INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2015/01/14

Benjamim Pereira acompanhou visita da Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local



O Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, acompanhou a Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local na visita ao litoral do concelho, que decorreu na manhã de hoje.

Na qualidade de anfitrião, Benjamim Pereira, que ontem à noite já tinha estado reunido com a comitiva da Assembleia da República, na chegada a Esposende, deu as boas vindas aos deputados, convidando-os a visitar mais vezes o concelho, assinalando que são muitos e variados os motivos de atração deste território, o único Município do distrito de Braga com ligação ao litoral. O Autarca referiu-se ao Parque Natural do Litoral Norte como “um ativo económico muito importante para o concelho”, do qual é possível tirar partido em termos económico-turísticos sem perder de vista a preservação das componentes paisagística e ambiental, de elevada riqueza e diversidade.

No encontro que antecedeu a visita ao terreno, o Presidente da Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, António Ramos Preto, referiu que a visita ao concelho de Esposende é o culminar de uma jornada de trabalho, destinada a verificar os trabalhos que estão a ser efetuados e a recolher informações sobre os locais onde irão ser concretizadas intervenções de natureza ambiental e de proteção.


A Presidente do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Paula Sarmento, saudou a visita dos deputados, considerando que os trabalhos são mais frutíferos com a deslocação ao terreno, onde a perceção é real e mais eficaz. Referindo-se ao concelho de Esposende, notou que é um território muito vulnerável à ação do mar e defendeu que é necessário investir e potenciar os valores naturais, procurando um maior envolvimento da comunidade, com vista ao desenvolvimento da região. , coube fazer uma breve apresentação do Parque Natural Litoral Norte (PNLN) e dar nota das intervenções de preservação e valorização que têm vindo a ser efetuadas neste território, área protegida desde 1987, que abrange toda a faixa costeira concelhia, desde Antas a Apúlia. A criação da Sociedade Polis Litoral Norte, em 2008, com capitais do Estado e dos Municípios de Esposende, Viana do Castelo e Caminha, possibilitou um nível mais alargado de intervenções, notou Rogério Rodrigues, elencando os projetos já concretizados e em perspetiva.

A visita no terreno iniciou-se justamente no Pinhal de Ofir, com a visita à primeira intervenção de requalificação ambiental do Programa Polis Litoral Norte, seguida da visita à restinga de Ofir, onde, em breve, irá avançar a obra de reestruturação e consolidação, ao abrigo daquele programa. 

Seguiu-se a deslocação à Praia de S. Bartolomeu do Mar, onde os deputados da Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local puderam inteirar-se da intervenção de requalificação da frente marítima, já concluída, também no âmbito do Programa Polis Litoral Norte. 

A terminar a jornada de trabalho, os parlamentares estiveram na Foz do Rio Cávado junto ao Forte de S. João Baptista, em Esposende, percecionando, assim, outra perspetiva da restinga.

Para além do Presidente Benjamim Pereira, acompanharam esta visita o Presidente da Assembleia Municipal de Esposende, Agostinho Silva, membros da Comissão Permanente deste órgão, responsáveis do Parque Natural Litoral Norte e os executivos das Juntas de Freguesia de Esposende Marinhas e Gandra, e de Belinho e Mar.

*** Nota da C.M. de Esposende ***

Secretário de Estado do Turismo presente no Seminário “O Turismo - Oportunidades e Desenvolvimento”





A Câmara Municipal de Esposende, em parceria com a GTI - Gestão, Tecnologia e Inovação, S.A., vai promover, no próximo dia 15 de janeiro, no Auditório Municipal de Esposende, um Seminário subordinado ao tema “O Turismo - Oportunidades e Desenvolvimento”, no qual participará o Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes.


Dirigido a empresários/dirigentes de organizações turísticas, este evento abordará os incentivos ao investimento no sector e a importância da qualificação dos recursos humanos e da formação profissional.

No contexto do quadro comunitário “Portugal 2020” enfatiza-se particularmente a Competitividade e Internacionalização da economia, alicerçada nomeadamente em conhecimento, inovação e capital humano altamente qualificado. Neste seminário será prestada informação essencial sobre os programas e instrumentos financeiros disponíveis para apoiar projetos turísticos. O objetivo é também promover uma reflexão, à luz do novo quadro comunitário, sobre temas determinantes para o futuro do setor hoteleiro, alojamento e restauração da região, nomeadamente apoiar a criação e o crescimento de empresas deste setor, assentes no desenvolvimento de produtos de base tecnológica com interesse para o Turismo. As novas oportunidades e desafios, em termos de oferta, experiências e mercados, serão apresentadas como casos de sucesso e boas práticas. 

Atendendo ao cariz predominantemente turístico de Espo a realização deste Seminário afigura-se da maior importância, permitindo aos vários agentes turísticos, para além de outros aspetos, tomar conhecimento sobre os incentivos a que poderão candidatar-se no sentido de potenciar este sector económico.

Para além da presença do Secretário de Estado do Turismo, na sessão de abertura, o seminário contará com organismos relevantes no setor. A sessão de abertura, agendada para as 14h30, estará a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira. Segue-se a intervenção de António Sousa Martins, Secretário-Geral Adjunto da AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal), que falará sobre “Alojamento e Restauração” e de Sofia Ferreira, Coordenadora de Promoção e Marketing da Turismo do Porto e Norte, que abordará as “Oportunidades Turísticas no Norte”. 

João Duque, Presidente do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, focará os “Recursos Humanos no Turismo” e Jorge Abrantes, Vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, falará sobre “Instrumentos de Apoio ao Investimento no Turismo”. O Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, encerrará os trabalhos, por volta das 17h00, centrando a sua intervenção sobre a temática deste Seminário, “O Turismo: Oportunidades e Desenvolvimento”.

