INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2014/05/21

O Inverno deixou uma prenda aos arqueólogos numa praia de Esposende

Vestígios do naufrágio de dois navios, um holandês do séc XV ou XVI e outro da época romana, foram encontrados na praia de Belinho.

Miguel Nogueira


Os efeitos do mar na costa de Esposende não são apenas um problema ambiental. A fúria destruidora do Inverno deste ano deixou a descoberto, na praia de Belinho, vestígios arqueológicos correspondentes a dois naufrágios. Os achados, que esta quarta-feira serão apresentados pela autarquia, são partes da carga e do casco de um navio holandês, do século XV ou XVI, e de ânforas de um navio romano, correspondendo, neste caso, ao segundo naufrágio desta época descoberto neste concelho.
Os destroços foram descobertos por quatro pessoas durante o Inverno, quando as notícias relatavam o efeito destruidor das grandes tempestades nas praias deste e de outros concelhos. Em Belinho, a norte da cidade de Esposende, em troca do areal que roubou, o mar deixou uma oferenda preciosa aos arqueólogos e historiadores: mais de 900 fragmentos da época romana, peças de madeira do navio holandês e, no caso deste, dezenas de pratos de esmola em latão, duas centenas de pratos de baixela em estanho, pelouros (balas) de vários calibres, entre outras peças, misturadas com pedra vulcânica usada para lastro desta embarcação.
Entre os achados, encontram-se peças conhecidas como pratos de Nuremberga ou dinanderies, por também serem produzidos e importados de Dinant, na Bélgica. São peças importantes não pela sua raridade – foram muito usados nas igrejas portuguesas e existem, aliás, em várias colecções museológicas – mas pelo trabalho decorativo. No Museu das Terras de Basto existe aliás um prato destes, praticamente igual a um dos que foi agora encontrado em Esposende, representando Adão, Eva e a inevitável serpente. Outro tem gravado o encontro de São Jorge com o Dragão e não falta, nesta colecção arrojada pelo mar, um S. Cristóvão, padroeiro dos viajantes.

Tal invocação de nada valeu aos que seguiam naquele barco. Naufragaram numa zona difícil da costa, com rochedos submersos famosos, como os Cavalos de Fão, um perigo para navegadores mais distraídos ou atirados para perto da praia por alguma tempestade. O mesmo poderá ter acontecido à embarcação da época romana que, pela carga, viria da Bética, província no Sul da península bem servida, já na altura, pelo porto de Cádis. Desfez-se por ali, no final do século I, deixando no fundo do mar uma carga de ânforas cuja forma indica a zona em que foram produzidas.
Mais provas na costa atlântica
Este naufrágio romano é o segundo já descoberto em Esposende. Há uma década, em Marinhas, mais a sul, outros achados da Bética tinham sido encontrados mas, então, foram pouco valorizados. Só nos últimos anos, uma equipa envolvendo os arqueólogos municipais Ana Paula Brochado e Ivone Magalhães, o investigador Rui Morais da Universidade do Minho, o consultor Carlos Alberto Brochado de Almeida, arqueólogo jubilado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a catedrática em geologia Helena Granja, e um especialista em química da Universidade do Minho, César Oliveira, apoiados por investigadores espanhóis, conseguiram revelar a importância daquelas ânforas do início do século I, em plena era de Augusto.

O historiador Allan John Parker escreveu uma grande obra sobre os naufrágios em época romana, mas listou apenas acidentes no Mediterrâneo, omitindo por completo a navegação no Atlântico. Tal lacuna começa a ser preenchida, acredita Rui Morais, para quem estes dois naufrágios “vêm contrariar essa tendência historiográfica, mostrando que houve um comércio permanente na fachada atlântica”. Que, aliás, remonta já aos finais da Idade do Bronze, insiste.
O académico salienta que já se conhecia um número considerável de produtos de importação ao longo da costa, em castros e cidades de época romana, o que pressupõe um comércio marítimo, fluvial, em grande escala, dado o elevado custo do seu transporte por via terrestre, mas explica que faltava encontrar vestígios relacionados com naufrágios, que demonstrassem que chegavam a esta parte da península pelo mar. “Encontrar provas é uma situação muito rara na costa Atlântica, e Esposende tem-nos brindado com estes achados”, congratula-se este arqueólogo que, para além de ânforas Haltern 70, um tipo de ânforas de fundo em bico e semelhantes a muitas que se encontram por toda a costa, Galiza acima, e até na Grã-Bretanha, identificou, nessa primeira descoberta, um novo tipo de vasilhame.
A essas novas ânforas, de fundo plano, chamou-lhes Rui Morais urceus. Graças ao trabalho de análise de química orgânica de César Oliveira, percebeu-se que traziam vinho adocicado com mel. As outras transportavam outros tipos de vinho e uma conserva de azeitonas em vinho cozido, conhecido como defrutum. O destino provável desta mercadoria, tal como a que transportava o segundo navio romano agora descoberto – em cujas ânforas se detectou conservas de peixe e outros preparados piscícolas – seria Bracara, a Augusta, cidade fundada no século I a.C. pelo imperador que morreu no ano 14, ou seja, há precisamente, dois milénios.

