INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2023/07/06

Esposende: Ministro afirma. É para manter as demolições previstas no Programa da Orla Costeira em Cedovém e Pedrinhas

 Não há volta a dar. O ministério do Ambiente esclareceu hoje que se mantém a intenção de demolir as habitações em risco na área crítica de Pedrinhas, em Esposende, e que estavam omissas no Plano de Intervenção na Praia, cuja consulta pública já terminou.

O anteprojeto para o núcleo das Pedrinhas será desenvolvido em fase seguinte. A proposta de Planos de Intervenção nas Praias, em fase de consulta pública, não consagra as demolições que irão ser necessárias para cumprimento do objetivo definido para este local (como Área Critica), uma vez que é mais abrangente que a área do próprio Plano de Intervenção na Praia”, explicou a tutela, clarificando a ausência destas intervenções no documento que detalha as ações de ordenamento e valorização das praias marítimas.

No caso de Esposende, o Regulamento Gestão das Praias Marítimas – onde se incluem os planos de intervenção das praias entre Caminha – Espinho – refere apenas a demolição de dois apoios existentes na Praia da Apúlia.

Contudo, no Programa da Orla Costeira Caminha – Espinho (POC-CE), na Área Crítica de Cedovém/Pedrinhas está prevista a demolição de 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes.

Relativamente a esta área crítica, refere a tutela, “foi já desenvolvido um estudo prévio e anteprojeto para requalificação ambiental e valorização das atividades tradicionais” promovido pela Câmara de Esposende em articulação com a APA, contudo, o mesmo compreende apenas o núcleo piscatório de Cedovém.

O anteprojeto para o núcleo das Pedrinhas, “será desenvolvido em fase seguinte” pela autarquia que, acrescenta, irá “identificar os edifícios a demolir e a relocalizar em local mais afastado do leito do mar”.

De acordo com o programa da orla costeira, o aglomerado de Pedrinhas (a norte) teve génese num pequeno núcleo de abrigos e aprestos de pescadores, mas, atualmente agrupa cerca de 40 habitações de ocupação maioritariamente sazonal e sete apoios de pescadores.

Já o aglomerado de Cedovém (a sul) constitui-se como um espaço edificado de maior densidade, correspondendo a um núcleo piscatório ativo composto por cerca de 49 habitações (19 permanentes e 30 de segunda habitação), nove aprestos e 20 anexos de pescadores, cerca de 30 anexos variados e sete restaurantes.

No final de maio, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, adiantava que o anteprojeto, entretanto já apresentado à população, “implica a demolição integral de tudo o que lá está na zona de Cedovém”, decisão que é contestada por um pequeno grupo de pessoas que ali são donos de habitações que defende que construções como as Torres de Ofir, cuja retirada não se coloca, são ataques ambientais piores.

Não podemos esquecer o passado e não vamos corrigir tudo, mas não são as construções dos pescadores que estão a criar mossa na duna. As Torres de Ofir e outras grandes construções complexas nas dunas em Esposende e Ofir são ataques ambientais muito significativos, não aquelas pequenas construções”, afirmou, Isolete Matos, representante do Grupo de Defesa de Pedrinhas e Cedovém.

No final de maio, questionado sobre as Torres de Ofir – área crítica identificada no POC-CE como ‘áreas sujeita a estudo’ – o autarca de Esposende, afirmou que, neste momento, estas não são um problema, sublinhando que seriam necessários cerca de 50 milhões de euros só para pagar a demolição das três torres.

Contudo, um estudo divulgado a 21 de junho identifica aquela zona como “das mais vulneráveis” a nível regional, nacional e internacional

E24


Mantêm-se demolições previstas no Programa da Orla Costeira em Esposende

 O ministério do Ambiente esclareceu esta quinta-feira que se mantém a intenção de demolir as habitações em risco na área crítica de Pedrinhas, em Esposende, e que estavam omissas no Plano de Intervenção na Praia, cuja consulta pública já terminou.


"O anteprojeto para o núcleo das Pedrinhas será desenvolvido em fase seguinte. A proposta de Planos de Intervenção nas Praias, em fase de consulta pública, não consagra as demolições que irão ser necessárias para cumprimento do objetivo definido para este local (como Área Critica), uma vez que é mais abrangente que a área do próprio Plano de Intervenção na Praia [PIP]", explicou a tutela, clarificando a ausência destas intervenções no documento que detalha as ações de ordenamento e valorização das praias marítimas.

A Lusa já tinha questionado a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas sem sucesso.

No caso de Esposende, o Regulamento Gestão das Praias Marítimas - onde se incluem os planos de intervenção das praias entre Caminha - Espinho - refere apenas a demolição de dois apoios existentes na Praia da Apúlia.