*** Nota elaborada pelo gabinete de comunicação da C. M. Esposende ***


Blogue Pedrinhas & Cedovém com Correio do Minho

Autarquia Praias de Viana requalificadas com investimento de 16 milhões

A frente marítima de Viana do Castelo vai estar "completamente" requalificada até junho, num investimento global de cerca de 16 milhões de euros, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara


As intervenções, a cargo da sociedade Polis Litoral Norte são financiadas por fundos comunitários do Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POVT), em 70%, sendo a componente nacional (30%), cerca de 1,9 milhões de euros assumida pela autarquia da capital do Alto Minho.



Em declarações à Lusa, o autarca José Maria Costa explicou que as obras enquadram-se na "prevenção do risco do Plano Estratégico", no âmbito das "medidas corretivas de erosão costeira e defesa costeira".
As obras vão decorrer na Praia Norte, Afife, Paçô em Carreço, Cabedelo, Pedra Alta e Amorosa, prevendo-se a sua conclusão em junho.
O objetivo principal, adiantou, é garantir "a manutenção e reposição das condições naturais do ecossistema costeiro que assegurem a sua estabilidade biofísica por via da renaturalização de áreas degradadas, recuperação, reforço e fixação dos sistemas dunares, visando a prevenção de risco".
O autarca falava na sequência da aprovação, a semana passada, em reunião ordinária da autarquia, com os votos contra do PSD, da Declaração de Utilidade Pública (DUP) para a expropriação de terrenos na praia Norte com vista à realização de uma empreitada de defesa e combate à erosão costeira, num investimento de 2,6 milhões de euros.
Explicou que com a DUP a autarquia vai poder "adquirir alguns terrenos privados para juntar às parcelas que já eram da autarquia e do espaço publico para defesa da frente de mar", num investimento que rondará os 850 mil euros.
"A praia norte teve, por dois anos consecutivos, teve problemas sérios com os temporais que obrigaram a intervenções para garantir a segurança. Estas obras de consolidação da frente marítima vão permitir o reposicionamento das áreas de estacionamento, a relocalização dos equipamentos de hotelaria, mais para trás da frente de mar, libertando mais área de praia", explicou o autarca.
O projeto, que espera a aprovação pelo Tribunal de Contas para avançar, "ao que tudo indica em fevereiro", abrange a área compreendida entre a praia Norte e a praia do Coral, e integra ainda a beneficiação do passeio marítimo, a criação de uma ciclovia, a instalação de equipamentos de apoio de praia, o ordenamento do estacionamento e a criação de um plano de arborização adequado.
Prevê-se ainda um novo enquadramento paisagístico com a plantação de árvores, arbustos e sementeiras e a colocação de novo mobiliário urbano.
A sociedade Polis Litoral Norte, constituída entre o Estado e os municípios de Caminha, Viana do Castelo e Esposende, tem como objeto a intervenção numa faixa costeira de 50 quilómetros na Região Norte, integrando ainda as zonas estuarinas dos rios Minho, Coura, Âncora, Lima, Neiva e Cávado, numa extensão de, aproximadamente, 30 quilómetros.
A área de intervenção totaliza cerca de cinco mil hectares e integra o Parque Natural do Litoral Norte.

2015/01/10

Um exemplo que a Câmara de Esposende poderia seguir

A luta das autarquias pelo bem estar dos seus munícipes e do seu município é cada vez maior. O ir buscar faz a diferença dos que estão à espera que lhes caia do ... 

Segue aqui uma excelente ideia  que a Câmara Municipal de Viana está a lançar... e que a Câmara Municipal de Esposende poderia seguir.

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO


Esta é a primeira edição do Orçamento Participativo de Viana do Castelo, uma experiencia piloto de participação da cidadania ativa na governação local.

A SUA IDEIA POR TODOS NÓS

CICLO DE PARTICIPAÇÃO OP 2014

Montante Global: 250 mil Euros

Dotação Máxima por Projeto: 50 mil Euros


TODA A INFORMAÇÃO EM   http://op.cm-viana-castelo.pt

Blogue das Pedrinhas & Cedovém com uma Participação ativa POSITIVA

2015/01/09

Os grandes Leaders (deverão dizer sempre estas 10 etapas) todas as sextas-feiras


Uma boa táctica de um "Leadership" é quando se está a trabalhar em qualquer projeto da semana, ter um "wrap-up" encontro e no fim da semana ter acesso à fraternização das equipas. Efetivamente os chefes, "os verdadeiros capitães das armadas (frota)" deverão seguir estes 10 passos para encorajar a cooperação aos membros e criar o sucesso de equipa.

1. "Obrigado por tudo que têm estado a fazer."
Os grandes líderes expressam sua gratidão pelo que a equipa está a fazer certo. Em vez de concentrar-se nos aspectos negativos, um grande líder permite que sua equipa saiba o que está a ser feito corretamente. De forma graciosa, as equipas têm sucesso quando são estimuladas a avançar para frente em vez de serem espancadas por aquilo que não foi realizado. Tendo-se Iniciado o "wrap-up" semanal com uma nota positiva, ajuda-se a pavimentar o caminho para discutir o negativo.

2. "Aqui está o que está acontecer ..."
Se der uma visão global do que está a acontecer a cada equipa. As equipas trabalham melhor quando cada um sabe o que o outro está a fazer. Ele também evita a sobreposição indevida do trabalho em equipa e dá luz para cada um da equipa. Mostrar o trabalho que cada equipa está a fazer e as oportunidades e os desafios por elas encontrados. Note-se que as unidades deverão compreendem na totalidade do trabalho que deve ser feito.

3. "Estes são os desafios que estamos a enfrentar ..."
Tendo a Lista dos problemas como desafios, mantém a reunião com uma nota positiva. Cada equipa precisa ser bem-informada sobre o panorama geral, bem como ter um aperto firme sobre quais são os objetivos da equipa. Nota dos obstáculos e qual a melhor forma de avançar. Felizmente, há confiança suficiente na construção das equipas e de ser capaz de falar sobre desafios únicos da sua próxima equipa.

