INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2018/05/13

"Fátima protege-nos mas vê-se aflita"

ESPOSENDE - Comunidade piscatória e restauração há décadas pela requalificação da praia e zona envolvente destruída pelo mar por causa dos esporões

"Adriano Ribeiro, 53 anos, pescador desde os catorze, é um homem revoltado. O mar tem roubado extensão à "sua praia" de Pedrinhas e Cedovém, em Apúlia, Esposende, e continua a destruir as dunas, por mais estacas e sacos de areia que ali sejam colocados como proteção. O betão da rampa por onde passam os barcos, quando saem e regressam da pesca, já quebrou devido à erosão.
Pelo menos, uma das casas, que há muito estão condenadas à demolição, por se encontrarem em zona de risco, já tem parte das fundações à mostra, de tão escavadas que estão pelas águas. Tudo isto acontece nas costas de uma corda de restaurantes, que ali foram nascendo ilegalmente ao longo de décadas e que se tornaram num "motor económico e turístico" de Apúlia. Crítico em palavras e ações Adriano é uma das principais vozes do descontentamento das gentes locais, como o "esquecimento" a que a zona está votada.


Junto à rampa de embarque, quebrada a meio, colocou uma placa com a imagem de Nossa Senhora de Fátima onde se lê: "Obrigado Maria. A verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração". E comenta, irónico: "A Senhora de Fátima protege Cedovém, mas vê-se aflita". O que mais aflige o pescador são "os milhões" que há anos vão sendo anunciados para requalificação, sem concretização à vista. "É vergonhoso. Estão sempre a falar que vão investir, que vão investir e nunca mais. Esta comunidade está esquecida", lamenta.


PROCESSO DE INTERVENÇÃO
O presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, garantiu ao JN, que está em marcha o processo de intervenção em Pedrinhas e Cedovém para "reforço e melhoria das condições dos pescadores e a reestruturação da zona, permanecendo os restaurantes". "Estamos a desenvolver um projeto global de requalificação, dentro da Polis, com uma imagem urbana digna e não de um amontoado de barracas. Até ao final do verão gostaria muito de o apresentar", declarou, referindo estar garantido "um financiamento de 15 milhões de euros". Segundo o autarca, na versão anterior do projeto, entretanto abandonada, contemplava um investimento de 11 milhões e "não previa que ficasse lá nenhuma edificação"

Fernando Sá, atual proprietário do restaurante "O Mudo", o mais antigo dos sete, considera: "Se não fossem os pescadores, Cedovém não existia. Já tinha ido tudo por água abaixo". Neto dos antigos fundadores do restaurante, Sá com 34 anos, trabalha "um dia de cada vez" à espera do futuro. "Desde que nasci que ouço falar que isto vai tudo abaixo. Não sabemos se isto dura seis meses, um ou 50 anos. Sou da opinião de que os restaurantes não saiam daqui e se criem condições para toda a gente: nós, os pescadores e as famílias que moram aqui", conclui."

PESCADOR, CLEMENTE PALMEIRA, 77 ANOS
"Ninguem liga nenhuma a Pedrinhas e Cedovém. O problerma já dura há uns 20 anos, desde que fizeram os esporões"

PRESIDENTE DA POLIS DO LITORAL NORTE, PIMENTA MACHADO
"Já se fez um levantamento cadastral da área e o projeto de requalificação está previsto no Plano de Ordenamento da Orla Costeira"

Blogue Pedrinhas & Cedovém com JN

2018/05/09

Ministro demite responsáveis por resíduos e recursos hídricos na APA

João Matos Fernandes demitiu dois elementos do conselho diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente responsáveis por duas áreas distintas: recursos hídricos e resíduos.


