, Matosinhos, anunciou nesta quinta-feira em comunicado a autarquia.

Os achados ocorreram na zona próxima da Rua de Antela, que está identificada no Plano Director Municipal (PDM) de Matosinhos como zona de salvaguarda patrimonial integrada na área da “villa romana” do Fontão de Antela, no âmbito de medidas preventivas de salvaguarda do património arqueológico decorrentes de uma operação urbanística em curso, acrescenta a nota de imprensa.

Foto Rute Fonseca/TSF

Esta classificação baseou-se num conjunto de referências antigas relativas ao aparecimento de materiais arqueológicos nesta zona desde 1900, incluindo mosaicos romanos e colunas, tendo a sua área sido delimitada em 2016 na Carta Arqueológica do concelho de Matosinhos”, assinalou a autarquia.

A abertura de uma vala para a colocação de um muro na Rua da Antela, continua o comunicado, resultou na descoberta de “vestígios arqueológicos de rituais funerários inéditos” no concelho e numa área próxima foram identificadas “várias sepulturas de época romana, estando presentes quer o ritual funerário de incineração, quer ainda o ritual de inumação do corpo, assim como vários objectos arqueológicos associados às sepulturas

Foto Rute Fonseca/TSF

As deposições mais antigas, do século I-II d.C., são pequenos covachos onde foram realizadas deposições com restos de ossos incinerados. Sobre a caixa foram colocados potinhos em cerâmica e outros objectos. Para além de ser a primeira vez que se encontra em Matosinhos este tipo de ritual funerário, isto também faz recuar a ocupação romana desta zona para uma época mais antiga do que conhecíamos até agora”, assinala a nota de imprensa.

Recorda o município que “as três sepulturas encontradas anteriormente na zona são do século III -- IV, uma vez que no século III d.C. o ritual de inumação foi substituindo a incineração dos corpos. Nestas sepulturas, o defunto era acompanhado com diversos pratos e jarros com oferendas de alimentos” sendo que estas foram precedidas de “uma outra sepultura cuja descoberta, em 1986, na Casa Raeiro, a pouca distância deste núcleo, foi reportada pelo padre Silva Lopes”.

Foto Rute Fonseca/TSF

Continuando a descrição dos achados mais recentes, a câmara relata serem de “um tempo ainda mais antigo” o conjunto de “fossas escavadas no solo, datáveis do 2º milénio antes de Cristo e que vêm confirmar outros achados similares na zona, da mesma época, em sondagens realizadas em 2004 pelo Gabinete Municipal de Arqueologia e História de Matosinhos”.

Estes novos achados vêm assim “confirmar a zona de Lavra como um importante núcleo do povoamento da região durante a pré-história e principalmente entre o período romano e a Idade Média”, assinala o comunicado

Foto Rute Fonseca/TSF

A descoberta, só agoracomunicada porque, entretanto, os achados estiveram a ser identificados e classificados, explicou fonte da autarquia

Considerando a dispersão de vestígios arqueológicos nesta zona a “Câmara Municipal de Matosinhos procederá à adopção das medidas de salvaguarda do património arqueológico, previstas no PDM, que se mostrem necessárias”, frisa o comunicado.

2021/07/10

Aprovado plano para demolir habitações em risco, junto ao mar, em Viana e Esposende

O Plano da Orla Costeira de Caminha-Espinho, cuja versão inicial previa a destruição de 34 edifícios, e centenas de habitações, já foi aprovado em Conselho de Ministros, aguardando apenas publicação em Diário da República para entrar em vigor.

O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira a resolução que estabelece o Programa da Orla Costeira de Caminha-Espinho (POC-CE), instrumento que visa assegurar, entre outros objetivos, uma costa preparada para as alterações climáticas e para a sua fruição em segurança

Aquele instrumento, que abrange 122 km da orla costeira de nove concelhos e de 36 freguesias, só entra, contudo, em vigor após publicação em Diário da República.

A Lusa questionou o Ministério do Ambiente sobre a versão final do documento, mas até ao momento sem sucesso.

A primeira versão do POC-CE esteve em discussão pública entre 05 de novembro e 14 de dezembro de 2018, tendo resultado deste processo a receção de 308 participações efetivas, num total de 1.155 contributos de entidades públicas e privadas (associações, empresas e particulares).

No relatório de ponderação do período de discussão pública, de junho de 2020, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere que no que respeita ao documento Diretivas resultaram algumas alterações relevantes, nomeadamente ao nível das normas específicas que estabelecem os regimes de salvaguarda das Faixas de Salvaguarda e da Margem.

Já as alterações no Modelo Territorial são muito pontuais, não envolvendo nenhuma alteração estrutural da proposta.

Também as Faixas de Salvaguarda, ainda que tenham sido alvo de um elevado número de contributos, não sofreram qualquer alteração. Contudo, a delimitação da Margem foi alvo de correções muito localizadas, nos concelhos do Porto e de Viana do Castelo.

O mesmo sucedeu com a Faixa de Proteção Costeira e com a Faixa de Proteção Complementar, que foram alvo de correções, nomeadamente no concelho de Matosinhos e de Vila do Conde.

Ao nível das Áreas Críticas, a ponderação dos contributos redundou num conjunto muito reduzido de alterações de limites, princípios de ordenamento e prioridades, havendo, ainda, a referir a inclusão de duas novas áreas nesta componente do Modelo Territorial.