4. "Estes são os nossos objetivos ..."
Embora não haja um lugar para a uma imagem imagem, as equipas deverão manter o foco nos seus objetivos. Os objetivos menores devem ser datas de conclusão razoáveis ​​e devem ser verificadas a cada semana.

5. "Estas são as nossas fraquezas ..."
Este é o momento para discutir os problemas que estão sendo enfrentados pela equipa. Falar sobre os obstáculos e o que é preciso fazer para os superar. Este também é o grande momento para refletir sobre formas de superar deficiências identificadas.

6. "O que você acha ...?"
Manter a equipa nos seus dedos, deverá pedir opiniões aos membros sobre uma área de sua especialização. Este tipo de perguntas também contribui para a boa "brain storming" e de se poder levar a responder aos desafios difíceis que estão a ser encontradas. Abatimento de ideias dos membros da equipa também permite que eles saibam que você confia neles.

7. "Aqui está o que eu acho ..."
As equipas estarão todas prontas para ouvir o que você acha do seu trabalho. Aqui é um bom momento para inserir uma crítica construtiva. Deixe que as equipas saibam mais uma vez, exatamente o que se espera delas e por quê. Os membros da equipa vão querer saber onde você está e quais as questões que afetam o trabalho da própria equipa.

8. "Isto é o que a nossa concorrência anda a fazer ..."
Como líder, você pode fornecer "insights" sobre o que a concorrência está a fazer. Nos casos em que suas equipas estão a superar a concorrência, faça que as suas equipas fiquem cientes de ambos pontos, os bons e os maus. Ao comparar a competição das suas equipas, deverá apontar o que está a ser feito certo e o errado, para que os membros de cada equipa saibam o ponto da situação.

9. "Posso apresentar ..."
Pode haver a necessidade de rotatividade com alguma frequência, para que a equipa progrida. A vida não é eterna e tudo tem um principio e um fim. Nestes casos um bom líder deverá apresentar sempre o novo membro e certificar-se se está a ser bem acolhido na equipa, como também ter tempo disponível para se despedir dos que estão a sair. Pode ser difícil dizer adeus a um companheiro de equipa, especialmente a uma pessoa está a ir embora. No entanto, é importante reconhecer que as entradas e saídas de membros da equipa poderão ser um elo, para ser criado uma equipa mais sólida e madura.

10. "Parabéns!"
Assim como a sessão começou com uma nota positiva, não se esqueça de terminar com um...Muito Obrigado.


NOTA A NÃO ESQUECER E A TER EM CONTA:
Há lideres, chefes e membros de equipas que semeiam o principio "Dividir para ganhar", e dessa forma destroem todo e qualquer objetivo que uma equipa tenha traçado para ser tingido. O protesto, a reclamação e a insatisfação são permanentes, no intuito de chamar a atenção do supérfluo e criar o desgaste,....tudo para não mostrarem a sua fraqueza e incompetência....e poderem unicamente beneficiar.

Aqui existe um verdadeiro
LEADERSHIP

AMIGOS
E
SIMPATIZANTES
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2010-2015
5 anos na luta

2015/01/07

Polis inicia processo de posse de casas ilegais na Praia de Faro

A sociedade Polis Ria Formosa inicia na quarta-feira a posse administrativa de mais de 100 construções consideradas ilegais na Praia de Faro, mas o processo pode ser adiado, nalguns casos, devido a providências cautelares interpostas por proprietários. 


Ao todo, são 116 as edificações situadas nos extremos poente e nascente da praia, entre casas de segunda habitação e anexos, sinalizadas para demolição em 2015, mas algumas poderão escapar, para já, à tomada de posse administrativa prevista para quarta-feira, devido às ações judiciais em curso. 

José Teixeira é um dos proprietários que avançaram com uma providência cautelar para tentar adiar a posse da sua casa de férias - na zona poente, a mais afetada, com 73 casas sinalizadas -, aguardando agora por uma resposta da Polis à providência cautelar, que deu entrada no final de dezembro no Tribunal Fiscal e Administrativo de Loulé. 

Inicialmente, havia um grupo de 40 proprietários, dos extremos poente e nascente, com intenções de agir judicialmente para tentar impedir a posse administrativa das casas, mas cerca de metade das pessoas desistiram, disse aquele proprietário à agência Lusa, acrescentando estar convicto de que através da ação conseguirá adiar o processo. 

Vários proprietários, de ambos os núcleos, enviaram também reclamações à Polis Litoral Ria Formosa, por discordarem da classificação atribuída às suas casas, reporta a Lusa. 

A posse administrativa das construções está marcada para quarta-feira, entre as 10:00 e as 17:00, e os donos tiveram até segunda-feira para desocuparem as casas, mais um mês do que a data prevista inicialmente. 

Segundo a carta da Polis enviada aos proprietários em novembro, a que a agência Lusa teve acesso, se terminar o prazo fixado sem que a decisão tenha sido «voluntariamente acatada», os custos da demolição «correrão por conta do interessado». 

De fora ficam, por enquanto, as construções situadas na zona central da Praia de Faro, concessionada à autarquia, e as casas de primeira habitação, cuja demolição só arrancará quando estiver concluído o processo de realojamento dos habitantes. 

O projeto de renaturalização da Ria Formosa prevê a demolição de 800 construções e arrancou no início de dezembro no ilhote do Ramalhete. 

O Programa Polis Litoral da Ria Formosa é o instrumento financeiro para a execução do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura - Vila Real de Santo António, aprovado há dez anos. 



