INTRODUÇÃO

Pedrinhas e Cedovém são dois Lugares à beira mar, situados entre Ofir e a Apúlia, no concelho de Esposende - PORTUGAL.
Localizam-se num lugar calmo em cima do areal, onde pode almoçar e jantar com uma gastronomia típica local e poder usufruir de uma paisagem natural marítima Atlântica a uma temperatura do Litoral do Sul da Europa. Os caminhos e os percursos de acesso ainda se encontram em areia e criam uma composição que conjuga de forma perfeita entre a topografia e época das construções, o que dá um cunho único ao Lugar. Se estivermos acompanhados com alguém especial, imediatamente nos apaixonamos e nunca mais conseguimos cortar o "cordão umbilical" com este LUGAR cheio de magia e de uma beleza natural única.

2018/10/19

Ilha da Culatra oficialmente reconhecida como núcleo piscatório consolidado

Portaria que reconhece o núcleo residencial piscatório consolidado da Culatra foi publicada em Diário da República esta segunda-feira

ILHA DA CULATRA

A Culatra foi oficialmente reconhecida pelo Governo como um núcleo residencial piscatório consolidado. Isto permitirá o licenciamento das casas, uma porta que já havia sido aberta em Janeiro, com a alteração à Lei dos Recursos Hídricos.

ILHA DA CULATRA

A mudança desta lei, aprovada no início do ano e que entrou em vigor em Março, veio possibilitar «a regularização de situações de ocupação do domínio público hídrico sem o devido título de utilização, no que respeita a primeiras habitações em núcleos residenciais piscatórios consolidados».

«Será, assim, possível a concretização do Projeto de Intervenção e Requalificação (PIR) da Culatra, já homologado, e que envolve um investimento em torno de 1,5 milhões de euros», anunciou, então, o Governo.

ILHA DA CULATRA

Esta segunda-feira, foi publicada em Diário da República uma portaria que «reconhece o Núcleo da Culatra, na União de Freguesias de Faro (Sé e São Pedro), concelho de Faro, como um núcleo residencial piscatório consolidado».

A mesma portaria regulamenta a «regularização de utilizações não tituladas», ou seja, das casas, até agora em situação ilegal. As edificações a legalizar são aquelas de primeira habitação e que estejam associadas ao exercício de atividades ligadas à pesca ou a serviços à comunidade, como é o caso do Centro Social ali existente.

ILHA DA CULATRA

Os habitantes da Culatra tem, agora, seis meses para pedir à Agência Portuguesa de Ambiente um título de utilização dos recursos hídricos por um período máximo de 30 anos, renovável e transmissível aos descendentes, caso continuem a cumprir os requisitos necessários.

A partir do momento em que receber os requerimentos, a APA tem 90 dias para lhes dar resposta. Caso se considere que os requerentes não reúnem as condições necessárias, a agência deverá notificar os proprietários das casas «para desocupação do domínio público marítimo»

ILHA DA CULATRA

O Partido Socialista de Faro já veio a público salientar que «quase 150 anos depois de ocupação conhecida no núcleo da Culatra, depois de terem servido nas armações de pesca ao tempo da monarquia e servido de apoio às tripulações já na I Guerra Mundial, finalmente as gentes ligadas à pesca, à Ria Formosa e ao marisqueiro e seus descendentes têm agora a possibilidade de salvaguardar as suas habitações para futuro, com o devido licenciamento e sem receios que algum Governo venha no futuro tentar o que outros prepararam no passado recente».

As casas do núcleo da Culatra, que antes pertenciam aos que nelas viviam «por tolerância, agora são-no de direito», acrescentaram.

ILHA DA CULATRA

«Claro que agora é o início de um novo caminho, como outros fizeram noutros lugares. Licenciar de forma ordenada, cuidar e melhorar o espaço público, respeitar a envolvente, enfim, o mesmo que todos fazemos no nosso dia-a-dia “em terra”», concluíram 

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