 O ministro do Ambiente demitiu dois elementos do conselho diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), responsáveis pelas áreas de recursos hídricos e de resíduos, que passam a ser geridas por Pimenta Machado e Mercês Ramos Ferreira.
Duas áreas do conselho diretivo da APA tinham de seguir rumos diferentes, nos resíduos não estávamos a encontrar o dinamismo que queremos, com a [aposta na] economia circular, e nos recursos hídricos é preciso dar um impulso às políticas e transformá-las em obra”, disse esta quarta-feira à agência Lusa João Matos Fernandes.
Na área da gestão de resíduos, a escolha foi para Maria Mercês Duarte Ramos Ferreira, que, até fevereiro exerceu funções de técnica superior no gabinete de apoio ao presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, trabalhando em projetos como o Plano Municipal para a Economia Circular, depois de ter sido vereadora de Ambiente naquela autarquia.
Para liderar a gestão dos recursos hídricos, o ministro do Ambiente contratou José Carlos Pimenta Machado da Silva, administrador Regional da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Norte, departamento da APA no norte, e que, em 2013, assumiu a presidência do Conselho de Administração da Sociedade Polis Litoral Norte, além de ser membro da direção do Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Deixam a direção da APA António João Sequeira Ribeiro, que ocupava o cargo de vice-presidente, e Inês Diogo, vogal. A economia circular é uma prioridade do ministro do Ambiente e visa alterar formas de produzir para reduzir a pressão sobre os recursos naturais, optando por reutilizar e reciclar materiais.
Na área dos recursos hídricos, aquando do foco de poluição do rio Tejo, em Vila Velha de Rodão, com o aparecimento de espuma, a APA foi criticada e algumas entidades e partidos políticos da oposição defenderam a demissão do presidente da agência do Ambiente, Nuno Lacasta.

2018/04/27

Viana vai ter observatório do litoral na Praia Norte com mini-submarino e aquário de 14 metros quadrados



Um mini-submarino e um aquário com 14 metros quadrados são algumas das valências do Observatório do Litoral Norte que vai abrir porta, dentro de seis meses, na Praia Norte. O equipamento, orçado em 340 mil euros vai integrar ainda três unidades de microscopia avançada e um hidrofone a instalar ao largo de Viana do Castelo .
Para o vereador do Ambiente e Biodiversidade, Ciência, Inovação e Conhecimento, Ricardo Carvalhido,  laboratório do mar “será uma área fundamental de apoio ao desenvolvimento de atividades de investigação científica, transferência de conhecimento e interatividade”,
O Observatório do Litoral Norte é financiado pelo Programa Operacional Regional NORTE 2020 e vai ser  instalado num edifício já construído na Praia Norte no âmbito da empreitada de requalificação da Polis Litoral Norte.
Aquele laboratório “será equipado com três unidades de microscopia avançada, para a realização de estudos com epifluorescência e contraste de fase, microscopia estereoscópica e invertida e disporá de um mini-submarino para estudo dos ambientes marinhos até cerca de 100 metros de profundidade”.
O mini-submarino estará equipado “com uma câmara de vídeo, sensores multi-paramétricos e uma unidade de colheita de amostras”.
O observatório será ainda dotado de “um com aproximadamente 14 metros quadrados, onde estarão representados os ambientes marinhos locais”.
Já a sonorização do observatório “será garantida pelo sinal acústico enviado do ‘offshore’, em tempo real, através de um hidrofone a instalar ao largo da costa”.
Os dados que vier a recolher serão valorizados sob o ponto de vista científico para estudos de trânsito de espécies marinhas e para a reabilitação de ecossistemas”, especificou.
O novo laboratório vai ainda dispor de “uma exposição interativa, continuamente atualizada pelas equipas de investigação residentes que abordará os temas locais da evolução climática, dos ambientes e da biodiversidade”.
“Também será possível ver, através de imagem, em tempo real dos ambientes do estuário, de montanha e de mar de Viana do Castelo, as áreas classificadas como Sítios de Importância Comunitária da rede Natura 2000 e Monumentos Naturais”, destacou.
Ricardo Carvalhido destacou que o observatório “permitirá uma contínua atenção da comunidade científica sobre as áreas classificadas, condição essencial na garantia da proteção e conservação dos interesses naturais, mas também na produção de conhecimento que poderá sustentar novos produtos e projetos de base inovadora”, destacou o responsável pelas áreas do Ambiente e Biodiversidade, Ciência, Inovação e Conhecimento.
O equipamento disponibilizará também “três programas interativos gratuitos, com duração entre 30 minutos e cinco horas, destinados às escolas e ao público em geral, para contacto direto com os investigadores, permitindo uma abordagem centrada no laboratório e os seus equipamentos até uma abordagem da exploração remota das águas costeiras”.
O novo laboratório integra a Rede Municipal de Ciência, iniciada em janeiro com a inauguração de laboratórios na rede escolar do concelho, num investimento de 150 mil euros.
Promovida pelo Geoparque do Litoral de Viana do Castelo, “a primeira rede escolar de ciência e de apoio à investigação científica do país, instalada nas sedes de sete agrupamentos de Viana do Castelo, envolve cerca de três mil alunos e 30 investigadores”.
Além do novo observatório, a criar na Praia Norte, o projeto de criação de um ‘campus’ de ciência e de conhecimento em Viana do Castelo prevê ainda a criação de outras duas unidades de investigação, uma no rio, a instalar no estuário do Lima e, a outra, na montanha, na serra d’Arga.