            
A Sociedade Polis Litoral Ria Formosa prevê tomar hoje posse administrativa de mais de uma centena de construções consideradas ilegais, situadas nos núcleos piscatórios da Praia de Faro e sinalizadas para demolição.
As 116 edificações, casas de segunda habitação e anexos, nos extremos poente e nascente da praia, deverão ir abaixo em 2015
As 116 edificações, casas de segunda habitação e anexos, nos extremos poente e nascente da praia, deverão ir abaixo em 2015, mas muitos proprietários recusam-se a sair e alguns interpuseram providências cautelares para tentar adiar o processo.
Segundo a carta da Polis enviada aos proprietários em novembro, a que a Lusa teve acesso, se terminar o prazo fixado sem que a decisão tenha sido "voluntariamente acatada", os custos da demolição "correrão por conta do interessado".
Os donos tinham até segunda-feira passada para desocuparem as casas, mais um mês do que a data prevista inicialmente.
De fora ficam, por enquanto, as construções situadas na zona central da Praia de Faro, concessionada à autarquia, e as casas de primeira habitação, cuja demolição só arrancará quando estiver concluído o processo de realojamento dos habitantes.
O projecto de renaturalização da Ria Formosa prevê a demolição de 800 construções e arrancou no início de Dezembro no ilhote do Ramalhete.
O Programa Polis Litoral da Ria Formosa é o instrumento financeiro para a execução do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura - Vila Real de Santo António, aprovado há dez anos, em 2005.

Blogue das Pedrinhas com Lusa/SOL

2014/12/30

Desafios do Mar 2020 com apoios EUR



1ª PRIORIDADE - Promover uma pesca ambientalmente sustentável, eficiente, inovadora, competitiva e baseada no conhecimento.

2ª PRIORIDADE - Promover uma aquicultura ambientalmente sustentável, eficiente, inovadora, competitiva e baseada no conhecimento.

3ª PRIORIDADE - Fomentar a execução da Politica Comum das Pescas

4ª PRIORIDADE - Aumentar o emprego e a coesão territorial

5ª PRIORIDADE - Promover a comercialização e a transformação dos produtos do setor da pesca

6ª PRIORIDADE - Fomentar a execução da política marítima integrada


CLICAR - ALDEIAS DE MAR
CLICAR - PORTUGAL 2020

2014/12/29

Sociedade do Polis Litoral Norte prolonga actividade até Outubro de 2015


Viana do Castelo, 29 dez (Lusa) - A atividade da sociedade Polis do Litoral Norte foi prolongada até 31 de outubro de 2015, com a garantia de 37 milhões de euros de obras de requalificação na costa de Esposende, Viana do Castelo e Caminha.
A decisão foi anunciada hoje à agência Lusa pelo diretor da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) Norte e presidente do conselho de administração daquela sociedade que, além dos organismos públicos em representação do Estado, integra os três municípios abrangidos.
Criada em 2009, a sociedade Polis do Litoral Norte prevê obras de reabilitação numa faixa costeira de 50 quilómetros nos concelhos de Viana do Castelo, Esposende e Caminha, integrando ainda as zonas estuarinas dos rios Minho, Coura, Âncora, Lima, Neiva e Cávado, numa extensão de, aproximadamente, 30 quilómetros.
A área de intervenção totaliza cerca de cinco mil hectares e integra o Parque Natural do Litoral Norte.
De acordo com números divulgados em abril passado, a sociedade Polis Litoral Norte já investiu nos três concelhos cerca de 6,2 milhões de euros na requalificação e valorização da orla costeira dos três concelhos.
Na altura, foi revelado que em obras contratadas e a concurso a sociedade de capitais públicos, constituída pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território e pelas câmaras municipais dos três municípios envolvidos prevê ainda investir mais de 20 milhões de euros.
ABYC // JGJ
Lusa/Fim

Blogue Pedrinhas & Cedovém com Porto CANAL

2014/12/20

Dies natalis Solis Invicti - Dia de Natal - Aniversário do Sol Invicto

Para algumas pessoas o Natal  é o "momento mais maravilhoso do ano." O Sol deve ter sido o primeiro a quem o Homem prestou orações. A celebração do solstício de inverno deve ser a mais antiga celebração do Homem Europeu. Curiosamente, não foi com o mesmo significado que existe hoje, da celebração do Natal Cristão. Há muitos séculos atrás o dia 25 de dezembro já era o maior festival do ano em honra do Deus Sol Invictus.



É muito provável que os romanos, com a assimilação de muitas outras culturas, tenham tido uma reverência para com o sol, que se foi alterando dos primórdios dos tempos, o culto "oficial" do Deus-sol, Sol, não existe só digno e de uma só verdade. Sol teve templos junto com a deusa da lua (Luna) e foi origem de vários cultos e rituais.



O culto do Deus Dagda, Lug, Lugus ou Lux também sobreviveu através através de séculos, os rituais celtas resistiram camuflados pelo processo de romanização no Minho, na Gália, no  período no qual os Galos e pós-celtas não deixaram de atribuírem o culto a deuses mágicos, como à realização de terapia, criação de musicas, implementação de rituais, feitos de alquimia, cultos, maneiras de estar e hábitos. O Cristianismo veio numa ira de escorraçar os infiéis, incorporando  personagens como São Lucas ou São Lourenço que tomam como base a "Luz" e a suas vidas santificadas, com maneiras de estar solares e espirituais limpas, ao mais alto astral do universo que se conhecia na época do calendário Gregoriano como por exemplo: Domingo o primeiro dia da Semana  [Dies Domenica aut Solis dies (Dia do Senhor ou Dia do Sol)]
Lug, considerado próprio Deus do Sol que armado cavaleiro com a sua lança poderosa, consegue aniquilar os maus e os demónios, como nos contam as antigas sagas celtas. Com a romanização e a cristalização a lança mágica de Lug seria associada à do Arcanjo São Miguel, que pela sua primazia Celeste e Luminosa estaria a proteger o Trono de Deus. Foi assim que os entendidos conseguiram identificar à pessoa solar e primordial do panteão Céltico que era o Deus Lug que tinha sido transformado no culto cristão sob a forma de Miguel Arcanjo, pois ambos possuem o poder divino junto dos homens mortais.