Contudo, no Programa da Orla Costeira Caminha - Espinho (POC-CE), na Área Crítica de Cedovém/Pedrinhas está prevista a demolição de 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes.

Relativamente a esta área crítica, refere a tutela, "foi já desenvolvido um estudo prévio e anteprojeto para requalificação ambiental e valorização das atividades tradicionais" promovido pela Câmara de Esposende em articulação com a APA, contudo, o mesmo compreende apenas o núcleo piscatório de Cedovém.

O anteprojeto para o núcleo das Pedrinhas, "será desenvolvido em fase seguinte" pela autarquia que, acrescenta, irá "identificar os edifícios a demolir e a relocalizar em local mais afastado do leito do mar".

De acordo com o programa da orla costeira, o aglomerado de Pedrinhas (a norte) teve génese num pequeno núcleo de abrigos e aprestos de pescadores, mas, atualmente agrupa cerca de 40 habitações de ocupação maioritariamente sazonal e sete apoios de pescadores.

Já o aglomerado de Cedovém (a sul) constitui-se como um espaço edificado de maior densidade, correspondendo a um núcleo piscatório ativo composto por cerca de 49 habitações (19 permanentes e 30 de segunda habitação), nove aprestos e 20 anexos de pescadores, cerca de 30 anexos variados e sete restaurantes.

No final de maio, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, adiantava que o anteprojeto, entretanto já apresentado à população, "implica a demolição integral de tudo o que lá está na zona de Cedovém", decisão que é contestada por um grupo de moradores que defende que construções como as Torres de Ofir, cuja retirada não se coloca, são ataques ambientais piores.

"Não podemos esquecer o passado e não vamos corrigir tudo, mas não são as construções dos pescadores que estão a criar mossa na duna. As Torres de Ofir e outras grandes construções complexas nas dunas em Esposende e Ofir são ataques ambientais muito significativos, não aquelas pequenas construções", afirmou, Isolete Matos, representante do Grupo de Defesa de Pedrinhas e Cedovém, em declarações à Lusa no final de junho.

No final de maio, questionado sobre as Torres de Ofir - área crítica identificada no POC-CE como 'áreas sujeita a estudo' -- o autarca de Esposende, afirmou que, neste momento, estas não são um problema, sublinhando que seriam necessários cerca de 50 milhões de euros só para pagar a demolição das três torres.

Contudo, um estudo divulgado a 21 de junho identifica aquela zona como "das mais vulneráveis" a nível regional e nacional.

jn

2023/06/28

Moradores contestam demolições de habitações e restaurantes em Esposende

 Moradores de Cedovém, em Esposende, são contra a demolição de habitações na região e propõem alternativas para travar a erosão costeira local.

Um grupo de moradores de Cedovém, comunidade costeira de Esposende, contestou nesta quarta-feira a demolição de habitações naquela zona, prevista no Programa da Orla Costeira. Os habitantes defendem que construções como as Torres de Ofir, cuja retirada não se coloca, são ataques ambientais mais graves.

"Não podemos esquecer o passado e não vamos corrigir tudo, mas não são as construções dos pescadores que estão a criar mossa na duna. As Torres de Ofir e outras grandes construções complexas nas dunas em Esposende e Ofir são ataques ambientais muito significativos, não aquelas pequenas construções", afirmou à Lusa Isolete Matos, enquanto representante do Grupo de Defesa de Pedrinhas e Cedovém



Na Área Crítica de Pedrinhas/Cedovém, no concelho de Esposende, distrito de Braga, o Programa da Orla Costeira Caminha-Espinho (POC-CE) prevê a demolição de 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes.

No final de Maio, o presidente da autarquia, Benjamim Pereira, referiu à Lusa que o processo "está imparável" quando questionado sobre a inexistência de qualquer referência às centenas de demolições previstas na versão corrigida do Regulamento de Gestão de Praias em consulta Pública até 4 de Julho. O autarca adiantou, ainda, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deu luz verde ao processo de demolição e realojamento de moradores em Cedóvem, que prevê a construção de apenas 11 habitações

Torre de Ofir na praia

À data, questionado sobre as Torres de Ofir — área crítica identificada no POC-CE como "áreas sujeita a estudo" — o autarca, afirmou que, neste momento, estas não são um problema, sublinhando que seriam necessários cerca de 50 milhões de euros para pagar a demolição das três torres. Contudo, um estudo divulgado na passada semana identifica aquela zona como "das mais vulneráveis" a nível regional e nacional.