A concretização daquele ‘campus’ de ciência e conhecimento prevê a constituição de um “consórcio científico que envolverá partilha de meios físicos e humanos, entre a Câmara de Viana do Castelo, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), o Instituto para a Bios-sustentabilidade da Universidade do Minho e o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto”.
de Andrea Cruz (RAM)

CONCURSO DE RECOLHA DE IMAGENS DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL GALEGO-PORTUGUÊS

Certame de recolla das imaxes do Patrimonio Cultural Inmaterial galego-portugués


O Patrimonio Cultural Inmaterial está constituído, segundo a UNESCO, "polas tradicións orais, as artes do espectáculo, os usos sociais, rituais, actos festivos, coñecementos e prácticas relativas á natureza e ao universo e os saberes e técnicas vinculados á artesanía tradicional”. Dende principios do século XX, este conxunto de expresións, herdadas do pasado e transmitidas de forma oral, atoparon na fotografía un valioso rexistro documental e moitas foron as imaxes que se tomaron das expresións culturais espalladas ao longo da Eurorrexión Galicia e Norte de Portugal.

Asociación Cultural e Pedagóxica Ponte…nas ondas! leva moitos anos defendendo a recuperación e transmisión do Patrimonio Cultural Inmaterial común en Galicia e no Norte de Portugal. Unha forma de divulgalo é incorporalo ás programacións educativas e presentarllo ás escolas como material que poida ser utilizado na súa dinámica de traballo.

É por este motivo polo que, CONVOCA o CERTAME DE RECOLLA DAS IMAXES DO PATRIMONIO CULTURAL INMATERIAL GALEGO-PORTUGUÉS


Para calquera aclaración respecto a este certame poden dirixirse a: ondas@pontenasondas.org

Com o apoio do Blogue Pedrinhas & Cedovém

2018/04/20

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS 2018

No dia 18-4-18 houve uma visita guiada ao Lugar de Pedrinhas e Cedovem, no intuito de contar a sua fantástica História e ao mesmo tempo alertar para a necessidade da sua conservação e proteção.


O tema do ano passado foi "Património Cultural e Turismo sustentável" este ano é "Património Cultural: de geração em geração".



2018/04/18

Sarrabulhada à vianense (ou uma anedota à moda do Minho)


A 22 de julho de 1972, a Câmara de Viana do Castelo vendeu o terreno onde existia o antigo mercado municipal a um tal Fernando Coutinho, destinado à construção de um prédio de seis andares.
Em janeiro de 1973, o novo proprietário do terreno apresenta à autarquia um projeto para a construção de um prédio que afinal tinha 13 andares (foto). Mais do dobro.
Um mês depois, apesar de toda a contestação, a Comissão Municipal de Arte e Arqueologia considerou não existir nenhum inconveniente quanto à altura e volumetria do edifício, dando parecer favorável ao projeto.
Em janeiro de 1975, já depois da revolução e com o prédio construído, a comissão administrativa que assegurou a condução da Câmara após o 25 de abril afirmou que tinha sido cometido "o maior atentado à harmonia" da cidade.
E, pela primeira, vez pedia-se a demolição do edifício.
Há 46 anos que se arrasta esta novela minhota e tão portuguesa, que há dias teve mais um episódio: "Providencia cautelar trava despejo do moradores do Edificio Coutinho" (Ler JN de 26 de março último).
É uma ópera bufa que, no fim de contas, revela incompetência a dois níveis: do sistema de justiça e do poder autárquico, ambos anedoticamente incapazes de lidar com problema.

