Agora que estamos no mês de pagar o Imposto Municipal do Imóvel. o Estado recebe o dinheiro, depois diz que é proprietário.
Sim, Lugar das Pedrinhas que sempre foi privado, Lugar onde existem as únicas casas-barco, cuja origem prevêem dos Grubehus, que nasceram dos Barcos-de-Pedra (barcos-funerários), que já no século I , já lá estavam, onde as legiões romanas fizeram uma analogia com os Trulli e batizaram o lugar com o nome da terra natal dos seus legionários, Apúlia, terra a sul de Itália. Em 1877 pagaram pelo Aforamento do Rei, para alí "todos eles gozem por si e seus sucessores ou representantes o dito areal com livre e alodial do Foro" perpetuamente. Sim, se não fossem privadas todo este Património já teria desaparecido.
Hoje o atual Plano Director da Câmara de Esposende (PDM), já reconhece como conjunto de interesse.
O Estado Português nos anos 80, constrói sequência de esporões, para aumentar o areal a norte, provocando uma erosão inimaginável a sul dessas obras de engenharia, esporões que levam ao extermínio duas aldeias no litoral, Lugar das Pedrinhas e Cedovém, mas por ação dos proprietários, o Estado reconhece a situação e ordena o corte do esporão Pedrinhas, por duas vezes e na sequência manda construir um quebra-mar de enroncamento, que há 30 anos nunca fez nenhuma obra na sua manutenção.Quanto aos esporões de Ofir e da restinga do rio Cávado aumentou-os e reforçou-os
Hoje, o Estado Português, proclama para sí tudo que fica a sul do esporão das Pedrinhas. Afirma que tudo está dentro dos (50 metros a contar da linha do mar) é domínio publico marítimo, e dessa forma é do Estado, mesmo assim, antes como hoje continua insaciavelmente a receber, como sempre recebeu o imposto (IMI), que os privados pagam pelo seu imóvel.
Proprietários que têm as suas casas legalizadas, que as herdaram e/ou que as compraram, sistematicamente, pedem desde os anos 80, para as proteger, do mal que o Estado Português lhes fez, tendo causado uma tremenda erosão, tendo já ganho em tribunal um proprietário. Erosão artificiar e manipulada, uma consequência direta desta obra de engenharia, que é os esporões que o Estado Português mandou construir para aumentar o areal em Ofir.
A Agência Portuguesa do Ambiente, que tem a tutela desta situação não protege nem deixa proteger, dando sistematicamente repostas negativas, como por exemplo esta carta que segue em anexo.
APA - AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE - INÊS ANDRADE, A ADMINISTRADORA DA ARH DO NORTE
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