INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2014/05/29

Métodos de aquicultura


«A aquicultura europeia assume inúmeras formas: extensiva ou intensiva, em meio natural ou em tanques, em água doce ou água do mar, com escoamento contínuo ou com recirculação, tradicional ou moderna, clássica ou biológica, abrigada ou exposta, etc.»
 
 

Maricultura intensiva

«Na década de 1960, chega-nos do Japão uma inovação importante no sector da piscicultura: a jaula flutuante.

Os peixes são mantidos cativos numa grande rede em forma de bolsa ancorada ao fundo
 e mantida à superfície por uma estrutura flutuante rectangular ou circular, concebida
 originalmente em bambu, material que foi rapidamente substituído pelo plástico. Os
 japoneses utilizavam este sistema para a engorda de charuteiros e douradas. A ideia foi
 importada para a Europa, onde as jaulas flutuantes começaram a ser utilizadas para criar
 trutas arco-íris nas águas abrigadas dos fiordes noruegueses.

Neste final da década de 1960, as jaulas chegavam num momento oportuno em que uma
 nova espécie estava a ser investigada: o salmão do Atlântico. As maternidades desta
 espécie já tinham sido desenvolvidas há vários anos e produziam vastas quantidades
 de «smolts», ou seja juvenis já com capacidade para sobreviver em meio marinho.
 Passou-se rapidamente para a fase seguinte, que consistia em engordar estes jovens
 salmões no mar, dentro de jaulas flutuantes, até atingirem o tamanho adulto. A criação de
 salmão na Europa torna-se numa das histórias de sucesso das décadas de 1970 e 1980.
 Devido à sua raridade no seu estado selvagem, o salmão tinha-se tornado num produto de
 luxo. A sua nova disponibilidade a um preço razoável traduziu-se num sucesso comercial
 sem precedentes, que levou a maricultura a ser considerada como um sector de futuro na
 Europa. Os fiordes e as enseadas do mar do Norte e da zona ocidental das ilhas britânicas
 vêem nascer várias explorações aquícolas, sobretudo na Noruega e na Escócia.

Este sucesso nórdico atrai seguidores. Os países mediterrânicos estudam e desenvolvem a
 alevinagem do robalo legítimo e da dourada. Durante a década de 1990, a criação destas
 espécies propaga-se em todo o Mediterrâneo e nas ilhas Canárias. O salmão, o robalo e a
 dourada continuam a ser actualmente os produtos de referência da maricultura europeia,
 com uma diversificação a nível qualitativo em resposta à segmentação do mercado. Mas
  outras espécies começam gradualmente a ser exploradas com a técnica das jaulas
  flutuantes, como a corvina no Sul e o bacalhau no Norte.

Na década de 1990 e 2000 surge outra forma de maricultura intensiva: a dos peixes-chatos.
 As jaulas flutuantes não são adequadas para estes peixes que costumam assentar em
  fundos arenosos. Foi assim que surgiram as bacias em terra, alimentadas com água do
 mar, que permitiram desenvolver a criação do pregado na Galiza. Mas os progressos da
 tecnologia de recirculação abrem novas perspectivas para a maricultura em terra. Novas
 espécies são investigadas, como o linguado legítimo, criado em receptáculos planos
 sobrepostos. Além disso, a possibilidade de controlar os parâmetros da água,
 nomeadamente a sua temperatura, permite ultrapassar os condicionalismos climáticos. Foi
 assim que a criação do pregado, do robalo e da dourada se estendeu até ao norte da
 Europa.

Mas o início do século XXI revela um novo desafio importante para a aquicultura. A zona
  costeira europeia está sobrelotada e já não oferece espaço suficiente para que a
  aquicultura possa expandir-se. A maricultura deverá assim afastar-se da costa. Deverá
 mudar-se para o interior, com ajuda das técnicas de recirculação, mas com a desvantagem
 dos elevados custos que implica a reconstituição artificial da água do mar. Em alternativa,
 deverá deslocar-se para o largo, longe das zonas abrigadas da costa. A maricultura ao
 largo é a nova área de investigação da aquicultura europeia. Os desafios tecnológicos são
 todavia enormes. O Mediterrâneo é um dos mares mais profundos do mundo e o Nordeste
  Atlântico é uma das zonas mais ventosas e onduladas do planeta. Será necessário
  desenvolver novos sistemas para confinar o peixe, como jaulas submersíveis, mas
  deverão também ser criados novos sistemas para alimentar e vigiar o peixe à distância...»
 
 
 



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