INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2010/12/29

Candidatura do Lugar-das-Pedrinhas a PATRIMÓNIO


A Direcção Regional de Cultura do Norte
Pronunciou-se e informa:
  • O local foi visitado e foi já elaborada informação técnica.
  • O Processo encontra-se pois em tramitação aguardando despacho superior.
  • Assim se obtenha despacho do Senhor Director do IGESPAR serão os interessados notificados da respectiva decisão.
Assina
Director de Serviços dos Bens Culturais
Arquitecto Amândio Dias 


2010/12/02

Moradores da Apúlia contestam demolições previstas pelo programa Polis Litoral

PÚBLICO
São cerca de 250 as casas que poderão ser demolidas nos lugares de baldios de Pedrinhas e de Cedovém. Moradores entregaram um plano alternativo.

2010/11/28

Esposende: Donos das 196 casas que podem ser demolidas pelo Polis...

Correio do Minho
... não concordam “com o destino traçado para as Pedrinhas e Cedovém” e apresentaram um plano alternativo, que melhor concilia os interesses em presença”. ...

2010/11/27

Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Esposende,

Ex.mo  Senhor Presidente da Câmara Municipal de Esposende,

Tivemos oportunidade de ler, atentamente, o comunicado que V.ª Ex.ª fez publicar no site na Câmara Municipal que preside e, quanto ao mesmo, gostaríamos de notar o seguinte:



1.- Quanto à capa:

Talvez por não sermos políticos não estamos formatados para prestar atenção aos pormenores e, muito menos, para atribuir-lhes um qualquer significado.


Somos gente simples, transparente, espontânea e que, até por isso, comete erros: levamos o nosso projecto impresso em folhas soltas, a capa da Câmara apareceu à mão e serviu para reuni-las. Tão só! Mas tem toda a razão: foi um lapso lamentável da nossa parte, do qual nos penitenciamos, até porque é, para nós, ponto de honra demarcar o nosso plano de qualquer cor política ou associa-lo a qualquer entidade pública.


O nosso plano é do povo e para o povo e, como bem anota, o nosso gesto – embora incauto- poderia colocar em crise a independência e isenção da nossa proposta. Estamos, porém, convictos que qualquer abordagem, ainda que perfunctória, à exposição introdutória que acompanha o plano afastará, rotundamente, qualquer conexão da nossa proposta aos desígnios camarários, aliás, claramente assumidos no comunicado que V.ª Ex.a fez publicar.


Mas para que não restem dúvidas, reiteramos que o Plano é nosso- dos proprietários das construções, dos arrendatários, dos pescadores, dos utentes da praia, dos defensores do património histórico, arquitectónico e cultural-, é de todos mas não é, seguramente, o plano da Câmara Municipal de Esposende.


2.-Quanto à “intoxicação” da opinião pública:


Não temos a pretensão de mobilizar quem quer que seja.


Não agimos para a opinião pública.


A nossa pretensão é clara: não concordamos com o destino traçado para as Pedrinhas e Cedovém e apresentamos um plano alternativo, coerente com os objectivos da Polis e que melhor concilia os interesses em presença.


A nossa atitude é, e sempre foi, pró-activa, construtiva, dialogante. Nem sempre, é certo, tivemos o seu reflexo nos nossos interlocutores, mas isso nunca alterou a nossa forma de estar.


Discordamos, fundadamente, do plano de execução que a Polis se propõe implementar, apresentando soluções alternativas.


Somos coerentes no nosso discurso, nos meios pelos quais os veiculamos e nos objectivos que visamos alcançar.


Unimos esforços e vontades, estudamos, trabalhamos e concebemos uma proposta concreta, sustentável e exequível.


Não nos limitamos a criticar.


Não somos do contra.


Sabemos que esta forma de actuar é algo insólita, mas associá-la a qualquer estratégia de intoxicação é desvirtuar o sentir do povo que a concebeu .


Estamos convictos que a participação de todos nos destinos das Pedrinhas e Cedovém é salutar e profícuo.


Estamos dispostos a ouvir, e aspiramos a ser ouvidos.


Só isso, sem estratégias ou toxicidades.


3- No demais:


Congratulamo-nos pela posição assumida pela Câmara Municipal de Esposende quanto à situação de Cedovém, aliás, em alguns aspectos, consentânea com a solução que apresentamos.


Quiçá, num golpe derradeiro para a “especulação” e “desinformação”, devesse ser dito claramente aos pescadores e aos proprietários em que consiste “o previsto no Plano de Ordenamento da Orla Costeira”.


Pena, também, que a aldeia histórica das Pedrinhas não tenha sido notada.


Em todo o caso, Senhor Presidente, da nossa parte nada foi ou será “dito em contrário”, até porque só agora, por via do comunicado a que nos referimos, ficamos cientes da concreta posição assumida pela Câmara Municipal de Esposende no actual estado do projecto.