Isolete Matos, cuja vida está intimamente ligada àquele local, considera que o projecto — apresentado publicamente pelo município no início do mês — vai "deitar as casas abaixo", aproveitando "uma oportunidade para gastar 15 milhões e resolver um problema que as autoridades criaram e do qual elas próprias se envergonham"


"Na apresentação [do projecto do município] houve uma jovem que utilizou a expressão 'matar por presunção de morte'. É isso. Eles querem destruir com objectivos que não são claros. Não é, com certeza, por incapacidade de regulamentar, reorganizar e requalificar", afirmou a representante cuja habitação, com menos de 30 metros quadrados, está devidamente legalizada.

Moradores defendem alternativas à demolição

A engenheira considera que se houvesse vontade, poderia ser encontrada uma solução que não implicasse a demolição integral das habitações em Cedóvem, defendendo que só num país como Portugal, "onde a APA tem o poder que tem", se pode considerar legal a demolição de casas cuja construção foi autorizada.

Ao admitir recorrer aos tribunais para defender o património de Cedovém e Pedrinhas, Matos defende que seria possível salvaguardar aquela área por meio de um corte de 20 metros no esporão. Essa medida permitiria que as areias chegassem à praia, travando a erosão costeira.

Ao admitir recorrer aos tribunais para defender o património de Cedovém e Pedrinhas, Matos defende que seria possível salvaguardar aquela área por meio de um corte de 20 metros no esporão. Essa medida permitiria que as areias chegassem à praia, travando a erosão costeira.

"Não tenho medo do mar. Aquela ideia de que aquilo é para segurança das pessoas é uma ilusão. Sinto-me em segurança, quem me tira a segurança são as autoridades. Aceito que a minha casa vá abaixo por vontade do mar, mas não por conta", disse, acusando o Estado de "comportamento negligente" e até "criminoso" ao permitir a degradação desta situação que se arrasta há mais de 20 anos.

Já em 2010, os moradores da Apúlia contestavam as demolições no concelho, tendo proposto a Dulce Pássaro, então ministra do Ambiente, a criação de "uma espécie de museu vivo" para evitar as quase 250 demolições previstas no programa Polis Litoral Norte que, até 2013, pretendia investir cerca de 80 milhões de euros em Viana do Castelo, Esposende e Caminha.


2023/06/21

OFIR - Linha da costa no concelho de Esposende vai recuar 28 metros até 2043

  A linha da costa na faixa Parque Litoral Norte, em Esposende, vai recuar, em média, 28 metros até 2043, sendo a zona das Torres de Ofir "das mais vulneráveis" a nível regional e nacional, revela hoje um estudo.

A projeção consta do relatório final do projeto CLICTOUR, cujos resultados são hoje apresentados, na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Braga, e cuja análise das tendências de evolução climática permitiu identificar alguns impactes previsíveis, com destaque para o agravamento da ocorrência de incêndios florestais, a redução dos recursos hídricos disponíveis e o contínuo recuo da linha de costa.

O trabalho de investigação, que contou com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), incidiu sobre três áreas naturais protegidas – o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), o Parque Natural do Alvão (PNA) e o Parque Natural do Litoral Norte (PNLN) — com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de um turismo resiliente às alterações climáticas nas áreas protegidas do Norte de Portugal.

No contexto do projeto CLICTOUR, a faixa litoral do PNLN foi monitorizada em diferentes momentos temporais, tendo sido possível, com recurso a drones, a criação de mapas digitais e modelos topográficos costeiros que permitiram projetar um recuo médio da linha da costa de 28 metros até 2043

De forma geral, entre 2006 e 2023, a linha de costa retrocedeu em toda a faixa litoral do PNLN e só entre 2010 e 2023 foram 19 metros.

De acordo com o documento, a que a Lusa teve acesso, a área mais crítica de todo o Parque PNLN corresponde à faixa litoral entre a extremidade norte da Restinga de Ofir (foz do rio Cávado) e a Praia da Bonança.

Este segmento costeiro, aponta o estudo, além de possuir taxas de erosão bastante superiores às de outras zonas do PNLN, sofre de uma enorme pressão turística, sendo a Praia de Ofir uma das mais movimentadas na região nos meses de verão

A existência de edifícios e infraestruturas de turismo e habitação próximas à linha de costa leva a que esta zona “seja uma das mais vulneráveis à subida do nível do mar, tanto a nível regional, como a nível nacional”, tendo sido concretizados vários projetos de defesa costeira nesta zona ao longo dos últimos anos.

Os resultados demonstram ainda que a linha de costa neste troço retrocedeu, em média, 10 metros entre 2006 e 2023 (1,12 metros/ano), contudo, em alguns locais, verificou-se, desde 2006, um avanço do mar superior a 70 metros, devido às variações da extremidade norte da Restinga de Ofir.

