INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2019/02/24

Estado não defende um dos pilares da sua formação - A HISTORIA DO MAR E SEU PESO NA IDENTIDADE DE PORTUGAL

O Estado Português não defende um dos Pilares da sua formação


A HISTORIA DO MAR NA FORMAÇÃO DA SUA IDENTIDADE

LUGAR-DAS-PEDRINHAS TEM OS BARCOS-DE-PEDRA QUE HOJE SÃO AS CASAS-BARCO MAIS ANTIGAS DO MUNDO OCIDENTAL, PEDRINHAS FOI LOCAL DE ENCONTRO ENTRE PORTUGUESES E AS LEGIÕES ROMANAS, QUE A BATIZARAM A POVOAÇÃO DE APÚLIA.

PEDRINHAS FOI LOCAL DE ENCONTRO COM D. AFONSO HENRIQUES, QUE DOOU ESTE COUTO DA APÚLIA, AO CONVENTO DE TIBÃES E BATIZOU DE SEU PROTETOR, S. MIGUEL ARCANJO, SANTO PADROEIRO, TENDO DEPOIS SEGUIDO RUMO À CONQUISTA DE LISBOA.

FOI LUGAR ONDE HOUVE TROCAS COM NORMANDOS, CELTAS, ESCANDINAVOS, QUE ENSINARAM AOS PORTUGUESES OS SEGREDOS DO MAR E SUA NAVEGAÇÃO E PUDERAM  LANÇAR-SE EM AVENTURAS, MUITAS VEZES REFERIDAS, EM MUITOS DOCUMENTOS COMO "FAINA MAIOR" (PESCA DO BACALHAU) , QUANDO D. PEDRO I EM 1353 ESTABELECE COM O REI DE INGLATERRA EDUARDO II A PESCA DO BACALHAU POR 50 ANOS.

NÃO ESQUECENDO, A HISTÓRIA IDÓNEA DESTE LUGAR ÚNICO, COM O SARGACEIRO.

Hoje os particulares têm de defender as casas com bigbagues, pois um dos deveres bases da Comunidade Europeia e do Estado Português que é a proteção, aqui no Lugar-das-Pedrinhas e em Cedovém para além de não o fazerem, não deixam os proprietários fazer a não ser a colocação de meros sacos com areia.

2019/02/19

APA NÃO AUTORIZA PROPRIETÁRIO DEFENDER SUA CASA

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) não deixa os proprietários de Pedrinhas e Cedovém defenderem as suas casas.



Após uma permanente existência por parte dos proprietários, a APA continua a não autorizar a defesa das suas casas. A Entidade responsável propõe aos proprietários , no caso de quererem proteger os seus bens, a aplicação de estrutura "geotubo", mas para os proprietários se candidatarem a colocar este sistema de defesa, que a própria APA já colocou em moradias, a norte de torres de Ofir, os proprietários de Pedrinhas e Cedovém terão de realizar um estudo sobre "as incidências ambientais nos troços de costa limítrofes onde conste uma caracterização da situação de referencia com base em descritores potencialmente influenciados pela obra, nomeadamente, geomorfologia, geologia, 



hidrogeologia, hidrologia, clima, sistemas ecológicos, uso e ocupação do solo e sócio-economia, a identificação e avaliação de impactes e identificação de medidas de minimização e compensação de impactes, sendo considerado essencial que se demonstre que a realização da obra não traz implicação negativas e significativas em termos da erosão costeira e transporte de sedimentos nos troços de costa limítrofes."



O PESCADOR OLHOU PARA A CARTA, DEPOIS OLHOU PARA O MAR, E DISSE.

"A CULPA É DO ESTADO"

"ESPORÃO RIMA COM EROSÃO"

2019/02/18

Plano da Orla Costeira Caminha-Espinho recebeu 1152 contributos

Em causa está a retirada progressiva de edifícios em risco ou ilegais em cima das dunas nas praias, ao longo de 122 quilómetros de costa.


O novo Plano da Orla Costeira Caminha - Espinho (POC-PE) recebeu 1152 contributos no âmbito da consulta pública, sendo que cerca de 76% foram submetidos por entidades privadas, revelou esta sexta-feira o Ministério do Ambiente.

Em resposta à Lusa, o Ministério do Ambiente informa que, afinal, foram 307 as participações recebidas e não 355 como inicialmente anunciado, das quais 285 (92,8%) foram submetidas por entidades privadas.

Quanto ao número de contributos, no total dos 1152 recebidos, estas entidades privadas submeteram 874 (75,9%).

Ainda de acordo com os dados cedidos pela tutela, o novo POC-CE recebeu 22 participações de entidades públicas (7,2%), num total de 278 (24,1%) contributos.

O POC-CE da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que prevê a demolição de 34 edifícios e de centenas de habitações, visa o ordenamento de 122 quilómetros de costa, abrangendo nove municípios entre Caminha e Espinho, sendo que todos eles se pronunciaram no âmbito desta consulta pública.

O documento, que esteve em consulta pública até 14 de Dezembro, levou o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, a reunir em Novembro com autarcas de Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Porto e Espinho.

Só Matosinhos e Vila Nova de Gaia não pediram, à data, uma audição urgente para expressar as suas preocupações.

No final dessa reunião que aconteceu a 7 de Novembro, Matos Fernandes desvalorizava a polémica em torno do novo POC-CE, sublinhando que era "normal que os autarcas" viessem "a público dizer o que pensam".

Segundo os dados divulgados pela tutela, para além das nove câmaras municipais abrangidas pelo novo POC-CE, submeteram participações várias juntas de freguesia e assembleias municipais, nomeadamente dos concelhos de Caminha, Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Espinho.