Miguel Arcanjo ou Mikael vinha a ser Metatron "a medida (meta, metra) perpendicular da Terra ao Sol (aton)", objectivo a ser pretendido e alcançado, pelo que é o intermediário entre o próprio Eterno e a Humanidade. 

Se então Miguel Arcanjo é a divindade que liga a terra e o Céu, ele ligava então os primitivos cultos ctónicos dos celtas e os primeiros cristãos eremitas daqui, a qual é consignada tradicionalmente ligada às águas, à mulher, à Mãe Divina também associada ao próprio Espírito Santo. Do outro lado  o próprio Miguel Arcanjo representa a masculinidade da divindade a Terra, o Homem, o Pai Eterno.

A Terra e Água são os elementos predominantes que dão o Dom desta "Maravilha" que reúne e mantém separados estes dois campos e transporta-os para o sobre-natural, com a ponta da lança que mata o lado negro, a Alma Má e/ou o pecador, a cobra.
Durante séculos, na idade média Miguel Arcanjo era o protetor, pesava com a sua balança as almas e fazia justiça com a sua espada, tendo o seu principal ponto de referencia no Antigo Testamento, principalmente nas passagens onde se trata da instituição de um centro religioso e espiritual: a construção do tabernáculo, a edificação dos Templos de Salomão (Ofir) e de Zorobabel, teve destino Compostela "Campus Stellae - campo de estrelas" onde ficaria escondido o corpo do Apóstolo de São Tiago, para mais tarde ser o centro de expansão cristã.
Esta terra, apeadeiro marítimo mais tarde constituída Couto pelo Convento de Tibães, que se manifestava riquíssima quanto à sua vegetação aquática que viria a ser usada e reconhecida como um excelente adubo natural, na agricultura, proporcionou excelentes produtos horticultulas. A manifestação Divina, da "Presença Real de Deus" Shekinah, sempre representada com "Luz" tornando o lugar da sua implementação verdadeiro Cósmico na terra "cabeça" original da Fé que se vai expandir para outras partes. Foi exactamente isso que aconteceu aqui no Lugar de Pedrinhas, Cedovém, Apúlia (concelho de Esposende). A influencia da espiritualidade atribuída pela Igreja, para não só incentivar os homens a ir ao mar como dar animo à passagem dos peregrinos para Santiago de Compostela, introduziu aqui Shekinah que em termo original árabe barakah e em hebraico, berakoth e que o cristianismo  perpetuou a sua Influencia Espiritual , com o simples nome de Bênção de Deus.


Este lugar, apeadeiro de rotas marítimas de celtas, vikings, normandos, legiões romanas, mesmo durante a Idade Média de peregrinos a Santiago de Compostela que se providenciavam aqui, e passavam com cajado, carregando uma cabaça ou alforge de couro com água ou vinho, cobrindo-se com um corta vento ou capote ou capa e seguiam o seu caminho. Marcavam uma paragem curta, no intuito de alcançar o Paraíso de Santiago ou na volta a casa já com a bênção do Santo e uma insígnia comprovativa da sua peregrinação, a concha tipo Vieira, que normalmente vinha de forma bem visível, presa à roupa ou em algum utensílio, para que pudesse abrir caminho e sinalizar que eram pessoas de bem e meros peregrinos.



ARQ.ACM


São histórias destes Lugares.
BOAS FESTAS
E
BOM ANO NOVO

2014/12/19

Top 10 MOST BEAUTIFUL COUNTRIES in the WORLD

Portugal um dos «top 10» dos países "abençoados por oferecer uma variedade de paisagens e uma abundância de inspiração do homem e da natureza".
"Tudo é em pequena escala, mas no conjunto torna-se impressionante como tanta beleza diversificada cabe de algum modo num país tão pequeno que parece ser um dos preferidos do sol", resume o UCity Guides. O portal internacional, onde os turistas podem procurar informação variada sobre os destinos para onde pretendem viajar.
1º    Itália
2º    Espanha
3º    França
4º    Austrália
5ª    Grécia
6º Portugal
7º    Estados Unidos
8º    Brasil
9º    África do Sul
10º  Alemanha

http://www.ucityguides.com/cities/top-10-most-beautiful-countries-in-the-world.html


2014/11/20

Termina o prazo de reclamação dia 26 de Novembro

O período de discussão pública da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) termina na próxima terça feira, dia 26 de Novembro

Quem ainda não apresentou por escrito as suas reclamações, sugestões, pontos de vista e até esclarecimentos sobre esta proposta de revisão que decidirá o futuro de Pedrinhas e Cedovém poderá somente fazer até à próxima terça-feira, dia 26 de Novembro de 2014.