No âmbito do Programa da Orla Costeira Caminha-Espinho (POC-CE), e devido ao avanço do mar, no concelho de Esposende, estão previstas mais de uma centena de demolições, entre habitações, anexos e restaurantes, nas áreas críticas de Cedovém, Pedrinhas e Ofir Sul

Em maio, questionado sobre as Torres de Ofir – área crítica identificada no POC-CE como ‘áreas sujeita a estudo’ – o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, considerou que, neste momento, não são um problema, sublinhando que seriam necessários cerca de 50 milhões de euros só para pagar a demolição das três torres.


Pela sua localização a sotamar do esporão sul de Ofir, a Praia da Bonança é, de acordo com o estudo, outro local problemático. Neste caso, o avanço do mar foi superior a 30 metros desde 2010. A destruição dunar foi de tal forma que implicou que o campo de futebol que serve o hotel existente no local tivesse de ser relocalizado mais para norte, para evitar a sua destruição

Ao longo de toda a linha de costa, alertam, identificam-se infraestruturas, nomeadamente habitações, “que se encontram em perigo, sendo que nalguns casos já houve destruição de edificações por ação destes processos de erosão costeira

Para além do impacte direto destes processos nos ambientes costeiros, os investigadores constataram que eles apresentam impactes significativos para as diversas atividades ligadas ao turismo, quer pela redução de área útil para a sua prática (redução da área dunar e de praia), quer pela alteração das condições necessárias para a sua realização.

sapo24

2023/06/20

Esposende quer demolir 180 construções na praia de Apúlia, contra a vontade de moradores.

Em causa está o “risco evidente” para pessoas e bens decorrente do avanço do mar 

A Câmara Municipal de Esposende quer demolir cerca de 180 construções na zona da praia da Apúlia, face ao “risco evidente” para pessoas e bens decorrente do avanço do mar. No entanto, a intenção é contestada por moradores e proprietários.

Falando numa reunião na noite de segunda-feira, que demorou mais de quatro horas e que juntou mais de meia centena de moradores, proprietários, empresários e pescadores, o presidente da Câmara, Benjamim Pereira, disse que a intervenção deverá implicar um investimento superior a 15 milhões de euros. “O mar está cada vez mais próximo e nunca nos vai dar tréguas”, alertou o autarca, adiantando ainda que a “grande parte“ daquelas construções é ilegal

As demolições acontecerão na zona de Pedrinhas e Cedovém, na freguesia de Apúlia. No entanto, a ideia foi fortemente contestada pelos proprietários e moradores presentes na reunião, que prometeram lutar nos tribunais para a sua concretização. “Vão matar aquela zona”, disse a proprietária de uma habitação

Segundo Benjamim Pereira, entre as construções contam-se 14 casas, cujos moradores serão realojadas em habitação que será construída num terreno que o município vai adquirir expressamente para o efeito, num investimento de 400 mil euros. Há ainda sete restaurantes, que serão “relocalizados”.

Os que existem serão demolidos e substituídos por outros, mais afastados da linha da costa e construídos em madeira e amovíveis, para o caso de no futuro vir a ser necessário voltar a afastá-los do mar. De resto, a esmagadora maioria das construções são barracos, que servem de apoio às atividades piscatórias e agrícolas. “Uma coisa é certa, naquela frente de mar não voltará a haver habitação”, assegurou Benjamim Pereira. 

Lembrou que em 2019 uma habitação foi levada pelo mar e que uma outra foi evacuada pela iminência de ter igual destino. Disse ainda que, na zona das Pedrinhas, algumas das edificações com “valor histórico e arquitetónico relevante” poderão manter-se de pé, constituindo uma espécie de núcleo arqueológico ao ar livre. “Mas nunca para habitação”, reiterou.

Adiantou que a intervenção pode exceder “largamente” os 15 milhões de euros, não deverá começar nos próximos dois anos e “respeitará sempre” os interesses dos moradores, proprietários e empresários. No entanto, hoje foram ouvidas vozes muito críticas, como a proprietária de uma habitação a manifestar-se “chocada” com o projeto e a garantir que vai lutar contra a demolição. “Se pensam deitar aquilo tudo abaixo, contem com a nossa oposição. Este projeto vai anular Cedovém. Estou chocada”, disse Isolete Matos

Já outro morador afirmou que aquele é um projeto “para deitar casas abaixo e plantar feno”, destruindo o “património brutal” de Cedovém. Os moradores e proprietários prometem que a luta poderá chegar aos tribunais.

