A 2ª fase da intervenção na Duna dos Caldeirões, em Vila Praia de Âncora
arrancou ontem.
Guilherme Lagido, e Pimenta Machado estiveram no local para
acompanharem o início da obra. “Esta intervenção é fundamental para o concelho
de Caminha e, particularmente, para Vila Praia de Âncora e para quem nos visita.
A preocupação do Município é a consolidação da duna, para que esta marginal
mantenha o aspeto impecável que tem”, realçou Guilherme Lagido sobre a
importância da obra. Estima-se que a operação, orçada em 392 mil euros, termine
dentro de 120 dias.
(Guilherme Lagido)
Decorreu ontem de manhã uma visita à praia de Vila Praia
de Âncora, que contou com a presença do vice- presidente da Câmara de Caminha,
Guilherme Lagido; presidente do Conselho de Administração da Polis Litoral
Norte, Pimenta Machado; comandante da Capitania do Porto de Caminha, presidente
da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, representantes da Nuceatres e
técnicos da Polis Litoral Norte. O objetivo da deslocação foi verificar in loco
o início da empreitada de Reforço e Proteção dos Sistemas Dunares e
Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas (2.ª fase) Foz do Rio Âncora, que a
Polis Litoral começou hoje a executar.
(Pimenta Machado)
Sobre a intervenção a realizar,
Pimenta Machado assegurou: “nós acreditemos que esta intervenção vá naturalmente
reforçar a duna. É este o nosso propósito” e acrescentou “esta visita deu-nos
algum conforto. A duna está a recuperar”.
Para o vice-presidente do
Município esta intervenção “é uma intervenção que particularmente nos agrada, já
que é uma intervenção que permite por métodos naturais recuperar a Duna dos
Caldeirões”.
Recorda-se que, na primeira fase, foram garantidas as condições imediatas de segurança na
zona, através da restituição do curso do rio pelo desassoreamento da sua foz, da
deposição dos volumes de areia resultantes daquela escavação no reforço do
cordão dunar e da desmontagem de infraestruturas colapsadas, garantindo assim o
usufruto daquele espaço durante a época balnear de 2014.
Esta segunda
fase contempla medidas corretivas de erosão superficial e ações de reordenamento
de áreas construídas em zonas de risco e consequente reposição das condições de
ambiente natural, nomeadamente a consolidação e fixação de margens do rio
Âncora, com recurso a técnicas de bioengenharia; a construção de um esporão
deflector na margem esquerda do rio Âncora, em enrocamento e estacas com
vegetação plantada; a reabertura do leito secundário do Rio Âncora; a
movimentação de areias na praia para reforço do cordão dunar; e a colocação de
uma cortina de paliçadas na área do anterior rompimento da Duna, por forma a
favorecer a retenção de areias nessa zona.
Estão ainda previstas ações
como a construção de passadiços sobrelevados de acesso à praia; a construção de
observatório da natureza no remate do passadiço sobrelevado da Duna do
Caldeirão; diversas limpezas de espécies exóticas infestantes arbóreas e
herbáceas; a renaturalização do acesso rodoviário existente na parte terminal da
Rua de Águas Férreas; e a colocação de painéis informativos dos valores naturais
presentes.
Trata-se de um investimento global no valor de 392 mil euros,
financiado pela União Europeia através do Programa Operacional Temático de
Valorização do Território em 85% e pelo Estado Português em 15%.
A Câmara Municipal de Caminha (CMC) e a Pólis Litoral Norte - Sociedade para a
Requalificação e Valorização do Litoral Norte iniciaram ontem a segunda fase de
trabalhos de reforço do cordão dunar da zona dos Caldeirões, junto à foz do rio
Âncora, em Vila Praia de Âncora.
Os trabalhos, orçados em 392 mil euros,
devem estar concluídos dentro de três meses.
“Esta segunda fase visa
restabelecer as funções das margens do rio, reforçar a duna dos Caldeirões,
através do reforço da duna interior e da colocação de paliçadas para reter a
areia e a criação de uma zona de passadiços e a criação de um observatório”,
referiu Pimenta Machado, presidente do conselho de administração da Polis Litoral Norte.
Os trabalhos foram considerados urgentes
pela autarquia caminhense, já que se trata de uma obra fundamental para o
concelho.
“A intervenção que vão fazer é uma intervenção que nos agrada,
que permite, por métodos naturais, recuperar a duna”, destacou Guilherme Lagido
Domingos, vice-presidente da CMC.
Lagido Domingos acrescentou ainda que a
intervenção é urgente para proteger a vila. “A duna, se não for protegida, as
casas da marginal podem ficar em perigo, porque a duna vinha caindo de Sul para
Norte.
A nossa preocupação é que se consolide a duna para que a marginal
mantenha o aspecto que tem.”
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