2014/11/10

Âncoras romanas descobertas no fundo do mar em Carcavelos

-
Uma equipa de arqueólogos subaquáticos encontrou, entre 2012 e 2013, vários vestígios romanos no fundo do mar em Carcavelos, concelho de Cascais, entre os quais vários tipos de âncora dessa época, foi hoje anunciado.
Os resultados, apresentados esta sexta-feira no Museu do Mar Rei D. Carlos, foram obtidos no âmbito do projeto de elaboração da Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais, desenvolvida pela câmara e pelo Centro de História d’Aquém e d’Além Mar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, o investigador Jorge Freire explicou que a sondagem arqueológica feita em 2012 e 2013, entre São Julião da Barra (Oeiras) e Carcavelos, permitiu “reforçar a presença de vestígios romanos no fundo do mar”.
Encontrámos vários tipos de âncora e outros elementos de navegações, provenientes de naufrágios, que remontam ao período romano, mas claro que há outros mais recentes”, explicou.
Jorge Freire explicou que a primeira intervenção feita em São Julião da Barra ocorreu há 15 anos e, agora, foi possível retomar a sondagem arqueológica e descobrir novos vestígios.
jorge.freire.106 / Facebook

O arqueólogo Jorge Freire, do Centro de História d'Aquém e d'Além Mar da FCSH / UNL
O arqueólogo Jorge Freire, do Centro de História d’Aquém e d’Além Mar da FCSH / UNL
O projeto da Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais prevê uma investigação subaquática ao longo de cerca de 30 quilómetros de extensão, entre São Julião da Barra e o Cabo da Roca (Sintra).
Além da zona de Carcavelos, já foi investigado o fundo do mar entre a Baía de Cascais e a Guia. Por explorar está ainda a zona entre a Baía de Cascais e o Cabo da Roca.
Âncoras, canhões, material de navegação e mobiliário de bordo são a maioria dos vestígios encontrados, provenientes de possíveis naufrágios.
A costa de Cascais é bastante rica em canhões e isso explica-se por ser o canal principal de entrada em Lisboa“, acrescentou Jorge Freire.
Depois de a equipa de mergulhadores detetar os vestígios, contou o investigador, é feita uma avaliação por peritos arqueológicos, que conseguem determinar a sua época e, por conseguinte, o seu valor cultural.
Algumas peças em perigo são retiradas do mar e recuperadas, mas a intenção maior é manter os vestígios onde estão e enriquecer o fundo do mar para fins turísticos, porque há cada vez mais pessoas a fazer mergulho”, acrescentou também o investigador António Fialho.

O projeto, em curso desde 2009, visa a recolha de dados históricos e arqueológicos e a intervenção sobre sítios e achados já referenciados.
Blogue Pedrinhas & Cedovém com ZAP. aeiou

2014/11/09

Relações Atlânticas Pré-históricas - CURUÑA

Ontem houve as VI Jornadas Mouras, na CURUÑA. Debate sobre a história antiga, arqueologia e analise territorial.
A palestra intitulada RELAÇÕES ATLÂNTICAS PRÉ-HISTÓRICAS, abriu as VI Jornadas Mouras organizada um ano mais pela plataforma na Defesa do Património das Pontes que este ano se dedicaram à reconstrução histórica.
A abordagem e reprodução em miniatura de barcos de couro na pré-historia,  como de um especialista em esgrima antiga, armazenamento na baixa Idade Média, como a exposição prática sobre a elaboração de cotas de malha por parte de membros do grupo de recriação histórica Taranis, são pontos que em muito nos fazem entender e reconstruir o pensamento e a maneira de ser do Homem antigo, pois só a Idade média durou 10 séculos (mil anos).
A necessidade de aumentar as relações Atlânticas hoje são fundamentais para que possamos ir ao encontro da nossa HISTÓRIA e podermos proporcionar um futuro melhor.

2014/11/08

Esposende quer avançar para mais demolições na costa

Concluídas as demolições de casas em São Bartolomeu do Mar, autarquia e Polis Litoral Norte preparam plano de maior fôlego para o sul do concelho.


A Sociedade Polis Litoral Norte aprovou esta semana a contratação de trabalhos de cadastro das habitações e barracos de apoio à pesca existentes nas praias de Pedrinhas e Cedobém, na zona sul do concelho de Esposende, para poder planear uma operação de demolição desses imóveis, muitos deles ilegais e colocados em risco pelo desaparecimento dos areais.
Esta quinta-feira, à margem do seminário Internacional sobre Gestão da Orla Costeira, que decorre em Ofir, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira - que integra a administração desta sociedade Polis com os seus homólogos de Viana do Castelo e Caminha - admitiu avançar naquela zona do concelho com uma intervenção que passa pelo “recuo” da presença humana no local e pretende encontrar no próximo quadro de financiamento europeu, o Portugal 2020, as verbas necessárias.
A sociedade, participada também pelo Estado, estima que uma obra de requalificação daquelas praias possa custar 11,6 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que a Polis está a gastar naquela que é considerada a “rainha” das dezenas de intervenções que está a levar a cabo nos três concelhos: a requalificação da frente marítima de São Bartolomeu do Mar.
Neste ponto a norte de Esposende, conhecido pela romaria anual que, a 24 de Agosto, leva milhares de pessoas ao “banho santo”, o areal desapareceu por completo, dando lugar a uma praia de seixos com uma cota bastante inferior à anterior, e muitas casas foram colocadas em risco. Desde o início do ano, foram já demolidas 27 casas e está a proceder-se ao enchimento artificial da praia com geo-cilindros de areia. O espaço, que vai ainda ser alvo de uma requalificação urbana que criará uma praça onde estavam as moradias, vai ser esta sexta-feira visitado pelo ministro do Ambiente e pelos participantes no congresso que decorre num concelho onde são vários, distintos, e exemplares, os proplemas de erosão na costa.
O congresso decorre no Hotel Axis Ofir, cujo restaurante não está, agora, a mais de 50 metros da linha da costa, tal como as famosas torres de Ofir, ali em frente. Na praia, ainda são bem visíveis as consequências do último Inverno, que fizeram ruir o muro de suporte do passeio entre as torres e o hotel e a praia. A Polis fez uma intervenção mínima antes do Verão, para não afectar a época balnear, e está à espera do visto do Tribunal de Contas para avançar com as fases dois e três, que implicam a reconstrução do muro e o reforço do esporão fronteiro ao hotel, a sul das torres, e do cordão dunar envolvente, obras orçadas em 1,3 milhões de euros.
Esposende é o concelho com mais problemas, e também com mais projectos do Polis Litoral Norte, sociedade que, apesar de ter sido constituída dois anos depois da abertura do QREN, e de ter tido um travão nos primeiros meses do actual Governo, conseguiu captar fundos do Programa Operacional de Valorização do Território (20,8 milhões de euros) e do programa regional, o ON.2 (11,7 milhões) para investir para já, entre obras feitas, em curso e contratadas, um total de 32,5 milhões de euros. Juntando a isto os capitais próprios, no total esta sociedade espera ainda chegar aos 45 milhões de euros de investimento, sem contar com o projecto de Pedrinhas e Cedobém, para o qual ainda vai procurar uma linha de apoio.
O presidente do Polis Litoral Norte, Pimenta Machado - que preside também à Administração da Região Hidrográfica do Norte - respondeu a uma questão do vice-presidente da Câmara de Espinho, Vicente Pinto, e considerou que, “retirando-lhe a marca Polis, que às vezes é um problema, o modelo de intervenção que está a ser seguido nesta sociedade poderia ser alargado a outros pontos da costa portuguesa onde estão identificadas várias áreas problemáticas". Esta sexta-feira, uma das intervenções mais esperadas é a do investigador Filipe Duarte Santos, que lidera o Grupo de Trabalho do Litoral formado este ano por iniciativa do Governo.