 Benjamim Pereira adiantou que o projeto “não está fechado”, lembrando que a Câmara abriu um período, até 4 julho, para que os interessados possam apresentar as suas sugestões

Diário do Minho

Esposende vai investir 15 milhões de euros nas praias da Apúlia, Pedrinhas e Cedovém

 Renaturalização dunar vai permitir à freguesia da Apúlia ganhar uma praia bem extensa e mais qualificada

O presidente da Câmara Municipal de Esposende disse esta segunda-feira, que o Plano da Orla Costeira reserva 15 milhões de euros ao grande plano de recuperação das praias da Apúlia, Pedrinhas e Cedovém. A revelação foi feita por Benjamim Pereira ao Diário do Minho, à margem da apresentação do mega projeto elaborado para a área e que «já foi validado por todas as entidades responsáveis». Mas o autarca admite introduzir alterações no âmbito da discussão público.

2023/06/15

Apresentação do Projeto de Requalificação da zona de Pedrinhas e Cedovém

 

15 junho 2023

cedovém 1

O Município de Esposende vai promover, na próxima segunda-feira, dia 19 de junho, pelas 18 horas, no Auditório Municipal, a apresentação do Projeto de Requalificação Ambiental e Valorização das Atividades Tradicionais em Pedrinhas e Cedovém, Apúlia.

No âmbito do Programa da Orla Costeira Caminha-Espinho, o Município de Esposende tem desenvolvido um intenso trabalho que tem como principal objetivo diminuir o risco para as populações.

São objetivos deste projeto recuperar o cordão dunar, conservar o património cultural (material e imaterial), ordenar o uso balnear e os acessos e garantir condições para o desenvolvimento sustentável das atividades económicas existentes.

Além de integrar a Reserva Ecológica Nacional e a Rede Natura 2000, a área de intervenção está também incluída no Parque Natural do Litoral Norte, cujo Plano de Ordenamento a classifica como Área de Intervenção Específica.

O Município de Esposende fixará um prazo para consulta pública do Projeto de Requalificação Ambiental e Valorização das Atividades Tradicionais em Pedrinhas e Cedovém, durante o qual será possível a constituição de interessados e a apresentação de contributos.

CAMARA MUNICIPAL DE ESPOSENDE

2023/05/27

O processo que prevê demolir as habitações em risco devido à erosão costeira em Pedrinhas/Cedovém, Esposende, teve parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente, apontando-se a conclusão do projeto de execução para o final do ano, foi hoje revelado

 "O processo está imparável", declarou à Lusa o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, quando confrontado com a inexistência de qualquer referência às centenas de demolições previstas no seu concelho na versão corrigida do Regulamento de Gestão de Praias em consulta Pública desde 22 de junho e até 4 de julho.

Em Esposende, o documento que sintetiza, nos seus anexos, as ações de ordenamento e valorização das praias marítimas abrangidas pelo Programa da Orla Costeira Caminha-Espinho (POC-CE), refere apenas a demolição de dois apoios existentes na Praia da Apúlia.

Contudo, no POC-CE, na Área Crítica de Cedovém/Pedrinhas está prevista a demolição de 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes.

A Lusa solicitou esclarecimentos à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), não tendo até ao momento obtido qualquer resposta. Já segundo o presidente da Câmara de Esposende, ter-lhe-á sido explicado que no regulamento em causa não teriam de constar todas as ações previstas, uma vez que as mesmas estão previstas no POC-CE.

Ouvido pela Lusa, o autarca revelou ainda que o município está "em processo de aquisição de terreno" para construção de 11 habitações para realojar os moradores que terão de abandonar o núcleo de Cedovém.

Blogue Pedrinhas e Cedovém com JN

2023/05/25

Trabalhos arqueológicos no local interceptor revelam ocupação humana com 300.000 anos em Esposende

 


As escavações arqueológicas realizadas em maio no canal interceptor de Esposende permitiram recolher artefactos líticos talhados - ferramentas de pedra lascada, atribuídos ao denominado tecno-complexo Acheulense, fazendo recuar a ocupação humana no território a 300.000 anos.

Os dados obtidos sugerem que estas peças terão sido produzidas numa antiga praia, que se encontra a cerca de um quilómetro da atual linha da costa e 13 metros acima do nível do mar. Esta premissa documenta os sucessivos avanços e recuos do oceano, durante a época da história da terra denominada Pleistoceno.

Iniciados em outubro passado, os trabalhos arqueológicos, realizados com o apoio do município são coordenados por Sérgio Monteiro-Rodrigues, do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e contam com a participação de estudantes de licenciatura e de mestrado desta mesma instituição, bem como Alberto Gomes (Geografia/Geomorfologia - FLUP) e da equipa técnica do Serviço de Património Cultural (do município), para além do apoio logístico, técnico e de equipamentos da autarquia.