Blogue Pedrinhas & Cedovém com Paulo Penedono no JN de 17/04/2017

Descoberto tesouro oculto do famoso rei viking Harald Bluetooth


Junto a um professor, um menino de 13 anos encontrou uma moeda de prata viking, o que levou a uma descoberta posterior de colares, pérolas, broches, braceletes e anéis ligados à dinastia do rei Bluetooth que governou a Dinamarca há mais de mil anos.
Quem não gostava de brincar de caça ao tesouro em criança? O passatempo exige dedicação, raciocínio rápido e rende ainda algumas doses de adrenalina. Na maior parte das vezes, o objeto a ser coletado no final é um objeto banal, que só servia para dar graça à brincadeira. Em ocasiões festivas, poderia ser um presente ou ovos de chocolate para a Páscoa, por exemplo. 

Mas nenhuma caça ao tesouro se compara a esta, empreendida por um garoto de 13 anos de idade e o seu professor, na ilha alemã de Rüngen, localizada no mar Báltico. A dupla encontrou uma moeda de prata viking, o que levou a uma descoberta posterior de colares, pérolas, broches, braceletes e anéis ligados à dinastia do rei Bluetooth que governou a Dinamarca há mais de mil anos. 


Este é o maior tesouro encontrado na região do sudeste do Báltico”, afirmou um arqueólogo sobre o achado. 


Para realizar esta descoberta, o arqueólogo amador René Schön e o seu aluno Luca Malaschnitschenko – ambos voluntários de um escritório de arqueologia do estado da Alemanha – saíram com detectores de metais à procura do que quer que aparecesse. 


Em janeiro de 2018, na ilha de Rüngen, onde a dupla achou o que parecia ser uma peça de alumínio comum. Porém, ao levar o artefato até a Secretaria do Estado, o objeto foi estudado e identificado como uma moeda de prata pertencente ao assentamento comercial Hedeby, da Era Viking. 




Foi então que o órgão estadual pediu para que Schön e Malaschnitschenko, de apenas 13 anos, não contasse nada sobre seu achado. 


Três meses após um longo trabalho de investigação, os arqueólogos do Departamento do Estado estudaram uma área de 400 metros quadrados e desenterraram muitos mais tesouros vikings, principalmente jóias ligadas à dinastia do rei Bluetooth.


Segundo a informação desta segunda-feira, o Escritório Regional de Arqueologia e Conservação de Monumentos do estado-federado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, na Alemanha, através de um comunicado, neste fim-de-semana, afirmou que foram recuperadas mais de 600 peças de prata do século X, entre as quais mais de 100 moedas cunhadas pelo rei Harald “Blaatand” Gormsson.

Além das moedas, que incluem gravuras de cruzes cristãs e pesam cerca de 0,3 gramas, foram encontradas pérolas, gargantilhas, fíbulas (alfinetes de peito) e um martelo.

Algumas das peças estão cortadas aos pedaços, porque eram usadas como pesos, segundo os arqueólogos, que consideram que se trata da maior descoberta de moedas realizada até o momento no sul do Mar Báltico.
Harald Blaatand, ou “Bluetooth”, filho do rei Gorm e da rainha Thyre, foi conhecido na sua época pela unificação das tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas e pela conversão ao cristianismo. O sobrenome do famoso rei dinamarquês, que significa dente azul, acabou por dar nome ao sistema de ligações sem fio bluetooth, em homenagem às habilidades de comunicação que foram atribuídas ao monarca. 