Investigador defende engenharia “pesada” contra perda de território
O país tem vários tipos de problemas a resolver, e um deles passa, desde logo, por voltar a assumir uma monitorização sistemática da evolução da orla costeira em toda a sua extensão, que deixou de ser feita há anos, avisou, num dos painéis desta quinta-feira à tarde, a consultora em “desenvolvimento sustentável” Teresa Gamito.

Antes dela, Já o investigador José da Silva Pinho, da Universidade do Minho, tinha alertado para a ausência de dados fiáveis sobre vários factores que contribuem para a falta de areias nas praias e o seu movimento na costa, como as quantidades de sedimentos que os rios deixaram de levar para o mar, com a construção de barragens. Já António Sanches do Valle, da WW Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas, insurgiu-se contra uma certa inacção do país que vai andando de obra de emergência em obra de emergência sem cuidar de definir, como fez a Holanda em 1990, uma fronteira com o mar, uma linha de costa, da qual não recua, e sem realizar as obras, “pesadas”, que, defende, são necessárias para proteger as pessoas e bens e o território, insistiu.

2014/11/07

Praia de S. Bartolomeu, Esposende, reabre de cara lavada até final do ano


Esposende, 06 nov (Lusa) -- A renovada praia de S. Bartolomeu do Mar, em Esposende, "reabre" até ao final do ano, após um investimento de 3 milhões de euros, que incluiu a demolição de 27 construções, foi hoje anunciado.
O anúncio foi feito pelo presidente da sociedade Polis Litoral Norte, Pimenta Machado, na abertura de um seminário internacional sobre Gestão da Orla Costeira, que decorre hoje e sexta-feira, em Esposende.

Segundo Pimenta Machado, aquela é considerada a "intervenção rainha" do Polis Litoral, programa que atualmente tem em fase final de contratação mais 16 empreitadas, no valor de 21,1 milhões de euros.
"É uma intervenção exemplar, sendo de realçar o clima de completa paz social em que todo o processo decorreu", referiu.
Em curso estão mais seis intervenções, orçadas em 5,2 milhões de euros, tendo já sido dadas por concluídas outras 11, que custaram 5,9 milhões de euros.
A aguardar financiamento estão mais 11 intervenções, para as quais são precisos 14,9 milhões de euros.
Uma destas obras é a ecovia do litoral, que ligará Esposende, Viana do Castelo e Caminha, numa extensão de 73 quilómetros e que custará 6,7 milhões de euros, um investimento a candidatar ao novo quadro comunitário.

Sem financiamento está, neste momento, o projeto financeiramente mais avultado do programa, que tem a ver com a requalificação da zona de Cedovém/Pedrinhas, em Esposende, e que poderá implicar a demolição de cerca de 200 construções.
Inicialmente orçada em 11,6 milhões de euros, a intervenção está a ser repensada, para a situar em valores mais compatíveis com a atual realidade financeira do país.

No total, o Polis Litoral Norte contempla 45 empreitadas, ascendendo o investimento a 59 milhões de euros.
Entre as intervenções programadas para arrancar a breve prazo, destaca-se a que terá lugar na praia de Ofir, onde se situam as três torres de apartamentos, que no último inverno estiveram ameaçadas pelas marés vivas, tendo-se registados vários estragos na zona.
O cordão dunar será consolidado com geocilindros cheios de areia, para "segurar" as investidas do mar.
Solução idêntica está prevista para proteger a marginal de Esposende, numa intervenção que custará 1,9 milhões de euros.
No terreno desde 2009, o Polis Litoral Norte tem uma área de intervenção de 5000 hectares, que inclui uma frente costeira de 50 quilómetros entre Esposende e Caminha e ainda as zonas estuarinas dos rios Minho, Coura, Lima, Neiva e Cávado.
VCP // MSP
Lusa/fim
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2014/11/06