Blogue Pedrinhas e Cedovém com OAMARENSE

2023/04/28

ESPOSENDE TEM PATRIMÓNIO da época antes de Cristo


 LUGAR DAS PEDRINHAS É POVOAÇÃO AQUAS CELENIAS
Povoação na foz do rio CELOS (rio Cávado)
Ligação fluvial a BRÁCARA AUGUSTA (Braga) 

Última interpretação

 Vía romana XX “per loca maritima”

2023/03/26

Demolição de edifícios na costa de Esposende sem avanços. Intervenção já devia estar concluída

 Quase dois anos após a entrada em vigor do Plano da Orla Costeira Caminha-Espinho ainda nenhum edifício da costa de Esposende foi demolido.

Em 2019, o Plano da Orla Costeira identificava como prioritária a intervenção na área de Pedrinhas e Cedovém.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tinha projetado a conclusão das demolições para 2021, mas esta sexta-feira garantiu ser impossível “quantificar ou identificar as edificações a demolir”.

Face à inação do Estado, o Município de Esposende achou urgente intervir e avançou há dois anos com um projeto que prevê a demolição de 300 edifícios e o realojamento de 14 famílias.

Vários restaurantes vão ser demolidos ao longo da execução deste projeto. De forma a não prejudicar ninguém, “o projeto prevê a construção de novos equipamentos mais afastados da linha do mar um pouco e com outras condições muito melhores”, adianta ao Porto Canal, Benjamim Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Esposende.

A APA esclareceu à Lusa que “relativamente à demolição de construções localizadas no domínio hídrico, mantém-se a indicação de demolição de todas as construções cuja localização se considera inadequada face ao risco e que não prestem apoio às atividades de interesse público na área como a prática balnear”.

Ainda assim a intervenção continua prevista para as edificações que não reúnam condições para adaptação/reabilitação de acordo com os requisitos do Regulamento de Gestão das Praias Marítimas.

No entanto, o organismo não clarifica quais as construções que se adequam aos regulamentos acima descritos.

portocanal

Esposende: Demolições de edifícios na costa Apúlia e Marinhas já deviam estar concluídas, mas ainda não arrancaram

 A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) reiterou hoje, quase dois anos depois da entrada em vigor do Plano da Orla Costeira Caminha-Espinho, não ser possível “quantificar ou identificar as edificações a demolir”, esclarecendo que serão alvo de estudo.


Se, no âmbito da concretização da estratégia definida para a Área Crítica, se verificar a indispensabilidade da demolição e/ou relocalização de uma qualquer construção, estas intervenções serão planeadas e executadas em função da legalidade das referidas ocupações do domínio hídrico. Não é, desde já, possível quantificar ou identificar as edificações a demolir”, referiu aquela entidade em resposta à Lusa.

O Plano da Orla Costeira Caminha-Espinho (POC-CE), que entrou em vigor em agosto de 2021, identifica 46 áreas críticas, determinando o recuo planeado de dezenas de núcleos habitacionais e a proteção, no Porto, da Praia Internacional, junto ao Edifício Transparente, cuja demolição, tal como mais três dezenas de edifícios, estava inicialmente prevista.

Confrontada pela Lusa sobre o andamento do processo, a APA esclareceu querelativamente à demolição de construções localizadas no domínio hídrico, mantém-se a indicação de demolição de todas as construções cuja localização se considera inadequada face ao risco e que não prestem apoio às atividades de interesse público na área como a prática balnear”.

A indicação de demolição mantém-se ainda para as construções que não apresentem condições para adaptação/reabilitação de acordo com os requisitos funcionais e construtivos determinados no Regulamento de Gestão das Praias Marítimas.

Até ao momento, a APA não esclareceu, contudo, quais os edifícios que se enquadram concretamente nestes parâmetros, sublinhando apenas que “Áreas Críticas não têm implementação imediata, e serão objeto de estudos de especialidade, no âmbito dos quais será efetuada e aprofundada a sua programação, execução e financiamento”.

Contudo, e de acordo com o programa de execução do POC-CE Caminha-Espinho, disponibilizado na página oficial da Agência Portuguesa do Ambiente, algumas destas intervenções já deviam ter acontecido, como é o caso da retirada de construções em Ofir Sul e em Pedrinhas/Cedovém, no concelho de Esposende, cujas intervenções, classificadas como de prioridade elevada, estavam programadas para o espaço temporal entre 2019 e 2021.

Até ao momento, nenhuma destas ações avançou.

A indefinição da APA quanto à demolição destas construções em domínio hídrico tem sido alvo de sucessivas críticas do presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, que ainda em setembro de 2022 disse “continuar a não compreender” os critérios do POC-CE, nem os “avanços e recuos” relativamente a imóveis na frente marítima, como o Edifício Transparente.