Depois de perder uma batalha contra o filho Svend Tveskaeg (barba bifurcada), Harald Blaatand fugiu ferido para a ilha de Wolin, onde morreu. Segundo os arqueólogos alemães, a descoberta em Rügen pode estar relacionada com essa fuga, com a qual também foram vinculadas duas descobertas de jóias realizadas no final do século XIX na ilha próxima de Hidensee.
As primeiras pistas sobre o tesouro foram sem duvida trazidas por dois arqueólogos amadores, Rene Schön e o jovem Luca Malaschnitschenko, de 13 anos, que se dedicavam a rastrear, perto da cidade de Schaprode, em Rürgen, objetos arqueológicos com dispositivos GPS e detetores de metais.
Após localizarem várias peças, no inicio confundiram com fragmentos de alumínio e ferro, os dois decidiram entrar em contato com as autoridades competentes. neste último fim de semana, arqueólogos e voluntários, inclusive o menino de 13 anos, fizeram escavações na região e encontrarem todo o tesouro.
O rei Bluetooth, também conhecido por rei Haroldo I da Dinamarca, ganhou esse nome devido a uma descoloração em seu dente, que fazia ele parecer azul (blue tooth, em inglês, quer dizer dente azul). Ele ficou conhecido por implantar o cristianismo em seu país. 

Ao final de sua vida, o filho do rei Bluetooth, Sweyn Forkbeard, se rebelou contra ele e tomou o trono para si. O antigo rei foi-se refugiar em Pomerânia, ao norte da Alemanha e Polónia, e morreu de seguida. 


As moedas de metal encontradas pelos arqueólogos datam, inclusive, ao período em que o rei Bluetooth esteve por ali. A mais antiga delas data ao ano 714 d.C. e a mais recente ao ano de 983 d.C. 


Nós temos aqui um caso raro de descoberta que parece corroborar fontes históricas”, afirmou um arqueólogo ao jornal inglês The Guardian.

2018/03/28

A CONSERVAÇÃO É O FUTURO

«A CONSERVAÇÃO É O FUTURO. 
O FUTURO SÓ PODE EXISTIR SE HOUVER PASSADO. 
NÃO PODEMOS REESCREVER A HISTÓRIA. 
PODEMOS É ACRESCENTAR À HISTÓRIA.
E É ESSA MAIS-VALIA QUE TEMOS DE FAZER»


AUTOR E COORDENADOR DO PROJETO

2018/03/17

Andar de bicicleta embriagado dá cadeia? Pode acontecer

Caso aconteceu no ano passado em Esposende. O arguido, apanhado com 1,748 gramas por litro de sangue, já tinha sido condenado quatro vezes por conduzir embriagado.


O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a condenação a quatro meses de prisão efetiva de um homem apanhado a conduzir uma bicicleta em estado de embriaguez junto a uma discoteca em Ofir, Esposende.
Segundo o acórdão, consultado pela agência Lusa, o homem fica ainda proibido de conduzir durante um ano.
O tribunal sublinha que o arguido, técnico auxiliar de saúde, já tinha sido condenado quatro vezes por conduzir embriagado, uma das quais em pena de prisão, suspensa na sua execução.
Os factos remontam a 24 de setembro de 2017 e ocorreram pouco depois das 4h00, na estrada de acesso a uma discoteca de Ofir.
O arguido estaria a conduzir uma bicicleta com uma taxa de álcool no sangue de pelo menos 1,748 gramas por litro.
Em tribunal, o arguido alegou que não andou mais de 100 metros de bicicleta e sempre na via de acesso à discoteca. Disse ainda que a ideia dele era pedir à GNR que guardasse a bicicleta, para que não ficasse à vista.
Garantiu igualmente que não sabia que não podia conduzir bicicleta com álcool a mais.
Os argumentos não colheram junto do tribunal, que, face aos episódios anteriores de condução sob o efeito do álcool, aplicou ao arguido prisão efetiva.
O acórdão sublinha que os factos de Esposende foram perpetrados no decurso do período de suspensão de uma pena de prisão pela prática do mesmo tipo de crime.
Além disso, o tribunal refere que, no âmbito dos crimes relativos à circulação rodoviária, "as exigências de prevenção geral são muito importantes, quer pela sua excessiva frequência, quer pelo perigo da gravidade das suas consequências, devendo assinalar-se às penas, por esses crimes, um efeito de prevenção geral de intimidação". 