2014/05/14

Guião de Reforma do Estado - Conselho de Ministros 8 de Maio de 2014



A próxima geração de Fundos Europeus Estruturais e de Investimento tem o potencial de apoiar significativamente o investimento privado e o combate ao desemprego, e por isso, tanto no seu modelo orgânico, como no acordo de parceria, deve ser um exemplo de “lição aprendida”, para evitar replicar erros dos quadros anteriores. Consciente dessa realidade, o Acordo de Parceria que Portugal propôs consagrou a política de desenvolvimento económico, social, ambiental e territorial que estimulará o crescimento e a criação de emprego nos próximos anos em Portugal. No mesmo, definiram-se as prioridades de aplicação dos fundos – competitividade e internacionalização; inclusão social e emprego; capital humano; sustentabilidade e eficiência no uso dos recursos -, que devem conjugar-se com a reforma da Administração Pública e com um racional geral e de interesse nacional na aplicação dos fundos, em articulação com o investimento no território, que deve ser um fator de coesão económica e social e de correção de assimetrias; 

É também uma prioridade para reforçar o financiamento da economia, nesta segunda metade da legislatura, avaliar, para melhorar, os resultados da política de capital de risco, bem como encontrar instrumentos mais agressivos para o fomento das start up e business angels, potenciadores de uma nova iniciativa privada portuguesa. Em especial no capital de risco, a estratégia a seguir passa por destacar os apoios do Estado (por via de apoio aos Business Angels e PT Ventures) nas fases iniciais de criação de empresas, deixando a vertente de Private Equity, essencialmente, para os agentes privados (ainda que possa o Estado co investir e.g. Fundos Revitalizar); 

Não acreditando o Governo em políticas económicas dirigistas, naturalmente tem uma visão estratégica do país, onde se inscreve o fomento de áreas estratégicas de crescimento, sobretudo no domínio dos bens transacionáveis. A agricultura, a floresta, o turismo e o mar são sectores mobilizadores e têm grande potencial de crescimento; naturalmente, os cluster industriais portugueses merecem uma aposta consistente, de modo a que se tornem mais competitivos, constituindo-se como verdadeiros pólos agregadores de valor acrescentado, que são essenciais para consolidar a atratividade do nosso país junto dos investidores internacionais;

No âmbito do fomento económico no sector do turismo, cabe destacar o novo modelo de simplificação e competitividade do turismo, bem como o da sua promoção internacional, tem permitido realizar mais e melhor promoção turística, com base numa definição descentralizada e participada do posicionamento do destino turístico, e articulando as realidades nacionais e regionais, as ações públicas e privadas, e uma execução focada em resultados;

A reorganização institucional da promoção do nosso destino terá, assim, como pilar fundamental uma relação de co responsabilização e co financiamento entre sector público e privado, essencial também para garantir uma maior concertação do turismo com outros sectores, como o agroalimentar, a cultura, a indústria, os transportes e o mar, numa estratégia coerente e de aproveitamento de recursos;

O novo modelo do turismo deve sustentar a capacidade de crescimento do turismo nacional, capacidade essa que tem sido essencial para inversão de ciclo da economia portuguesa; é também importante que este sirva para aumentar o financiamento das atividades direcionadas à captação de turistas, garantindo a utilização plena da nossa oferta;

Na reestruturação empresarial do sector das águas, ponderando a sua concessão, proporcionar maior coesão social e territorial, qualidade ambiental e sustentabilidade económico-financeira, através de políticas de agregação de sistemas multimunicipais, maior integração entre os sistemas de águas em alta e em baixa, recuperação gradual dos custos nas tarifas e harmonização tarifária. Adicionalmente, a transferência, através de contratos de concessão, dos aproveitamentos hidráulicos administrados pela APA, atribuindo aos utilizadores de recursos hídricos a responsabilidade pela gestão das infraestruturas de que são utilizadores e permitindo à APA centrar a sua atividade na missão fiscalizadora e reguladora.