Com os melhores cumprimentos,


José Godinho

2010/11/26

O Presidente da Associação dos Baldios de Apúlia constata - 2º Encontro da Polis Litoral Norte

A intervenção da Polis a realizar versa curiosamente sobre um espaço onde se inserem aqueles moinhos que aparecem na primeira página do 2.º Encontro do Litoral Norte.
Neste espaço de Cedovém e Pedrinhas, existe um património cultural e natural, quer material quer imaterial, que tem a marca indelével da interacção do meio envolvente com as populações que aqui se fixaram, matizada de circunstâncias de natureza histórica, culturais e antropológicas, que traduzem um processo evolutivo e interactivo, no espaço e no tempo.
Na verdade, existe um vasto património cultural e natural, riquíssimo e invulgar, que urge preservar e valorizar, nomeadamente tudo aquilo que se relaciona com a actividade agro-marítima, antiquíssima actividade praticada neste espaço, quer ao nível dos apetrechos e utensílios utilizados (galhapão, graveta, arrastão, carrela, gancha, foicinhão), quer das embarcações onde se destaca o barco denominado “fundo de prato”: trata-se de um tipo de barco utilizado essencialmente para apanha de algas e que apenas existe (ainda restam alguns exemplares) entre Apúlia e Fão, quer ao nível das metodologias, usos e costumes de trabalho (a semarcada, as danças e cantares, a globalidade dos ciclos do sargaço e do pilado, que vai da sua apanha à sua utilização como fertilizantes dos campos agrícolas, denominadamente nas masseiras), bem como dos trajes (a branqueta e o sueste do sargaceiro).
As construções de pedra, em forma de barco, existentes naquele espaço além de servirem de abrigo e arrecadação de barcos e apetrechos de apanha de sargaço e de pesca, por vezes também serviam de residência sazonal a pescadores e sargaceiros.
Recorde-se que a estas construções se refere a escritura de aforamento e remissão do areal baldio de Cedovém e Pedrinhas, datada de 20 de Outubro de 1877.
Estas apresentam-se basicamente sob dois tipos: umas alinhadas em arruamentos rectilíneos, outras com uma forma peculiar, arredondada, que merecem uma menção especial, uma vez que correspondem, tudo o indica, à forma mais antiga ali existente. Estas últimas construções circulares foram pela primeira vez estudadas em profundidade por Jorge Dias, que a elas se refere em vários trabalhos.
Constituem tais construções um padrão cultural local, harmonizando-se com a paisagem envolvente que reconstroem, volvendo-se em património cultural único no país e, segundo cremos, no mundo. Veja-se, a título de mero exemplo, a alusão que a estas construções efectuou o Arquitecto Aldo Rossi, na sua intervenção no Seminário que decorreu em Vila do Conde em 1992, sob o tema “Património edificado e os planos directores municipais”. Nesta intervenção o citado e renomado Arquitecto aludiu a estas construções como exemplares únicos no mundo, pugnando, energicamente, pela sua riqueza cultural e pela importância da sua preservação.
Sobre este espaço escreveu o poeta vianense Pedro Homem de Melo, em 1973, a propósito da revolta da população de Apúlia contra alguns actos de apossamento de terrenos baldios em Cedovém e Pedrinhas, o seguinte:

A P Ú L I A


Ó praia azul, das mãos de El-Rei herdada
Quem te roubar não deu à Pátria ouvidos.
E os filhos dela, em branca revoada,
Exigem os espólios devolvidos.


Nestas paragens há bezerros de oiro
Que, em vão, procuram ébrios, ajoelhados.
O povo, aqui, é principesco e loiro
E guarda o culto dos antepassados.


Apúlia eterna ! Apúlia independente !
Muro a deter toda a invasão secreta.
Não sou ninguém, mas sou alguém que sente
Em vós, Irmãos, minha alma de Poeta.


Deixem-nos, sós, viver livres, ao menos,
Se deram vida (a sua vida !) ao mar.


Ai ! Sargaceiros já não têm terrenos
Onde os seus barcos possam descansar !


PEDRO HOMEM DE MELO
(Junho de 1973)

Quem irá agora escrever sobre o autentico atentado que, tudo o indica, se pretende – a Polis Litoral Norte - efectuar, de forma cega e irreversível, destruindo Cedovém e Pedrinhas, todo um cenário e toda uma vivência ancestral, que marcam a nossa diferença e nos confere a nossa identidade.

Dr. Sérgio Barbosa

População de Esposende contra demolição...

Lusa, PÚBLICO


O grupo, a que se juntam outros cidadãos da praia da Apúlia, lançou uma petição na Internet na qual sustenta que o Plano Estratégico de Intervenção do Polis ...