Não há dúvida a responsabilidade é da Agência Portuguesa de Ambiente (APA/ARH).


Neste momento os proprietários "rezam" para que não haja uma derrocada da arriba, enquanto estiverem dentro das suas habitações, a Polis Litoral Norte mantêm-se entretida com a realização da eco-via. 

Praia

As habitações estão no cume da arriba. Se o proprietário sair de sua casa pela porta da frente cai de uma altura de mais de 10 metros. Se algo lhe acontecer, não há dúvida a responsabilidade é da Agência Portuguesa do Ambiente (APA/ARH)

Praia de Cedovém

O mar destruiu a duna, eliminou a sua a proteção e vai avançando pelo interior enquanto a Polis Litoral Norte vai-se entretendo na construção da eco-via, que vai unir Apúlia e Ofir, para estar pronta para o verão de 2018.



Estrada Apúlia - Ofir

A Polis Litoral Norte, é a Sociedade para a Requalificação e Valorização do Litoral Norte, SA., em vez de estar a realizar trabalhos meramente "cosméticos" para o bonito, deveria era retirar imediatamente o esporões de Esposende, para que os inertes do rio Cávado fossem depositados na orla costeira e assim defender a orla costeira.
O Esporão já está provado (em Tribunal), é o grande causador da EROSÃO da costa local.


Esporão de Pedrinhas


2018/03/14

Tornado em Esposende provoca um ferido ligeiro

Estufa desabou quando o homem estava lá dentro a trabalhar. Várias casas da freguesia de Belinho ficaram também sem telhado

Um tornado atingiu esta quarta-feira de manhã a freguesia de Belinho, em Esposende. A passagem do fenómeno provocou um ferido ligeiro. "É um homem de 49 anos que ficou debaixo da estrutura quando ela caiu", explicou ao DN fonte dos bombeiros voluntários de Esposende.

O homem foi encaminhado para o Hospital de Barcelos. Além desta estufa que ficou destruída, outras estruturas ficaram sem telhado e danificadas à passagem do tornado. "Cinco a seis" casa ficaram sem telhado, referiu à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga. Um poste de eletricidade também caiu com a força do vento.
Os bombeiros receberam o alerta para a situação às 11.00.
O Diário do Minho publicou um vídeo sobre o que aconteceu esta manhã.
Além dos bombeiros, no local estiveram elementos da Proteção Civil municipal e da EDP.

Segundo explicou ao DN a meteorologista Paula Leitão, o fenómeno registado é mesmo um tornado. "Segundo as imagens parece um tornado e é consistente com a situação meteorológica registada no radar", apontou. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) ainda não conseguiu determinar a intensidade e trajeto do tornado.

2018/03/10

Ondas excecionalmente fortes vão atingir costa de Portugal -SINAL VERMELHO - Esposende

Está previsto o agravamento do estado do mar na noite de sábado e na madrugada de domingo. As ondas podem chegar aos 15 metros.
A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional alertaram hoje para o agravamento do estado do mar nos próximos dias, com a previsão de uma ondulação "excecionalmente" forte na noite de sábado e manhã de domingo.
sinal vermelho para Lugar-das-Pedrinhas & Cedovém