Melhor acesso à cultura

A função do Estado na Cultura tem de sair da mera dicotomia entre a preservação do património e o apoio à criação artística: o Estado tem de ser, cada vez mais, facilitador na relação com a referência e a experiência cultural, na fruição e acesso de cada cidadão à cultura. Este papel acrescido significa responder à procura com mais informação, com mais parcerias, com uma maior descentralização, com a colaboração – sem sobreposição, dirigismo ou substituição – com as autarquias, empresas e sociedade civil; com apoio à criação e produção cultural e à internacionalização; e continuar a encontrar novos públicos em conjunto com as indústria criativas, o turismo e a educação; 

Esta função significa garantir que tanto o património como as várias formas de expressão cultural contemporânea podem ser fruídos; que existe uma maior referenciação dos bens culturais; uma desmaterialização no acesso arquivístico e documental e o alargamento dessas possibilidades na área do livro e da leitura. A abertura do acesso à cultura – tanto virtual como geográfico – qualifica e responsabiliza todos os cidadãos e entidades públicas e privadas, servindo de base à inovação e a um modelo de desenvolvimento que tenha na cultura um referencial importante. 


GUIÃO DE REFORMA DO ESTADO

RTP paga 66 mil € por cada rescisão

A estação pública pagou, em média, 66 mil euros a cada trabalhador para sair da RTP

Blogue Pedrinhas&Cedovém com Correio da Manhã

2014/05/12

JPI - OCEANS - Healthy and Produtive Seas and Oceans


JPI - CULTURAL HERITAGE
JPI - OCEANS
ECSA Conferencia 54
Localização Sesimbra, Portugal
Dias 12 a 16 de Maio


Sistemas costeiros sob mudança: avaliação e gestão Tuning.

A conferência irá abordar as questões relacionadas com a necessidade de uma melhor compreensão das mudanças na função e os processos dos ecossistemas, a fim de contribuir para estratégias de manejo e conservação mais eficientes em relação climáticas e impactos antrópicos sobre muitos processos naturais em áreas costeiras. A integração do conhecimento atual e no desenvolvimento de ferramentas de previsão envolvem um esforço multidisciplinar para lidar com os desafios colocados pela mudança de ambientes costeiros.
Mais detalhes serão divulgados em breve sobre o programa específico e você pode se cadastrar aqui .


Temas
Para explorar o tema da mudança ambiental em estuários e sistemas costeiros ECSA 54 abordará várias questões de indivíduo ao ecossistema escalas com o objetivo de ferramentas de avaliação e gestão de avanço. A reunião será organizada de acordo com os seguintes grandes temas propostos:

. 1 Turnos hidrodinâmicos e geomorfológicos em sistemas costeiros
- Modelagem de processos com base em ambientes de transição
- De modelagem oceano Regional, downscaling dinâmico e processos climáticos
- Resiliência dos sistemas costeiros e futuras estratégias de manejo adaptativo


. 2 Processos geoquímicos na mudança de ambientes
- Estressores locais e regionais sobre processos geoquímicos
- Respostas dos ciclos de nutrientes às mudanças impulsionadas naturais e antrópicos
- Efeitos da acidificação da água do mar sobre a química carbonato e geocycling


. 3 Turnos em biodiversidade e ecossistema funcionamento
- Padrões e variações nas populações e comunidades
- Mudanças na estrutura e características funcionais como resposta aos impactos naturais e antropogênicos
- Efeitos das mudanças de biodiversidade no funcionamento do ecossistema e serviços


4 A partir de genes aos ecossistemas: efeitos da mudança global.
- Processos evolutivos na população e os níveis de espécies
- Plasticidade fenotípica e adaptação a diferentes escalas de organização
- Efeitos em cascata em resposta a mudanças ambientais


5 Conectividade e suas implicações para a conservação e gestão.
- Taxas vitais em diferentes fases da história de vida
- Taxas de Câmbio e mecanismos que influenciam a dinâmica de população
- Medir movimentos de populações marinhas em ambientes mutáveis


. 6 A melhoria da gestão e decisão de processos: Avanços nas ferramentas de previsão
- Incorporando o conhecimento científico nos processos de decisão
- Análise espacial e de gestão de recursos
- Avanços na modelagem, simulação e abordagens de cenários baseados.