No concelho de Esposende, para além do município, pronunciaram-se ainda a junta de freguesia de Antas e a União de Freguesias de Apúlia e Fão, onde está prevista a demolição de centenas de núcleos habitacionais.

O novo POC-CE teve o parecer favorável condicionado de sete autarquias e várias instituições públicas, e desfavorável das câmaras do Porto e de Espinho.

Na proposta da APA determina-se a demolição de 34 edifícios, incluindo o Edifício Transparente, no Porto, que custou 7,5 milhões de euros, bem como centenas de casas de 14 núcleos habitacionais e vários restaurantes.

O plano limita, e em muitas zonas até proíbe, a construção de habitações frente ao mar e preconiza o recuo planeado de 14 aglomerados, dos quais 12 em "áreas críticas" expostas a fenómenos extremos e ao risco de erosão e de inundações.


Na Apúlia, o areal foi encolhendo e os problemas aumentando

Comunistas fazem dois dias de jornadas parlamentares em Braga. João Oliveira foi ouvir as queixas dos produtores de leite do distrito e das gentes da Apúlia sobre o mar. E pediu-lhes maior "intervenção" na luta pela defesa dos seus interesses.

Foto de Nelson Garrido

Os fardos de problemas avolumam-se para os produtores de leite do distrito de Braga à mesma velocidade com que as ondas do mar vão engolindo o cordão dunar da Apúlia. 

Campo e mar ou agricultura/pecuária e pesca. Dois sectores produtivos onde há tanto para fazer e para reconstruir depois de algumas décadas de políticas europeias que apenas serviram para minguar o aparelho produtivo português - foi com esses argumentos que o PCP os escolheu para a lista de iniciativas das jornadas parlamentares que decorrem nesta segunda e terça-feiras no distrito de Braga.
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Na Apúlia, não eram só as ondas do mar que estavam revoltas: aos comunistas juntaram-se pescadores, habitantes, donos de restaurantes, autarcas e até (pelo menos) um ambientalista. Trocaram-se argumentos por vezes em tom duro sobre se as alterações climáticas existem ou não, se a culpa da falta de areia na praia é das barragens, ou se o Homem é o culpado de tudo.

Os deputados tinham escolhido o destino para falar sobre os problemas dos pescadores, essencialmente a falta de condições de segurança por causa do assoreamento da costa, mas acabaram engolidos por uma certa tempestade que anda naquela zona por causa da intenção da APA - Agência Portuguesa do Ambiente de demolir tudo o que é construção entre a estrada marginal e o mar, na zona entre a Apúlia e a praia de Ofir.

A construção dos esporões, há uns 20 anos, mudou o rumo das correntes e o mar começou a comer as dunas de 15 e 20 metros de altura que ali havia, recorda o antigo pescador Clemente Palmeira. Os "engenheiros e técnicos de Lisboa" não quiseram saber dos avisos dos pescadores que, como Clemente, romperam as unhas dos pés nesta areia. O resultado está à vista: as ondas comeram pelo menos 50 metros de areal, já levaram duas casas, estão a "descascar" as fundações de outra que parece agora pairar sobre a areia, e estão a "lamber" mais umas quantas, de maiores dimensões, cujos proprietários conseguiram mexer-se e ter um enrocamento espalhado na praia que ajuda a conter a encosta onde foram construídas.

Mas se algumas vozes reclamam porque deitar abaixo uma parte dos restaurantes e das casas é um atentado aos direitos de quem ali mora há décadas ou dali tira o seu sustento, Conceição Rocha, que vive numa casa na duna há 43 anos vai dizendo ao PÚBLICO que há muitos "interesses" em jogo. Vai apontando para as casas fechadas e diz que apesar das muitas dezenas de casas ao longo da marginal, só ali moram umas dez famílias. O resto são casas de fim-de-semana de muitos empresários. E o problema dos restaurantes é que foram aumentando as salas para o lado da estrada onde agora é preciso concluir uma ecovia que vem de Caminha para a Póvoa. Pescadores? "Só aqui moram dois e já estão reformados - um deles é o meu marido."

Deputados do PCP ouvem pescadores e empresários da restauração da Apúlia! Cedovém e Pedrinhas

Os empresários da restauração estão preocupados com a eventual retirada de restaurantes e de habitações na orla marítima.

Um grupo de deputados do PCP estão esta tarde de segunda-feira a ouvir na Apúlia as reclamações de pescadores e de empresários da restauração daquela localidade do concelho de Esposende, no distrito de Braga.
Na visita ao único concelho do distrito de Braga situado no litoral, em frente ao Oceano Atlântico, englobada nas Jornadas Parlamentares do PCP, os deputados João Oliveira e Carla Luz, bem como o eurodeputado João Ferreira, ficaram a conhecer a erosão do mar, que foi de cerca de 150 metros, segundo revelou um dos moradores.
A criação de esporões será a causa da progressão do mar, sendo defendida a remoção dos mesmos esporões, para voltarem as dunas, segundo afirmou um elemento da Junta Freguesia da Apúlia e de Fão, do concelho de Esposende, numa reunião informal com os deputados do Partido Comunista Português.
Os empresários da restauração estão preocupados com a eventual retirada de restaurantes e de habitações na orla marítima, na zona das Pedrinhas, na Apúlia.
A defesa da comunidade local foi em uníssono preconizada pelas forças vivas e pedida a intervenção dos eleitos do PCP no Parlamento, a fim de evitar a alegada deslocalização das pessoas e dos restaurantes.