Em conferência de imprensa, o tenente Quaresma dos Santos, do Instituto Hidrográfico, avançou que este tipo de ondulação é "excecional" e só ocorre "duas ou três vezes por ano", o que leva a que algumas barras que tradicionalmente não são fechadas venham a encerrar.
O tenente Quaresma dos Santos adiantou que o pico da agitação marítima vai ocorrer na noite de sábado e madrugada de domingo, atingindo toda a costa Oeste, sendo o Algarve a região menos afetada.
"O nível de mar está cerca de meio metro acima do nível médio, este meio metro a mais associado a uma agitação marítima muito forte, muito grande e com um período de onda muito longo, ao alcançar a costa portuguesa, pode vir a gerar situações de galgamento da orla costeira e eventualmente causar alguns estragos", sublinhou.
O tenente Quaresma dos Santos explicou que o responsável pelo agravamento do estado do mar é a tempestade Félix, que está a ser acompanhada operacionalmente pela Marinha
De acordo com o Instituto Hidrográfico, esta tempestade começou a fazer-se sentir na quinta-feira nos Açores, estando hoje a afetar a Madeira, que também vai sofrer "condições meteorológicas e oceanográficas idênticas e excecionais", e a partir de sábado vai alcançar o continente.
"Vão reunir-se um conjunto de condições que a Marinha alerta por serem excecionais e por poderem provocar situações de risco ao longo da orla costeira", avançou.
O tenente Quaresma dos Santos disse ainda que, ao final da manhã de hoje, estavam seis barras fechadas, sete condicionadas e 31 abertas, mas é esperado que nas próximas horas sejam encerradas mais barras.
Face às condições do estado do mar, a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional (AMN) alerta a população para evitar comportamentos de risco.
O porta-voz da Marinha e a AMN afirmou ainda que os piquetes da Polícia Marítima "estão em prontidão" e vão fazer patrulhas "muito mais regulares do que numa situação normal" em todas as zonas da costa portuguesa.

Cuidados a ter
A entidade alerta também para a possibilidade de se verificarem danos em estruturas montadas ou suspensas e possibilidade de queda de ramos ou árvores, a par de possíveis acidentes na orla costeira e de fenómenos geomorfológicos causados por instabilização e saturação dos solos.
A ANPC aconselha a população a desobstruir os sistemas de escoamento e a reduzir a velocidade na condução, recomendando ainda que as pessoas não atravessem zonas inundadas, para precaver o arrastamento para buracos no pavimento ou caixas de esgoto.

A ANPC pede ainda que se tenha especial cuidado junto de áreas arborizadas, da orla costeira e de zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, além de recomendar que não se pratiquem atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar.

2018/02/11

Tu ainda não tinhas nascido e nós já cá estávamos - OFIR 1910


Em 1940 ainda não existia Ofir, haviam somente algumas construções.

A esta zona chamava-se Lugar das Barracas. Havia aqui um Posto da Guarda Fiscal e intitulava-se Zona das Areias de Apúlia e Aguçadoura


Havia somente estas construções, como prova esta carta da JCI - Junta de Colonização Interna



2018/01/21

Aprovada lei para legalizar primeiras habitações na Culatra

O Parlamento aprovou esta sexta-feira, em votação final global, a lei que altera o regime de utilização dos recursos hídricos e permitirá legalizar casas em núcleos residenciais piscatórios na ilha da Culatra, em Faro


O Parlamento aprovou esta sexta-feira, em votação final global, a lei que altera o regime de utilização dos recursos hídricos e permitirá legalizar casas em núcleos residenciais piscatórios na ilha da Culatra, em Faro.
Na hora da votação, apenas o deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) se absteve, e as restantes bancadas votaram a favor.
O processo legislativo começou com a aprovação, em Conselho de Ministros, em 28 de setembro, de um diploma que “permitirá a regularização de situações de ocupação do domínio público hídrico sem o devido título de utilização”.
Menos de um mês depois, a 20 de outubro, o Parlamento aprovou, por unanimidade e na generalidade, este diploma.
Na discussão na especialidade foram feitas pequenas alterações, permitindo a legalização de casas de primeira habitação não só das pessoas ligadas à comunidade piscatória, mas também quem presta “serviço à comunidade”.
Segundo o Governo, a partir de agora poderá haver um “tratamento adequado de situações para as quais as regras vigentes se manifestavam desadequadas”.
Na proposta de lei, o Governo aponta como “caso paradigmático” o núcleo da Culatra, na ilha da Culatra do sistema lagunar da Ria Formosa (Algarve), que “constitui um aglomerado piscatório com raízes históricas e com evidências claras de uma ocupação antiga e que detém um estatuto social, económico e cultural merecedor de reconhecimento e valorização”.
Com esta alteração, são criadas “as condições que permitem a legalização das referidas ocupações dentro dos limites estabelecidos no plano de ordenamento da orla costeira em vigor para a área”, dispensando-se a realização de procedimento concursal para a escolha do utilizador e permitindo-se “a renovação dos títulos de utilização por um período máximo de 30 anos” ao conjunto dos títulos emitidos.