Provar a propriedade no domínio público hídrico deverá tornar-se mais simples antes de Julho



De Norte a Sul do país há milhares de proprietários sem saber como provar que as terras e casas que compraram ou herdaram junto ao mar e aos rios são suas.
A manter-se a lei em vigor, os donos de muitas casas junto aos rios teriam de pagar uma taxa ao Estado.
A polémica lei que obriga os proprietários de terrenos e casas situados no Domínio Público Hídrico a interporem ações judiciais, até 1 de Julho, para obterem o reconhecimento da respetiva propriedade tem de ser revista até essa data, mas ainda não se sabe como é que o problema vai ser resolvido.
O que já se sabe é que o prazo para provar a propriedade será alargado e que os meios de prova deverão tornar-se mais simples
Os grupos parlamentares do PSD e do PS concordam com o princípio de que não devem ser os proprietários a “pagar” pelas dificuldades de aplicar a lei em vigor e pela inexistência, em grande parte do país, de um levantamento geo-referênciado dos avanços e recuos das águas que permita demarcar claramente o Domínio Público Hídrico. Fora isso estão de acordo quanto à necessidade de dar mais tempo aos proprietários e de facilitar a produção da prova exigida por lei.
O Domínio Público Hídrico foi criado há 150 anos, mas em 2005 a Assembleia da República aprovou a Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (Lei 54/2005), que estabelece a obrigatoriedade de os proprietários de casas e terrenos localizados numa faixa, em regra de 50 metros, contígua ao mar ou a quaisquer águas “navegáveis ou flutuáveis” obterem o reconhecimento judicial dessa propriedade. Para isso teriam de intentar uma acção judicial até 31 de Dezembro de 2013, através da qual provassem, documentalmente, que as suas parcelas já eram propriedade particular antes de 1864 ou de 1868, conforme os locais, quando foi criado o Domínio Público Hídrico.
Na falta de reconhecimento judicial da propriedade, o Estado poderia impor a desocupação das parcelas ou cobrar taxas pela sua ocupação – mesmo que os proprietários as tivessem adquirido legalmente e pagassem os impostos correspondentes. 
Face às dificuldades práticas de aplicação desta lei e à constestação que ela gerou, a Assembleia da República aprovou em Outubro passado um diploma, nos termos do qual “os requisitos e prazos necessários para a obtenção do reconhecimento de propriedade” de tais parcelas deverão ser revistos até ao próximo dia 1 de Julho. Até essa data os proprietários podem continuar a intentar as acções de reconhecimento das suas propriedades, mas só algumas dezenas o conseguiram fazer até agora.
De acordo com o deputado Maurício Marques, do PSD, a maioria parlamentar está “consciente” da controvérsia e dos conflitos surgidos com a lei de 2005. “Vamos apresentar, até final do mês, um projeto-lei que altera os prazos e os meios de prova”, afirmou, sem mais detalhes, acrescentando que “compete ao Estado traçar a linha do Domínio Público Hídrico”, para lá da qual os proprietários terão de obter o reconhecimento das respectivas propriedades. Esse trabalho de delimitação, sublinhou, ainda só foi efectuado nas antigas regiões hidorgáficas do Algarve e do Centro.
Por seu lado, o deputado socialista Miguel Freitas, que integra a comissão parlamentar que deverá preparar a revisão da lei, afirma que “o PS defende que o reconhecimento da propriedade seja feito por via administrativa e não através de uma acção judicial”. Na sua opinião, deve haver “um amplo consenso” na Assembleia da República para resolver este problema, embora o PS não esteja disponível para ceder num aspecto: “Não aceitamos a destruição do Domínio Público Hídrico e achamos que o interesse público deve prevalecer.”
No Algarve, a aplicação da Lei nº 54/2005 coloca no Domínio Público Hídrico a maior parte dos imóveis da zona baixa de Albufeira, Quarteira e Lagos, para já não falar nos empreendimentos turísticos que se estendem de uma ponta à outra da região, mesmo à beira das arribas.  O mesmo acontece um pouco por todo o país, à beira-mar e nas margens dos cursos de água, como é o caso de Aveiro, onde há ruas inteiras em pleno Domínio Publico Hídrico.
Américo Bárbara, antigo embaixador de Portugal no Conselho da Europa, é um dos muitos proprietários que de Norte a Sul têm esbarrado na impossibilidade de reunir as provas que a lei exige. No seu caso tem de provar documentalmente que os 3,8 hectares que possui junto à praia da Fontinha, em Lagoa, já eram propriedade particular antes de 1868.
Consegui provar que o terreno  já pertencia ao meu avô, em 1936, daí para trás será muito difícil”. O antigo diplomata, reformado, não hesita em classificar a lei como um “esbulho”.
O deputado Maurício Marques reconhece que “muitos dos meios de prova exigidos são inexistentes”. Do lado do PS, Miguel Freitas admite a “simplificação dos processos” de reconhecimento de propriedade nas zonas urbanas consolidadas.
Para ilustrar as dificuldades com que se tem deparado para reunir os meios de prova exigidos por lei, o advogado João Leandro, de Portimão, refere o facto de ter havido, há muitos anos, um “incêndio que destruiu os registos antigos” relativos à zona do barlavento algarvio.  Embora as câmaras de Portimão e Lagos passem certidões aconfirmar esse facto, insiste, “fazer prova é muito difícil”.
Nos casos em que os proprietários não consigam o reconhecimento das suas propriedades, a lei prevê a aplicação de uma taxa de ocupação de espaço público de cerca de 10 euros por metro quadrado. “Há empreendimentos no Algarve que iriam pagar 80 mil euros por ano”, diz o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, Elidérico Viegas, acrescentando que a taxa não incide só sobre a área que ocupam as construções, mas também sobre os jardins e outros espaços.
Onde começa o domínio público?
O traçado da linha que delimita o Domínio Público Hídrico (marítimo, lacustre e fluvial) “deve ser analisado caso a caso” em muitos locais, salienta Sebastião Teixeira num trabalho efectuado no quadro da ex-Administração da Região Hidrográfica do Algarve e intitulado “Demarcação do Leito e da Margem das Águas do Mar no Litoral Sul do Algarve”.
O atual diretor regional da Agência Portuguesa do Ambiente no Algarve adverte por outro lado: “Nas praias em que a intervenção humana alterou a morfologia natural, por pisoteio das dunas, através de alimentação artificial ou na sequência de execução de obras de proteção costeira”, a demarcação da linha máxima [50 metros] da preia-mar das águas vivas equinociais [que define o Domínio Público Hídrico] “deve reflectir essas alterações”.
A ausência dessa demarcação na maior parte do país é uma das causas da polémica que envolve a aplicação da Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos.