"Acabar aqui com pesca é dar início a uma guerra civil"

JN
Esposende População de Apúlia contra demolições

"Segundo o grupo de proprietários que entregou o dossiê à ministra, ... os proprietários pretendem fazer, dinamizando cultural e turisticamente a localidade. Ao grupo, a ministra do Ambiente disse que o caso será analisado, acrescentando que "ninguém está aqui para criar dificuldades às populações". Segundo Dulce Pássaro, o projecto foi desenvolvido para "promover o bem público e, sempre que possível, o interesse dos privados".

2010/11/25

Proprietários recorrem à ministra...

Correio do Minho
O presidente da sociedade Polis Litoral Norte admitiu ontem que está prevista a demolição da “esmagadora maioria” das cerca de 250 construções existentes na costa da Apúlia, Esposende, mas os proprietários exigem a preservação daquele “património único”.


“Aquelas casas não foram construídas em cima das dunas. Estavam fora da praia, a uns 200 metros”, sublinhou, lembrando que se agora as construções estão em cima da praia “a culpa é do Estado, que até já foi condenado” por isso.

2º Encontro do Litoral: Moradores da Apúlia levaram à Ministra

Rádio Geice
2º Encontro do Litoral: Moradores da Apúlia levaram à Ministra do ...


A abertura do 2º Encontro do Litoral, promovido pela sociedade Polis Litoral Norte, ... De acordo com a sociedade Polis Litoral Norte estão identificadas, ...

2010/11/24

Muito obrigada Sr.a Ministra ...

No decorrer deste 2º Encontro da POLIS LITORAL NORTE, representantes do Lugar das Pedrinhas e de Cedovém entregaram o PLANO A à Sr.ª Ministra.

A pedido de muitos, subscrevemos:
O Lugar das Pedrinhas como Cedovém vêm publicamente agradecer à Eng.ª Dulce Álvaro Pássaro - Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, a recepção do PLANO Alternativo ao Plano de Execução da Polis Litoral Norte, para ser analisado e substituir o Plano que a Polis tem para estes dois Lugares.

2010/11/20

Apresentação do PLANO A na Apúlia


Na sequência da reunião decorrida em Cedovém no dia 13 de Novembro, onde estiveram presentes pescadores, representantes do ramo da restauração e moradores de Cedovém, foi apresentado ontem no dia 19 de Novembro, na Junta de Freguesia da Apúlia, com a presença do Sr. Presidente de Junta, Sr. Manuel Barros; o Presidente da Assembleia de Freguesia, Manuel Melo; o Prof. Dr. Etnólogo Álvaro Campelo; o Presidente da Associação dos Baldios de Apúlia, Dr. Sérgio Barbosa; Laurentina Torres da GSCPA; proprietários e pescadores de Cedovém e Pedrinhas, houve uma apresentação visual do Plano A.

O Plano A é um plano que tem sido feito em consonância de todos e para todos, o qual foi recebido ontem com muita satisfação e  entusiasmo o que prova que este Plano vai ao encontro das expectativas de todos.

2010/11/08

2º Encontro do Litoral Norte - Galiza

Vai-se realizar o 2º Encontro do Litoral Norte - Galiza em Viana do Castelo, no auditório de Santiago da Barra, no dia da Greve Geral 24 e 25 de Novembro de 2010, onde a participação é gratuita, mediante inscrição prévia.
Organização
Polis Litoral Norte:
Informações e Inscrições:
encontro@polislitoralnorte.pt
Tel.: 258 098 415

Dia 24 (Dia da Greve Geral)
Vão estar presentes na Sessão de Abertura:
• Eng. Dulce Álvaro Pássaro - Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território
• Prof. António Guerreiro de Brito - Presidente do CA da Sociedade Polis Litoral Norte / ARH do Norte I.P.
• Dra. Júlia Paula - Presidente Câmara Municipal de Caminha
• Eng. José Maria Costa - Presidente Câmara Municipal de Viana do Castelo
• Dr. João Cepa - Presidente Câmara Municipal de Esposende
• Dr. Lagido Domingos - Director do Departamento
de Gestão de Áreas Classificadas (DGAC) Norte do ICNB. I.P.

Entre as 10:30 e as 12:30 o Eng. Vitor Lopes - da Estereofoto S.A. vai falar no Projecto de Expropriações de Pedrinhas/Cédovem/Apúlia

Dia 25
O encerramento 
 • Dra. Fernanda do Carmo, Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades
• Eng. Pinto Leite, Coordenador Nacional do Programa Polis
• Prof. António Guerreiro de Brito, Presidente do CA da Sociedade Polis Litoral Norte / ARH do Norte I.P.
• Eng. José Maria Costa, Presidente Câmara Municipal de Viana do Castelo