As alterações mais relevantes relativas ao Pedido de Informação Prévia (PIP) prendem-se, sobretudo, com a possibilidade de manutenção de algumas edificações localizadas em domínio hídrico desde que seja salvaguardada a sua reconversão/requalificação para equipamento ou apoio de praia, passando a integrar os serviços de utilidade pública necessários e a apresentar as características construtivas e de dimensionamento previstos.

A iminência da aprovação do novo POC-CE chegou mesmo a ser utilizada pela APA como argumento para travar a construção de estrutura em betão na Praia do Ourigo, no Porto, que segundo aquela entidade não seria aceitável quando o futuro plano de ordenamento estiver em vigor. Uma das exigências é a de que “no areal só serão permitidas construções amovíveis”.

Por se tratar de uma estrutura em betão, o apoio de praia em causa gerou uma onda de contestação tendo levado várias forças políticas a pedir o embargo da obra e a APA, em 07 de junho, a mandar suspender e ordenar a demolição do equipamento.

A primeira versão do POC-CE, conhecida em 2018, determinava a destruição de 34 edifícios, entre eles o Edifício Transparente, construído no Porto durante a Capital Europeia da Cultura em 2001 e que custou 7,5 milhões de euros.

A destruição do imóvel, projetado pelo arquiteto catalão Solà-Morales, é “o peso pesado” de uma lista onde figuram vários edifícios, sobretudo de restauração, e centenas de casas de 14 núcleos habitacionais (sete são de origem piscatória) que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pretende retirar da costa entre Caminha e Espinho.

Aquela versão limitava, e em muitas zonas até proibia, a construção de habitações em frente ao mar e preconizava o recuo planeado de 14 aglomerados, dos quais 12 estão em “áreas críticas” mais expostas a fenómenos extremos e ao risco de erosão e de inundações.

Em causa estava a retirada progressiva de edifícios em risco ou construídos ilegalmente em cima das dunas nas praias da Amorosa, Pedra Alta (Viana do Castelo), Pedrinhas, Cedovém, Suave Mar, Ofir Sul (Esposende), Aver-o-Mar (Póvoa de Varzim) Congreira, Mindelo, Pucinho (Vila do Conde), Marreco (Matosinhos), Madalena, Valadares (Gaia) e Paramos (Espinho).

O MINHO

2021/07/04

Problemas da barra de Esposende ainda não têm fim à vista


 

O assoreamento na foz do rio Cávado e a destruição da restinga preocupam a cidade. O rio perdeu força, principalmente pela construção de várias barragens, que retêm a água, e já não consegue depositar areias no mar. O Atlântico é uma ameaça e os riscos ambientais são tema central do debate eleitoral com vista às autárquicas de 26 de setembro.

Centenas de pescadores sentem os perigos de sair e entrar no mar na barra de Esposende. "O problema maior é o assoreamento, as areias que não saem da foz. É perigosíssimo. Quase diariamente, alguma embarcação fica encalhada", afirma Hugo Eiras, da Associação de Pescadores de Esposende, que conta com mais 200 associados. "Por sorte nunca aconteceu uma tragédia", acrescentou.

Por isso, a saída para o mar é sempre feita de forma limitada. "Os pescadores só podem sair três horas antes e três horas após a preia-mar", refere o capitão do porto de Esposende, Luís Matias, lembrando que, por ser uma barra natural, está sujeita às alterações climáticas.

Há vários fatores que aumentam a perigosidade da barra. Desde a movimentação de areias, passando pela redução do caudal dos rios, pela ondulação do mar, pelas marés vivas, pelos invernos rigorosos, tudo contribui para tornar aquele local peculiar.

"Tem uma dinâmica brutal", salienta o capitão Matias, a quem compete manter a segurança da navegação. "Se cumprirem as instruções de entrada e saída, que é quando temos um nível de água satisfatório, não há grandes problemas e, felizmente, não temos tido incidentes", conclui.


No passado mês de maio, durante a inauguração da doca de pesca de Esposende, o ministro do Mar, Ricardo Serrão, anunciou o desassoreamento da foz do Cávado ainda este ano. A última dragagem foi realizada em 2018. Três anos depois, é já necessária nova intervenção.

EROSÃO

A destruição da restinga é outra das principais preocupações. É um perigo, não só para a comunidade piscatória, mas também para a zona urbana. Sem o obstáculo natural, o mar ameaça chegar à marginal de Esposende.


"Em dois anos, a restinga ficou quase sem areia, sofreu uma erosão enorme", afirma Hugo Eiras, antes de deixar um alerta: "Não vai demorar muito até o mar chegar às casas, porque a restinga é que protege a investida do mar e está a desaparecer".

Aquela zona sofreu uma intervenção em 2015, com a colocação de geocilindros, promovendo a estabilização da restinga, uma solução que foi encontrada por um grupo de trabalho com diversas entidades locais e nacionais.


Contudo, ao fim de pouco mais de um ano, estava completamente destruída, havendo direito a verbas indemnizatórias por parte do fornecedor dos geocilindros, no valor de um milhão e 50 mil euros.

Desde aí, a erosão daquela zona é cada vez mais visível , aumentando a necessidade de acelerar o processo para uma nova intervenção.


O NEGÓCIO DE COLOCAÇÃO E REMOÇÃO DE AREIA É E SEMPRE FOI UM GRANDE NEGÓCIO.

TÊM DE TIRAR OS ESPORÕES E DEIXAR SAIR A AREIA DO RIO CÁVADO PARA QUE SEJA POSSIVEL ESTA FIXAR-SE NA ORLA LITORAL DO PARQUE DE ESPOSENDE.