Domínio Público Hídrico: Quercus contra facilitação de regras de reconhecimento da propriedade privada


2014/05/08

11,6 milhões de euros, será canalizado para o reordenamento e qualificação da Frente Marítima de Pedrinhas e Cedovém, em Apúlia


«ESPOSENDE – No âmbito do programa Polis Litoral Norte, vão ser investidos em Esposende 26 milhões de euros, estando já assegurado o financiamento de 14 milhões, revelou o Presidente da Sociedade Polis Litoral Norte, Pimenta Machado, na sessão de apresentação das intervenções no concelho, que decorreu, ontem, 6 de Maio, no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, em Esposende.
O Presidente da Câmara Municipal saudou a vasta plateia presente, considerando que expressa o interesse da população pelo programa Polis Litoral Norte, que canaliza um significativo investimento para o concelho. Benjamim Pereira lembrou que o Município contraiu, em 2010, um empréstimo de 2,6 milhões de euros para integrar a Sociedade Polis Litoral Norte, para não perder a oportunidade de concretizar um conjunto de intervenções na zona costeira, que vão contribuir para o desenvolvimento e valorização do concelho. O Autarca realçou que, apesar das dificuldades resultantes da atual conjuntura, o Município não abrandou o investimento, mantendo uma situação financeira perfeitamente estabilizada, e deixou a garantia de que a Câmara Municipal tentará captar fundos do próximo quadro comunitário de apoio para dar continuidade ao projeto de desenvolvimento do concelho, com particular enfoque para a área económica.
O maior investimento, 11,6 milhões de euros, será canalizado para o Reordenamento e Qualificação da Frente Marítima de Pedrinhas e Cedovém, em Apúlia. O projeto inicial previa a demolição de todas as construções existentes, contudo o Presidente da Câmara Municipal clarificou que o processo está a ser reavaliado, até porque se perspetiva a revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POC), admitindo a possibilidade de manter algumas moradias que detenham valor arquitetónico e até alguns dos restaurantes existentes, por constituírem uma mais valia para a economia local. O Autarca afirmou a sua determinação em resolver um problema que se arrasta há muitos anos, assegurando que não lhe falta “coragem política”, e garantiu que “a Câmara Municipal só apoiará soluções partilhadas e discutidas por todos”, garantindo, assim, a discussão pública de todo o processo.»