Ofir


O presidente da Câmara de Esposende afirmou hoje que as torres de Ofir foram construídas num quadro de "total legalidade", para sublinhar que a sua eventual demolição teria sempre de passar pelo pagamento de indemnizações aos proprietários.
"Isto foi construído no início da década de 70 e nenhuma destas construções é ilegal", referiu Benjamim Pereira, durante um seminário sobre Gestão da Orla Costeira, que decorre entre hoje e sexta-feira, em Esposende.
As três torres de Ofir têm, no total, cerca de 200 apartamentos, dos quais apenas uma dúzia serve de habitação permanente.
No último inverno, estiveram ameaçadas pelas marés vivas, que provocaram vários estragos em passadiços muros e passeios nas imediações e levaram até à interditação de um dos parques de estacionamento que servem as torres.
A demolição daquelas torres já chegou a ser anunciada em 2002, na altura em que o ministro do Ambiente era José Sócrates, mas o projeto foi abandonado pelo Governo seguinte, face ao seu elevado custo - cerca de 31,5 milhões de euros, dos quais 25 milhões para indemnizações aos proprietários.
Segundo o autarca, o problema é que, na altura, "não havia planeamento tal qual o conhecemos hoje" e "as coisas foram feitas num contexto completamente diferente, numa lógica de desenvolvimento económico".
"Na altura, o mar estava a 100, 150, 200 metros e agora praticamente não há praia", acrescentou.
"As pessoas têm os seus direitos e têm de ver os seus direitos defendidos, porque estão numa situação de total legalidade e, por isso, não podem ficar sem os seus bens sem que haja qualquer mecanismo de compensação", referiu hoje o presidente da Câmara de Esposende.
Para o autarca, uma eventual decisão de demolição teria sempre de ter em conta um quadro de financiamento "que o país pudesse suportar" ou então a disponibilização de fundos comunitários.
Em junho, o ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território afirmou que a demolição daquelas três torres só acontecerá "em último recurso".
Para já, está previsto para o local uma intervenção orçada em 1,3 milhões de euros, com a consolidação do cordão dunar com a colocação de geocilindros cheios de areia, que servirão para atenuar o impacto e os efeitos das investidas do mar.

2014/11/05

Câmara de Faro contesta, mas demolições na Ria Formosa são mesmo para avançar

Governo diz que «terreno é de todos nós» e ocupações são «ilegais». Medida está integrada no programa Pólis

Embora a Câmara de Faro conteste o calendário do programa Pólis, as demolições previstas de habitações do Domínio Público Marítimo, no âmbito do Pólis da Ria Formosa, são mesmo para avançar. O secretário de Estado do Ambiente reiterou esta terça-feira essa necessidade. 

A autarquia algarvia contestou o calendário do programa Pólis e a prioridade dada à demolição de casas nas ilhas barreira da Ria Formosa em detrimento dos acessos à praia de Faro e às dragagens na Ria Formosa, mas Paulo Lemos disse à Lusa não concordar, porque a ponte para a ilha de Faro «só pode ser feita com financiamento comunitário» e no atual Quadro Comunitário isso já não é possível.

Paulo Lemos recordou que as demolições «estão previstas há já algum tempo no programa Pólis e no próprio Plano de ordenamento da Orla Costeira», instrumentos que obrigam a administração a «cumprir a legalidade». 
(Ricardo Garcia/Lusa)

«São segundas habitações, casas de férias, em Domínio Público Marítimo (DPM), ou seja num terreno que é de todos nós, e são ocupações ilegais. Compreendemos a posição da Câmara, mas não concordamos com ela, porque achamos que se impõe repor a legalidade nesta área. Não podemos deixar que o domínio público seja ocupado por quem, por sua própria iniciativa, lhe apetece», argumentou. 

Paulo Lemos disse que a ponte não se faz «não é porque a administração não quer», mas porque «nesta fase já não é possível temporalmente concretizar a obra». «A ponte só se pode fazer com financiamento comunitário e o disponível neste momento, e estamos a falar do anterior Quadro Comunitário, obriga a que as obras estejam concluídas até dezembro de 2015. Não é possível lançar concurso, adjudicar obra, obter visto do Tribunal de Contas e fazer a obra até dezembro de 2015», sustentou. 

Questionado sobre a perda da oportunidade de obter financiamento comunitário por parte da Pólis, que termina em dezembro de 2015, Paulo Lemos respondeu que «no próximo Quadro Comunitário poderá ser equacionada a obra e quando abrirem as candidaturas a câmara poderá concorrer». «Pode não existir a Pólis, que de facto irá acabar em dezembro de 2015, mas a câmara poderá depois candidatar-se diretamente a essa obra». 

Sobre a necessidade de ser a Câmara de Faro, que está sobre-endividada, a entrar com a comparticipação nacional em vez da Pólis, Paulo Lemos respondeu que os programas do futuro Quadro Comunitário de Apoio (20014-2020) podem até ser mais vantajosos em termos de verbas a fundo perdido. 

«Depende muito, porque ainda não está definida qual será a comparticipação nacional. Agora, numa candidatura Pólis o financiamento seria de 70% a fundo perdido. No próximo Quadro de Apoio há algumas situações que são 85%», considerou, acrescentando que «até lá há tempo para pensar numa solução e a câmara resolver o seu problema de endividamento». 

2014/11/03

Depois do Ciclo de conferencias "A Engenharia Costeira Portuguesa e a Defesa do Litoral", agora "Seminário Internacional da Gestão da Orla Costeira"

Terminou agora o ciclo de conferencias "A Engenharia Costeira Portuguesa e a Defesa do Litoral", organizado pela Ordem dos Engenheiros, onde houve uma análise de vários casos internacionais na proteção do litoral e o intuito de retirar conclusões para dar respostas ao atuais problemas do nosso litoral.

Neste ciclo houve a participação de Jorge Moreira da Silva, Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, houve também as perspetivas dos autarcas das zonas da Costa da Caparica e de Aveiro, duas áreas nacionais que sofreram muito nas últimas grandes tempestades, mas não tanto como Pedrinhas e Cedovém.

Agora no próximo dia 6 e 7 vai-se realizar o Seminário Internacional da Gestão da Orla Costeira, esperemos que, com o anterior ciclo de conferencias já se tenha tirado alguma conclusão, para que seja aplicada e reforçada mais rapidamente possível a proteção da orla costeira, no intuito de resolver o problema da costa litoral Sul da foz do Rio Cávado, Concelho de Esposende.