Em julho do mesmo ano, também o vereador do Urbanismo da autarquia portuense esclarecia que inicialmente estava prevista a demolição do Edifício Transparente, mas que “depois foi publicado no site da APA um conjunto de planos de praia que determinam exceções”.

A primeira versão do POC-CE, conhecida em 2018, determinava a destruição de 34 edifícios, entre eles o Edifício Transparente, construído no Porto durante a Capital Europeia da Cultura em 2001 e que custou 7,5 milhões de euros.

A destruição do imóvel, projetado pelo arquiteto catalão Solà-Morales, era “o peso pesado” de uma lista onde figuravam vários edifícios, sobretudo de restauração, e centenas de casas de 14 núcleos habitacionais (sete são de origem piscatória).

E24 Diário Digital

2023/03/19

Estrutura gigante de vigilância dá à costa em Esposende

 A peça tem cerca de um ano e foi instalada para vigiar um parque na costa.

Uma estrutura gigante – de vigilância ao que tudo indica – deu à costa na manhã deste sábado numa praia de Esposende.

A situação foi detetada entre o molhe norte de Ofir, na restinga, e a foz do Cávado, em pleno Parque Natural do Litoral Norte (PNLN).

A agitação marítima é a provável culpada de levar a estrutura durante a madrugada para aquela zona. Com mais de 20 metros, a estrutura composta por torre, bóia, barra de estabilização, pertence ao offshore sueco, CorPower, que pretende instalar o primeiro conversor no mar ao largo da Aguçadoura, Póvoa de Varzim.



O capitão do porto de Viana do Castelo, Rui Lampreia, informou que já notificaram o proprietário e que “é uma peça que tem cerca de um ano que foi instalada para vigiar o parque do offshore”.

O proprietário está a procurar uma solução para retirar a estrutura que cedeu à força do mar.

Diário do Minho

2023/03/10

ICNF disponibiliza mais de 10 000 árvores para reflorestar o pinhal de Ofir

 Objectivo passa por iniciar a reflorestação do pinhal de Ofir/Fão.

O ICNF vai disponibilizar e plantar mais de 10 000 árvores, com o objetivo de iniciar a reflorestação do pinhal de Ofir/Fão e vem na sequência da acção, já executada, de controle de espécies invasoras, do projeto RESTLitotal – restauro e reabilitação de habitats degradados do Parque Natural do Litoral Norte. Com esta ação o ICNF pretende reabilitar um dos mais icónicos pinhais do litoral norte, assim como aumentar a biodiversidade florística e consequentemente faunística.
A acção decorreu no dia 10 de Março de 2023, entre as 9.30 e as 12.30 horas, e tem como propósito sensibilizar a população para a preservação do património natural.

CORREIO DO MINHO

2023/02/19

Mais 11 mil camas, entre Vilamoura e Lagos, vão surgir no chamado Zona Terrestre de Proteção

O receio de os direitos adquiridos serem declarados nulos gerou uma corrida à aprovação de velhos projetos. No entanto, a proposta do Programa da Orla Costeira não vai beliscar estes interesses


Vem aí uma nova versão do PROGRAMA DA ORLA COSTEIRA (POC). O receio sobre as possíveis consequências das novas regras acelerou o que ironicamente classificam como "Processo de Betonização em Curso". No troço da costa entre Vilamoura e Lagos, sete grandes projectos de urbanização estão já em fase de avaliação ambiental. Saõ mais 11 mil camas, que se vão encaixar na Zona Terrestre de Proteção, a 500 metros da linha da costa, onde se deveria construir segundo as atuais regras.

PUBLICO

2023/01/10

Os dois lados do esporão - O lado prejudicial é sem dúvida maior que o beneficio


 O elemento esporão desequilibra a costa e agride a paisagem, a orla costeira e as correntes marítimas. Resulta uma transformação; emersão, decomposição, submersão e emersão da orla costeira 


Na zona de sedimentação origina o avanço da costa
Na zona de erosão elevada origina o recuo da costa


Os esporões para além de criarem um impacto de desequilíbrio territorial, ambiental e agressão visual, são os causadores de alterações de correntes marítimas e espécies aquáticas tanto animais como vegetais.

Os esporões criam um enorme impacto territorial, ao ponto de canalizarem através das artérias da rede de nível freático que desaguam para o oceano, (em determinados anos) o retorno de águas para o interior da orla costeira, originalizando a canalização de água salgada para zonas onde a cota topográfica é inferior ao nível médio das águas do mar. Isto acontece quando em determinados invernos a carga de água das chuvas não tem vazamento devido a coincidirem com a maré alta, correntes e ventos coincidentes no mesmo momento.