O Grande Antropólogo e Etnólogo, Jorge Dias, em 1946 disse: CELTIC HUT


CONSTRUÇÕES CIRCULARES NO LITORAL NORTE DE PORTUGAL, 
entre Fão e Apúlia
"São estas as únicas construções circulares que conhecemos  na nossa costa nortenha, pois todos os edifícios redondos ou arredondados, de que há notícia, e ainda hoje utilizados pelo homem, pertencem, como muito bem disse Krüger (1), às regiões montanhosas do nordeste, de difícil acesso, e em que predomina a economia pastoril."
(1) Krüger - L.cit.

Construções Circulares no litoral Português, 1946, JORGE DIAS

2014/05/06

Sessão de Apresentação das Intervenções Polis Litoral Norte no Concelho de Esposende


O Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Arq. Benjamim Pereira, e o Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Polis Litoral Norte, Eng. Pimenta Machado, têm a honra de convidar V. Ex.a a assistir à Sessão de Apresentação das Intervenções Polis Litoral Norte no Concelho de Esposende, a ter lugar hoje, dia 6 de maio, pelas 15h, no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio.
A sessão será seguida de uma visita à Obra de Requalificação da Zona Ribeirinha de Fão.

Governo vai investir 300 milhões de euros em obras da costa norte portuguesa


O Estado vai gastar até 2015 cerca de 300 milhões de euros em obras de requalificação na costa portuguesa. Já num curto espaço de tempo, está previsto no âmbito do programa Polis Litoral Norte que arranquem obras nas praias de Caminha, Viana do Castelo e Esposende.

ver PORTO CANAL

2014/04/22

Branqueta - Traje dos Sargaceiros das Pedrinhas e Cedovém - APÚLIA - ESPOSENDE - PORTUGAL

Número de Inventário:
08708 TC
Tipo de Espécime:
Transparência a cores (TC)
Instituição / Proprietário:
Número de Inventário do Objecto:
D-3.469/1/2
Categoria:
Traje
Denominação / Título:
Traje masculino de trabalho- Sargaceiro da Apúlia - Esposende - PORTUGAL - EUROPA
Datação:
Século XX
Dimensões:
Branqueta: Alt. 89 cm, Lg. Omb. 44 cm, Mga. 58 cm; Chapéu: Alt. 15 cm, Diam. 24,5 cm
Autoria / Produção:
Portugal / Portugal
Informação Técnica:
Branqueta e chapéu de tecido de lã branca ("branqueta").
Fotógrafo:
Carlos Monteiro, 1993
Copyright:
© IMC / MC

2014/04/05

A Cultura é o que melhor une os povos


"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"


EUROPA NOSTRA
SAVE
LUGAR DAS PEDRINHAS
&
CEDOVÊM

Ajudem-nos a salvar dois Lugares com um riquíssimo Património material e imaterial e que estão em vias de  se perder com a conivência das Entidades Portuguesas Responsáveis. É uma História que envolve o cruzamento de vários Povos. Junta a Dinamarca, o povo da Normandia, o povo de Portugal e o da Itália. Conta-nos a passagem dos Normanos (irmãos do Norte) pelo Lugar das Pedrinhas (Couto da Apuglia ) em direcão do Condado da Apúlia em Itália, Conta-nos também a passagem das Legiões Romanas pelo Lugar das Pedrinhas que em memória da sua terra Natal deram o nome Apúlia.

2014/04/02

PORTUGAL É MAR

O que o Mar tem conquistado de Território

A quantidade de território que o mar tem conquistado com as politicas dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), que consagram proibições, desvalorizações de recursos naturais, abandonos de ecossistemas, interdição de sedimentação e o aumento do desgaste dos cordões dunares, designadamente os recursos hídricos, e cuja sua  principal finalidade foi congelar e interditar qualquer intervenção de desenvolvimento local para o cidadão comum.
Hoje, prevalece um cenário de uma costa totalmente desprotegida, um litoral com uma enorme vulnerabilidade e uma presença de uma pobre atividade pesqueira e desertificada de valor humano.
A sequência de politicas desde 1998 de planos de monitorização e condicionamento de áreas da orla costeira, que foram elaboradas ignorando as pessoas e os seus conselhos, hoje ninguém questiona que há muito a mudar.
Agora as entidades responsáveis minam os órgãos de comunicação social, que avançam com a seguinte pergunta:

 Deverá ser somente o Estado a suportar as despesa de defesa da orla costeira?