Os esporões são um dos maiores elementos e fatores de desconfiguração e erosão da orla costeira atlântica. 

A proporção beneficio-prejuízo, hoje não há duvida de que é um elemento que cria mais problemas do que, os que resolve.

2023/01/08

Avanço do nível freático salgado para o interior, devido aos esporões

 As fotografias provam e o futuro esclarecerá os trabalhos que a APA e o Ministério do ambiente têm andado a realizar.



A possibilidade do nível freático aumentar para o interior, com a aprovação deste do atual POC aumenta substancialmente. Os terrenos agrícolas, os poços de água potável e toda a rega nos campos chamados "maceiras", famosos pela suas produções hortícolas, ficarão ameaçados, podendo chegar ao ponto de ficarem estéreis, consoante a sua aproximação ao mar.

Alagamento da área dunar - Pedrinhas
Alagamento da área dunar - Pedrinhas
O pinhal vira pântano - Pedrinhas

Com a probabilidade de futuros anos de seca, com a diminuição dos caudais dos rios e a redução da precipitação, vai aumentar o avanço da água salgada nos lençóis freáticos. O aumento da água salgada nestas circunstâncias já foi alertado por especialistas já à vários anos (ver notícia). Este Plano de Orla Costeira desconhece que o nível de cota que fica a nascente do Lugar das Pedrinhas e Cedovém é inferior ao nível médio da água do mar, e passa em branco por este ponto de elevadíssima importância.


No esclarecimento do atual POC, no auditório de Esposende ficou claro que as zonas de risco se devem aos esporões.


As autoridades insistem em manter o esporões, incluindo o das Pedrinhas.



Blogue Pedrinhas & Cedovém 

2023/01/05

Município de Esposende distinguido pela preservação do património subaquático

 

O Município de Esposende foi ontem distinguido com o Prémio de Mérito, da Society for Historical Archaeology (SHA), em reconhecimento pelo investimento efetuado no Serviço de Património Cultural, em prol do Património, nomeadamente do Património Cultural Subaquático, concretamente com o Projeto do Naufrágio do Belinho. O Prémio foi entregue ao presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, durante a 56.ª Conferência anual SHA que, pela primeira vez reúne perto de mil participantes, num país da Europa Continental, em Lisboa, desde hoje até sábado, sob o tema Revisiting Global Archaeologies.

O autarca destacou “o trabalho sério e sistemático de compromisso com os objetivos de valorização do património local, a sua divulgação e preservação”, desenvolvido pelo Município, pelo que este prémio “demonstra que estamos no caminho certo e que todo o investimento é válido, relevante e deve ser continuado”.

O Projeto do Naufrágio do Belinho foi criado para registar, investigar e conservar e permitiu exibir histórias sobre o património cultural subaquático local e global, proporcionando uma vasta gama de programas de promoção cultural.

Não só conservou uma notável coleção de artefactos como reacendeu um forte espírito de cuidado e partilha na comunidade, impulsionando programas científicos e educacionais, envolvendo os cidadãos, visando também contribuir para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda 2030.

A todos os que têm trabalhado no projeto, a todos os parceiros, nomeadamente aos nossos anfitriões, a Universidade Nova de Lisboa, às empresas que trabalham connosco, às pessoas da comunidade local envolvidas, aos voluntários, obrigado a todos vós”, concluiu Benjamim Pereira.

Instituído em 1988, o Prémio de Mérito da SHA reconhece conquistas específicas, tanto de indivíduos, como de organizações, no âmbito da Arqueologia Histórica. Embora o prémio seja concedido nomeadamente a contributos académicos (mas não em exclusivo), uma vasta e diversa gama de contribuições para a área em causa é igualmente considerada para a atribuição deste reconhecimento.

A conferencia sobre Arqueologia Histórica e Subaquática realizou-se, pela primeira vez, em 1997, nos Estados Unidos da América, tendo ocorrido, também, no Canadá e no Reino Unido. Em 2023 a Conference on Historical and Underwater Archaeology reconhece Lisboa como o centro de um dos mais significativos impérios europeus globais do início do período moderno, mas também enfatiza a transformação da arqueologia histórica em disciplina verdadeiramente global, razões que estão na origem da escola da capital portuguesa para acolher o evento que, pela primeira vez, realiza-se num país da Europa Continental.

Durante os quatro dias de conferência, os participantes farão incidir o debate sobre a necessidade de os Estados protegerem o património cultural que se encontra submerso nas águas das respectivas jurisdições, apontando princípios básicos para o desenvolvimento de projetos científicos tendentes a proteger o referido património.

Município de Esposende